O olhar de um educador

Se quiseres se diferenciar, tem que criar, inovar e encantar

Exige muito esforço , determinação e articulação
são muitas leituras, conversas , encontros
que nunca passam em vão.

Surpreender a cada dia é o segredo da metodologia, transforma ela em magia
Provoca , desafia e permite enxergar outras formas de fazer
Que acabam despertando também outros modos de querer.

Construir um olhar de possibilidades amplia o jeito de olhar a realidade
pois nos dá ferramentas para descobrir caminhos que estavam na inviabilidade.

Luiz Melo

Para todos os criativos, existiu um bom professor por trás que ajudou a construir e ordenar seu mundo.

Life in a Day

Recentemente eu assisti a um filme chamado “The Giver” por indicação de um amigo. Do ponto de vista cinematográfico não é um grande filme. A história é simples, o enredo lento e não há grandes efeitos especiais nele, mas ainda assim se tornou um dos meu filmes favoritos. The Giver mostra fortes emoções comuns. Lembra qual é a base da vida, que somos apenas mais um bichinho na natureza.

Todo esse papo de Guru da montanha é para dizer que as cenas que mostram a vida como ela é (ou como deveria ser), me lembraram um projeto muito legal que se tornou filme em 2010 e muita gente não deve conhecer.

Nesse ano o Youtube mostrou um vídeo, filme, documentário, chame como quiser, que retrata a vida comum. Milhares de pessoas ao redor do mundo registraram em vídeo o seu dia em 24 de Julho de 2010 e subiram no Youtube para fazer parte do “Life in a Day“, “Vida em um Dia” em português. Um filme que mostra um único dia na Terra. Um registro histórico.

Dirigido pelo vencedor do Oscar Kevin Macdonald, Life in a Day conquistou o público nos festivais de Sundance, Berlim e SXSW, durante a sua estreia mundial no YouTube em janeiro.

Curioso? Então assiste aí. Lembre-se de ajustar as legendas.

Fran Krause e seus mais profundos medos sombrios

Se você tem os medos mais absurdos que existem, não se preocupe, você não está sozinho nesta lista de neuróticos. Além de mim claro, o artista e animador Fran Krause tem uma mente muito pertubada e resolveu explorar os seus mais profundos e embaraçosos medos criando uma série de tirinhas chamadas Deep Dark Fears. Eu poderia tentar explicar do que se trata, mas acredite, você vai achar melhor descobrir por sí próprio.

Tem um espelho no meu quarto. Eu me preocupo que, enquanto estou dormindo, meu reflexo se sente e fique me assistindo.
Eu me preocupo em cair e morder fora um pedaço da minha língua, daí quando eu ligar para a emergência, eles não consigam me entender.
Às vezes quando eu estou fazendo cocô, eu me preocupo que nesse momento eu esteja tendo um sonho e que na verdade eu esteja fazendo cocô nas calças em algum lugar.
Um dia eu estarei procurando alguém no Facebook, e acidentalmente digitarei o nome da pessoa na caixa de “Status” ao invés da caixa de busca, e ela vai ser marcada automaticamente no post, e eu não vou perceber até que todo mundo já tenha visto.
Quando eu era pequeno eu me preocupava que quando eu acordasse, eu descobriria que minha família estaria tomando café com um clone meu. Nós lutariamos até a morte e então minha família terminaria o café calmamente.
Às vezes eu sinto como se as pessoas estivessem lendo a minha mente, então eu penso em algo engraçado. Porque assim, se eu escutar alguém rindo, eu vou ter certeza.
Quando eu era pequeno, minha mãe me disse que se eu continuasse fazendo xixi na cama, vermes iriam crescer no colchão e eles iam me comer vivo.
Quando eu digo “oi” para as pessoas e elas não me respondem, eu fico preocupado de que eu estou morto e apenas não sei ainda.
Sempre que eu pego o elevador, eu fico preocupado que assim que eu pisar fora dele, o elevador caia e me corte no meio.
Às vezes eu me preocupo que na verdade eu esteja gritando constantemente e as pessoas simplesmente fingem que eu sou normal.
Quando eu limpo meus ouvidos com um cotonete, eu me preocupo que alguém abra a posta do banheiro e enfie o cotonete no meu cérebro. Por isso quando eu limpo meus ouvidos, eu tranco a porta e fico em pé vestido na banheira.
Quando eu acordo, eu abro os olhos bem devagar, porque se alguma coisa estiver no meu quarto, da tempo dela se esconder.
Inverno é uma ótima época para patinar no gelo com alguém que você ama. Se eles caírem, não passe em cima dos dedos deles acidentalmente cortando fora.
Quando eu era criança, um padre me contou sobre Maria, como Deus pensou que ela era perfeita, então ele a fez engravidar. Eu não queria que Deus me engravidasse, então eu tentei não ser o tipo dele.
Eu me preocupo que minha vida seja uma ilusão. Seja tudo um sonho. Eu me preocupo que eu acorde um dia e perceba, que sou um cachorro muito imaginativo.
Tarde da noite, quando eu estou sozinho, eu escuto vozes baixinhas chamando meu nome. Eu me preocupo que minha vida seja um sonho, e na realidade eu estou em coma e as vozes são minha família tentando me acordar.
No ar gelado do inverno, meu fôlego se torna visível. Eu espero que isso não signifique que as pessoas consigam ver meus peidos.

Fran Krause

Website
Deep Dark Fears

A arte conceitual dos novos personagens de Tekken 7

Conheça o concept art dos novos personagens que aparecerão em Tekken 7 e também suas descrições, afinal, como diz Gustavo Rodrigues, criar o psicológico dos personagens é tão importante quanto criar o seu design.

Este jogo que impressiona por ter gráficos incrivelmente perfeccionistas,  jogabilidade ímpar, ainda atrai com personagens significativos de várias nacionalidades. Um dos poucos jogos em que os jogadores brasileiros são maneiros e não esteriotipados!

 

Lucky Chloe

Atualmente não se sabe muito sobre Lucky Chloe. Seu projeto parece ter inspiração de personagens “Vocaloid” e ídolos J-Pop. E por alguma razão … ela se veste como um gato. Ela usa um estilo de luta não-ortodoxo que consiste em acrobacias e dança.

 

Katarina Alves

Katarina é da América Latina (seria mais um brasileiro no jogo?), seu estilo de luta é Savate e ela está descrita como um personagem franco, provocativo e que é verbal enquanto luta e faz provocações ao seu oponente. Harada também mencionou que ela é uma personagem “amigável para novatos”. Junto com algumas habilidades de movimentos descolados, o estilo de jogo de Katarina apresenta alguns preceitos simples (olha aí os apelões iniciantes ficando felizes), pressionando repetidamente um botão (semelhante ao Hwoarang de 3,3,3 ou 4,4,4,4). Ela tem uma variedade de chutes fortes e algumas técnicas de socos também.

Kazumi Mishima

Parte de sua história de fundo dessa japonesa é revelada na versão completa do trailer da San Diego Comic Con de 2014. A primeira cena mostra uma conversa entre ela e uma figura desconhecida, várias décadas antes dos eventos de Tekken 7. Kazumi afirma que ela deve parar Heihachi, como ele sabe que Kazuya, apesar de jovem, nasceu com seus poderes, e que não há nada dizendo o que Heihachi faria a Kazuya e outros. Ela, então continua, afirmando que, se ela for morta no processo, Kazuya deve realizar o ato ele mesmo. Ela, então, observa que não tem o controle completo de seus poderes. Independentemente disso, ela ainda vai continuar com o esforço, mesmo que a mate. Apesar de afirmar tudo isso, ela observa que ainda o ama Heihachi, e que ele ainda a ama.

Claudio Serafino

Um vistoso e “mágico” personagem masculino, Claudio é italiano e tem muitos movimentos elegantes, maneirismos e os poderes que parecem inspirados em JoJo’s Bizarre Adventure. Claudio também pode ser comparado a um “Quincy” (japonês para “Monk of Destruction”) de Bleach (especialmente devido a seu Rage Art). Os fãs também têm apontado semelhança de Claudio para Maxi de Soul Calibur, junto com o fato de que um de seus chutes parece com o “Genocide Cutter” de Rugal, e que se assemelha a posição de combate de Goenitz de KOF.

Shaheen

E por último, mas não menos importante, o que está sendo meu favorito até agora, Shaheen. Tudo o que se sabe é que ele é um lutador da Arábia Saudita, mas o visual dele está muito “badass”!

2014 do Urucum Digital

E UM OBRIGADO ESPECIAL A

Nouvelle Rita

Alexandre Neves

Cami Almeida

Lidiane Cordeiro

Carol Poubel

Gabriela Queiroz

Maressa Moura

Gustavo Rodrigues

Reinaldo Rocha

Henri Lamy

Todos foram bons amigos para mim e para o blog.

Pessoa Bagunceiras São Mais Criativas

Não é segredo para ninguém o quanto eu luto contra a minha própria bagunça, é um processo sem fim e eu já até falei disso em um conto meu, mas o que eu tenho aprendido recentemente, é que a minha bagunça é boa! Nem toda bagunça pode ser considerada saudável, mas quando ela incentiva um processo criativo ou uma organização em seu próprio caos particular, na verdade ela é uma coisa boa.

Todo mundo é um pouco desorganizado.

Organização é tida como uma virtude de pessoas bem sucedidas, enquanto os bagunceiros são vistos como relaxados, mas não é bem assim. A mesa bagunçada ou a mania de não colocar as coisas em seu devido lugar não é tão ruim, a boa notícia é que pessoas desorganizadas costumam ser as mais criativas, ou no caso, pessoas criativas provavelmente são e precisam ser desorganizadas.

Um estudo realizado em 2013 pela Universidade de Minnesota constatou que as pessoas com quartos, escritórios e mesas bagunçadas tendem a ser mais inventivas do que as que optam por manter tudo na mais perfeita ordem. Claro que não se trata de deixar a higiene de lado ou transformar os locais em um total caos, tornando-os inabitáveis, mas uma “bagunça organizada” é totalmente bem-vinda.

A cientista em psicologia responsável pelo estudo, Kathleen Vohs, ao observar e comparar os ambientes de pessoas bagunceiras com o das organizadas, somados a alguns estudos acadêmicos, conseguiu concluir que as primeiras tendem a ter pensamentos mais criativos e originais. Você pode se aprofundar mais no texto da psicóloga “It’s not ‘mess.’ It’s creativity“.

1. Sua mesa é uma bagunça, mas ainda assim você tem total controle sob ela

2. Você usa a criatividade para descobrir maneiras de fazer tudo – não se sabe exatamente como – as coisas acontecem naturalmente

Eu não sei como responder essa pergunta.

3. Embora pareça absurdo para os outros, as pessoas desorganizadas são metódicas ao seu modo

4. Ambientes bagunçados podem estimular o pensamento criativo

5. Esse tipo de pensamento, na sua forma pura, é pensar fora das linhas de raciocínio convencional

Meu quarto é uma bagunça organizada só

6. Como já questionado por Albert Einstein: “Se uma mesa bagunçada é sinal de uma mente desordenada, uma mesa vazia é sinal de quê?”

7. E não é só Einstein que está nesta lista – Pessoas como Steve Jobs também não são muito organizadas

8. Nem o Steve Ballmer, da Microsoft

9. Então se você é “bagunceiro por natureza”, encontrar um equilíbrio entre a desorganização e a urgência de limpeza é extremamente saudável

10. Um local bagunçado é sinal de que, ao invés de perder tempo arrumando, a pessoa está produzindo

É claro que você não vai deixar a bagunça chegar a esse nível.

Se sua bagunça é um aglomerado de coisas que você precisa acessar constantemente ou que te inspiram a realizar determinada atividade, então ela provavelmente é uma bagunça que te faz bem, no entando se em uma “panorâmica” por cima do cenário te lembra um lixão, é sinal de que você precisa rever sua higiene e hábitos.

O canto polifônico e como fazê-lo

Existem várias modalidades de canto que você nem se quer imaginaria que existem, mas talvez uma das mais interessantes é o canto polifônico (overtone singing). Basicamente é um canto onde você pode produzir duas notas (dois sons) ao mesmo tempo com o aparelho vocal através da manipulação das ressonâncias. Não é qualquer pessoa que consegue fazer isso e exige muito treino para quem tem essa capacidade rara. Talvez a técnica mais refinada que eu já vi é a de Anna-Maria Hefele.

O canto “comum”, geralmente mantém a língua plana e o som fundamental é claramente audível. Para começar a cantar overtone throat singing (Canto harmônico com a garganta), os lados da língua são curvados para cima e segurar quase contra os dentes pré-molares superiores como se criasse um fechamento com céu da boca a toda sua volta permitindo uma pequena passagem para o ar.

Para experimentar tente cantar “errrr” com esse ajuste e mover a língua para a frente e para trás com a ponta da língua tocando o céu da boca. Este é o ponto de partida básico, porém desafio você a ouvir gravações de cantores que desenvolvem essa técnica e tentar imitar o que você ouve.

Um grande exemplo é o Kongar-ool Ondar, mestre do Tuvan throat singer:

Com o tempo, você irá perceber que o controle mais refinado da base da língua e da garganta permite amplificar e isolar cada tom harmônico desejado de forma mais eficaz do que apenas enfatizando língua ou vogal, dessa forma a ponta da língua não precisa se mover obrigatoriamente para mudar os harmônicos. O controle respiratório é muito importante para quem está desenvolvendo esse estilos pois requer uma sustentação prolongada da saída de ar.

Quando já estiver dominando você pode praticar 7 estilos diferentes do Overtone Singing, Alex Glenfield exemplifica esses estilos.

Arte purinha cantar assim não é? Tentou? Grave e manda pro Urucum Digital, queremos ver – urucumdigital@gmail.com

Fim dos furos com Tannus e seu Pneu sólido de poliéster

A empresa sul-coreana Tannus, de gerência familiar e com um pé na indústria de calcados, desenvolveu o que eles dizem ser o fim dos problemas de pneus furados.

Um pneu inteiramente sólido, feito com um composto de poliéster que leva um nome bastante forte, Aither –o nome da divindade grega que personifica o “céu superior”-. O material é composto por minúsculas bolinhas de ar, cada uma com aproximadamente 10 micrômetros de largura, em uma malha robusta de construção de muros de proteção. Fazendo uma analogia, o material é parecido com um favo de mel, ou seja, se algumas bolinhas são estouradas, diferentemente do que acontece nos pneus pneumáticos, o restante do material não é atingido.

Pneus sólidos sempre foram um sonho de muitos ciclistas, mas por serem muito pesados, fracos e muito vulneráveis ao calor nunca conseguiram ganhar mercado. Maciek Karlowski, Gerente-Técnico da Tannus na Europa, admite que sua nova tecnologia não supera o desempenho dos pneus tradicionais, mas que já é capaz de oferecer conforto e segurança para todos os ciclistas que não aguentam mais empecilhos em suas pedaladas por conta de furos nos pneus. E brinca que se a pessoa não for informada nem percebe a diferença no desempenho, de tão ínfima que ela é.

Este levou dez anos para ser desenvolvido plenamente. Em testes de laboratório o desempenho de Tannus foi surpreendente e a diminuição do material só aconteceu depois de 5.000 km, sendo de 1 milímetro. Por isso, a empresa acredita que eles durem para além dos 10.000 km rodados. Vale lembrar que os novos pneus da Tannus ainda não são adequados para montanhas ou Ciclismo Artístico, dentre outros esporte.

Aither é um material bastante leve, com praticamente o mesmo peso do pneu de borracha mais seu tubo interno, sendo assim, sua bicicleta não ficará mais pesada com os novos pares de sapato.O produto está disponível online no site da Tannus.

O copo para vinhos que não derrama

Você é desatrado? Bêbado é mais ainda? Gosta de vinho? Alguém em São Franscisco do Superduperstudio pensou em você e criou um copo de vinho perfeito para pessoas como você! Por que? Simplesmente porque ele não derrama! E o copo ainda é elegante, confira.

A ergonomia do copo também não deixa a desejar, ele pode ser empilhado com muita facilidade.

É claro que se você encher ele até a boca provavelmente ele pode vir a derramar, mas daí você está pedindo por isso também né? Um ponto negativo é que talvez a base pequena possa facilitar os “tombos” do copo.

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