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Destino

Em 1946, dois artistas lendários começaram uma colaboração de um curta metragem. Mais de meio século depois, sua criação foi finalmente completa.

Escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um curta com a arte de Walter Elias Disney com Salvador Dali. Em meados dos anos 40, Disney esquematizou com Dali para promoverem um curta baseado em suas artes surrealistas. Porém Disney não tinha dinheiro o suficiente para continuar, então só foram produzidos 17 segundos do curta original.

Animação baseada em uma canção do compositor mexicano Armando Dominguez com o mesmo título e fortemente inspirada no mundo surreal do pintor espanhol Salvador Dalí. Este curta-metragem foi planejado para ser integrado ao filme “Música, Maestro!“. Um cenário de animação e alguns testes foram realizados a partir de Janeiro de 1946.

Após o lançamento do Fantasia 2000, Roy E. Disney, sobrinho de Walt Disney, decidiu retomar a produção deste filme. Ele teve sua produção, principalmente no Walt Disney Animation Studios na França em Montreuil, perto de Paris. Finalmente, concluído na forma de um curta-metragem de 6 minutos, foi exibido em festivais e prêmios e no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy, em 2003. O filme foi exibido na exposição Era uma vez Walt Disney, que foi realizada no Nationales Galeries du Grand Palais em Paris, de 16 de setembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007.

Nem Walt e nem Dalí viveram para ver sua obra pronta, mas sem sombra de dúvidas ficou belíssima. A delicadeza do curta faz juz ao estilo de Walt e as obras e clima de sonho com certeza teriam agradado Dalí, que foi uma figura singular.

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Os 12 princípios das animações da Disney em uma série de GIFs

Via QGA

Desde os tempos das animações mudas e em preto e branco, a Disney conseguia transmitir as intenções e pensamentos de seus personagens.

O artista italiano Cento Lodigiani transformou em uma série de GIFs animados os 12 princípios das animações do Walt Disney Studios, desenvolvidos pelos animadores Frank Thomas e Ollie Johnston na década de 1930 e explicados no livro “A Ilusão da Vida”, publicado em 1981. Veja todos reunidos (em inglês) no curta acima, e cada um deles explicado abaixo.

Comprimir e Esticar: cria a ilusão de volume e massa a um personagem que se move.
Antecipação: prepara o espectador para uma ação principal que o personagem está prestes a performar.
Encenação: apresentação de uma ideia para que ela fique bem clara.
Animação direta e posição-chave: a posição-chave envolve controle e clareza maiores, enquanto o método de animação direta confere maior espontaneidade.
Continuidade e sobreposição da ação: quando o corpo “principal” do personagem para de se movimentar, todas as outras partes continuam se movimentado, nada para de uma só vez.
Aceleração e desaceleração: em um movimento, há mais desenhos do personagem no início do movimento e mais no fim, havendo menos no meio, indicando a aceleração e a desaceleração.
Movimento em arco: a maioria das ações segue um arco, ou um caminho minimamente circular, e por isso arcos conferem mais naturalidade e melhor fluidez.
Ação Secundária: é uma ação adicional usada na cena como um reforço da ação principal, além de dar a ela mais dimensão.
Temporização: mantém a aparência de um objeto respeitando as leis da física. Quanto mais desenhos (quadros) do personagem ao todo, mais lenta e suave se torna ação. Quanto menos desenhos, mais rápida e “quebradiça” a ação.
Exagero: mantenha-se fiel à realidade, apenas apresente-a em uma forma mais extrema.
Desenho volumétrico: levar em contar as três dimensões, dando às formas volume e peso.
Apelo: o carisma e o charme da ação ou personagem, que devem ser atraentes aos olhos do espectador.
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