Steadfast Stanley

Conheça a emocionante história de Stanley, um cãozinho que foi deixado pra traz em pleno apocalipse zumbi. Porém, ele não mediu esforços para reencontrar o seu dono. Por John Cody Kin.

Cães não são nossa vida inteira, mas eles fazem nossas vidas completas.
Roger Caras

Os 12 princípios das animações da Disney em uma série de GIFs

Via QGA

Desde os tempos das animações mudas e em preto e branco, a Disney conseguia transmitir as intenções e pensamentos de seus personagens.

O artista italiano Cento Lodigiani transformou em uma série de GIFs animados os 12 princípios das animações do Walt Disney Studios, desenvolvidos pelos animadores Frank Thomas e Ollie Johnston na década de 1930 e explicados no livro “A Ilusão da Vida”, publicado em 1981. Veja todos reunidos (em inglês) no curta acima, e cada um deles explicado abaixo.

Comprimir e Esticar: cria a ilusão de volume e massa a um personagem que se move.
Antecipação: prepara o espectador para uma ação principal que o personagem está prestes a performar.
Encenação: apresentação de uma ideia para que ela fique bem clara.
Animação direta e posição-chave: a posição-chave envolve controle e clareza maiores, enquanto o método de animação direta confere maior espontaneidade.
Continuidade e sobreposição da ação: quando o corpo “principal” do personagem para de se movimentar, todas as outras partes continuam se movimentado, nada para de uma só vez.
Aceleração e desaceleração: em um movimento, há mais desenhos do personagem no início do movimento e mais no fim, havendo menos no meio, indicando a aceleração e a desaceleração.
Movimento em arco: a maioria das ações segue um arco, ou um caminho minimamente circular, e por isso arcos conferem mais naturalidade e melhor fluidez.
Ação Secundária: é uma ação adicional usada na cena como um reforço da ação principal, além de dar a ela mais dimensão.
Temporização: mantém a aparência de um objeto respeitando as leis da física. Quanto mais desenhos (quadros) do personagem ao todo, mais lenta e suave se torna ação. Quanto menos desenhos, mais rápida e “quebradiça” a ação.
Exagero: mantenha-se fiel à realidade, apenas apresente-a em uma forma mais extrema.
Desenho volumétrico: levar em contar as três dimensões, dando às formas volume e peso.
Apelo: o carisma e o charme da ação ou personagem, que devem ser atraentes aos olhos do espectador.

Cuerdas

Esse curta conta a história de Maria e seu amigo com paralisia cerebral. É uma história emocionante que nos mostra como temos muito que aprender sobre conviver com diferenças. Ele me lembrou muito um outro curta que também fala sobre diferenças. Cuerdas é ganhador do “Prémio Goya” na categoria de melhor filme de curta-metragem de animação.

Ative as legendas em português!

A vida animada de Carlos Saldanha

A uns anos atrás assisti a uma palestra do diretor cinematográfico, produtor, animador e dublador brasileiro Carlos Saldanha. Além de acumular títulos, Saldanha é um cara legal. Eu sei que essa descrição não é nada profissional, mas hoje após conhecer melhor a vida e a carreira dele digo que essa é a melhor forma de descrevê-lo. Ele é autor de “A Era do Gelo“, “Robôs“, “Rio” e outros trabalhos, mas o que impressiona mais não são suas obras apenas, mas a sua trajetória.

Assim como muitos do meio artístico Saldanha ouviu coisas como “arte você sabe né? Arte é hobby, você não consegue ganhar a vida fazendo arte”, e o que mais impressiona foi a forma leve e descontraída que ele levou e fala a respeito dessas dificuldades que passou e isso foi exatamente o que me chamou atenção na primeira vez que vi esse vídeo. A palestra de Saldanha foi um divisor de águas para mim, porque mostra de forma muito simples como as coisas realmente funcionam, por isso hoje deixo este post: “A vida animada de Carlos Saldanha: Dos primeiros rabiscos à Era do Gelo” e espero que inspire a quem assistir assim como me inspirou anos atrás.

Hugh Harman e Rudolf Ising, os padrinhos da animação

Hugh Harman e Rudolf Ising

Você já deve ter ouvido por aí que o dinheiro move o mundo, bom esses dois caras são a prova viva disso. Hugh Harman e Rudolf Ising são nada mais nada menos do que os responsáveis pela criação dos maiores estúdios de animação que já existiram. São eles que criaram o estilo de animação e alguns dos personagem que tornaram possível a existência do Mickey, Tom e Jerry, Pica pau, Looney Tunes, e por aí vai.

Mas se eles não criaram esses personagens, como exatamente são os responsáveis? Acontece que eles formaram os times responsáveis e desenvolveram juntos, técnicas e personagens que fizeram possível o início de estúdios de animação como Walt Disney pictures, Warner Bros Pictures e Metro Goldwyn Mayer (MGM), ajudaram particurlarmente em coisas como aquele estilo do pica-pau loucão, do topete pra cima, na criação do conceito do próprio Mickey. O caso é que o estilo deles era único e reconhecível por qualquer um que fosse fã de desenhos animados. Em outras palavras, eles foram os caras que fizeram você se apaixonar por desenhos animados quando criança.

Você já deve ter escutado alguém dizer coisas como “eu gostava dos primeiros desenhos do Tom e Jerry, os mais novos são bons, mas os antigos são melhores”. Isso porque Harman e Ising tinham um  estilo de animação e desenho todo único, davam personalidade aos desenhos. Mas se eles eram tão bons porque não existem personagens criados 100% por eles? Como eu disse, o dinheiro move o mundo, simplesmente por falta de recursos. Os donos de estúdios eram os donos da bola, quem tinha o dinheiro que fazia o mundinho da animação girar. Harman e Ising tiveram inclusive os direitos de um de seus personagem tirados deles por causas contratuais. Tentaram inclusive criar seu próprio estúdio de animação, mas sem sucesso.

Mas nem tudo são lágrimas, quer ver que você conhece o trabalho deles? Lembra de uns desenhos muito bacanas que passava na Rede Globo, BEM cedo, quase de madrugada, intitulados “Biblioteca de Desenhos Animados”? Pois é, muitos desses desenhos foram feitos por essa dupla enquanto trabalharam para a MGM. No Brasil conhecemos como “Biblioteca de Desenhos Animados”, mas essa série se chamava “Happy Harmonies” a Hugh Harman and Rudolf Ising Cartoon.

Se você quiser matar saudade de alguns desenhos da “Biblioteca de Desenhos Animados” aqui vai alguns deles:

The First Swallow

The Chinese Nightingale

Good Little Monkeys

To Spring

Por causa dessa dupla os primeiros grandes estúdios de animação existiram e abriram caminho para outros mais atuais.

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