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Life in a Day
Recentemente eu assisti a um filme chamado “The Giver” por indicação de um amigo. Do ponto de vista cinematográfico não é um grande filme. A história é simples, o enredo lento e não há grandes efeitos especiais nele, mas ainda assim se tornou um dos meu filmes favoritos. The Giver mostra fortes emoções comuns. Lembra qual é a base da vida, que somos apenas mais um bichinho na natureza.
Todo esse papo de Guru da montanha é para dizer que as cenas que mostram a vida como ela é (ou como deveria ser), me lembraram um projeto muito legal que se tornou filme em 2010 e muita gente não deve conhecer.
Nesse ano o Youtube mostrou um vídeo, filme, documentário, chame como quiser, que retrata a vida comum. Milhares de pessoas ao redor do mundo registraram em vídeo o seu dia em 24 de Julho de 2010 e subiram no Youtube para fazer parte do “Life in a Day“, “Vida em um Dia” em português. Um filme que mostra um único dia na Terra. Um registro histórico.
Dirigido pelo vencedor do Oscar Kevin Macdonald, Life in a Day conquistou o público nos festivais de Sundance, Berlim e SXSW, durante a sua estreia mundial no YouTube em janeiro.
Curioso? Então assiste aí. Lembre-se de ajustar as legendas.
25 Arquiteturas Antigas Convivendo Com a Moderna em Perfeita Harmonia
Em todo o mundo, a arquitetura construída centenas de anos atrás está cada vez mais sendo deixada de lado por arranha-céus modernos. Mas, como estas fotos mostram, eles podem coexistir.
1. A moderna Nextower parece gigantesca perto da Eschenheimer Turm, uma torre defensiva medieval, Frankfurt
2. A antiga e a nova ponte da baia de São Francisco lado a lado
3. Centro de Xangai, China
4. Igreja Sant Francesc, Espanha
5. Saigon Notre-Dame se mistura com edifícios modernos, Ho Chi Minh City, Vietnã
6. Banco de Londres na Inglaterra em meio a arranha-céus
7. Casa Branca, Ilha de Coll, Escócia
8. Prédio de cristal do Royal Ontario Museum, Canadá
9. Templo Wong Tai Sin, Hong Kong, China
10. Igreja St Mary Axe permanece orgulhosa em frente do Gherkin (Pepino), Londres
11. A Chicago Water Tower, construída em 1869, cercada por arranha-céus
12. Aarhus, Dinamarca
13. Milão, Itália
14. Igreja da Trindade e a Torre Hancock, Boston, EUA
15. Porto da cidade de Hamburgo, Alemanha
16. Museu Igreja, Montreal, Canadá
17. A antiga Casa Estado, Boston
18. Nanjing, China
19. 8 Spruce Street e o Edifício Woolworths, New York, EUA
20. Hong Kong, China
21. Castelo Swansea em frente ao segundo edifício mais alto da cidade, País de Gales
22. Varsóvia, Polônia
23. Tóquio, Japão
24. Sede da União Nacional de Arquitetos, Romênia
25. Brno, República Checa
Via: Distractify
A vida de uma escrava no Século 18: Conheça o Jogo Thralled!
Não é comum encontrar jogos que envolvem elementos históricos reais, então surpreenda-se com este, um jogo independente feito por um português tratando o Brasil do século 18, Thralled!
Como tudo começou ?
Thralled nasceu como um projeto na faculdade em que o criador Miguel Oliveira, junto a uma equipe de estudantes apresentaram o jogo em um festival feito pela Universidade da Califórnia do Sul, mostrando e abordando um assunto muito delicado e forte: a Escravidão. Miguel sentia intensamente uma necessidade em falar sobre esse tema tão delicado tanto para os brasileiros quanto para os portugueses (que dirá para o mundo), pois é um tipo de assunto que afeta a humanidade. Sem contar que ele escolheu a área de games para tratar em seu projeto, uma área que infelizmente ainda sofre preconceito e não tendo muito respeito. O objetivo dele era estabelecer uma possibilidade de debate sobre o tema, como surgiu e todas as consequências que até hoje afetam a humanidade.
A arte do jogo é incrível e as animações muito interessantes. É uma qualidade muito superior a que se espera de um jogo independente.
Uma visão diferente nesse side-scroller
Estamos acostumados a ver jogos com temáticas trabalhadas em áreas históricas focadas sempre em grandes destaques de povos na humanidade como os ingleses, os portugueses, franceses e etc. Os povos que sofreram arduamente na mão deles nunca possuem um certo destaque, uma certa visão ao ponto de vista de quem sofreu toda essa luta, essa opressão “na pele” do que é ser aprisionado por outro humano. Trabalhar esse ponto de vista, algo tão incomum a nós, é uma maneira de tentarmos compreender sobre a escravidão e a relação da personagem com toda a sua história ali apresentada.
Compreendendo um pouco a Escolha
O Brasil foi escolhido por vários motivos, no qual podemos frisar sobre a abolição tardia e a quantidade exorbitante de escravos relatada. Miguel também frisa que a escravidão era pouco mencionada em sua terra natal.
A história Portuguesa sempre era vista com grandes conquistas, descobrimentos, “honras, sempre tratando a grandeza e seus grandes triunfos. Porém, não mencionavam toda a destruição, os estragos, os sofrimentos, as mortes causadas para se ter essas tão “preciosas” conquistas.
O que admira em Miguel , que pode ser compreendido através de suas entrevistas e seu projeto, é de uma certa responsabilidade que ele adquire e, de alguma forma, admitir os erros do passado causados por Portugal, seu país de origem, fazendo a todos que tiverem contato com seu jogo analisarem como essa parte horrível da nossa história afetou todo o futuro da humanidade.
Isaura, a escrava
Isaura é a personagem principal que foi capturada na África e vendida como escrava no século 18, tempos do Brasil Colonial. A história começa a partir do momento em que ela consegue escapar das plantações em que era forçada a trabalhar, com o desejo de buscar o seu bebê. Seu fortíssimo laço materno e todas as marcas de sofrimento e dor vividos por Isaura, acabará envolvendo os jogadores de uma forma tão profunda com os aspectos emocionais tratados no jogo. É nesse ponto que Miguel deseja criar um debate, um vínculo entre a personagem e o jogador, de modo que ele sinta o sofrimento e analise como até hoje os resquícios da escravidão e do que ocorreu são fortes e afetaram no futuro da humanidade.
É uma conquista e tanto, um jogo independente que se arriscou em tratar de um assunto tão polêmico estar ganhando grandes proporções. A forma e a proposta que Thralled apresenta, nos faz se interessar e se deixar envolver pelo jogo o quanto antes, alimentando uma questão muito séria e normalmente ignorada pela sociedade. Conquistar a nossa conscientização em relação ao tema abordado, a forma como um português, com a história de todo o seu país sendo a maior nação escravocrata da História e ter a coragem em trabalhar em um ponto de vista tão sério no qual sua nação “nem menciona” é algo curioso, é de se admirar.
Thralled aparentemente já me conquistou e está provável que no segundo semestre de 2014 lance e é exclusivo para o Ouya (no qual acreditou e investiu no projeto português). E você, também está ansioso para se envolver nessa questão?
Confira o site do jogo aqui.
Seriam as pinturas de Vermeer fotografias?
Há um certo tempo suspeita-se de que alguns dos velhos mestres podem ter tido contado com dispositivos ópticos, como a câmara lucida para ajudar com a escala e proporção em suas pinturas, levando a interpretações mais realistas de paisagens e retratos.
Tim Jenison, um inventor e especialista em computação gráfica, ficou obcecado com umdesses pintores: o mestre holandês Johannes Vermeer, que criou pinturas tão realistas que pareciam ter mais em comum com a fotografia do que a com a pintura. Poderia Vermeer ter criado um sistema para replicar cenas na frente dele usando lentes e espelhos?
Jenison embarcou em um experimento para recriar uma das mais famosas pinturas de Vermeer, “A lição de música.” O experimento é uma obsessão que iria consumir cinco anos de sua vida envolvendo a construção real de toda a sala vista na pintura e seus detalhes mais minuciosos.
Todo o esforço foi filmado e se transformou em um documentário intitulado Tim’s Vermeer, cujo trailer pode ser visto abaixo.