Hoje trago uma dica das melhores para vocês. A escritora K. S. Broetto, também conhecida como Karolina Broetto, é uma designer, fã de quadrinhos e desenhos animados desde muito jovem, e desse hobbie surgiu a vontade de desenhar, que logo evoluiu para a vontade de contar histórias.
A necessidade de criar histórias era tamanha que logo os desenhos transformaram-se em histórias em quadrinhos influenciadas pelos universos dos animes femininos de Sailor Moon e do estúdio CLAMP.
Juntando toda essa fome com a vontade de comer, ela transformou suas antigas aventuras de RPG, que a marcaram para sempre, em um livro chamado Fassade.
Fassade nasceu de uma aventura de RPG de Castelo Falkenstein, que apresentou à autora um mundo fantástico que se mesclava ao mundo histórico da Era Vitoriana. Entre fadas, dragões, vampiros e personalidades da História, nasceram os personagens principais de Fassade e sua premissa, uma viagem de barco que uniria duas pessoas distintas. Inicialmente era um conto de apenas 7 páginas, mas com o passar dos anos a autora, K. S. Broetto, sentia-se inquieta, pois percebia que havia muito mais para se desenvolver na história.
Inspirada pelas canções melancólicas e profundas da banda alemã Lacrimosa, principalmente de seu CD Fassade (ao qual serviu de inspiração para o título do conto), e pelo universo fantástico de Castelo Falkenstein e do Mundo das Trevas de storyteller, o conto se transformou em um livro de 208 páginas.
Fassade é o primeiro livro de K. S. Broetto, mas não é a primeira história criada pela autora, esta obra faz parte de um universo que K. espera desenvolver em três séries, sendo Fassade o primeiro livro de uma duologia, seguido por Penélope que também se passará na Era Vitoriana e Labirinto ambientado em terras brasileiras e nos dias atuais.
Este livro é só o começo para a autora que anseia escrever sobre a vida dos personagens que habitam em sua mente e coração. Também é a jornada da autopublicação em um país que está longe de incentivar o surgimento de novos escritores, mas que caminha aos poucos para esta realidade vivenciada em outros países.
Com uma abordagem mais adulta do mundo da fantasia e do romance, K. pretende conquistar públicos mais maduros. Assim, em meio a segredos e mentiras, duelos e bailes, desenreda-se uma trama peculiar e intricada em Fassade.
Detalhes sobre o livro estão disponíveis através de sua página web e ele pode ser adquirido no E-book de Fassade nos sites da Amazon BR ou Amazon EUA e Saraiva. E o exemplar físico na Loja Virtual. Interessados em realizar depósito/transferência em conta bancária do Banco do Brasil devem entrar em contato pelo e-mail ksbroetto@gmail.com diretamente com a autora.
É comum ouvirmos por aí a respeito de eventos de design, nomes pomposos, muitas vezes em inglês. Técnicas que impressionam, inovadoras! Mas será que é disso que o design se trata?
Design não deveria ser algo para dar status, mas para melhorar a vida das pessoas, ou apenas dar a grupos específicos algo com que eles possam se identificar, algo que possa ser utilizado no dia a dia, seja apenas como inspiração ou com alguma função.
Pensar na experiência do usuário deveria ser a prioridade no design e não colocar o ego de empresários ou a vaidade dos designers a frente, para chamar a atenção.
A experiência do usuário, UX (olha aí as siglas e nomes em inglês aparecendo), é algo a ser valorizado e não optativo. Mudar um projeto todo baseado no usuário para agradar ao chefe da empresa, que simplesmente não gosta de verde, pode ser um terrível erro. Principalmente se os usuários estiverem ligados a ecologia, por exemplo.
“Tempo é dinheiro e resultados devem ser obtidos rapidamente”.
Nem sempre a pressa ajuda nos resultados e muito menos nos lucros. Há casos de pessoas que possuem em casa dois tipos copos. Os “bonitos” feitos por “designers” e que ficam em exposição, mas nunca são usados e os que de fato são utilizados. Que não são necessariamente feios, mas são mais fáceis de lavar, cabem na mão, não ficam com cheiro, em outras palavras, foram feitos para o usuário.
A ideia de status está distorcida ao ponto da publicidade nos fazer comprar coisas que não precisamos e pior, que não foram pensadas para nós, usuários.
“Ter status com design”, mas quem ganha status? Eu por ter um copo multicolorido em forma de taça, difícil de segurar ou o designer que o fez, só pensando em ganhar prêmios por sua criatividade e ousadia?
Conheço designers gráficos que cobram preços astronômicos em seu trabalho e só fazem impressões nas gráficas mais caras, para seus clientes, o que faz o trabalho sair 2 ou até mesmo 3 vezes mais caro, e com a mesma qualidade que teria se tivesse sido feita uma pesquisa em vários locais, de igual qualidade, mas menos conhecidos.
No fim das contas, o cliente termina com um material, que nem sempre tem haver com ele, e ainda enchendo o peito para falar “fiz com o designer X“, achando que isso da a ele algum status.
Quando qualidade e resultados deixaram de ser prioridade, mas endeusar projetistas sim? Para onde foi a ideia de projetar para fazer o mundo melhor? Fazer as pessoas sonharem através de ilustrações e animações ou melhorar a vida de quem precisa de soluções no dia a dia, isso tudo foi deixado de lado?
No livro Brandjam: O Design Emocional na Humanização das Marcas, Marc Gobé diz que as marcas devem mudar de “comunicações e commodities” para “emoção e inspiração”, e coloca o design como um instrumento de branding que deve ser para as empresas a expressão de uma cultura totalmente nova – uma cultura de inovação e apoio focada no bem-estar humano. Também diz que existem três áreas de oportunidade para o design que têm uma ressonância especial com respeito ao humanismo: [1] emoção, [2] sustentabilidade e [3] design para os outros seis bilhões de pessoas – afinal, nem todo ser humano está socialmente apto a estar nesse mercado consumidor, o que não diminui a atenção que ele merece. Ganhar dinheiro é necessário, mas o design também é uma forma de pensar no mundo que queremos construir.
Pensando nessa mesma linha foi que o designer Timothy Prestero fez no TEDxBoston em 2012 um desabafo sobre a importância do design para ser usado no mundo real, em vez de para ganhar prêmios.
Pense melhor no que você produz e no que consome, é preciso ter mais atenção nisso.
Eu tenho que pensar como um existencialista. Tenho que aceitar que não existem usuários burros, e sim produtos burros. Temos que nos questionar com perguntas difíceis. Estamos projetando para o mundo que nós queremos? Estamos projetando para o mundo que temos? Estamos projetando para o mundo que está chegando, estando prontos ou não para isso? Eu entrei neste negócio de desenhar produtos. Desde então, aprendi que se queremos realmente fazer a diferença no mundo, temos que desenhar resultados. E este é o design que importa.
O nome da protagonista é Kathryn Beaumont, e é evidente a semelhança com a famosa Alice, do País das Maravilhas. Essa semelhança tem uma explicação: em 1951, ano de lançamento do filme, a jovem inglesa serviu de inspiração para a criação da personagem principal de um dos filmes mais emblemáticos da Disney.
Kathryn tinha apenas 10 anos quando chamou a atenção de Walt Disney. O famoso animador não só escolheu a menina para dar voz a Alice e Wendy, personagem central de “Peter Pan”, como também se encantou com seus traços físicos e a selecionou como modelo real para Alice.
As fotos recentemente reveladas mostram a atenção aos detalhes e o esforço dedicados à produção das animações nos estúdios da Disney. Os artistas produziam cerca de 25 segundos de animação por semana, em um trabalho minucioso em que nada era deixado ao acaso.
Após o sucesso do filme, Kathryn concluiu seus estudos e seguiu carreira como professora, além de trabalhar como atriz e dançarina, até se aposentar na década de 90. Em 1998, ela foi nomeada “Lenda Disney” pela The Walt Disney Company, reconhecendo sua importância para a gigante da animação.
Johnny Ward, um jovem de 31 anos, nasceu em uma família simples na Irlanda. Aos 18 anos, ele decidiu embarcar em uma jornada rumo à Inglaterra para frequentar a universidade. Após concluir seus estudos, Johnny tomou a decisão de se aventurar pelo mundo. Desde então, ele já explorou mais de 100 países, financiando suas viagens e investindo em propriedades imobiliárias e fundos de investimento por meio de seu trabalho online.
Além de suas incríveis experiências, Johnny mantém um blog chamado OneStep4Ward, onde compartilha relatos de suas viagens e oferece valiosos conselhos para aqueles que desejam seguir seus passos. Em uma entrevista para o site InfoMoney, ele compartilha detalhes sobre suas estratégias de investimento, revela como tem conseguido sustentar seu estilo de vida desde 2006 e fala sobre sua paixão por viajar, que remonta à sua infância. Johnny também compartilha suas impressões sobre o Brasil, destacando as experiências mais memoráveis que teve durante sua visita ao país.
Quando você decidiu que não queria ter uma “vida comum”, mas sim viajar pelo mundo?
Crescer na Irlanda sempre me fez sentir inquieto. Talvez seja porque ela é uma pequena ilha, ou porque não tínhamos muito dinheiro e eu sempre quisesse mais. Mais liberdade, mais agitação, mais aventura. É difícil dizer quando exatamente eu desisti de uma “vida normal”, mas certamente após dar aulas de inglês na Tailândia não tinha mais volta.
Você investia seu dinheiro antes de viajar? Tem algum conselho?
Eu nunca tive dinheiro para investir antes. Ao crescer eu não tinha nada, na universidade, nada, dando aulas de inglês na Ásia, nada. Só quando comecei meu blog e minha empresa de mídia digital que eu comecei a ter dinheiro para investir. Não tinha experiência com grandes quantidades de dinheiro antes – então, com meus primeiros cem mil dólares ou algo assim, decidi comprar um apartamento na Tailândia – não foi uma maneira esperta de usar meu dinheiro, mas, na época, não sabia. Agora eu tenho um gestor e realmente recomendo buscar assessoria profissional o quanto antes.
Onde você investe agora?
Eu tenho uma propriedade em Londres e uma em Bangkok. Também invisto em um fundo de alto risco com um dinheiro offshore que meu gestor cuida e eu estou, atualmente, pensando em comprar mais um imóvel no Reino Unido e talvez mais um na Tailândia.
Você poupou dinheiro antes de viajar?
Não. Eu fiz algumas pesquisas médicas, onde você toma medicamentos experimentais e isso me rendeu alguns milhares de dólares (a prática não é permitida no Brasil). Com esse dinheiro eu fui para a Ásia e, de lá eu trabalhei, viajei e trabalhei até começar a fazer dinheiro online.
Como você faz seu planejamento financeiro e controla despesas? Você segue trabalhando?
Eu trabalho enquanto viajo, gerenciando minha companhia e minha equipe do meu notebook enquanto eu visito cada país do mundo. Eu também estou lançando uma startup em Hong Kong e esse é meu próximo projeto. Em termos de controlar minhas despesas, eu sempre fui cuidadoso com dinheiro, então não preciso fazer um orçamento especificamente pois estou sempre atento com meus gastos.
Qual é a melhor parte de seu estilo de vida? E a pior?
A melhor parte é a liberdade – para ir para qualquer país, fazer o que eu quiser a qualquer hora. Isso é brilhante. A pior é a solidão que aparece as vezes, ficando sozinho pelo mundo. Também não é um jeito de viver muito saudável, com padrões de sono esquisitos, hábitos alimentares estranhos, falta de academias, etc.]
Vimos que você visitou o Brasil, o que achou?
Eu amei o Brasil. Uma das minhas melhores experiências. Eu fui assistir a final da Copa do Mundo no Rio, o que foi um sonho se tornando realidade. Viajei bastante (no Brasil), mais de um mês. Florianópolis era especialmente bela, amei lá.
Tem coisas na vida que simplesmente têm que acontecer né? Quando comecei a usar o site Deviantart eu escolhi alguns favoritos para seguir e nunca mais larguei. Pessoas que tinham uma ou outra característica que eu queria aprender para mim. Entre eles um cara que tinha o trabalho incrível me chamou atenção.
Na época achei que poderíamos ser até parentes por causa do segundo nome dele, mas me respondeu bem direto que não, quando perguntei a respeito, e esse foi o único contato que tive com eles em anos. E agora, estou eu aqui o entrevistando.
Michel Victor Lima de Oliveira é um designer gráfico que trabalha com tudo um pouco. Principalmente ilustração e animação. A característica dele que sempre me chamou atenção e eu sempre quis aprender, é como administrar tantas áreas de conhecimento ao mesmo tempo. Eu tenho dificuldade com isso.
Com um trabalho impecável e que impressiona ele mistura música, desenho, animação, efeitos especiais e até mesmo interatividade. São telas de encher os olhos e que apesar de estarem sendo postadas em forma de vídeo aqui, elas possuem uma experiência toda especial em seu formato original.
Hoje vou fazer um pouco diferente, ao invés de espalhar as imagens pelo texto, postarei os links para o trabalho de Michel no final da matéria. O trabalho dele precisa ser visto em movimento. Vai valer a pena, acredite.
O Urucum Digital conversou com Michel Victor e descobriu muitas coisas legais, inclusive dicas que podem abrir a sua mente. Dê uma conferida.
Seu trabalho sempre me impressionou muito, você é aquele tipo de artista que passa a impressão que sempre desenhou bem. Como foi o começo, o aprendizado do Michel Victor?
Eu tenho duas lembranças nítidas de quando eu me diferenciei dos outros amigos na escola. A primeira foi quando meu pai me ensinou que não se desenhava com traços únicos e duros, e sim traçando com suavidade e com vários traços para alcançar o efeito necessário, ele desenhou um coqueiro, e eu vi como ele fez, isso eu tinha 6 anos de idade. Na sala de aula eu refiz o coqueiro e mostrei para a professora, e ela ficou impressionada, mostrou para todos da sala e ainda mais, ela mostrou para as outras salas também. Eu não imaginava que era algo tão grande assim, mas eu gostei da sensação de que eu tinha algo especial e que as pessoas gostavam disso.
O segundo momento foi com minha tia Solange, ela era daquelas pessoas que sempre fazia o desenho de capa do seu caderninho, ela sabia copiar muito bem outras imagens e eu sempre observador, aprendi muito vendo ela desenhar. Uma imagem me marcou muito que foi a imagem de uma arvore com uma cobra enrolada, e eu o reproduzi também. Como eu comecei com paisagens, eu segui nesse caminho até meus 12 anos, até eu começar a me interessar por meninas, ai comecei a me aventurar pelo manga e comecei a desenhar pessoas, principalmente mulheres, até hoje esse é meu tema preferido, mas durante toda minha juventude me aventurei em todos os tipos de segmentos e estilos, desde Tiny Toons até Overhaulin (programa de reforma de carros, onde Chip Foose sempre desenhava o carro antes).
Eu também fui para escola de pintura em óleo, mas não fiquei muito tempo, não me adaptei com a pintura tradicional (todos meu desenhos eram preto e brancos).
Após me formar na escola fui para a faculdade de Desenho Industrial no interior de São Paulo, mas o curso era muito fraco então decidi me aventurar no Rio de Janeiro na faculdade de Design Gráfico voltado para Animação 3D e jogos.
Foi lá que tive meus primeiros contatos com o universo 3D. Lá passei por todos os processos, desde de desenho com modelos vivos e perspectivas, aprendi maquete eletrônica em 3D, modelagem, animação, iluminação, renderização. No meu TCC fiz um curta metragem que pode ser visto no Youtube, concluindo o curso com nota máxima. Esse curta também me rendeu 3 prêmios em festivais de animações no Brasil.
Durante minha estadia no Rio de Janeiro, comecei a desenhar para o Tibiabr, e foi eles que me deram minha primeira tablet. Meu mundo no desenho digital apenas começou com 19 anos.
Quando terminei a faculdade sentia que meu desenho ainda não estava bom o suficiente, foi ai que decidi realmente me empenhar e treinar, com isso fiquei um ano dentro de um quartinho apertado perto da área de serviço no apartamento dos meus pais. Foi um ano inteiro tentando alcançar o melhor de mim, meu objetivo era entrar nas revistas da Ballistic Publishing, que reúne os melhores pintores digitais do mundo. Após um ano desenhando, nenhum desenho havia sido escolhido, mesmo assim continue desenhando e evoluindo.
No ano seguinte os mesmo desenhos que não haviam sido escolhidos, foram selecionados, foram escolhidos 3 desenhos dos 5 que havia enviado. Nessa edição eu fui o único brasileiros que havia entrado na revista. No ano seguinte tive mais um desenho publicado.
Eu não possuo mais meus primeiros desenhos, mas eu refiz ele agora das lembranças que eu tinha daquela época.
Você treina com frequência?
Atualmente não ando treinando muito minhas técnicas de desenho e pintura, estou focando mais em animações e efeitos especiais que são o que estou mais gostando de fazer atualmente.
Te conheci no Deviantart, virei seu fã quase que instantaneamente (na época fui atraído pelo seu segundo nome, achava que fosse sobrenome e que pudéssemos ser parentes hehe). Até onde sei, você não tem nenhum website próprio, apenas algumas redes sociais. Qual sua relação com o Deviantart e é uma opção se manter por lá e não possuir um site?
Eu tenho um carinho especial pelo Deviantart, pois tudo que consegui hoje foi graças a ele.
Um site sozinho não resolve, para que um site funcione eu preciso gastar muito tempo com divulgação e o Deviantart sendo uma rede social faz isso muito bem sem muito esforço, e o público do Deviantart é apenas apreciadores de arte e artistas é diferente do Facebook por exemplo.
Além disso de todas as rede sociais de artistas, foi a única que encontrei que aceitava uma forma inteligente de colocar minhas animações, que no caso deles uso o Flash. Então é o único lugar que posso ser diferente dos outros artistas e isso funcionou muito bem.
De qualquer forma eu possuo o domínio, www.michelvictor.com.br que te joga para o Tumblr e la tem os links para todas as redes sociais.
Você tem uma característica que é muito peculiar. É capaz de atuar em diversas áreas da arte e da tecnologia (o que é algo que eu trabalho muito em mim também). Desenho, pintura, design, música, animação 3D, edição de vídeo, efeitos especiais, são algumas das que sei que você ataca. Essa característica de “homem renascentista” veio de forma natural ou um belo dia você decidiu que queria dominar tudo? Você teve ou tem dificuldade para aprender alguma?
Eu sou uma pessoa que fica entediado muito fácil e sou muito preguiçoso e acho que essas são as duas principais para me ter feito aprender tanta coisa diferente. Eu não consigo ficar fazendo a mesma coisa todo dia, então estou sempre a procura de coisas novas para fazer ou aprender, tentar coisas novas sempre. Não consigo me imaginar sendo caixa de um banco por 30 anos, isso é desesperador.
E como sou preguiçoso eu sempre procuro a melhor, mais fácil e mais rápida forma de fazer algo, então sempre estou pesquisando novas formas de resolver meus problemas.
Além disso a parte mais emocionante para mim é quando estou aprendendo algo novo, depois que chego a um ponto que estou satisfeito eu perco o interesse e começo aprender algo novo.
Eu sempre quis aprender a programar para conseguir fazer um jogo sozinho, mas nunca tive sucesso, o mais longe que eu consegui chegar foi aprender algumas coisas no Flash, mas quem sabe um dia eu me empenhe o suficiente para consegui aprender né? Ai pode sair um jogo legal um dia.
Você da conta de tudo? Tenho um amigo que diz que é preciso se focar em algo para evoluir. Eu sinceramente não sei se concordo com isso. O que você pensa disso?
Muita gente me diz isso, em certo ponto esta correto, mas tudo é relativo. Eu vejo muita gente no mercado que é muito ruim no que faz, mas tem seu público, seus clientes e ganha dinheiro.
Como eu disse anteriormente, eu estudo até o ponto que me faz feliz e isso as vezes não leva a vida toda, certo? Ai você tem tempo para aprender novas coisas. A vida é uma só e eu não vou gastar ela com apenas uma coisa.
Você encontrou uma forma de juntar muitas das suas habilidades para realizar um único tipo de trabalho. Suas pinturas digitais parecem vivas, e algumas delas até interativas. Possuem movimento, som e música. Como foi chegar nesse tipo de obra? Foi algo que decidiu sozinho ou teve inspiração de outros artistas?
Quando estava terminando meu TCC, tive que aprender After Effects para conseguir terminar, para mim o After Effects foi o divisor de águas, no primeiro dia que eu abri ele e comecei a estudar eu me apaixonei, era um Photoshop mas que se movia, era muito mais legal que Photoshop.
Eu tinha uma conta mais antiga no Deviantart, mas tinha poucos acessos, ninguém realmente se interessava pelo meu trabalho, que era exatamente as primeiras pinturas que você encontra na minha galeria. Eu sabia que eu era um artista bom, mas artistas bons existem milhões no Deviantart, eu tinha que fazer algo para mudar isso, fazer algo único. Foi ai que tive a ideia de animar os desenhos, eu não sei bem como veio essa ideia, mas funcionou, agora eu tinha algo único e eu comecei a ganhar grande exposição no Deviantart. Eu comecei a faze-lo justamente porque senti a necessidade de evoluir para conseguir chegar onde eu queria.
Essas animações foi algo que eu criei sozinho, não acho que devo ter sido o primeiro a fazer isso, mas eu nunca havia visto antes, e eu mesmo que criei minha própria técnica.
Para falar sobre minhas habilidades com música, eu teria que contar outra história enorme só para isso. haha
De certa forma você é um visionário no que faz e muito dedicado. Quando te conheci, seus trabalho não eram algo comum de se ver por aí (e ainda não são ao meu ver), especialmente no Brasil e com tamanha qualidade. A reação das pessoas, quando você começou a aparecer, foi como? E como é essa reação hoje em dia?
Confesso que quando comecei a postar esses desenhos em 2009, as pessoas ficavam muito impressionadas, postagem tipo “WOW, OMG O.O” ou “I never saw something like that before” apareciam com bastante frequência, hoje em dia os comentário são mais “Awesome like always”, as pessoas já não se impressionam como antes, pois já estão acostumada a ver meu trabalho.
Talvez esteja na hora de pensar em algo diferente. Estou com algumas idéias mas ainda não sei como executa-las.
Basta ver um pouquinho do seu portfólio para perceber algo recorrente. Qual é a sua relação com as “ladies”? O tema da mulher bonita e sensual é sempre algo utilizado por você. E como as pessoas reagem, depois de passar pela fase de encantamento e perceber sempre a figura da mulher no seu trabalho? (A uns anos atrás, mostrei seu trabalho para uma grande amiga e ilustradora incrível e me diverti com a reação dela. “Nossa, muito interessante, mas ele é meio carente não?” Hehe. Imagino que homens e mulheres reajam diferente ao seu trabalho).
Eu falei um pouco na minha história sobre isso, mas vamos nos aprofundar mais sobre isso. Quando mais jovem eu era muito tímido eu era parecido com o Rajesh do Big Bang Theory, era uma tarefa quase impossível chamar uma menina para sair.
Eu sempre ia na banca de jornais procurar por revistas que ensinavam a desenhar, um dia apareceu uma revista “Como desenhar Mangá” e havia uma linda moça na capa, foi assim que comecei a desenhar minhas próprias “namoradas”, isso me lembra um filme Ruby Sparks.
Mas ao decorrer do tempo isso mudou, eu não sou mais tão tímido quanto antes. Mas hoje eu criei um tipo de admiração, eu adoro a beleza feminina e isso me faz querer pinta-la.
Muito das minhas imagens são inclusive de pessoas que passaram na minha vida.
Eu acho que eu sou mais um pervertido do que um carente. haha
Você faz tantas coisas, que a entrevista fica até curta para falar de tudo. Qual é a sua relação com música? Você ainda tem uma banda? Vi alguns vídeos seus como DJ. Tem trabalhado com isso também?
Eu achei que eu iria escapar da parte musical, mas temos uma pergunta para isso. haha<
Assim como meu pai me ensinou meus primeiros passos no desenho, ele também me ensinou meus primeiros passo na música, com a música Chopsticks (a música do Danoninho) no piano.
Além disso minha vó foi dona do primeiro conservatório musical da cidade, então eu já nasci envolvido nesse mundo.
Apesar disso, eu frequentei pouco os conservatório de musica, assim como as escolas de desenhos, eu não me adaptei, eu sou uma pessoa que não gosta de regras, eu gosto de aprender o que eu quero, na hora que eu quero, da forma que eu quero, então eu nunca gostei de professores.
Eu passei por algumas bandas quando jovem, mas minha maior dedicação foi ao Militia onde passei 9 anos tocando e compondo rock pesado. Infelizmente com a cena atual eu não achei que a banda pudesse um dia nos sustentar, apesar de ter sido meu maior sonho, viver de banda, depois de 9 anos eu perdi as esperanças e a deixei.
Após isso eu comecei a produzir música eletrônica, até ganhei um concurso, mas não me dei bem, pois o que eu gostava mesmo era de pegar no instrumento e tocar ao vivo, e não apenas mixar músicas.
De qualquer forma, eu estou trabalhando compondo músicas para jogos e filmes, foi algo que encontrei que pudesse continuar no mundo da música e também poder ganhar uma grana com isso.
Fazendo tantas coisas, com o que você tem trabalhado de fato atualmente? Emprego, negócio próprio? Imagino que o mercado deva te adorar.
Estou trabalhando basicamente 10% como professor universitário em Publicidade e Propaganda e Jornalismo, 10% como ilustrador, 10% como musico e 80% com animador.
Atualmente eu peguei um cliente para animar dezenas de páginas de uma história em quadrinho de conteúdo adulto, mais conhecido como Hentai. É muito divertido animar seios pulando, vocês deveriam experimentar. haha
Todo mundo sabe como é difícil trabalhar com arte no Brasil. Como é e foi a sua experiência?
Felizmente vivemos em um mundo globalizado, então eu não enfrento esses problemas, pois 98% dos meu clientes são de outros países. No Brasil enfrentamos vários problemas, um deles é nossa cultura em relação a arte, ela é menosprezada aqui, poucos dão o valor necessário. Outro problema é a inadimplência, temos que tomar muito cuidado para não tomarmos calote aqui.
Enquanto aqui no Brasil os clientes tentam te pagar o mínimo possível e sempre querem mais desconto, eu já tive vários clientes estrangeiros que me pagaram mais do que o combinado apenas porque eles acharam o trabalho incrível, é quase surreal pensar nisso por aqui.
E agora temos mais um motivo para pararmos de trabalhar com clientes brasileiro, a crise econômica e politica brasileira. Com o dólar a 4 reais, fica difícil para cliente brasileiros pagaram tão caro pelo menos trabalho. Um trabalho que poderia custar 200 reais, custa hoje 800 reais.
Por fim, uma pergunta padrão aqui do Urucum Digital. Que conselhos você pode dar para as pessoas que estão começando ou que tentam viver da arte?
Por experiência própria, o que deu certo para mim, pode não dar para você, mas eu aconselho a ser diferente, ter o diferencial, ser único, indiferente da área que você esta, tente se sobressair fazendo algo surpreendente, algo que nunca ninguém fez antes e eu tenho certeza que isso te levará a lugares grandiosos.
Nesta quarta-feira (30), o projeto de lei que estabelece a regulamentação da profissão de designer foi aprovado pelo Plenário do Senado. O PLC 24/2013, de autoria do ex-deputado Penna (PV-SP), estipula que apenas aqueles que possuem diploma de curso superior na área, ou que possuam experiência mínima de três anos até a data de publicação da lei, poderão exercer a profissão de designer. O próximo passo para a implementação dessa regulamentação é a sanção presidencial.
De acordo com a proposta, fica proibida a inserção no mercado de trabalho de indivíduos sem a qualificação adequada para realizar atividades relacionadas a desenhos industriais, pesquisa, ensino, consultoria e assessoria vinculados aos desenhos. Além disso, os resultados do trabalho do designer passam a receber proteção da Lei dos Direitos Autorais (Lei 9.610/1998).
Serão reconhecidos como válidos os diplomas de graduação emitidos pelos cursos de Comunicação Visual, Desenho Industrial, Programação Visual, Projeto de Produto, Design Gráfico, Design Industrial, Design de Moda e Design de Produto, desde que estejam devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação. O projeto também prevê sanções para indivíduos ou empresas que utilizarem a denominação “designer” ou “empresa de design” sem cumprir os critérios estabelecidos por lei.
Como se não fosse cansativo o suficiente passar muitas horas por dia no trabalho, ficamos sabendo agora que a rotina pode estar nos levando a adotar vários hábitos que prejudicam nossa saúde. O pior é que às vezes nem sequer nos damos conta do que estamos fazendo.
A boa notícia é a seguinte: nunca é tarde para mudar de rumo. Hábitos repetitivos assumem um papel grande em nossos comportamentos cotidianos. Agora é hora de usar isso a nosso favor.
Nas próximas linhas, alguns dos hábitos maquinais que você adota no seu local de trabalho e que podem estar influenciando sua saúde. E, claro, o que fazer a esse respeito.
1. Começar a trabalhar sem ter tomado café da manhã
É cômodo, é claro, e talvez você faça isso sem pensar, mas tocar seu próprio rosto com frequência pode prejudicar o bom cuidado da pele e a higiene. “Tocar seu rosto pode torná-lo mais vulnerável a problemas de pele, porque o toque transmite bactérias e outros germes”, disse a dermatologista Ava Shamban, autora de Heal Your Skin. Eca!
Fora uma coisa que aprendi com a minha dentista. A longo prazo, apoiar o rosto nas mãos pode chegar a entortar a arcada dentária!
3. Fazer um lanche rápido na própria mesa do trabalho
Má postura = saúde ruim? É possível, sim. Estudos mostram que quando você fica torto, isso pode exercer influência negativa sobre seu estado de ânimo. Sem falar que a má postura, frequente quando as pessoas estão olhando fixamente para aparelhos de tecnologia, tensiona a parte superior do corpo, podendo resultar em dores na nuca e nos ombros.
5. Tocar os próprios olhos
Pode ser tentador limpar o rímel manchado no meio do dia (no caso das meninas), mas cuidado com os contatos entre mãos e olhos, pois são outra maneira de espalhar germes. Além disso, você pode machucar a pele delicada da região dos olhos. “Esfregar os olhos pode criar rasgos microscópicos na pele (fazendo a região dos olhos parecer mais velha), romper os capilares nas pálpebras (gerando pequenas veias finas, como fios) ou romper os capilares sob os olhos (intensificando as olheiras)”, disse Shamban.
6. Passar o dia todo sentado
Muitos especialistas consideram que passar muito tempo sentado é tão prejudicial à saúde quanto fumar – má notícia para quem passa oito horas por dia sentado diante de uma mesa de trabalho. O sedentarismo pode elevar o risco de diabetes e doenças cardiovasculares, além de, provavelmente, prejudicar as costas. Crie o hábito de levantar-se e se movimentar com a maior frequência possível ou, se houver oportunidade disso, opte por uma mesa de trabalho na qual você possa trabalhar em pé. Você também pode optar por uma posição de ioga para desfazer alguns dos danos causados por passar muitas horas sentado no trabalho.
7. Fazer carinho no cachorrinho do escritório e depois voltar ao seu teclado
Se você teve a sorte de receber um e-mail dizendo que “hoje você pode levar seu cão ao trabalho”, saberá o que é alegria pura em um dia de trabalho. Mas não deixe de lavar as mãos depois de brincar com seu pet. Os pets, incluindo os cachorros, podem carregar germes que são transmitidos dos animais às pessoas, diz o Centro de Controle de Doenças – mas nada que um bom banho não resolva.
8. Levar seu telefone ao banheiro
Metade dos usuários de smartphones na faixa dos 18 aos 29 anos admite que leva o celular ao banheiro, segundo revelou uma pesquisa HuffPost/YouGov de 2013. Pode ser tentador, ahn, fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, mas na realidade você está simplesmente convidando micróbios a entrar em seu corpo e acompanhá-lo de volta à mesa de trabalho. Na realidade, pesquisas revelam que o telefone das pessoas costuma ter mais bactérias que o vaso sanitário. Falando sério – deixe o telefone fora do banheiro!
9. Deixar de tirar uma folga quando você está doente
Um resfriado comum pode deixar você física e mentalmente esgotado. Quando você não se dá o tempo necessário para descansar, pode acabar por prolongar a doença. Além disso, está comprometendo o sistema imunológico de seus colegas de trabalho, expondo-os ao vírus. Faltar ao trabalho quando você está doente é melhor para sua saúde, para a saúde deles e, no longo prazo, para a produtividade de todos.
O departamento de marketing pode ter oferecido compartilhar suas pizzas com vocês, mas, se elas ficaram tempo demais fora da geladeira, é bom tomar cuidado. A FDA (o órgão responsável por alimentos e medicamentos nos EUA) recomenda que alimentos comerciais cozidos não passem mais de quatro horas fora da geladeira, já que com mais tempo que isso, bactérias podem surgir e se multiplicar, segundo o New York Times. As refeições caseiras devem passar menos tempo ainda fora da geladeira: apenas duas horas.
12. Não se desligar do trabalho depois de voltar para casa
A fadiga extrema é um perigo real – e é algo que pode acontecer rapidamente, se você não se der conta dos pequenos hábitos negativos que o levam a essa situação. Ficar ao computador depois do jantar ou checar os e-mails antes de se deitar podem parecer atividades sem importância, mas podem estar contribuindo para sua exaustão mental. Procure guardar o celular fora de seu alcance depois de chegar em casa. Você se agradecerá por isso, mais tarde.