Start for Android, uma tela de bloqueio que enriquece seu aparelho

Launchers e outros programas que mudam a aparência do sistema operacional Android são ótimas alternativas de personalização, já que o programa do seu smartphone fica mais próximo do seu gosto estético e também acompanha melhor a maneira como você o utiliza. Sendo assim, não é à toa que softwares deste gênero sejam tão difundidos.

A novidade é que o aplicativo Start for Android tem uma proposta um tanto quanto diferenciada. Quando você instala esse programa no seu smartphone, ele não muda toda a aparência do sistema operacional da Google, mas troca a tela de bloqueio por uma nova cheia de recursos que podem ser úteis dentro da sua rotina.

Com isso, você consegue ativar a sua lista de ligações telefônicas, por exemplo, na própria tela de bloqueio e falar com os últimos contatos escolhidos. Ainda nessa mesma tela, há a possibilidade de você conferir seus emails, ler as últimas mensagens do WhatsApp, entre outros serviços — tudo isso sem desbloquear, de fato, o smartphone.

O objetivo disso tudo é tornar o uso do seu aparelho mais simples e intuitivo. A única ressalva é que certas informações pessoais barradas por configurações de segurança (algo que deve abranger redes sociais) necessitam que você informe senhas, resultando em uma tela de bloqueio dupla, por assim dizer.

Você escolhe as funcionalidades

O Start for Android também tem suporte para que você escolha ou baixe diferentes plugins para que novos recursos sejam ativados através da tela de bloqueio. O próprio software conta com algumas opções, abrangendo o Facebook, feed de páginas, YouTube, Flickr, galeria do celular, entre outras alternativas desses gêneros.

Quando essas funções são ativadas, um menu aparece na parte esquerda da tela de bloqueio — e o serviço em questão é aberto com apenas um toque. Caso você esteja interessado neste aplicativo, tudo o que você precisa fazer é clicar aqui e realizar o download através da Google Play.

Fontes: Tecmundo e TheNextWeb

100 músicas clássicas mais conhecidas

Sabia que você conhece mais músicas clássicas do que imagina? Elas estão em todo lugar: filmes, animações, comerciais, desenhos animados… inclusive elas estão chegando devagar ao mundo da mobilidade, mas isso é um outro papo. Atualmente é comum se compor uma trilha sonora exclusivamente para um trabalho e isso vem acontecendo a algum tempo, porém no passado músicas clássicas consagradas foram usadas como trilha sonora dos mais diversos gêneros, do cinema aos cartoons.

Foi Chuck Jones, criador dos Looney Tunes, uma das pessoas que mais contribuiram para que conhecêssemos a música clássica. Se não me engano foi ele quem disse que “a música clássica e os desenhos animados formam um casamento perfeito”.

Limpe seus ouvidos e se prepare para a lista que mostra várias músicas clássicas que você provavelmente conhece e nem sabia disso.

1-Beethoven: 5th Symphony – Música de suspense e terror clássica. Aparecia no Mais Você quando a Ana Maria Braga provava uma comida. Apareceu também no filme: “Se eu fosse você“. Entre outras participações.

2-Tchaikovsky: 1812 Overture – Música de fanfarra, sinceramente, acho que não é tão conhecida assim, mas em todo caso está aqui marcando presença.

3-Mozart: Eine Kleine Nachtmusik – Pequena serenata, obrigatória para os fãs de clássicos. Presente também no rock na música Clássico de Tenacious D. Muita gente conhece.

4-Bach: Toccata And Fugue – Música de Impacto, presente em diversos filmes e até mesmo em desenho animado.

5-Rossini: William Tell Overture – Música de entrada de reis ou de cavalos. Presente em quase todos os cartoons como Piu-piu e Frajola, Tom e Jerry ou Pica-Pau. Filmes medievais antigos também possuem essa música. Importante ainda citar que o Mickey já regeu essa música em The Band Concert, o que particularmente tornou impossível para mim pensar nela sem lembrar de um tornado.

6-Pachelbel: Canon In D – Música multiuso, presente em casamentos e cartoons. Virou metal, que é conhecido por Canon Rock, tocada por Jerry C e por outros. Tocada também por Hiromi Uehara numa brincadeira muito gostosa de se ouvir.

7-Strauss: Blue Danube – Típica valsa de aniversário de 15 anos. Super popular. Também muito presente em desenhos animados.

8-Orff: O Fortuna – Se você conhece alguma música em latim ou já viu algum filme de cunho religioso (como por exemplo: “O Fim dos Dias“) conhece essa música. Aparece também no filme do Jackass.

9-Strauss: Also Sprach Zarathustra – Se você vê muitos filmes provavelmente já ouviu essa música. É a abertura de todos os filmes de um estúdio de gravação (não me lembro qual). Se não me engano aparece também em “O Guarani” de Carlos Gomes. Está também em “Uma Odisséia no Espaço“.

10-Offenbach: Infernal Galop – Aparece em muitos cartoons, me lembro claramente do Tom (de Tom & Jerry) tocando no piano. É também aquela música típica de can can, por isso aparece em tudo quanto é filme ou vídeo dessa modalidade de dança.

11-Handel: Hallelujah Chorus – Sem comentários. É aquele coro de: Haaaallelujah, haaaallelujah, hallelleeeelujaaaaaaah. É o som que sai quando tu usa a granada santa do jogo Worms Armagedom.

12-Bizet: Les Toreadors – Conhecida de filmes da televisão.

13-Khachaturian: Sabre Dance – Presente em diversar ocasiões, de circo a filmes.

14-Beethoven: Ode To Joy – Música famosa em peças e filmes. Já ganhou várias versões, inclusive uma no filme “Mudança de Hábito 2“.

15-Elgar: Pomp And Circumstance – Música de formatura, aparece em desenhos e propagandas publicitárias também. Se você clicou para escutar e disse “essa eu não conheço”, experimente pular para o meio da música.

16-Grieg: In The Hall Of The Mountain King – Também famosa, aparece em filmes e em desenhos como o da Noiva Cadáver. Virou metal com Janis Joplin e com Apocalyptica.

17-Ponchielli: Dance Of The Hours – Dance of the Hours já foi tema de uma animação da Disney, com hipopótamos dançantes.

18-Liszt: Hungarian Rhapsody No. 2 – Amplamente explorada em desenhos animados.

19-Mendelssohn: Wedding March – Clássica música de casamento. Os casamentos ou filmes de casamento provavelmente trarão essa música.

20-Rimsky-Korsakov: Flight Of The Bumblebee – Uma das músicas mais divertidas da história. Virou popular no metal através da banda Extreme (a mesma da balada More Than Words). Segundo as meninas do Nocturne in the Moonlight, foi usada para bater o recorde de guitarrista mais rápido do mundo. Além dessas citações, vários desenhos usam essa música quando tem abelhas envolvidas na trama.

21-Gershwin: Rhapsody In Blue – Aparece em vários desenhos animados.

22-Beethoven: Moonlight Sonata – A Lucy de Snoopysoltou a voz ao som dessa sonata.

23-Ravel: Bolero – Essa passa por todos os lugares, peças de teatro, animações, filmes, com certeza não é difícil conhecê-la.

24-Tchaikovsky: Nutcracker: Dance Of The Sugar-Plum Fairy – Essa música aparece em filmes de terror, em uma animação da Disney e se não me engano, aparece em um jogo de Nitendinho. A quem afirme que ela também fez parte de um especial do Tiny Toons.

25-Rosas: Over The Waves – Aparece em diversos casos na cultura popular. Esta valsa é realizada no filme de James Bond Octopussy na cena do circo na Alemanha. Em Sesame Street, Ernie cantou muitas vezes uma música chamada George Washington Bridge para esta melodia. Sobre las Olas pode ser ouvida também na produção de 1944, filme da Disney The Three Caballeros durante o segmento de Cold-Blooded Penguin.

26-Williams: Imperial March – Que a força esteja com você! Música do Darth Vader de Star Wars. Se você pensou que essa música não era clássica se enganou, embora Star Wars não exita sem esse tema.

27-Mozart: Queen Of The Night – Edson Cordeiro cantava com Cássia Eller essa música – The Queen of the Night – I Can’t Get No (Satisfaction) – e que toda criança tentava imitar. Um mundo bizarro esse em que vivemos…

28-Beethoven: Für Elise – Música do carro do gás. Foi popularizada pelo Casseta e Planeta e Zorra Total como música de telemarketing. Também é o solo da música Metal Heart da banda Accept e na música Classico de Tenacious D.

29-Fucik: Entry Of The Gladiators – Respeitável público! Essa música fez parte do maior espetáculo da terra, o circo superpopular. Aparece também no final da música “Universal Mind” da banda de metal Dream Theater. Aparece no filme dos trapalhões entre outros filmes de circo.

30-Delibes: Flower Duet – Dueto muito famoso e muito executado em programas de música como por Barbara e Carla no programa The Voice.

31-Dukas: Sorcerer’s Apprentice – Mundialmente conhecida pela animação Fantasia da Disney, onde Mickey, um aprendiz de magia, bagunça tudo testando magias que ainda não domina.

32-Copland: Hoedown – Muitos desenhos e filmes que tratam de “Country”, Velho Oeste, Rodeio, usaram essa música.

33-Wagner: Ride Of The Valkyries – Freqüentemente usada em produções cinematográficas e televisivas. Nos primeiros dias de Hollywood, a trilha sonora original para filme polêmico de DW Griffith O Nascimento de uma Nação (1915). Exemplos mais recentes incluem seu uso em Chuck Jones 1957 animado de curta “O Opera, Doc?” e do filme de guerra 1979 Apocalypse Now, onde a 1/9 Air regimento de cavalaria toca a peça de música em alto-falantes montados em helicóptero durante o ataque contra uma aldeia vietnamita como guerra psicológica e também para motivar os seus próprios soldados.

34-Bach: Jesu, Joy Of Man’s Desiring – Aparece em diversos filmes também (principalmente os mais bucólicos).

35-Tchaikovsky: Nutcracker: Waltz Of The Flowers – Extremamente famosa. Aparece em diversos comerciais, filmes e animações, como em Fantasia. Também pode ser vista em casamentos e valsas de 15 anos, embora menos comumente do que a Strauss: Blue Danube. Mas com certeza sua maior fama vem da valsa do Quebra-Nozes.

36-Bizet: Habanera – Não é difícil conhecer essa música, está em muitos filmes e desenhos animados. vem da aria Carmem.

37-Jenkins: Palladio – Música usada muito para criar um clima de suspense. Você provavelmente já viu mágicos usando ela.

38-Chopin: Funeral March – Essa você conhece muito bem, em praticamente 90% dos enterros da ficção ela está presente. Foi para diversos ritmos por diversas bandas, inclusive para jogos de video game.

39-Mozart: Rondo Alla Turca – Tão famosa e difundida que fica até deifícil dar exemplos, mas tenho certeza que você conhece, basta ouvir para reconhcê-la.

40-Mussorgsky: Night On Bald Mountain – Filmes de suspense, terror, jogos, essa música vem perseguindo você por todos os lados a anos. Sinta medo, sinta muito medo…

41-Boccherini: Minuet – Onde houver um grã-fino esse minueto irá tocar. A Sessão da Tarde adora ele.

42-Grieg: Morning – Ah… o amanhecer. Da até pra ver os pássaros cantando ouvindo essa música. Marca presença em desenhos animados e filmes.

43-Mozart: Marriage Of Figaro Overture – Vários desenhos animados usam essa música e apesar do nome essa não é aquela “Fiiiigaro” que você está pensando.

44-Sousa: Stars And Stripes Forever – Marcha patriota Estadounidense, desenhos e filmes já reproduziram essa música. Eu particularmente acho que ela soa um tantinho ridícula.

45-Wagner: Wedding March – A tão famosa marcha de casamento. Não saberia nem o que citar devido a quantidade  absurda de locais em que ela aparece.

46-Vivaldi: Spring – O clássico dos clássicos. Em qualquer lugar em que se queria passar uma atmosfera erudita essa música já foi tocada.

47-Beethoven: Minuet In G – Bem possível que você a reconheça de desenhos animados.

48-Barber: Adagio For Strings – Essa música foi tocada em vários momentos marcantes, inclusive no funeral de Albert Einstein. Entre muitos filmes em que foi executada podemos citar Platoon. É uma música bem triste e sentimental.

49-Tchaikovsky: Nutcracker: Dance Of The Mirlitons (Reed Flutes) – Desenhos animados e animações adoram essa música.

50-Bach: Air On A G String – Das mais variadas aparições podemos citar o filme Collateral estrelado por Tom Cruise e The End of Evangelion (1997) contou com Air on the G String durante uma batalha épica entre Asuka Langley Soryu e unidades de produção em massa de Evangelion organização do Seele.

51-Arnaud: Bugler’s Dream – Hino das Olimpíadas.

52-Bach: Cello Suite No. 1 – Existem propagandas com essa música.

53-Rossini: Largo Al Factotum (Figaro) – Figaro Figaro Figarooooooooooo, essa sim é a Figaro que você conhece. Essa aparece em todos os lugares, desde desenhos à filmes, passando por novelas e programas de humor. Eternizado em desenhos animados, como Pernalonga, Pica-Pau, Tom e Jerry, pelo Frajola e por aí vai.

54-Tchaikovsky: Nutcracker: Trepak (Russian Dance) – De “O Quebra-Nozes” essa música faz parte de vários desenhos animados, tal qual Fantasia da Disney.

55-Mouret: Rondeau – Provavelmente você a viu em algum filme com “realeza”.

56-Brahms: Lullaby – Amais famosa canção de ninar de todos os tempos. Ganhou diversas versões cantadas.

57-Bach: Minuet In G – Quem já viu alguma apresentação musical de qualquer instrumento tem grandes chances de ter ouvido essa música, que é uma das mais conhecidas de Bach. Já deve ter aparecido em alguns filmes ou desenhos.

58-Rachmaninov: Rhapsody On A Theme Of Paganini (18th Variation) – Lindíssima música presente em filmes românticos.

59-Copland: Fanfare For The Common Man – Muito utilizada na televisão norte americana e possui algumas versões alternativas na música.

60-Tchaikovsky: Piano Concerto No. 1 – Frequente na cultura popular, me lembro de ter sido utilizada em algumas retrospectivas de jornais brasileiros.

61-Rossini: La Gazza Ladra (The Thieving Magpie) – Usada em filmes e na televisão.

62-Beethoven: 9th Symphony – Talvez a música clássica mais conhecida de todos os tempos. Você pode encontrá-la em vários lugares. Beethoven seu popstar! Se não estiver reconhecendo ela, tente avançar para um pouco depois do meio da música.

63-Brahms: Hungarian Dance No. 5 – Muito conhecida também de filmes e desenhos. Ganhou versão em metal pela banda Archeon. Não sei porque, mas me sinto tão Russo ouvindo essa música.

64-Mozart: Piano Sonata No. 16 In C – Muito difundida como música clássica e presente no cinema, animações e televisão.

65-Handel: Arrival Of The Queen Of Sheba – Aparece quando o tema “A Rainha de Sabá” está em vista.

66-Tchaikovsky: Nutcracker: Tea (Chinese Dance) – Também uma música do “Quebra-Nozes”, algumas aparições em desenhos animados.

67-Bach: Brandenburg Concerto No. 3 – Não tão conhecida, mas é possível se ouvir ela por aí.

68-Prokofiev: Peter And The Wolf: The Story Begins – Possui algumas adaptações, inclusive para uma animação da Disney.

69-Tchaikovsky: Romeo And Juliet Fantasy Overture Love Theme – Utilizado em vários momentos da cultura popular, como Columbo , Kim Possible, The Jazz Singer (1927), Wayne’s WorldAnimaniacsFreakazoidPinky e CérebroRoad RoversTaz-ManiaTiny ToonsScrubsSeeing Double,The Ren and Stimpy ShowSouth ParkCluelessA Christmas StoryThe Fresh Prince of Bel-AirMoonrakerBob Esponja Calça QuadradaPushing DaisiesVila Sésamo,Chaves, Os Três Mosqueteiros , entre outros.

Diferentes variações do tema de amor da abertura também foram tocadas no original jogo The Sims, quando dois Sims realizam com sucesso a interação “Beijo” .

70-Verdi: La Donna È Mobile – Ópera super conhecida. Eternizada na voz do Pavarotti.

71-Bach: Bourrée In E Minor – Muito popular no violão clássico. Aparece na música Classico de Tenacious D e no filme The Pick of Destiny.

72-Saint-Saëns: Carnival Of The Animals: Aquarium – Aparece normalmente em filmes que gelam a sua espinha, mas pode ser visto também em Fantasia da Disney.

73-Grieg: Piano Concerto In A Minor – A popularidade duradoura do Concerto para Piano de Grieg tem assegurado o seu uso em uma ampla variedade de contextos.

74-Waldteufel: Skater’s Waltz -Pense em desenhos animados, corda bamba, patinação no gelo… com certeza você já ouviu essa música.

75-Mozart: Dies Irae – Música religiosa. Aparece em O Senhor dos Anéis, Piratas do Caribe, O Rei Leão, O Iluminado… preciso dizer mais?

76-Suppé: Light Cavalry Overture – Outra música de cavalos. Aparece em filmes e desenhos, Pica-Pau que o diga.

77-Debussy: Clair De Lune – Aparece constantemente na cultura contemporânea em filmes e músicas.

78-Tchaikovsky: Nutcracker: March – Outra do “Quebra-Nozes”, aparece em alguns filmes medievais ou de natal.

79-Sousa: Liberty Bell – Uma marcha muito conhecida da televisão, cinema e do circo.

80-Saint-Saëns: Carnival Of The Animals: Finale – Final da peça já citada aqui (Aquarium), porém outro trecho.

81-Tchaikovsky: Sleeping Beauty Waltz – Famosa valsa da Bela Adormecida.

82-Mozart: Symphony No. 40 – Música clássica muito famosa.

83-Rossini: Barber Of Seville Overture – Outro trecho de “O Barbeiro de Sevilha”. Aparece em filmes e desenhos, me lembro bem do Pernalonga cantando o trecho que diz “Parece que levou Trom-Ba-da”. Quem já jogou Ragnarök Online com o bardo conhece essa música também, pois ela é a de uma das habilidades dessa classe.

84-Sousa: Washington Post – Marcha famosíssima, conhecidad e filmes e desenhos.

85-Ricketts: Colonel Bogey March – Talvez uma das marchas mais conhecidas de todos os tempos. Ela era tema da prova “A ponte do rio que cai” nas Olimpíadas do Faustão.

86-Gardel: Por Una Cabeza – Tanto famosíssimo, aparece no Episódio 37 de Nip/TuckA lista de SchindlerPerfume de mulherTrue LiesAll the King’s Men (2006), Episódio 9 de Sweet Spy (2005), Bad Santa, Os Doze MacacosBons Costumes (Easy Virtue) (2008) e em vários outros.

87-Verdi: Anvil Chorus – Aparece em alguns momentos da cultura popular, mas com certeza você conhece ela da associação que os desenhos animados fazem dela com bigornas (óbvia devido o título).

88-Strauss: Tritsch-Tratsch Polka – Polka bastante difundida. Conhecida de um remix, a peça foi usado como música de fundo para a terceira fase do jogo de vídeo Gokujou Parodius. Uma light-dance-styled remix e aparece como uma canção em Dance Dance Revolution: Mario Mix sob o nome Always Smiling.

No filme de James Bond Moonraker, a peça é tocada em uma fuga do 007  enquanto dirige seu Gondola Hovercraft pela Praça de São Marcos em Veneza.

Em vários dos desenhos animados de Tom e Jerry teatralmente lançado e produzidos pela Metro-Goldwyn-Mayer escrito e dirigido por William Hanna e Joseph Barbera.

Em Star Trek no filme Star Trek IV: The Voyage Home, esta música estava tocando enquanto James T. Kirk, o Dr. Leonard McCoy e Dr. Gillian Taylor estão resgatando Pavel Chekov do hospital.

No anime Morte la Kill, ela está inserida no episódio 5.

89-Clarke: Prince Of Denmark’s March – A marcha é popular como a música de casamento e foi tocada durante o casamento de Lady Diana Spencer eo príncipe Charles na Catedral de São Paulo em 1981.

90-Handel: Water Music: Suite 2 (Alla Hornpipe) – Muitas partes da Water Music tornaram-se familiar. Entre 1959 e 1988 um movimento Water Music foi utilizado para a ident de Anglia Television. O grande movimento D em 3/2 metros como subtítulo “Alla Hornpipe” é particularmente notável e tem sido usado com freqüência para comerciais de televisão e rádio, incluindo comerciais para a privatização das empresas de água do Reino Unido no final de 1980. O “Air” e “Bourrée” da F grande “suíte” também se tornaram populares com o público, com o último sendo o tema de música para o cozimento PBS popular programa The Frugal Gourmet.

De 1977 a 1996, Walt Disney World contou com momentos de ambas as parcelas da Water Music como a música de fundo para o Electrical Water Pageant, um desfile de criaturas do mar iluminado com luzes elétricas ao largo da costa do Magic Kingdom.

Allegro em D foi usado em uma cena inspiradora do filme de 1989 Sociedade dos Poetas Mortos, estrelado por Robin Williams e Ethan Hawke.

91-Mozart: Marriage Of Figaro Wedding March – Olha aí outra música de Figaro! Outra música de casamento, porém muito menos conhecida e usada.

92-Strauss: Vienna Blood – Outra valsa de 15 anos. Também aparece em um conto de fada da Disney. Aparece em outros filmes e desenhos também.

93-Delibes: Pizzicato – Aparece em vários desenhos animados.

94-Mozart: Piano Concerto No. 21 In C – O segundo movimento foi destaque em 1967 filme sueco Elvira Madigan. Isto levou a um apelido de Elvira Madigan anacrônico para o concerto. A canção de 1972 de Neil Diamond, “Song Sung Blue” foi baseado no concerto. Podemos citar também que um arranjo eletrônico do primeiro movimento do concerto foi usada como o tema principal da série de TV “Whiz Kids”.

95-Denza: Funiculi, Funicula – Ópera super conhecida também. Aparece em diversos filmes e desenhos, incluindo um do Mickey. Apareceu também nas novelas da globo que tinham italianos. Furniculi, furnicula, furniculi, furniculaaaaaaaaaa.

96-Mozart: Twinkle, Twinkle Little Star (Variations) – Canção de ninar famosa entre as crianças. É a música do ABC (em inglês) e nossa “Brilha, brilha estrelinha”.

97-Mozart: Symphony No. 25 – Música muito famosa do Mozart. Ganhou versão em metal por Jason Becker.

98-Verdi: Dies Irae – Música de missa. Aparece em Trailers de filmes como por exemplo o filme “Alerta” e entre outros.

99-Tchaikovsky: Marche Slave – Usada em filmes para criar um tom profundo ou épico.

100-Strauss: Radetzky March – Marcha usada como tema de paradas.

Gostou? Quer escutar todas? Ouça nessa playlist que contém todas elas.

O que o designer faz?

Um post aqui do blog gerou certo desconforto por usar exemplos artísticos para exemplificar a relação do designer com o desenvolvedor. Isso leva um questionamento que é recorrente com quem trabalha na área, “mas afinal o que designer faz?”.

O designer é um projetista, cabe a ele desempenhar uma atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico (sim, também artístico) para elaboração de projetos de design passíveis de serialização ou industrialização que atendam, tanto no aspecto de uso quanto no aspecto de percepção, a necessidades materiais e de informação visual. Em outras palavras, muito daquilo que é funcional e precisa de técnica e habilidades para serem feitos são projetados por designers. Por ter um pouco dos dois mundos (humanas e exatas) o profissional de design acaba sendo um ser misto, tendo características de diversas áreas.

O designer é um artista?

Não, por definição o designer é um projetista que atua em várias áreas: gráfica, web, mobile, sinalização, produtos, tipografia, etc. O que ele faz se enquadra diretamente em projetos, no entanto, não é errado afirmar que o designer possui características de artista, devido sua necessidade de contruir uma bagagem cultural, muitos deles inclusive, também atuam como artistas, em projetos que não são de design. Já o artista, se não tiver formação adequada para atuar como designer, dificilmente conseguirá atuar como um designer, bom pelo menos não de forma eficiente.

Por que tudo é design?

Apesar de regulamentada, a profissão não possui exatamente um sindicato, o que permite que qualquer pessoa se diga designer. Os esteticistas, arquitetos, publicitários, jornalistas, doceiras, e por aí vai. Muitas pessoas que trabalham em áreas que não geram trabalhos em série ou que não estão diretamente ligados a usabilidade e funcionalidade se dizem designers e enquanto não houver um órgão a frente da profissão, os limites de quem é ou não designer serão meio turvos.

Vai aí um vídeo bem legal que explica o que um designer gráfico faz. Os fundamentos disso servem pra definir o que todo designer usa em sua metodologia.

O que designers e desenvolvedores não entendem um sobre o outro

Já reparou que as pessoas que trabalham com arte tem dificuldade de serem compreendidas pelo restante do mundo? Isso porque o artista tem uma forma de pensar única e isso fica ainda pior quando essa comunicação se dá com alguém que possui um raciocínio lógico mais forte. Pensar abstrato para essas pessoas é praticamente impraticável em algumas situações.

As brigas entre designers e desenvolvedores, por exemplo, são corriqueiras e praticamente eternas.

Uma equipe interdisciplinar torna qualquer trabalho mais rico, reunir muitas pessoas com formações e treinamento diferentes significa muito mais idéias sendo geradas, novos métodos sendo desenvolvidos, designs mais criativos e originais sendo produzidos. No entanto, o fator negativo diz respeito aos custos envolvidos. Quanto mais pessoas com formações diferentes em uma equipe, mais difícil pode ser fazê-las comunicarem-se e fazer avançar os projetos desenvolvidos. Por quê? Pessoas com formações diferentes apresentam perspectivas e maneiras diferentes de ver e falar sobre o mundo.

Não diferente disso, a comunicação entre o designer e o desenvolvedor pode ser um desafio.

O grande problema é que é preciso entender o outro para evitar maiores discussões. Muitas vezes o designer e o desenvolvedor querem as mesmas coisas e até mesmo brigam pelo mesmo objetivo, porém de formas diferentes. É comum esses dois profissionais serem pegos batendo boca sendo que tem a mesma coisa em mente, mas não sabem se comunicar.

O desenvolvedor tem sua própria visão do papel do designer e vice versa. Eis alguns pontos que podem ajudar a evitar maiores problemas.

Não entender de execução

Cada mídia tem seu sistema próprio de funcionamento. Criar não pode ser independente do que será posto em prática. Projetar para determinadas plataformas tem restrições e tecnicalidades que precisam ser levadas em conta. Não entender ou insistir em executar algo que é impossível, do ponto de vista lógico, é motivo para estimular a ira de qualquer desenvolvedor. Cabe ao designer aqui entender como as coisas funcionam.

Tudo ser estilizado

Designs ricos, cheios dos famosos “frufrus”, como dizem os desenvolvedores, devem ter limites! 500 fontes num mesmo trabalho ou arquiteturas incomuns deveriam ser proibidas por lei se dependesse deles. O caso que tudo deve ser uma negociação. Implementar qualquer coisa fora dos padrões da plataforma em que se está trabalhando gera um custo tempo/esforço. Nem sempre é possível implementar tudo que se deseja por causa disso, daí é preciso negociar o que pode ser feito de fato sem prejudicar o andamento do projeto.

Projetar as cegas

Como já foi dito cada plataforma tem restrições e cada projeto suas particularidades: tempo, dificuldades, etc. Mesmo conhecendo de execução, projetar algo sem consultar antes o desenvolvedor, sem saber se é viável para aquele projeto pode criar uma batalha desnecessária. Todos nós sabemos (mesmo que na teoria) como é feito um bolo, mas somente quem conhece a cozinha pode dizer porque aquele forno, em particular, precisa de um tapinha na lateral para funcionar.

“Isso vai ser fácil, né?”

Nunca, eu disse NUNCA suponha que algo é fácil para um desenvolvedor. O processo de desenvolver algo é totalmente diferente de projetá-lo. Operar softwares de imagem tem uma dinâmica totalmente diferente de se programar algo por exemplo. Além disso, cada desenvolvedor tem suas habilidades e dificuldades. O que pode ser rápido e simples para um, pode não ser para outro. Na dúvida se algo é “fácil” pergunte, mas com jeitinho por favor.

“Não da pra ficar preso a código!”

Aqui temos uma faca de dois gumes, por natureza os desenvolvedores procurarão aquilo que é mais simples para eles e confortável de fazer, o objetivo de muitos deles, principalmente se não tem o hábito de trabalhar com um designer é que o que estão fazendo funcione, não importa como ou a estética. Diferente de quem trabalha com arte, que na maior parte das vezes se desafia a ir além de sua capacidade, o mais simples nem sempre passa aquele “feeling” desejado. Isso não quer dizer que um desenvolvedor não busca aprender algo novo, mas que para ele “se funcionou tá bom”, o que nem sempre funciona para um projetista. Apontar para a cara de um desenvolvedor e dizer que não da para fazer do jeito que ele quer só para o código dele ficar mais limpo não é boa ideia. Muitos deles não entenderão essa necessidade, no entanto eles não estão errados em querer facilitar sua vida, afinal quem irá encarar linhas complexas de códigos serão eles. Um bom diálogo e muita paciência são a solução para essa questão, entender que se trata de uma negociação para se chegar a um acordo, e como em todo bom acordo ambas as partes ficam insatisfeitas no final.

5 coisas que desenvolvedores fazem que designers odeiam

“Use tabelas para fazer os layouts”

Se entender o mundo dos desenvolvedores é complexo, entender o dos designers então é praticamente impossível! Jamais peça a um designer para projetar seguindo uma tabela ou um padrão, isso pode funcionar nos códigos, estruturar informações, porém designers tem sua própria forma de arquitetar conteúdo, diagramar. “Criar não pode ter limitações”, assim pensarão muitos designers. É preciso dar essa liberdade criativa para eles trazerem a vida algo único, especial, o diferencial que irá destacar o projeto. A princípio o que o designer faz pode parecer o caos para um desenvolvedor, no entando dar esse espaço e confiar na sua capacidade é importante, afinal há uma razão para ele estar fazendo as coisas dessa forma… mesmo que não pareça.

“Quebre o design em guidelines”

Você é louco? Quer começar a terceira guerra mundial? Como você pode pedir para que alguém divida a Monalisa em diretrizes? Como criar a estátua da liberdade em etapas?! O processo de se projetar algo pode ser totalmente abstrato, ideias surgem ao acaso, criar é contemplativo e lento (ou pelo menos deveria ser, mas como atualmente prazo é tudo). Um designer é uma pessoa atenta a tudo: prazo, feeling, criatividade… e tudo isso ocorre ao mesmo tempo, é comum tudo mudar de repente de acordo com os acontecimentos no decorrer do projeto. Infelizmente a incerteza é algo que um desenvolvedor terá que aprender a lidar quando estiver trabalhando com um designer.

Complicando a funcionalidade

É irritante para um designer ver como a forma metódica de um desenvolvedor está atrapalhando a funcionalidade de um projeto. Designers entendem que aquele projeto será usado por pessoas das mais variadas, ver o lado humano e inovar são coisas óbvias para eles. Pessoas usarão aquele formulário de cadastro feito para aquele site, logo não faz sentido coletar milhões de informações, mesmo que estas sejam importantes para as estatísticas mais tarde, só o que você irá fazer é com que as pessoas desistam de preencher aquilo tudo e não se cadastrem. Lógica pura e simples não ajuda aqui, estamos lidando com pessoas.

“Mas isso não está nos requisitos!”

Não é a toa que criação tem esse nome. É comum durante um projeto designers terem aquela ideia genial para algo que não estava planejado, a primeira reação de um desenvolvedor nesse caso é se recusar a fazer além do que estava planejado ou em mudar algo já definido. É preciso entender que se há a possibilidade de criar algo que deixe o resultado final ainda mais interessante, vale a pena o esforço. Designers se apaixonam pelo que fazem e querem ver o melhor resultado possível e isso inclui ir além. Não é algo forçado, simplesmente acontece. Antes de ser contra uma ideia fora da planilha tente abrir sua mente, deixe o roteiro um pouco de lado e tente ver o quanto essa decisão de incluir ou mudar algo pode fazer toda a diferença.

“Você só precisa deixar bonito”

Esqueça tudo o que vimos anteriormente sobre irritar um designer, nada é mais grave do que dizer que ele só deve deixar algo bonito. Entenda que o designer é um projetista, anos de estudo de comportamento humano, desenvolvimento de habilidades individuais, acúmulo de bagagem cultural, treino, composição, técnica, aprendizado de ferramentas, tudo somado para resultar em um grande projeto funcional, usável, eficiente e atrativo para um determinado público resumido em “você faz coisas bonitas”. Se você tem amor ao seu pescoço de desenvolvedor não faça isso! Imagine alguém que ache que você só faz o “troço” funcionar, está apenas dizendo a máquina o que fazer. Você sabe o quanto é complicado desenvolver aquele código, não é simplesmente “quero um botão aqui” e pronto, há muito mais envolvido por trás disso. Então lembre-se daquele velho ditado “não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você”, em outras palavras se coloque no lugar do coleguinha e entenda que o que ele faz não é fácil.

Com tantas diferenças é importante lembrar algo que os desenvolvedores e designers tem em comum, ambos odeiam o ego do outro.

Sim, somos orgulhosos. Queremos um ser superior ao outro, mas na verdade precisamos entender que somos uma equipe. Nem um projeta com o que o outro desenvolve e muito menos um desenvolve com que o outro projeta, fazemos tudo juntos para resultar no melhor. Uma equipe interdiciplinar colaborando para os melhores resultados.

Os 12 princípios das animações da Disney em uma série de GIFs

Via QGA

Desde os tempos das animações mudas e em preto e branco, a Disney conseguia transmitir as intenções e pensamentos de seus personagens.

O artista italiano Cento Lodigiani transformou em uma série de GIFs animados os 12 princípios das animações do Walt Disney Studios, desenvolvidos pelos animadores Frank Thomas e Ollie Johnston na década de 1930 e explicados no livro “A Ilusão da Vida”, publicado em 1981. Veja todos reunidos (em inglês) no curta acima, e cada um deles explicado abaixo.

Comprimir e Esticar: cria a ilusão de volume e massa a um personagem que se move.
Antecipação: prepara o espectador para uma ação principal que o personagem está prestes a performar.
Encenação: apresentação de uma ideia para que ela fique bem clara.
Animação direta e posição-chave: a posição-chave envolve controle e clareza maiores, enquanto o método de animação direta confere maior espontaneidade.
Continuidade e sobreposição da ação: quando o corpo “principal” do personagem para de se movimentar, todas as outras partes continuam se movimentado, nada para de uma só vez.
Aceleração e desaceleração: em um movimento, há mais desenhos do personagem no início do movimento e mais no fim, havendo menos no meio, indicando a aceleração e a desaceleração.
Movimento em arco: a maioria das ações segue um arco, ou um caminho minimamente circular, e por isso arcos conferem mais naturalidade e melhor fluidez.
Ação Secundária: é uma ação adicional usada na cena como um reforço da ação principal, além de dar a ela mais dimensão.
Temporização: mantém a aparência de um objeto respeitando as leis da física. Quanto mais desenhos (quadros) do personagem ao todo, mais lenta e suave se torna ação. Quanto menos desenhos, mais rápida e “quebradiça” a ação.
Exagero: mantenha-se fiel à realidade, apenas apresente-a em uma forma mais extrema.
Desenho volumétrico: levar em contar as três dimensões, dando às formas volume e peso.
Apelo: o carisma e o charme da ação ou personagem, que devem ser atraentes aos olhos do espectador.

Redesign, como fazer? / A página de busca do Google

Quando se fala em redesign muitos designers tremem. Uma das coisas mais difíceis dentro da área do design é ter que reprojetar algo que outra pessoa fez, principalmente se este algo já for um trabalho consagrado.

Por muitas vezes reprojetar se mostra um desafio ainda maior do que criar uma nova ideia, exige uma visão abrangente e domínio de um trabalho “pronto” que possui particularidades que só serão descobertas ao decorrer do redesign. Pensar em melhorar algo que não é bom, principalmente se você for usuário deste algo, é mais simples. Agora pense você em transformar algo considerado bom e que funciona em novo. Aí mora o desafio. Como aconteceu com o Finlandês que reinventou o machado, ferramenta criada na pré-história tornando-o mais eficiente e prático. Como fazer tal feito?

Reconhecer a necessidade

O primeiro passo é reconhecer essa necessidade. Ter a visão de que algo pode melhorar, resultando em aspectos positivos. Maior clareza, organização, tornar mais atraente, mais prático, despertar ou renovar o interesse do público, modernizar… os motivos podem ser muitos, mas é fundamental que se tenha um propósito para a mudança.

Entender do que se está reprojetando

Esse item é diretamente atrelado ao anterior. Para se reconhecer a necessidade de mudança, normalmente, é necessário ser familiarizado ou até mesmo ser usuário do que se está reprojetando. A indústria de jogos por exemplo, se alimenta constantemente de opiniões de quem os joga, que por prazer os testam e se apaixonam, o que faz nascer o desejo de melhorias contantes e sugestões. O Mario, o encanador mais famoso do mundo, já passou por muitos reprojetos, até se consolidar.

Claro, nem sempre a vontade de redesign vem de alguém a par do projeto, isto é algo que pode vir do cliente e nesse caso o desafio fica maior. Muitas vezes quando não se tem interesse direto e/ou domínio do assunto os resultados não são bons, diferente de quando essa necessidade parte dos usuários.

Estar aberto ao novo

Entender que para algo ser reprojetado, não basta que uma ou duas coisas sejam alteradas, o novo, coisas que não existiam na época que o projeto original foi feito, deve ser levado em conta. Analisar como incluir novidades no seu reprojeto que farão a diferença.

Estar aberto ao acaso

Não descarte erros ou acidentes tão facilmente. As maiores ideias da humanidade vieram do acaso, de acidentes e de pessoas atentas a eles.

Atenção aos detalhes técnicos

Não basta conhecer e ter a destreza suficiente para realizar um grande trabalho, é preciso entender que estamos lidando com algo que já tem um público e este precisa ser respeitado. O público atual vai entender e saber usufruir do novo design? Você está acompanhando a aceitação do que projetou? O investimento compensa a mudança? Seu trabalho é não só fazer, como também não fazer e aconselhar não ser feito o trabalho caso necessário.

Respeitar a evolução natural do projeto

Não é possível fazer algo surpreendente em um único redesign. Uma marca, por exemplo, leva anos para evoluir e chegar a sua forma consagrada, mudando seu logo e sua filosofia. Aceitar que a evolução é feita de pequenas mudanças é parte importante do redesign e ainda mais difícil que isso, fazer os responsáveis pelo projeto (clientes ou sócios), entenderem isso.

Pode não parecer que mudar cor e um único detalhe seja o suficiente, mas essa pequena mudança pode fazer toda a diferença para o futuro. Um exemplo disso é a Google, que vem mudando suas ferramentas a olhos vistos e evoluindo.

Aqui no blog mesmo já foi mostrado um exemplo de redesign do whatsapp integrado com o Facebook Messenger e como isso pode ser divertido e interessante. Analisar o redesign da Google é um ótimo exercício. As coisas acontecem de forma tão natural, se integrando a modernidade, que nos faz entender como ser bem sucedido com mudanças. Diferente de algumas empresas que permanecem fiéis e as vezes fechadas em sua própria identidade.

Atualmente a página mais famosa da internet tem basicamente um logo e um pequeno box do tamanho do seu dedo indicador. Sim, a magnânima página de busca do Google:

Já pensou como seria refazer esta página? Poderia se tornar uma dor de cabeça, afinal cada um tem uma visão de como a Google deveria ser.

Respeitando o minimalismo e a modernidade, duas características que a Google presa bastante, o estudante Jake Nolan (atualmente muitos estudantes tem ganhado destaque por criarem novas propostas para projetos de grandes empresas) recriou a página dando a importância devida ao campo de busca, que foi completamente demolido e ficou sem suas 4 paredes. Virou um cursor gigante.

O que tem de simples, tem de óbvio.

Jon Wiley, o lead designer do Google, responsável pela página de busca, admite que já passaram por um pequeno aumento da caixa no passado, e que apesar de ser uma mudança sutil, a diferença em termos de usabilidade foi muito grande.

Um projeto como esse seria um grande passo, principalmente porque funcionalidades já conhecidas (opções de pesquisa) ficariam comprometidas. Optar por pequenas mudanças, ao invés de grandes inovações é uma forma sábia de proceder se tratando de redesign.

Blocos: como Projeto Ara está reinventando o smartphone

Já faz algum tempo que a Google vem preparando o Project Ara. Se você ainda não ouviu falar sobre ele, é bom se atualizar, pois isso pode ser a tendência no mundo dos smartphones em alguns anos. E o que é esse projeto afinal? Em resumo: trata-se de um sistema que cria smartphones modulares, mas será que é só isso?

Na verdade a proposta dos smartphones modulares vai bem além da simples “troca de peças”. O que os criadores do Project Ara pretendem fazer é, nas palavras deles mesmos, “democratizar o ecossistema de hardwares, abrindo espaço e tirando a obrigatoriedade do intermédio das montadoras”. Ou seja, levar aos celulares o que é possível nos computadores.

Assim como é possível montar um PC com placa de vídeo de uma fabricante ou de outra — levando isso também para praticamente todos os componentes de hardware —, nos smartphones seria possível alterar dispositivos e até mesmo adaptar os aparelhos às necessidades de cada momento. Parece uma ótima ideia, não é mesmo?

O que é isso exatamente?

Paul Eremenko, cabeça do Projeto Ara

Em termos bem diretos: o Project Ara é um projeto encabeçado por Paul Eremenko que muda os paradigmas da telefonia móvel. Em vez de oferecer celulares prontos, ele prevê que as empresas possam vender peças para um smartphone, sendo que o próprio consumidor é responsável pela modificação dos componentes — que seriam vendidos como módulos de montagem para o público final.

Dessa maneira, qualquer comprador poderia escolher quais são os componentes que querem instalados em seus aparelhos. Depois de algum tempo de utilização, torna-se possível alterar os módulos de memória ou da câmera, além também de ser fácil a inclusão de novos recursos ou troca de outros.

Como podem ocorrer as trocas?

Segundo a Google, todas as trocas de componentes ocorrem de uma maneira muito simples, graças ao modelo de acoplamento magnético. Como você pode ver na imagem abaixo, pequenos ímãs conectam a estrutura principal aos módulos para fazer com que os consumidores não precisem de ferramentas avançadas na hora de realizar qualquer upgrade nos sistemas.

Em que passo está o desenvolvimento?

Na última terça-feira, a Google realizou uma conferência para desenvolvedores, na qual foram mostradas algumas das possibilidades que serão oferecidas pelo Project Ara. Como relata o site Engadget, a apresentação foi marcada pelo fato de que um colaborador da Google derrubou o smartphone modular no chão e fez com que a tela dele fosse quebrada. Em poucos minutos ela foi trocada sem o uso de equipamentos profissionais.

Isso surpreendeu muito os presentes no evento, pois mostrou que realmente há um grande atrativo nesse tipo de tecnologia e que ele pode ser realmente comercial.  Mas é preciso dizer que o aparelho ainda está longe de ser funcional — ele pode ser ligado e apresenta pequenas interações, mas ainda não é um smartphone completo —, pois está em estágios muito primários do desenvolvimento.

Previsão para o começo de 2015

Apesar de ainda precisar de vários ajustes no funcionamento, o Project Ara está previsto para chegar às lojas em janeiro do ano que vem.  Segundo o site The Guardian, a Google quer fazer com que ele chegue às prateleiras com várias opções de personalização, não sendo apenas uma versão limitada para desenvolvedores.

Para quem ele será criado?

O Project Ara deve atingir dois tipos de mercado: o de entusiastas da tecnologia e o de países emergentes, este sendo o principal. Existem estudos que mostram que há 5 bilhões de pessoas no mundo que utilizam “feature phones” — aparelhos mais simples, que oferecem funções básicas de acesso à internet, mas que não chegam a ser smartphones completos.

E é para esses consumidores que a Google quer lançar o Ara. Já existem planos para a chegada do “Grey Phone” nesse nicho, que seria um pacote básico com tela, processador e módulo Wi-Fi. Isso poderia custar apenas US$ 50 e garantiria a utilização das funções mais básicas às quais um smartphone se propõe. Outras funcionalidades poderiam ser acrescentadas por meio de módulos adicionais.

Grandes diferenciais do Ara

Além de ser modular e garantir a troca rápida de componentes, o Project Ara também trará vantagens em outros aspectos — caso cumpra todas as promessas que vem propondo, é claro. Com a possibilidade de alternar peças, os aparelhos podem ter vida útil mais longa, não ficando obsoletos em menos de dois anos — apesar de isso não se aplicar aos componentes.

Personalização

Não são apenas os componentes internos do aparelho que poderão ser personalizados. Os módulos externos também garantem a composição de diversos designs para os smartphones. Dessa forma, os consumidores vão poder escolher entre grandes quantidades de cores para criar celulares que se encaixam perfeitamente nas preferências pessoais.

Assim como aconteceu com o Moto X, o Project Ara vai contar com um sistema próprio para a personalização, chamado “Ara Configurator”. Dessa forma, os consumidores podem aplicar texturas, imagens ou padrões que serão impressos nos módulos reservados para cada sistema dos smartphones.

A divisão ATAP da Google — Projetos e Tecnologias Avançadas — garante também que os aparelhos terão três “modulações” diferentes quando chegarem às lojas. Uma versão mais básica dos aparelhos terá seis compartimentos para encaixe de funcionalidades e componentes, enquanto versões mais avançadas vão oferecer mais possibilidades.

Mas o que pode ser encaixado?

Você se lembra de uma das grandes diferenças entre o iPhone 5 e o iPhone 5S? Além das evoluções do hardware, algo que chamou muito a atenção do público foi a chegada do TouchID, que permitia o desbloqueio dos aparelhos por meio da impressão digital. Em um aparelho modular isso poderia ser adicionado sem precisar de uma nova geração de aparelhos.

Isso mesmo, um leitor biométrico modular poderia ser encaixado para garantir a nova função. E isso é só o começo. A Google promete que serão produzidos medidores de batimentos cardíacos, câmeras e adicionais para elas, leitores de cartão de crédito e muito mais. Praticamente qualquer dispositivo pode ser conectado modularmente e isso abre um enorme leque de possibilidades para os desenvolvedores.

É claro que há questões que vão além dos “sonhos dos inventores”. Módulos precisam ser pensados de um modo que se encaixem sem problemas nos smartphones e também podem haver problemas de compatibilidade entre componentes. Mas todos esses problemas podem ser solucionados em poucos anos, desde que os investimentos prossigam — é possível que a versão lançada em 2015 não tenha todas as possibilidades imaginadas pela Google.

O Project Ara é uma ideia incrível e revolucionária, podendo quebrar paradigmas e criar novas possibilidades incríveis para os consumidores. Como já dissemos, deve levar alguns anos até que isso seja possível com toda a amplitude prevista. Mas é preciso dizer que os avanços estão ocorrendo e são promissores. Você apostaria em um aparelho desse tipo?

Vai aí a Kombi, em breve em nenhuma concessionária perto de você

Se há um veículo que se supera tanto no design como em arte esse veículo é a Kombi. Junto ao fusca, esse carrinho de curvas bem marcadas conquistou todo mundo e nem sabemos dizer o porquê.

A  Kombi  deixou de ser fabricada em dezembro de 2013, e isso me deixou bem triste. Sabe aquela lista de sonhos que a gente faz pra por em prática conforme a vida vai nos dando oportunidade? Então, um dos meus seria comprar uma Kombi zero quilômetro e fazer dela um quartel general de surf, para amigos e viagens para a praia e agora isso não será mais possível. Bem, pelo menos não com uma Kombi zero.

Nossa querida Kombi tem tanta personalidade que muitos a consideram uma entidade viva, por isso a Volkswagen deu a chance para que a Kombi dissesse seus últimos desejos em um minidocumentário .

Junto ao seus últimos desejos a Kombi deixou um testamento com a herança deixada por ela para pessoas que participaram da sua vida e um livro com suas histórias para todos seus fãs e amigos.

Uma despedida emocionante, onde o último desejo de nossa menina foi simplesmente voltar pra casa.

A vida animada de Carlos Saldanha

A uns anos atrás assisti a uma palestra do diretor cinematográfico, produtor, animador e dublador brasileiro Carlos Saldanha. Além de acumular títulos, Saldanha é um cara legal. Eu sei que essa descrição não é nada profissional, mas hoje após conhecer melhor a vida e a carreira dele digo que essa é a melhor forma de descrevê-lo. Ele é autor de “A Era do Gelo“, “Robôs“, “Rio” e outros trabalhos, mas o que impressiona mais não são suas obras apenas, mas a sua trajetória.

Assim como muitos do meio artístico Saldanha ouviu coisas como “arte você sabe né? Arte é hobby, você não consegue ganhar a vida fazendo arte”, e o que mais impressiona foi a forma leve e descontraída que ele levou e fala a respeito dessas dificuldades que passou e isso foi exatamente o que me chamou atenção na primeira vez que vi esse vídeo. A palestra de Saldanha foi um divisor de águas para mim, porque mostra de forma muito simples como as coisas realmente funcionam, por isso hoje deixo este post: “A vida animada de Carlos Saldanha: Dos primeiros rabiscos à Era do Gelo” e espero que inspire a quem assistir assim como me inspirou anos atrás.

18 coisas que as pessoas criativas fazem diferente

Creative business idea

The Huffington Post  |  De Carolyn Gregoire

A criatividade se manifesta de forma misteriosa e muitas vezes paradoxal. O pensamento criativo é uma característica estável e marcante em muitas personalidades, mas ela também pode mudar de acordo com a situação e contexto. Muitas vezes a inspiração e ideias parecem surgir do nada e depois desaparecem quando mais precisamos delas – e o pensamento criativo exige uma cognição complexa, porém totalmente distinta do processo utilizado para o pensamento.

A neurociência pinta um quadro complicado da criatividade. Atualmente, os cientistas entendem a criatividade como algo bem mais complexo do que a divisão do cérebro em hemisférios direito e esquerdo nos leva a pensar (a teoria de que o lado esquerdo do cérebro = pensamento racional e analítico e o lado direito = pensamento criativo e emocional). Na realidade, acredita-se que a criatividade engloba vários processos cognitivos, caminhos neurais e emoções e mesmo assim não temos toda a dimensão de como a mente imaginativa funciona.

E, psicologicamente falando, pessoas com personalidade criativa são difíceis de definir, especialmente por serem complexas, paradoxais e geralmente evitarem hábitos ou rotinas. E esse não é apenas um estereótipo do “artista torturado” – os artistas podem de fato serem pessoas mais complicadas. Pesquisas sugerem que a criatividade é fruto da combinação de várias características, comportamentos e influências sociais em uma única pessoa.

“O autoconhecimento é de fato difícil para pessoas criativas, pois o ser criativo é mais complexo do que o não criativo”, afirmou Scott Barry Kaufman, psicólogo da New York University que passou vários anos pesquisando a criatividade, em entrevista ao The Huffington Post. “As coisas que mais se destacam nas pesquisas são os paradoxos do ser criativo… Pessoas com imaginação aguçada tem mentes mais ‘bagunçadas’ ”.

Ainda que não exista uma personalidade criativa “padrão”, existem algumas características e comportamentos comuns às pessoas altamente criativas. Veja aqui 18 coisas que elas fazem diferente.

Elas sonham acordadas.

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Pessoas criativas sabem que sonhar acordado não é perda de tempo, apesar do que os seus professores tenham lhes dito quando eram crianças.

De acordo com Kaufman e com a psicóloga Rebecca L. McMillan, que é co-autora de um artigo intitulado “Ode Ao Sonhar Acordado”, essas viagens da mente podem auxiliar no processo da “incubação criativa”. E claro, muitos já tiveram a experiência de ter uma ideia genial surgir aparentemente do nada, justo quando nossa mente está divagando.

Apesar do sonhar acordado parecer não exigir nenhuma atividade cerebral, um estudo de 2012 sugere que o cérebro pode na verdade estar altamente engajado nessas ‘viagens’ – elas podem repentinamente resultar em conexões e conclusões pois estão ligadas à nossa habilidade de recordarmos informações mesmo frente às distrações. Os neurocientistas também descobriram que sonhar acordado ativa os mesmos processos cerebrais associados à imaginação e à criatividade.

Elas observam tudo.

O mundo é a ostra da pessoa criativa – elas veem possibilidades por toda parte e estão constantemente absorvendo informações que alimentam a expressão criativa. Como disse o escritor Henry James em sua famosa citação, um escritor é alguém para quem “nada se perde”.

A escritora Joan Didion carregava sempre um caderno e disse que fazia anotações sobre pessoas e eventos, como uma forma de melhor entender as complexidades e contradições da sua própria mente:

“Não importa o quão zelosos somos em registrar o que vemos ao nosso redor, o denominador comum de tudo que vemos é sempre, de forma transparente e sem vergonha, o implacável “Eu”, Didion escreveu no ensaio On Keeping A Notebook. “Estamos falando de algo privado, fragmentos da mente curtos demais para serem usados, uma montagem indiscriminada e aleatória que fazem sentido apenas para quem as anota”.

Elas trabalham no horário que é melhor para elas.

Multitasking businesswoman at work

Muitos artistas renomados afirmam que trabalham melhor ou bem cedo de manhã ou muito tarde à noite. Vladimir Nabokov começava a escrever assim que acordava, as 6 ou 7 da manhã e Frank Lloyd Wright costumava acordar às 3 ou 4 da manhã, trabalhar durante várias horas e depois voltava a dormir. Não importa o horário, pessoas com grande produção criativa geralmente descobrem quando as suas mentes funcionam melhor e planejam seus dias de acordo com isso.

Elas separam um tempo para a solitude.

“Para estar aberto à criatividade, a pessoa tem que ter a capacidade de usar a solitude de maneira construtiva. É necessário superar o medo de estar sozinho”, escreveu o psicólogo existencial americano Rollo May.

Artistas e criativos muitas vezes são taxados de solitários e apesar disso não ser verdade, a solitude pode ser o que lhes permite produzir o melhor trabalho. Para Kaufman, isso está relacionado novamente ao sonhar acordado – nós precisamos passar tempo sozinhos para simplesmente permitir que as nossas mentes possam viajar.

“Você precisa estar atento àquele monólogo interior para que possamos expressá-lo”, ele afirma. “É difícil encontrar aquela voz interior criativa se você…não está em contato com o seu eu interior e refletindo sobre si mesmo”.

Elas conseguem transformar os obstáculos em algo bom.

Muitas das histórias e músicas mais icônicas de todos os tempos foram inspiradas por dor e desilusões – e o lado bom desses desafios é que elas podem servir como um catalisador para a criação de ótimo arte. Um campo emergente da psicologia chamado de crescimento pós-traumático vem sugerindo que muitas pessoas conseguem usar as dificuldades da vida e os traumas da infância e juventude para o crescimento criativo. Especificamente, pesquisadores descobriram que traumas podem ajudar as pessoas a crescerem nas áreas de relacionamentos interpessoais, espiritualidade, apreciação pela vida, força pessoal e – o que é mais importante para a criatividade – a vislumbrar novas possibilidades na vida.

“Muitas pessoas conseguem usar isso como o combustível que precisam para encarar a realidade de uma outra forma”, diz Kaufman. “O que aconteceu é que a visão que elas tinham do mundo como um lugar seguro ou como um certo tipo de lugar foi destruída em algum momento de suas vidas, levando-as a olhar a vida de fora e enxergar as coisas de maneira nova e diferente, e isso é muito propício para a criatividade”.

Elas buscam novas experiências.

Pessoas criativas gostam de se expor a novas experiências, sensações e estados de espírito – e essa abertura prevê o resultado criativo de forma significativa.

“A abertura a novas experiências é o mais forte e confiável indicador da realização criativa”, afirma Kaufman. “Isso inclui muitas facetas diferentes, mas elas estão todas relacionadas: a curiosidade intelectual, busca por emoção, abertura aos sentimentos, abertura à fantasia. A coisa que une todas elas é um desejo pela exploração cognitiva e comportamental do mundo, tanto o seu mundo interior quanto o seu mundo exterior”.

Elas aprendem com os erros.

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A resiliência é praticamente um pré-requisito para o sucesso criativo, diz Kaufman. O trabalho criativo é muitas vezes descrito como um processo em que se falha repetidamente até que encontre algo que dá certo e pessoas criativas – pelo menos as bem-sucedidas – aprendem a não encarar os erros de forma tão pessoal.

“Pessoas criativas falham e aquelas que são muito boas falham com frequência”, escreveu o colunista da revista Forbes Steven Kotler em um artigo sobre a genialidade criativa de Einstein.

Elas fazem as perguntas mais complexas.

As pessoas criativas possuem uma curiosidade insaciável – geralmente escolhem examinar profundamente a vida – e à medida em que vão envelhecendo, não deixam de ter curiosidade sobre a vida. Seja através de conversas intensas ou de reflexões solitárias, pessoas criativas olham para o mundo ao seu redor e querem saber por quê e como as coisas são do jeito que são.

Elas observam as pessoas.

Devido à natureza observadora e à curiosidade sobre as vidas dos outros, pessoas criativas muitas vezes amam observar as pessoas – e talvez até gerem suas ideias a partir dessas observações.

“[Marcel] Proust passou praticamente toda a sua vida observando as pessoas e ele anotava essas observações, que acabavam saindo em seus livros”, diz Kaufman. “Para muitos escritores, observar pessoas é muito importante… Elas são observadoras perspicazes da natureza humana”.

Elas arriscam.

Arriscar faz parte do trabalho criativo e muitas pessoas criativas são motivadas pelos riscos que tomam em vários aspectos de suas vidas.

“Há uma conexão profunda e significante entre arriscar e ser criativo e essa conexão muitas vezes é menosprezada”, escreveu Steven Kotler na Forbes. “A criatividade é o ato de criar algo a partir do nada. Ela requer expor publicamente aquelas apostas que fazemos primeiro em nossa imaginação. Essa não é uma tarefa para os tímidos. O tempo desperdiçado, a reputação abalada, o dinheiro investido de forma errada – todos esses fatores são consequências da criatividade mal-sucedida”.

Elas encaram a vida toda como oportunidade de auto-expressão.

Nietzsche acreditava que a vida e o mundo devem ser encarados como uma obra de arte. Pessoas criativas podem estar mais propensas a ver o mundo dessa forma e a constantemente buscar oportunidades de auto-expressão no dia a dia.

“A expressão criativa é uma auto-expressão”, diz Kaufman. “A criatividade nada mais é do que uma expressão individual de suas necessidades, desejos e singularidade”.

Elas seguem suas verdadeiras paixões.

Smiling schoolgirl finger painting, close up on hands

Pessoas criativas tendem a ter uma motivação intrínseca – o que significa que elas agem movidas por um desejo interno e não por uma recompensa ou reconhecimento externo.

Psicólogos mostram que pessoas criativas são energizadas por atividades desafiadoras, o que demonstra uma motivação intrínseca e as pesquisas sugerem que simplesmente pensar em razões intrínsecas para realizar uma atividade pode ser o suficiente para aumentar a criatividade.

“Pessoas potencialmente criativas escolhem e podem se envolver de forma apaixonada em problemas desafiadores e arriscados que geram um forte sentimento a partir da habilidade de usarem seus talentos”, escrevem M.A. Collins e T.M. Amabile no livro The Handbook of Creativity (O Guia da Criatividade).

Elas tentam pensar de forma diferente.

Kaufman argumenta que outro propósito do ‘sonhar acordado’ é nos ajudar a ver além da nossa própria perspectiva limitada e explorar outras formas de pensar, que pode ser uma importante ferramenta para o trabalho criativo.

“O ‘sonhar acordado’ acabou evoluindo e nos permite abrir mão do presente”, diz Kaufman. “A mesma rede cerebral associada ao sonhar acordado é a rede associada também com a teoria da mente – gosto de chamá-la de ‘rede cerebral da imaginação’ – que lhe permite imaginar como você será no futuro e também imaginar o que outra pessoa está pensando”.

As pesquisas sugerem também que induzir o ‘distanciamento psicológico’ – isso é, assumir o ponto de vista de outra pessoa ou pensar sobre uma questão como se ela não fosse real ou conhecida – pode estimular o pensamento criativo.

Elas perdem noção do tempo.

Pessoas criativas podem vir a descobrir que quando elas estão escrevendo, dançando, pintando ou expressando-se de outra maneira, que elas entram em um estado mental ‘otimizado’ ou no que é conhecido como ‘estado de fluxo’, que pode ajudá-los a criar em um nível mais alto. Esse fluxo é um estado mental em que uma pessoa transcende pensamentos conscientes a fim de alcançar um estado mais aguçado de concentração e calma, sem fazer maiores esforços. Quando alguém está nesse estado, fica praticamente imune a qualquer pressão interna ou externa ou a distrações que possam prejudicar o seu desempenho.

Você pode entrar no estado de fluxo quando você está desempenhando uma atividade que você gosta, mas que também lhe desafia – como qualquer bom projeto criativo faz.

“As pessoas criativas descobrem as coisas que amam fazer, mas também desenvolveram as habilidades que precisam naquela área para entrar no estado de fluxo”, diz Kaufman. “O estado de fluxo exige uma combinação entre as suas habilidades e a tarefa ou atividade na qual você está envolvido”.

Elas vivem rodeadas de coisas belas.

Pessoas criativas geralmente tem bom gosto, e consequentemente, gostam de estar cercadas de coisas bonitas.

Uma pesquisa recente publicada no periódico Psychology of Aesthetics, Creativity, and the Arts mostrou que músicos – incluindo músicos de orquestras, professores de música e solistas – são dotados de maior sensibilidade e respondem mais à beleza artística.

Elas ligam os pontos.

Se existe uma coisa que distingue as pessoas altamente criativas das outras, é a habilidade de enxergar possibilidades onde outros não enxergam – ou, em outras palavras, ter visão. Muitos grandes artistas e escritores já disseram que a criatividade é simplesmente a habilidade de ligar os pontos que outros nunca pensariam em ligar.

Nas palavras de Steve Jobs:

“A criatividade é simplesmente conectar as coisas. Quando você pergunta às pessoas criativas como elas fizeram alguma coisa, eles sentem-se um pouco culpadas, pois na verdade não fizeram de fato, apenas viram algo. Depois de um tempo a coisa ficou óbvia. Isso aconteceu porque eles conseguiram fazer a ligação entre as experiências que já tiveram e então sintetizaram coisas novas”.

Elas estão sempre ‘agitando’ as coisas.

Mais do que qualquer outra coisa, a diversidade das experiências é essencial para a criatividade, diz Kaufman. Pessoas criativas gostam de ‘agitar’, experimentar coisas novas e evitam qualquer coisa que torne a vida mais monótona ou corriqueira.
“As pessoas criativas têm uma maior variedade de experiências e a rotina acaba assassinando a diversidade de experiências”, diz Kaufman.

Elas separam tempo para reflexão.

Pessoas criativas entendem a importância de uma mente livre e focada – pois o seu trabalho depende disso. Muitos artistas, empreendedores, escritores e outros profissionais criativos, tais como David Lynch, recorrem à meditação como uma ferramenta para atingir o estado de criatividade máxima de suas mentes.

E a ciência comprova a ideia de que a reflexão pode de fato aumentar a potência cerebral de várias maneiras. Uma pesquisa holandesa feita em 2012 sugere que certas técnicas de meditação podem estimular o pensamento criativo. Práticas de reflexão também estão ligadas a melhorias na memória e no foco, a um maior bem-estar emocional, à redução de estresse e ansiedade e à melhora da clareza mental – todos esses fatores que podem resultar na melhora do pensamento criativo.

Fonte: Brasil Post Outra Medida

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