Guia: como acessar arquivos do seu PC pelo smartphone ou pela nuvem

Se você possui um computador com Windows, pode ser que, de qualquer outro lugar da casa, você queira acessá-lo mas não queira ir até ele com um cabo USB para pegar seus arquivos. Este guia vai ensinar como fazer isso, utilizando dispositivos iOS ou Android, sejam eles smartphones ou tablets. O método funciona se os aparelhos estiverem na mesma rede local, ou seja, por wi-fi ou cabo ethernet.

Compartilhe suas pastas

Utilizando o Windows Explorer, clique com o botão direito na pasta que deseja compartilhar na rede, clique em “Compartilhar com”, e logo depois, “pessoas específicas”.

Na tela que aparecerá, escolha “todos” e dê permissão para “ler” os arquivos. Caso você queira gravar arquivos nesta pasta, utilize a opção “ler/escrever”.

Sua pasta estará compartilhada com senha. Para remover esta senha (o que só recomendamos que você faça para sua rede residencial), basta abrir o menu iniciar, digitar “central de rede” e clicar em “central de rede e compartilhamento”.

Clique em “opções de compartilhamento avançadas”.

Desça a tela e desligue a proteção de compartilhamento por senha.

Pronto. Após clicar em OK seus arquivos estão compartilhados em sua rede wi-fi e podem ser encontrados por outros usuários.

Encontrando os arquivos via Android

Para isso, é necessário um gerenciador de arquivos que tenha suporte à descoberta de redes locais. Recomendamos o ES File Explorer File Manager.

Conectado à mesma rede wi-fi, basta abrir o ES File Explorer e tocar o ícone superior à esquerda.

Logo depois, clique em rede e, em seguida, em LAN.

Na parte de baixo da tela, o ícone “procurar” mostrará, com um toque, todos os computadores da rede com pastas compartilhadas.

Basta escolher seu computador com o IP correto (isso envolve um pouco de tentativa e erro, caso haja mais de um computador na rede) e pronto. Suas pastas estarão ali, para que você copie os arquivos ou os utilize direto da rede.

Encontrando os arquivos via iOS

Para o iOS, será necessário utilizar um gerenciador de arquivos, que pode ser baixado da App Store. Para este exemplo, utilizaremos o File Explorer Free.

Com o app aberto, clique no “+”, no canto superior direito e escolha “Windows”. Uma lista de opções irá aparecer e, na parte inferior da tela, uma lista dos computadores com os arquivos compartilhados.

Pronto, basta utilizar os arquivos diretamente da rede.

Outras alternativas

Caso você não seja fã de mexer com redes e isso tudo lhe parece muito complicado, podemos sugerir aqui outras alternativas. O uso da famosa “nuvem”.

Usar a “nuvem, significa que o armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet – daí a alusão à nuvem.

O inconveniente é que esses serviços oferecem espaço limitado para ser utilizado, em alguns casos esse espaço pode ser expandido através de compra, compartilhamento do serviço ou convidando amigos.

O Dropbox é uma pasta que é criada após instalar essa ferramenta. Ela pode ser criada direto no seu computador ou em um dispositívo movel, e é acessível também no site.

O barato dessa ferramenta é que uma vez criada, você pode acessá-la facilmente de qualquer lugar em que esteja instalada e utilizar, mover, excluir, adicionar seus arquivos, praticamente tudo que uma pasta local em seu computador faz.

Para utilizá-la é simples, coloque um arquivo dentro da pasta Dropbox.

O ícone azul significa que o arquivo está sendo sincronizado com a nuvem.

É isso aí! O ícone verde significa que o arquivo terminou de ser salvo a seus outros computadores e site do Dropbox.  Agora que o arquivo está no Dropbox, todas as alterações feitas a ele serão detectadas automaticamente e atualizado para o outros computadores.

As pastas que você cria podem ser compartilhadas com outras pessoas que também utilizam o Dropbox e essas por sua vez poderão alterar o conteúdo das pastas. É um serviço bem prático.

Você pode comprar mais espaço no seu Dropbox ou ganhá-lo, fazendo coisas como tuitar sobre a ferramenta, convidando amigos, vincular conta ao facebook… são várias opções.

Assim como o Dropbox, o Google Drive permite que você armazene arquivos e acesse-os em qualquer lugar: na Web, em seu disco rígido (onde ele cria uma pasta) ou enquanto você se desloca através de um dispositivo móvel.

Quando você altera um arquivo na Web, no computador ou em um dispositivo móvel, ele também é atualizado em todos os seus dispositivos em que o Google Drive está instalado. Compartilhe, colabore ou trabalhe sozinho: os arquivos são seus, e a escolha também.

Os primeiros 15 GB de espaço é gratuito e seus arquivos do Gmail, Fotos e do Google+ também utilizam o espaço do Drive.

Conforme for enchendo seu Google Drive, é possível adquirir mais espaço de armazenamento comprando no site da Google.

O interessante dessa ferramenta é ela permite criar documentos online com formatos específicos da Google.

O sistemas de gerenciamento de arquivos do Drive é um dos melhores, permitindo a criação de documentos de texto, formulários, planílhas, desenhos, tudo online. O único incoveniente é que nem sempre ele se mostra muito prático.

Os arquivos podem ser utilizado por várias pessoas ao mesmo tempo, compartilhando esses documentos. na verdade é bem legal, nos documentos exclusivos da ferramenta é possível ver quem está online naquele nele e que alterações a pessoa está fazendo, tudo isso em tempo real.

A ferramenta se mostra indicada pra trabalhos remoto que necessitam de interação constante.

Se você é usuário do Windows em suas versões mais recentes, então provavelmente você já possui o One Drive, mas não se assute! O recurso não é invasivo.

O One Drive, antigo SkyDrive é um recurso de compartilhamento da Microsoft, ela foi obrigada a mudar o nome do serviço depois de perder uma disputa judicial por violação de marca no Reino Unido, iniciada pela empresa britânica British Sky Broadcasting Group (BSkyB).

Ryan Gavin, gerente da Microsoft, disse que a transição de nome “não foi fácil”, mas representa um conceito mais interessante. Com a nova marca, a empresa aproxima o OneDrive de outros produtos, como o Xbox One e o OneNote.

Tal qual as opções anteriores, através dessa ferramenta é possível acessar e compartilhar arquivos pela web, em uma pasta em seu computador ou por um aplicativo em seu dispositivo móvel.

Os usuários cadastrados poderão armazenar 7 GB de conteúdo grátis. Quem ativar o backup das imagens da câmera para salvar fotos automaticamente ganha mais 3GB de espaço.

Enquanto a pasta desktop e o aplicativo se mostram relativamente fáceis de usar, o acesso online é um tanto mais complicado. A interface e a usabilidade do OneDrive não é das melhores, porém se você já é um usuário Outlook (Hotmail) pode ser uma vantagem usar o OneDrive.

As principais áreas do design

Design é uma área de trabalho ampla, com uma enorme variedade de disciplinas. Para quem está estudando, começando a entrar no mercado ou simplesmente não entende o que um designer faz (as mães que o digam), aqui está um guia para entender as principais áreas do Design.

Design Gráfico

Design Gráfico muitas vezes é chamado apenas de “Design” por ser a área mais conhecida.

O Designer Gráfico trabalha diretamente com o visual dos produtos: sejam imagens para um site, material gráfico, fotografias, infografia, sinalização, diagramação, tipografia, embalagens, etc.

Muitos profissionais de outras áreas (fotógrafos, ilustradores, estilistas, etc) também podem ser designers gráficos ou acabam atuando na área mesmo sem formação. Isso torna o Design Gráfico o segmento mais popular e genérico do design, o que muitas vezes dificulta a valorização do trabalho, e por isso é sempre bom que o profissional se especialize.

Ferramentas: Photoshop, Illustrator, fotografia, Corel Draw.

Diferenciais: Saber desenhar bem, ter ótima percepção de cores, tipografia.

Design de Interface

Engloba uma área grande de atuação. O objetivo do design de interface de usuário é tornar a interação do usuário o mais simples e eficiente possível, em termos de realização dos objetivos do usuário.  O processo de design deve equilibrar funcionalidade técnica e elementos visuais para criar um sistema que não é apenas operacional mas também útil e adaptável para alterar as necessidades do usuário.

Quando falamos de interface podemos pensar em todo tido de interação humana com uma interface ou sistema. Painéis de carros, secretárias eletrônicas, softwares (que pode ser considerado uma área do design a parte – Design de Software), a internet e mais recentemente os celulares e tablets criaram um segmento de mercado enorme para a criação de interfaces.

O profissional deve pensar em como um usuário leigo vai utilizar o produto, sempre procurando facilitar o uso, porém sempre levando em conta que toda pessoa possui capacidade para entender coisas mais complexas também. O Design de Interface combina elementos de programação e principalmente estudo do comportamento.

Ferramentas: Illustrator, Photoshop, Dreamweaver, Flash, entre outros.

Diferenciais: Ter muito conhecimento de interação e comportamento, saber programar.

Web Design

Este é um segmento que se mistura ao Design Gráfico e de Interface. O Web Designer é o profissional que desenvolve web sites, hot sites, blogs, lojas virtuais, etc.

Antigamente fazer sites era um trabalho muito manual e focado no código. Era um processo lento e demorado. Hoje, o foco do Web Designer é a praticidade, a segurança, o visual e a navegação dos sites.

É importante nesse segmento do design que se entenda como funciona a programação, o código por trás da interface. O designer aqui não necessariamente precisa ser um programador, mas deve ser um desenvolvedor web, o que significa que ele precisa entender a mecânica, conhecer o que é possível ou não fazer e saber integrar seu layout a um código.

Ferramentas: Aplicativos, softwares de programação Web e programas para Design Gráfico.

Diferenciais: Saber programar e conhecer bem as tendências de desenvolvimento web.

Motion Graphics

Motion Graphics é a criação de animações digitais com vídeo, efeitos e imagens, também conhecida como “multimídia”. É um segmento forte do design porque possui aplicações no cinema, na música, na publicidade e em diversas outras áreas.

Trabalhar com Motion Graphics significa criar animações, efeitos especiais, gráficos e arte digital em vídeo.

O legal de trabalhar com vídeos é que o resultado é muito bacana e impactante. Mas apesar de ser um trabalho bem visual, o processo de criação é demorado e muito minucioso.

É interessante procurar alguma especialização em Motion Graphics, como animação de personagem, efeitos visuais ou 3D. Se conseguir mergulhar em um desses assuntos, com certeza terá mais base para suas criações.

Ferramentas: After Effects, Cinema 4D, Photoshop, Maya, Flash.

Diferenciais: Conhecimento de animação tradicional.

Game Design

Enquanto nos anos 80 e 90 as pessoas curtiam os games sem nem imaginar que poderiam colaborar com suas idéias, hoje existem milhares de pessoas lançando jogos. Criar games deixou de ser algo exclusivo das grandes produtoras.

Trabalhar com design para games é uma mescla de Design Gráfico, animação, programação, modelagem 3D e Design de Interface.

O desenvolvimento de games é dividido em várias áreas e exige muito conhecimento técnico. É difícil um game ser desenvolvido por apenas uma pessoa (a não ser um jogo mais simples) e por isso é muito bom saber trabalhar em equipe e ter um conhecimento geral do processo.

Ferramentas: Varia bastante de acordo com a plataforma.

Diferenciais: Ter muito conhecimento de games e bastante criatividade.

Design de Interiores

Design de Interiores é uma área bem ampla que envolve estudo, projeto e criação de ambientes levando todos os aspectos em conta: iluminação, conforto, temperatura, texturas e materiais. Cuidado para não confundir um Designer de Interiores com um Decorador.

O designer não vai simplesmente decorar o ambiente – ele vai combinar elementos com base em um projeto detalhado do espaço, materiais, temperatura e iluminação.

Ferramentas: AutoCAD, Sketchup, Revit, Photoshop.

Diferenciais: Ter ótima noção espacial e conhecimento de arquitetura, iluminação e materiais.

Design de Produto

Esse é um segmento que voltou com força total depois da popularização das impressoras 3D. Design de Produto envolve todas as etapas de criação de um produto, passando pelo rascunho, protótipos e produto final.

Atualmente é fácil modelar em 3D e criar produtos básicos sem muito conhecimento técnico. Mas quem quer se especializar como um Designer de Produto deve estudar bastante e conhecer a fundos os programas de modelagem.

Ferramentas: Alias Design, Solidworks.

Diferenciais: Ótima visão espacial, conhecimentos de geometria e de materiais.

Design de Moda

Design de Moda é a aplicação do design na criação de roupas e acessórios. É uma área que mistura elementos gráficos com o aspecto técnico da construção de roupas.

Trabalhar com moda exige conhecimento histórico e o acompanhamento incessante de tendências.

E não adianta fazer apenas ilustrações bonitas. Mesmo quem trabalha apenas fazendo estampas de camiseta precisa ter o conhecimento técnico de como as roupas são feitas, estampadas e finalizadas.

Ferramentas: Programas de Design Gráfico e ferramentas manuais.

Diferenciais: Conhecimento técnico e muitas referências.

Mobile Design

Talvez o mais novo de todos os seguimentos. Mobile design é uma área relativamente jovem, que muda muito rápido e está diretamente ligada a tecnologia. Trata-se de criar aplicativos, jogos, web apps… ferramentas que irão rodar em um dispositivo móvel como um celular ou um tablet.

Ser um desenvolvedor mobile é entender que estamos lidando com interação em uma interface com recursos limitados por tamanho e/ou processamento, no entanto a tecnologia tem permitido muitas melhoras nesse aspecto.

Tal qual um web design, para ser um desenvolvedor mobile é preciso entender a programação por trás da plataforma, não necessariamente ser um programador, mas conhecer e entender os limites e necessidades de um código. A programação do sistema muda de acordo com a plataforma: IOS (apple), Android (com suas versões de doces como Kitkat e Jelly Beans), Windows Phone, etc.

Além de códigos, é impotante saber que criar uma interface mobile vai depender de para qual plataforma você está desenvolvendo. Cada plataforma tem suas especificações de funcionamente determinadas por sua empresa responsável, que normalmente concede guias e downloads que permitem entender sua configuração e permitindo que seu layout siga essas premissas.

Ferramentas: Photoshop, Illustrator, softwaresd e programação e outros.

Diferenciais: Saber trabalhar em equipe, entender comportamento humano, estar antenado com as novidades tecnológicas.

Android: 35 comandos de voz do Google Now que você precisa saber

No início do mês passado, a Google fez a alegria dos internautas brasileiros ao adicionar comandos de voz em português no Now, o assistente pessoal do sistema operacional Android. Com isso, torna-se possível conversar livremente com o serviço usando a nossa língua nativa – até então, só era possível operar o utilitário através da língua inglesa.

Para usar esse recurso, basta atualizar seu Now para a última versão disponível e abri-lo normalmente através do app “Google”. Em seguida, toque no pequeno ícone de um microfone (localizado no canto superior da tela, ao lado da barra de pesquisa) e diga o comando que você quiser.

Se você não está acostumado a usar assistentes pessoais e precisa de ajuda para começar a interagir com o Google Now, confira nossa lista com alguns comandos básicos que você pode experimentar para iniciar a diversão.

Comandos essenciais

  • Vá para [endereço do site]
    Ex.: Vá para tecmundo.com.br.
  • Pesquise [palavras-chave]
    Ex.: Pesquise Android Google Now.
  • Abra o [nome do aplicativo]
    Ex.: Abra o Gmail.

Produtividade

  • Me lembre de [descrição da tarefa na agenda]
    Ex.: Me lembre de comprar um cabo USB amanhã, às 10 horas da manhã.
  • Crie um alarme para [horário]
    Ex.: Crie um alarme para a sexta-feira, às 3 horas da tarde.
  • Crie um evento no meu calendário: [detalhes do evento]
    Ex.: Crie um evento no meu calendário: aniversário da Ana, amanhã, às 5 horas da tarde.
  • Crie uma nota: [detalhes da nota]
    Ex.: Crie uma nota: lembrar de estudar para a prova de inglês.

Comunicação

  • Ligue para [nome do contato]
    Ex.: Ligue para o Ramon.
  • Envie uma mensagem para [nome do contato]: [mensagem]
    Ex.: Envie uma mensagem para o Ramon: vou chegar atrasado na reunião.
  • Enviar email para [nome do contato ou endereço de email: [mensagem]
    Ex.: Enviar email para Ramon: que horas será a reunião?

Navegação

  • Navegar até [endereço]
    Ex.: Navegar até a Av. Paulista, nº 1373.
  • Rotas para [endereço ou nome do local]
    Ex.: Rotas para a Praça da Sé.
  • Onde fica o [nome do local]
    Ex.: Onde fica o Parque Ibirapuera?
  • Onde fica o [restaurante, shopping, cinema etc.] mais próximo?
    Ex.: Onde fica a sorveteria mais próxima?

Informações gerais

  • Eu preciso de um guarda-chuva amanhã?
  • Como estará a temperatura [dia e horário] em [local]?
    Ex.: Como estará a temperatura amanhã de madrugada em São Paulo?
  • Onde [pessoa] nasceu/morreu?
    Ex.: Onde o Michael Jackson nasceu?
  • Quando [pessoa] nasceu/morreu?
    Ex.: Quando o Elvis Presley morreu?
  • Qual é a idade do [pessoa]?
    Ex.: Qual é a idade da Xuxa?
  • Qual é a altura do [pessoa]?
    Ex.: Qual é a altura do George Obama?
  • Qual é a altura do [nome de um prédio]?
    Ex.: Qual é a altura da Torre Eiffel?
  • Quem é [nome da pessoa]?
    Ex.: Quem é Dilma Roussef?
  • Quem inventou o [invenção]?
    Ex.: Quem inventou o telefone?
  • Quem escreveu [obra]?
    Ex.: Quem escreveu “Crepúsculo”?
  • Qual foi o resultado do jogo entre [nome do time 1] e [nome do time 2]?
    Ex.: Qual foi o resultado do último jogo entre o Corinthians e o Botafogo?
  • Quais são os pontos turísticos de [nome da cidade]?
    Ex.: Quais são os pontos turísticos de São Paulo?
  • Converter [quantia da primeira moeda] em [nome da segunda moeda]
    Ex.: Converter 10 euros em reais
  • Converter [primeira medida] em [segunda medida]
    Ex.: Converter 10 metros em pés
  • Somar/subtrair/dividir/multiplicar [primeiro número] por [segundo número]
    Ex.: Multiplicar 8 por 5.
  • Qual é a população de [cidade/país]?
    Ex.: Qual é a população de Nova York?
  • Quem é o presidente do [país]?
    Ex.: Quem é o presidente do Cazaquistão?
  • Quando é o [nome do feriado]?
    Ex.: Quando é o Dia dos Pais?
  • Qual foi o último episódio de [nome do seriado/novela]?
    Ex.: Qual foi o último episódio de Avenida Brasil?
  • Filme: [nome do filme]
    Ex.: Filme: “Malévola” (para saber informações básicas sobre o longa-metragem)
  • Qual é o elenco de [filme]?
    Ex.: Qual é o elenco de “Malévola”? (para ter a lista de atores)

O que não conseguimos fazer?

Vale observar que, durante os nossos testes, não conseguimos usar alguns dos comandos de voz em português sugeridos pela própria Google. Falhamos, por exemplo, ao pedir que o celular reproduza músicas (“Ouvir: [nome da música]”), identifique a canção que está sendo reproduzida no ambiente (“Que música é esta?”) e mostre o menu de restaurantes/lanchonetes locais (“Me mostre o cardápio do [nome do estabelecimento]”).

Se você conhecer algum comando interessante que não foi citado nessa lista (ou conseguiu fazer alguma das frases falhas acima funcionar), não deixe de avisar usando o campo dos comentários!

Via TecMundo

Blocos: como Projeto Ara está reinventando o smartphone

Já faz algum tempo que a Google vem preparando o Project Ara. Se você ainda não ouviu falar sobre ele, é bom se atualizar, pois isso pode ser a tendência no mundo dos smartphones em alguns anos. E o que é esse projeto afinal? Em resumo: trata-se de um sistema que cria smartphones modulares, mas será que é só isso?

Na verdade a proposta dos smartphones modulares vai bem além da simples “troca de peças”. O que os criadores do Project Ara pretendem fazer é, nas palavras deles mesmos, “democratizar o ecossistema de hardwares, abrindo espaço e tirando a obrigatoriedade do intermédio das montadoras”. Ou seja, levar aos celulares o que é possível nos computadores.

Assim como é possível montar um PC com placa de vídeo de uma fabricante ou de outra — levando isso também para praticamente todos os componentes de hardware —, nos smartphones seria possível alterar dispositivos e até mesmo adaptar os aparelhos às necessidades de cada momento. Parece uma ótima ideia, não é mesmo?

O que é isso exatamente?

Paul Eremenko, cabeça do Projeto Ara

Em termos bem diretos: o Project Ara é um projeto encabeçado por Paul Eremenko que muda os paradigmas da telefonia móvel. Em vez de oferecer celulares prontos, ele prevê que as empresas possam vender peças para um smartphone, sendo que o próprio consumidor é responsável pela modificação dos componentes — que seriam vendidos como módulos de montagem para o público final.

Dessa maneira, qualquer comprador poderia escolher quais são os componentes que querem instalados em seus aparelhos. Depois de algum tempo de utilização, torna-se possível alterar os módulos de memória ou da câmera, além também de ser fácil a inclusão de novos recursos ou troca de outros.

Como podem ocorrer as trocas?

Segundo a Google, todas as trocas de componentes ocorrem de uma maneira muito simples, graças ao modelo de acoplamento magnético. Como você pode ver na imagem abaixo, pequenos ímãs conectam a estrutura principal aos módulos para fazer com que os consumidores não precisem de ferramentas avançadas na hora de realizar qualquer upgrade nos sistemas.

Em que passo está o desenvolvimento?

Na última terça-feira, a Google realizou uma conferência para desenvolvedores, na qual foram mostradas algumas das possibilidades que serão oferecidas pelo Project Ara. Como relata o site Engadget, a apresentação foi marcada pelo fato de que um colaborador da Google derrubou o smartphone modular no chão e fez com que a tela dele fosse quebrada. Em poucos minutos ela foi trocada sem o uso de equipamentos profissionais.

Isso surpreendeu muito os presentes no evento, pois mostrou que realmente há um grande atrativo nesse tipo de tecnologia e que ele pode ser realmente comercial.  Mas é preciso dizer que o aparelho ainda está longe de ser funcional — ele pode ser ligado e apresenta pequenas interações, mas ainda não é um smartphone completo —, pois está em estágios muito primários do desenvolvimento.

Previsão para o começo de 2015

Apesar de ainda precisar de vários ajustes no funcionamento, o Project Ara está previsto para chegar às lojas em janeiro do ano que vem.  Segundo o site The Guardian, a Google quer fazer com que ele chegue às prateleiras com várias opções de personalização, não sendo apenas uma versão limitada para desenvolvedores.

Para quem ele será criado?

O Project Ara deve atingir dois tipos de mercado: o de entusiastas da tecnologia e o de países emergentes, este sendo o principal. Existem estudos que mostram que há 5 bilhões de pessoas no mundo que utilizam “feature phones” — aparelhos mais simples, que oferecem funções básicas de acesso à internet, mas que não chegam a ser smartphones completos.

E é para esses consumidores que a Google quer lançar o Ara. Já existem planos para a chegada do “Grey Phone” nesse nicho, que seria um pacote básico com tela, processador e módulo Wi-Fi. Isso poderia custar apenas US$ 50 e garantiria a utilização das funções mais básicas às quais um smartphone se propõe. Outras funcionalidades poderiam ser acrescentadas por meio de módulos adicionais.

Grandes diferenciais do Ara

Além de ser modular e garantir a troca rápida de componentes, o Project Ara também trará vantagens em outros aspectos — caso cumpra todas as promessas que vem propondo, é claro. Com a possibilidade de alternar peças, os aparelhos podem ter vida útil mais longa, não ficando obsoletos em menos de dois anos — apesar de isso não se aplicar aos componentes.

Personalização

Não são apenas os componentes internos do aparelho que poderão ser personalizados. Os módulos externos também garantem a composição de diversos designs para os smartphones. Dessa forma, os consumidores vão poder escolher entre grandes quantidades de cores para criar celulares que se encaixam perfeitamente nas preferências pessoais.

Assim como aconteceu com o Moto X, o Project Ara vai contar com um sistema próprio para a personalização, chamado “Ara Configurator”. Dessa forma, os consumidores podem aplicar texturas, imagens ou padrões que serão impressos nos módulos reservados para cada sistema dos smartphones.

A divisão ATAP da Google — Projetos e Tecnologias Avançadas — garante também que os aparelhos terão três “modulações” diferentes quando chegarem às lojas. Uma versão mais básica dos aparelhos terá seis compartimentos para encaixe de funcionalidades e componentes, enquanto versões mais avançadas vão oferecer mais possibilidades.

Mas o que pode ser encaixado?

Você se lembra de uma das grandes diferenças entre o iPhone 5 e o iPhone 5S? Além das evoluções do hardware, algo que chamou muito a atenção do público foi a chegada do TouchID, que permitia o desbloqueio dos aparelhos por meio da impressão digital. Em um aparelho modular isso poderia ser adicionado sem precisar de uma nova geração de aparelhos.

Isso mesmo, um leitor biométrico modular poderia ser encaixado para garantir a nova função. E isso é só o começo. A Google promete que serão produzidos medidores de batimentos cardíacos, câmeras e adicionais para elas, leitores de cartão de crédito e muito mais. Praticamente qualquer dispositivo pode ser conectado modularmente e isso abre um enorme leque de possibilidades para os desenvolvedores.

É claro que há questões que vão além dos “sonhos dos inventores”. Módulos precisam ser pensados de um modo que se encaixem sem problemas nos smartphones e também podem haver problemas de compatibilidade entre componentes. Mas todos esses problemas podem ser solucionados em poucos anos, desde que os investimentos prossigam — é possível que a versão lançada em 2015 não tenha todas as possibilidades imaginadas pela Google.

O Project Ara é uma ideia incrível e revolucionária, podendo quebrar paradigmas e criar novas possibilidades incríveis para os consumidores. Como já dissemos, deve levar alguns anos até que isso seja possível com toda a amplitude prevista. Mas é preciso dizer que os avanços estão ocorrendo e são promissores. Você apostaria em um aparelho desse tipo?

Brasileiro sugere redesign do WhatsApp e integração com Facebook Messenger

Após a compra do WhatsApp, o Facebook negou que o mensageiro viesse a ter alguma integração com o seu Facebook Messenger. Entretanto, alguns usuários acreditam que isso deva acontecer no futuro. O brasileiro Maycon Correia, 23 anos, estudante de design no Rio de Janeiro, é um deles, e para tal, criou um possível layout que une as duas plataformas em uma só.

WhatsApp desenhado por brasileiro teria elementos do Messenger (Foto: Divulgação/Maycon Correia)

O projeto de Maycon foi publicado no site Behance, famoso por hospedar trabalhos feitos por designers, e se tornou um sucesso com quase 2 mil visualizações e 160 avaliações positivas. No conceito do carioca, o WhatsApp mantém o nome, a marca e até as cores predominantes, verde e branco. O que mudaria é a interface, ficando bem semelhante ao Facebook Messenger.

“Quando o Facebook comprou o WhatsApp, imaginei que ele sofreria mudanças e tive a ideia de mudar para uma forma mais simples. Esse foi o meu primeiro redesign de um aplicativo. Procurei simplificar o máximo para ficar funcional e agradável, e acho legal quando um aplicativo é focado em projetos individuais; vejo que cada usuário tem muitas ideias legais para melhorar o que já existe”, diz Maycon em entrevista ao TechTudo.

Maycon espera que o seu projeto chegue aos responsáveis do WhatsApp e torce para que o reconhecimento do seu trabalho possa “dar uma mãozinha” na sua carreira.

“Não sei se alguém do Facebook ou WhatsApp viu, mas se alguém vir espero que meu projeto ajude com alguma ideia ou solução legal para quem for fazer o redesign de verdade. Se eu conseguir colaborar para melhorar um aplicativo tão conhecido por todos seria uma honra”, completou.

Esta seria a janela de bate-papo do WhatsApp do brasileiro (Foto: Divulgação/Maycon Correia)
Algumas telas do projeto (Foto: Divulgação/Maycon Correia)
Projeto une WhatsApp e Facebook Messenger (Foto: Divulgação/Maycon Correia)
Exemplos de todas as telas (Foto: Divulgação/Maycon Correia)
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