Lembre-se de ativar as legendas para melhor compreensão.
Lição por Anita Collins, animação por Sharon Colman Graham.
Por Elro
Como sempre o Urucum Digital busca mostrar a arte nua e crua, independente de fama ou mídia. Dessa vez trazemos um ilustrador brasileiro muito interessante e peculiar, o Alexandre Neves.
Com seus traços geométricos e muitas vezes até simpatizantes do surrealismo, Alexandre possui um estilo que chama atenção por ser diferente do que estamos acostumados a ver e até mesmo idolatrar. Com formas simples ele é capaz de passar profundidade e complexidade em seus trabalhos, mostrando que vetor nem sempre é simplificação e pode ter uma riqueza em detalhes tanto quanto outros tipos de arte.
As noções de anatomia e estilização ficam claras em suas ilustrações, fazendo parecer até fácil construir algo nesse estilo. Desde seus esboços podemos ver uma construção geométrica clara sendo formada em seus traços, até mesmo no estilo Cartoon, que assim como o seu estilo “tradicional” tem bem a cara dele.
Com muita simpatia o artista de Guarulhos, São Paulo conversou com o Urucum, falando um pouco sobre ele e dando ótimas dicas.
Então, a vontade de desenhar vem desde cedo, sempre li HQs e me maravilhava com o mundo fantástico do RPG. Creio que estes foram os primeiros impulsos para querer desenhar e desenhar.
Interessante essa pergunta. Só passei a adotar esse estilo devido a necessidade de desenvolver trabalhos vetoriais para publicidade. Percebi que necessitava comer e estar satisfeito com meu trabalho. Ai poderia dizer que entra Sean Galloway, pois além de ser fã, acreditei ser um caminho para o mercado de trabalho e ao mesmo tempo uma linha de produção, tanto para estúdio como agências.
Hum, antes de adotar essa linha mais geométrica e vetorial eram artistas como Wesley Burt e Marko Djurdjevic. Depois além de Sean Galloway, foram Bob Strang (Von Toten), Eduard Visan e Wagner CG (Bubix).
Atualmente trabalho em um estúdio de animação e desenvolvo alguns jobs de publicidade e story boards para produtoras
Realmente é difícil sim! Mas acredito que um desenhista nada mais é que alguém perseverante. Cheguei a ficar sem trabalhar algum tempo e isso foi decisivo para decidir se continuava ou não. As portas foram sendo abertas bem aos poucos, e com insistência finalmente consegui um pequeno espaço que ainda tento me provar o tempo todo como capaz. Ainda é difícil sim, mas é possível pagar suas contas e ser feliz.
Sim, é gostoso receber um job onde dizem: ” Hey, siga sua linha e esta ótimo”! Geralmente nos pedem um traço com referências e um linha para seguir e uma lista de “regras”. Com o tempo essa linha vai sendo substituída pela sua forma de ilustrar e quando acontece é um sinal que sua busca não esta sendo em vão e que o mercado precisa de gente diferente que tenha trabalhos diferentes.
Poxa que demais essa pergunta:) Então, cresci em um ambiente Adventista, e sou desde criança. Tenho a figura de Jesus como um ícone da força, luta, perseverança e aquEle que torna tudo possível. É uma imagem que significa muito e posso dizer que é minha primeira inspiração.
Dicas.. sim! praticar e continuar praticando sempre. É necessário ter uma linha, um caminho pois sem nosso “norte” seremos apenas mais um em meio a milhares. Acredito que deve-se ter disciplina. Não siga apenas seus artistas favoritos, mas veja quem seus artistas favoritos seguem. É preciso entender a raiz de um traço, estilo e linha de pensamento para assim obter uma identidade segura. Acredite em você mesmo e procure sempre críticas e peça opiniões, pois é preciso saber se sua mensagem tem o efeito que você deseja.
Confira mais alguns trabalhos do Alexandre.
Veja mais dele:
Estamos na metade do ano e já foi percebido que esse é o ano da animação nos aplicativos. A nova tendência pede para que os apps agora sejam não somente intuitivos, mas auto explicativos através do movimento, promovendo sentido atavés dele. Agora motion design é uma habilidade necessária para designers.
O Google anunciou muitas melhorias no Android, como um modo de economia de bateria e notificações na tela de bloqueio; algo que será muito bem vindo.
Mais usos do sistema operacional Android surgiram: Wear Android, Auto Android e TV Android. Um smartphone não vai ser a única coisa que virá à mente quando alguém disser que é Android. Será uma família de telas para sofá, carro e até para o pulso.
Bom as novidades não são exclusividade da Android, a Apple, por exemplo, anunciou sua nova plataforma CarPlay em março deste ano, um recurso que integra serviços como Siri e Mapas da empresa no painel de veículos.
Com tais produtos sendo usados em mais contextos tornou-se necessário dar um passo atrás vorazmente e repensar seu design. Não há tempo para tutorias e walkthroughts quando se está dirigindo por exemplo.
A Android este ano deu um passo interessante pensando nisso e assim os produtos do Google estão utilizando uma linguagem de design visual que foi apelidado de Material Design.
Em grande estilo, esse material apresenta contairners para construir um framework no qual facilita decisões de design não apenas para a empresa, mas para designers e desenvolvedores.
No entanto, a grande notícia não é sobre Android ou Material Design em si. A Google anunciou implicitamente que motion design é agora um componente importante necessário para criar um ótimo software para dispositivos móveis, desktop e dispositivos portáteis. Este que, anteriormente, era um evento focado no desenvolvedor.
“Se você é um designer, por favor aprenda habilidades de motion design. A 60fps existem 58 frames que você precisa projetar entre Mock A e Mock B” #io14
— Paul Stamatiou (@Stammy) 26 junho 2014
Bom, se agora animação é necessária, onde criar ela? Qual o procedimento? O que é aconselhado? Aí está a beleza da coisa, está valendo praticamente tudo. Ainda não há um processo ou ferramenta indicado para isso, então de After Effects, códigos ou até mesmo Flash tudo é válido para criar os frames necessários para uma animação de uma aplicação ou software Google. Não se sabe necessariamente como movimento se aplicará nas regras rigorosas da Apple, mas com certeza essa não ficará para trás nas novidades, uma vez que a Android vem inovando cada vez mais.
Contar a história de um projeto de forma interativa, facilita a compreenção tornando tudo muito mais atrativo. Essa é a grande premissa.
Não entrando em detalhes de como o material de design define a animação, podemos dizer que é requerido ler authentic motion, responsive interaction, meaningful transitions, delightful details.
“Motion design cuidadosamente coreografado pode efetivamente direcionar a atenção do usuário e concentrá-lo através de várias etapas de um processo ou procedimento; evita confusão quando layouts mudam ou elementos são reorganizados e melhora a beleza total da experiência.”
Movimento pode e deve ir além de um incremento ou divertimento. É uma outra forma para adicionar personalidade, educando os usuários sobre como interagir com elementos particulares e para a criação de uma história para o usuário.
Alterar uma página inteira entre um clique ou um toque obriga o usuário a re-examinar tudo para ver o que mudou. Isso proporciona uma oportunidade para coreografar, ou encadear várias transições para fornecer o contexto em torno do que está mudando.
Por exemplo, a Google descreveu muito do seu movimento em termos de coreografia de ondulação: usando uma seqüência de pequenas transições, executadas em uma dança sequencial para expressar a transferência de energia do usuário para o sistema. Ao ligar ações do usuário para a mudança resultante pode melhorar a compreensão do usuário sobre a relação entre espaços. Causa e efeito.
Junto a animação a sensação de planos, profundidade estão sendo usadas para tornar a experiência ainda mais acreditável e interessante. Sombra, cantos arredondados, isso integrado ao flat design.
Estamos falando de um movimento que toma conta de toda a tela, acontece ondularmente em cada item afetado pela interação, me arrisco a dizer que não a animação individual de um ícone está em jogo, mas toda uma sequência de animação, muito semelhante a que ocorre em animações de desenhos animados, literalmente contar uma história.
As animações individuais devem ser flúidas, talvez até metamórficas, isso não só ajuda esteticamente, como ajuda na percepção de quem observa o que está acontecendo.
Foi percebido também este ano o aumento do uso de cores, tons, sobretons, uma linda composição que tem contruído os apps. A liberdade de expressão e possibilidades sendo implementadas com menos restrições.
É um grande momento para ser um designer. Nunca tivemos tantas plataformas capazes de desenvolvermos, nem tantas maneiras de usar os nossos produtos e sobre tantas novas categorias de dispositivos.
Quanto mais nós designers pensamos em movimento, mais nós teremos necessidade de boas e melhores ferramentas, assim será mais fácil construir o que desejamos. E com isso nós vamos ter produtos mais agradáveis e fáceis de usar.
Design é comunicar claramente por todos os meios que você pode controlar ou dominar. –
Pesquisa:
Google Design, Paul Stamatiou Website, Android Police
Sabia que você conhece mais músicas clássicas do que imagina? Elas estão em todo lugar: filmes, animações, comerciais, desenhos animados… inclusive elas estão chegando devagar ao mundo da mobilidade, mas isso é um outro papo. Atualmente é comum se compor uma trilha sonora exclusivamente para um trabalho e isso vem acontecendo a algum tempo, porém no passado músicas clássicas consagradas foram usadas como trilha sonora dos mais diversos gêneros, do cinema aos cartoons.
Foi Chuck Jones, criador dos Looney Tunes, uma das pessoas que mais contribuiram para que conhecêssemos a música clássica. Se não me engano foi ele quem disse que “a música clássica e os desenhos animados formam um casamento perfeito”.
Limpe seus ouvidos e se prepare para a lista que mostra várias músicas clássicas que você provavelmente conhece e nem sabia disso.
1-Beethoven: 5th Symphony – Música de suspense e terror clássica. Aparecia no Mais Você quando a Ana Maria Braga provava uma comida. Apareceu também no filme: “Se eu fosse você“. Entre outras participações.
2-Tchaikovsky: 1812 Overture – Música de fanfarra, sinceramente, acho que não é tão conhecida assim, mas em todo caso está aqui marcando presença.
3-Mozart: Eine Kleine Nachtmusik – Pequena serenata, obrigatória para os fãs de clássicos. Presente também no rock na música Clássico de Tenacious D. Muita gente conhece.
4-Bach: Toccata And Fugue – Música de Impacto, presente em diversos filmes e até mesmo em desenho animado.
5-Rossini: William Tell Overture – Música de entrada de reis ou de cavalos. Presente em quase todos os cartoons como Piu-piu e Frajola, Tom e Jerry ou Pica-Pau. Filmes medievais antigos também possuem essa música. Importante ainda citar que o Mickey já regeu essa música em The Band Concert, o que particularmente tornou impossível para mim pensar nela sem lembrar de um tornado.
6-Pachelbel: Canon In D – Música multiuso, presente em casamentos e cartoons. Virou metal, que é conhecido por Canon Rock, tocada por Jerry C e por outros. Tocada também por Hiromi Uehara numa brincadeira muito gostosa de se ouvir.
7-Strauss: Blue Danube – Típica valsa de aniversário de 15 anos. Super popular. Também muito presente em desenhos animados.
8-Orff: O Fortuna – Se você conhece alguma música em latim ou já viu algum filme de cunho religioso (como por exemplo: “O Fim dos Dias“) conhece essa música. Aparece também no filme do Jackass.
9-Strauss: Also Sprach Zarathustra – Se você vê muitos filmes provavelmente já ouviu essa música. É a abertura de todos os filmes de um estúdio de gravação (não me lembro qual). Se não me engano aparece também em “O Guarani” de Carlos Gomes. Está também em “Uma Odisséia no Espaço“.
10-Offenbach: Infernal Galop – Aparece em muitos cartoons, me lembro claramente do Tom (de Tom & Jerry) tocando no piano. É também aquela música típica de can can, por isso aparece em tudo quanto é filme ou vídeo dessa modalidade de dança.
11-Handel: Hallelujah Chorus – Sem comentários. É aquele coro de: Haaaallelujah, haaaallelujah, hallelleeeelujaaaaaaah. É o som que sai quando tu usa a granada santa do jogo Worms Armagedom.
12-Bizet: Les Toreadors – Conhecida de filmes da televisão.
13-Khachaturian: Sabre Dance – Presente em diversar ocasiões, de circo a filmes.
14-Beethoven: Ode To Joy – Música famosa em peças e filmes. Já ganhou várias versões, inclusive uma no filme “Mudança de Hábito 2“.
15-Elgar: Pomp And Circumstance – Música de formatura, aparece em desenhos e propagandas publicitárias também. Se você clicou para escutar e disse “essa eu não conheço”, experimente pular para o meio da música.
16-Grieg: In The Hall Of The Mountain King – Também famosa, aparece em filmes e em desenhos como o da Noiva Cadáver. Virou metal com Janis Joplin e com Apocalyptica.
17-Ponchielli: Dance Of The Hours – Dance of the Hours já foi tema de uma animação da Disney, com hipopótamos dançantes.
18-Liszt: Hungarian Rhapsody No. 2 – Amplamente explorada em desenhos animados.
19-Mendelssohn: Wedding March – Clássica música de casamento. Os casamentos ou filmes de casamento provavelmente trarão essa música.
20-Rimsky-Korsakov: Flight Of The Bumblebee – Uma das músicas mais divertidas da história. Virou popular no metal através da banda Extreme (a mesma da balada More Than Words). Segundo as meninas do Nocturne in the Moonlight, foi usada para bater o recorde de guitarrista mais rápido do mundo. Além dessas citações, vários desenhos usam essa música quando tem abelhas envolvidas na trama.
21-Gershwin: Rhapsody In Blue – Aparece em vários desenhos animados.
22-Beethoven: Moonlight Sonata – A Lucy de Snoopy já soltou a voz ao som dessa sonata.
23-Ravel: Bolero – Essa passa por todos os lugares, peças de teatro, animações, filmes, com certeza não é difícil conhecê-la.
24-Tchaikovsky: Nutcracker: Dance Of The Sugar-Plum Fairy – Essa música aparece em filmes de terror, em uma animação da Disney e se não me engano, aparece em um jogo de Nitendinho. A quem afirme que ela também fez parte de um especial do Tiny Toons.
25-Rosas: Over The Waves – Aparece em diversos casos na cultura popular. Esta valsa é realizada no filme de James Bond Octopussy na cena do circo na Alemanha. Em Sesame Street, Ernie cantou muitas vezes uma música chamada George Washington Bridge para esta melodia. Sobre las Olas pode ser ouvida também na produção de 1944, filme da Disney The Three Caballeros durante o segmento de Cold-Blooded Penguin.
26-Williams: Imperial March – Que a força esteja com você! Música do Darth Vader de Star Wars. Se você pensou que essa música não era clássica se enganou, embora Star Wars não exita sem esse tema.
27-Mozart: Queen Of The Night – Edson Cordeiro cantava com Cássia Eller essa música – The Queen of the Night – I Can’t Get No (Satisfaction) – e que toda criança tentava imitar. Um mundo bizarro esse em que vivemos…
28-Beethoven: Für Elise – Música do carro do gás. Foi popularizada pelo Casseta e Planeta e Zorra Total como música de telemarketing. Também é o solo da música Metal Heart da banda Accept e na música Classico de Tenacious D.
29-Fucik: Entry Of The Gladiators – Respeitável público! Essa música fez parte do maior espetáculo da terra, o circo superpopular. Aparece também no final da música “Universal Mind” da banda de metal Dream Theater. Aparece no filme dos trapalhões entre outros filmes de circo.
30-Delibes: Flower Duet – Dueto muito famoso e muito executado em programas de música como por Barbara e Carla no programa The Voice.
31-Dukas: Sorcerer’s Apprentice – Mundialmente conhecida pela animação Fantasia da Disney, onde Mickey, um aprendiz de magia, bagunça tudo testando magias que ainda não domina.
32-Copland: Hoedown – Muitos desenhos e filmes que tratam de “Country”, Velho Oeste, Rodeio, usaram essa música.
33-Wagner: Ride Of The Valkyries – Freqüentemente usada em produções cinematográficas e televisivas. Nos primeiros dias de Hollywood, a trilha sonora original para filme polêmico de DW Griffith O Nascimento de uma Nação (1915). Exemplos mais recentes incluem seu uso em Chuck Jones 1957 animado de curta “O Opera, Doc?” e do filme de guerra 1979 Apocalypse Now, onde a 1/9 Air regimento de cavalaria toca a peça de música em alto-falantes montados em helicóptero durante o ataque contra uma aldeia vietnamita como guerra psicológica e também para motivar os seus próprios soldados.
34-Bach: Jesu, Joy Of Man’s Desiring – Aparece em diversos filmes também (principalmente os mais bucólicos).
35-Tchaikovsky: Nutcracker: Waltz Of The Flowers – Extremamente famosa. Aparece em diversos comerciais, filmes e animações, como em Fantasia. Também pode ser vista em casamentos e valsas de 15 anos, embora menos comumente do que a Strauss: Blue Danube. Mas com certeza sua maior fama vem da valsa do Quebra-Nozes.
36-Bizet: Habanera – Não é difícil conhecer essa música, está em muitos filmes e desenhos animados. vem da aria Carmem.
37-Jenkins: Palladio – Música usada muito para criar um clima de suspense. Você provavelmente já viu mágicos usando ela.
38-Chopin: Funeral March – Essa você conhece muito bem, em praticamente 90% dos enterros da ficção ela está presente. Foi para diversos ritmos por diversas bandas, inclusive para jogos de video game.
39-Mozart: Rondo Alla Turca – Tão famosa e difundida que fica até deifícil dar exemplos, mas tenho certeza que você conhece, basta ouvir para reconhcê-la.
40-Mussorgsky: Night On Bald Mountain – Filmes de suspense, terror, jogos, essa música vem perseguindo você por todos os lados a anos. Sinta medo, sinta muito medo…
41-Boccherini: Minuet – Onde houver um grã-fino esse minueto irá tocar. A Sessão da Tarde adora ele.
42-Grieg: Morning – Ah… o amanhecer. Da até pra ver os pássaros cantando ouvindo essa música. Marca presença em desenhos animados e filmes.
43-Mozart: Marriage Of Figaro Overture – Vários desenhos animados usam essa música e apesar do nome essa não é aquela “Fiiiigaro” que você está pensando.
44-Sousa: Stars And Stripes Forever – Marcha patriota Estadounidense, desenhos e filmes já reproduziram essa música. Eu particularmente acho que ela soa um tantinho ridícula.
45-Wagner: Wedding March – A tão famosa marcha de casamento. Não saberia nem o que citar devido a quantidade absurda de locais em que ela aparece.
46-Vivaldi: Spring – O clássico dos clássicos. Em qualquer lugar em que se queria passar uma atmosfera erudita essa música já foi tocada.
47-Beethoven: Minuet In G – Bem possível que você a reconheça de desenhos animados.
48-Barber: Adagio For Strings – Essa música foi tocada em vários momentos marcantes, inclusive no funeral de Albert Einstein. Entre muitos filmes em que foi executada podemos citar Platoon. É uma música bem triste e sentimental.
49-Tchaikovsky: Nutcracker: Dance Of The Mirlitons (Reed Flutes) – Desenhos animados e animações adoram essa música.
50-Bach: Air On A G String – Das mais variadas aparições podemos citar o filme Collateral estrelado por Tom Cruise e The End of Evangelion (1997) contou com Air on the G String durante uma batalha épica entre Asuka Langley Soryu e unidades de produção em massa de Evangelion organização do Seele.
51-Arnaud: Bugler’s Dream – Hino das Olimpíadas.
52-Bach: Cello Suite No. 1 – Existem propagandas com essa música.
53-Rossini: Largo Al Factotum (Figaro) – Figaro Figaro Figarooooooooooo, essa sim é a Figaro que você conhece. Essa aparece em todos os lugares, desde desenhos à filmes, passando por novelas e programas de humor. Eternizado em desenhos animados, como Pernalonga, Pica-Pau, Tom e Jerry, pelo Frajola e por aí vai.
54-Tchaikovsky: Nutcracker: Trepak (Russian Dance) – De “O Quebra-Nozes” essa música faz parte de vários desenhos animados, tal qual Fantasia da Disney.
55-Mouret: Rondeau – Provavelmente você a viu em algum filme com “realeza”.
56-Brahms: Lullaby – Amais famosa canção de ninar de todos os tempos. Ganhou diversas versões cantadas.
57-Bach: Minuet In G – Quem já viu alguma apresentação musical de qualquer instrumento tem grandes chances de ter ouvido essa música, que é uma das mais conhecidas de Bach. Já deve ter aparecido em alguns filmes ou desenhos.
58-Rachmaninov: Rhapsody On A Theme Of Paganini (18th Variation) – Lindíssima música presente em filmes românticos.
59-Copland: Fanfare For The Common Man – Muito utilizada na televisão norte americana e possui algumas versões alternativas na música.
60-Tchaikovsky: Piano Concerto No. 1 – Frequente na cultura popular, me lembro de ter sido utilizada em algumas retrospectivas de jornais brasileiros.
61-Rossini: La Gazza Ladra (The Thieving Magpie) – Usada em filmes e na televisão.
62-Beethoven: 9th Symphony – Talvez a música clássica mais conhecida de todos os tempos. Você pode encontrá-la em vários lugares. Beethoven seu popstar! Se não estiver reconhecendo ela, tente avançar para um pouco depois do meio da música.
63-Brahms: Hungarian Dance No. 5 – Muito conhecida também de filmes e desenhos. Ganhou versão em metal pela banda Archeon. Não sei porque, mas me sinto tão Russo ouvindo essa música.
64-Mozart: Piano Sonata No. 16 In C – Muito difundida como música clássica e presente no cinema, animações e televisão.
65-Handel: Arrival Of The Queen Of Sheba – Aparece quando o tema “A Rainha de Sabá” está em vista.
66-Tchaikovsky: Nutcracker: Tea (Chinese Dance) – Também uma música do “Quebra-Nozes”, algumas aparições em desenhos animados.
67-Bach: Brandenburg Concerto No. 3 – Não tão conhecida, mas é possível se ouvir ela por aí.
68-Prokofiev: Peter And The Wolf: The Story Begins – Possui algumas adaptações, inclusive para uma animação da Disney.
69-Tchaikovsky: Romeo And Juliet Fantasy Overture Love Theme – Utilizado em vários momentos da cultura popular, como Columbo , Kim Possible, The Jazz Singer (1927), Wayne’s World, Animaniacs, Freakazoid, Pinky e Cérebro, Road Rovers, Taz-Mania, Tiny Toons, Scrubs, Seeing Double,The Ren and Stimpy Show, South Park, Clueless, A Christmas Story, The Fresh Prince of Bel-Air, Moonraker, Bob Esponja Calça Quadrada, Pushing Daisies, Vila Sésamo,Chaves, Os Três Mosqueteiros , entre outros.
Diferentes variações do tema de amor da abertura também foram tocadas no original jogo The Sims, quando dois Sims realizam com sucesso a interação “Beijo” .
70-Verdi: La Donna È Mobile – Ópera super conhecida. Eternizada na voz do Pavarotti.
71-Bach: Bourrée In E Minor – Muito popular no violão clássico. Aparece na música Classico de Tenacious D e no filme The Pick of Destiny.
72-Saint-Saëns: Carnival Of The Animals: Aquarium – Aparece normalmente em filmes que gelam a sua espinha, mas pode ser visto também em Fantasia da Disney.
73-Grieg: Piano Concerto In A Minor – A popularidade duradoura do Concerto para Piano de Grieg tem assegurado o seu uso em uma ampla variedade de contextos.
74-Waldteufel: Skater’s Waltz -Pense em desenhos animados, corda bamba, patinação no gelo… com certeza você já ouviu essa música.
75-Mozart: Dies Irae – Música religiosa. Aparece em O Senhor dos Anéis, Piratas do Caribe, O Rei Leão, O Iluminado… preciso dizer mais?
76-Suppé: Light Cavalry Overture – Outra música de cavalos. Aparece em filmes e desenhos, Pica-Pau que o diga.
77-Debussy: Clair De Lune – Aparece constantemente na cultura contemporânea em filmes e músicas.
78-Tchaikovsky: Nutcracker: March – Outra do “Quebra-Nozes”, aparece em alguns filmes medievais ou de natal.
79-Sousa: Liberty Bell – Uma marcha muito conhecida da televisão, cinema e do circo.
80-Saint-Saëns: Carnival Of The Animals: Finale – Final da peça já citada aqui (Aquarium), porém outro trecho.
81-Tchaikovsky: Sleeping Beauty Waltz – Famosa valsa da Bela Adormecida.
82-Mozart: Symphony No. 40 – Música clássica muito famosa.
83-Rossini: Barber Of Seville Overture – Outro trecho de “O Barbeiro de Sevilha”. Aparece em filmes e desenhos, me lembro bem do Pernalonga cantando o trecho que diz “Parece que levou Trom-Ba-da”. Quem já jogou Ragnarök Online com o bardo conhece essa música também, pois ela é a de uma das habilidades dessa classe.
84-Sousa: Washington Post – Marcha famosíssima, conhecidad e filmes e desenhos.
85-Ricketts: Colonel Bogey March – Talvez uma das marchas mais conhecidas de todos os tempos. Ela era tema da prova “A ponte do rio que cai” nas Olimpíadas do Faustão.
86-Gardel: Por Una Cabeza – Tanto famosíssimo, aparece no Episódio 37 de Nip/Tuck, A lista de Schindler, Perfume de mulher, True Lies, All the King’s Men (2006), Episódio 9 de Sweet Spy (2005), Bad Santa, Os Doze Macacos, Bons Costumes (Easy Virtue) (2008) e em vários outros.
87-Verdi: Anvil Chorus – Aparece em alguns momentos da cultura popular, mas com certeza você conhece ela da associação que os desenhos animados fazem dela com bigornas (óbvia devido o título).
88-Strauss: Tritsch-Tratsch Polka – Polka bastante difundida. Conhecida de um remix, a peça foi usado como música de fundo para a terceira fase do jogo de vídeo Gokujou Parodius. Uma light-dance-styled remix e aparece como uma canção em Dance Dance Revolution: Mario Mix sob o nome Always Smiling.
No filme de James Bond Moonraker, a peça é tocada em uma fuga do 007 enquanto dirige seu Gondola Hovercraft pela Praça de São Marcos em Veneza.
Em vários dos desenhos animados de Tom e Jerry teatralmente lançado e produzidos pela Metro-Goldwyn-Mayer escrito e dirigido por William Hanna e Joseph Barbera.
Em Star Trek no filme Star Trek IV: The Voyage Home, esta música estava tocando enquanto James T. Kirk, o Dr. Leonard McCoy e Dr. Gillian Taylor estão resgatando Pavel Chekov do hospital.
No anime Morte la Kill, ela está inserida no episódio 5.
89-Clarke: Prince Of Denmark’s March – A marcha é popular como a música de casamento e foi tocada durante o casamento de Lady Diana Spencer eo príncipe Charles na Catedral de São Paulo em 1981.
90-Handel: Water Music: Suite 2 (Alla Hornpipe) – Muitas partes da Water Music tornaram-se familiar. Entre 1959 e 1988 um movimento Water Music foi utilizado para a ident de Anglia Television. O grande movimento D em 3/2 metros como subtítulo “Alla Hornpipe” é particularmente notável e tem sido usado com freqüência para comerciais de televisão e rádio, incluindo comerciais para a privatização das empresas de água do Reino Unido no final de 1980. O “Air” e “Bourrée” da F grande “suíte” também se tornaram populares com o público, com o último sendo o tema de música para o cozimento PBS popular programa The Frugal Gourmet.
De 1977 a 1996, Walt Disney World contou com momentos de ambas as parcelas da Water Music como a música de fundo para o Electrical Water Pageant, um desfile de criaturas do mar iluminado com luzes elétricas ao largo da costa do Magic Kingdom.
Allegro em D foi usado em uma cena inspiradora do filme de 1989 Sociedade dos Poetas Mortos, estrelado por Robin Williams e Ethan Hawke.
91-Mozart: Marriage Of Figaro Wedding March – Olha aí outra música de Figaro! Outra música de casamento, porém muito menos conhecida e usada.
92-Strauss: Vienna Blood – Outra valsa de 15 anos. Também aparece em um conto de fada da Disney. Aparece em outros filmes e desenhos também.
93-Delibes: Pizzicato – Aparece em vários desenhos animados.
94-Mozart: Piano Concerto No. 21 In C – O segundo movimento foi destaque em 1967 filme sueco Elvira Madigan. Isto levou a um apelido de Elvira Madigan anacrônico para o concerto. A canção de 1972 de Neil Diamond, “Song Sung Blue” foi baseado no concerto. Podemos citar também que um arranjo eletrônico do primeiro movimento do concerto foi usada como o tema principal da série de TV “Whiz Kids”.
95-Denza: Funiculi, Funicula – Ópera super conhecida também. Aparece em diversos filmes e desenhos, incluindo um do Mickey. Apareceu também nas novelas da globo que tinham italianos. Furniculi, furnicula, furniculi, furniculaaaaaaaaaa.
96-Mozart: Twinkle, Twinkle Little Star (Variations) – Canção de ninar famosa entre as crianças. É a música do ABC (em inglês) e nossa “Brilha, brilha estrelinha”.
97-Mozart: Symphony No. 25 – Música muito famosa do Mozart. Ganhou versão em metal por Jason Becker.
98-Verdi: Dies Irae – Música de missa. Aparece em Trailers de filmes como por exemplo o filme “Alerta” e entre outros.
99-Tchaikovsky: Marche Slave – Usada em filmes para criar um tom profundo ou épico.
100-Strauss: Radetzky March – Marcha usada como tema de paradas.
Gostou? Quer escutar todas? Ouça nessa playlist que contém todas elas.
Vídeo de Antonio Vicentini.
Não dirija sob influência de substâncias psicotrópicas.
—
‘Cheiro Verde’ é o nome da música.
Ilustração da Kombi baseada na arte de Jesus Cardenas.
Um post aqui do blog gerou certo desconforto por usar exemplos artísticos para exemplificar a relação do designer com o desenvolvedor. Isso leva um questionamento que é recorrente com quem trabalha na área, “mas afinal o que designer faz?”.
O designer é um projetista, cabe a ele desempenhar uma atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico (sim, também artístico) para elaboração de projetos de design passíveis de serialização ou industrialização que atendam, tanto no aspecto de uso quanto no aspecto de percepção, a necessidades materiais e de informação visual. Em outras palavras, muito daquilo que é funcional e precisa de técnica e habilidades para serem feitos são projetados por designers. Por ter um pouco dos dois mundos (humanas e exatas) o profissional de design acaba sendo um ser misto, tendo características de diversas áreas.
Não, por definição o designer é um projetista que atua em várias áreas: gráfica, web, mobile, sinalização, produtos, tipografia, etc. O que ele faz se enquadra diretamente em projetos, no entanto, não é errado afirmar que o designer possui características de artista, devido sua necessidade de contruir uma bagagem cultural, muitos deles inclusive, também atuam como artistas, em projetos que não são de design. Já o artista, se não tiver formação adequada para atuar como designer, dificilmente conseguirá atuar como um designer, bom pelo menos não de forma eficiente.
Apesar de regulamentada, a profissão não possui exatamente um sindicato, o que permite que qualquer pessoa se diga designer. Os esteticistas, arquitetos, publicitários, jornalistas, doceiras, e por aí vai. Muitas pessoas que trabalham em áreas que não geram trabalhos em série ou que não estão diretamente ligados a usabilidade e funcionalidade se dizem designers e enquanto não houver um órgão a frente da profissão, os limites de quem é ou não designer serão meio turvos.
Vai aí um vídeo bem legal que explica o que um designer gráfico faz. Os fundamentos disso servem pra definir o que todo designer usa em sua metodologia.