Hoje trago uma dica das melhores para vocês. A escritora K. S. Broetto, também conhecida como Karolina Broetto, é uma designer, fã de quadrinhos e desenhos animados desde muito jovem, e desse hobbie surgiu a vontade de desenhar, que logo evoluiu para a vontade de contar histórias.
A necessidade de criar histórias era tamanha que logo os desenhos transformaram-se em histórias em quadrinhos influenciadas pelos universos dos animes femininos de Sailor Moon e do estúdio CLAMP.
Juntando toda essa fome com a vontade de comer, ela transformou suas antigas aventuras de RPG, que a marcaram para sempre, em um livro chamado Fassade.
Fassade nasceu de uma aventura de RPG de Castelo Falkenstein, que apresentou à autora um mundo fantástico que se mesclava ao mundo histórico da Era Vitoriana. Entre fadas, dragões, vampiros e personalidades da História, nasceram os personagens principais de Fassade e sua premissa, uma viagem de barco que uniria duas pessoas distintas. Inicialmente era um conto de apenas 7 páginas, mas com o passar dos anos a autora, K. S. Broetto, sentia-se inquieta, pois percebia que havia muito mais para se desenvolver na história.
Inspirada pelas canções melancólicas e profundas da banda alemã Lacrimosa, principalmente de seu CD Fassade (ao qual serviu de inspiração para o título do conto), e pelo universo fantástico de Castelo Falkenstein e do Mundo das Trevas de storyteller, o conto se transformou em um livro de 208 páginas.
Fassade é o primeiro livro de K. S. Broetto, mas não é a primeira história criada pela autora, esta obra faz parte de um universo que K. espera desenvolver em três séries, sendo Fassade o primeiro livro de uma duologia, seguido por Penélope que também se passará na Era Vitoriana e Labirinto ambientado em terras brasileiras e nos dias atuais.
Este livro é só o começo para a autora que anseia escrever sobre a vida dos personagens que habitam em sua mente e coração. Também é a jornada da autopublicação em um país que está longe de incentivar o surgimento de novos escritores, mas que caminha aos poucos para esta realidade vivenciada em outros países.
Com uma abordagem mais adulta do mundo da fantasia e do romance, K. pretende conquistar públicos mais maduros. Assim, em meio a segredos e mentiras, duelos e bailes, desenreda-se uma trama peculiar e intricada em Fassade.
Detalhes sobre o livro estão disponíveis através de sua página web e ele pode ser adquirido no E-book de Fassade nos sites da Amazon BR ou Amazon EUA e Saraiva. E o exemplar físico na Loja Virtual. Interessados em realizar depósito/transferência em conta bancária do Banco do Brasil devem entrar em contato pelo e-mail ksbroetto@gmail.com diretamente com a autora.
É comum ouvirmos por aí a respeito de eventos de design, nomes pomposos, muitas vezes em inglês. Técnicas que impressionam, inovadoras! Mas será que é disso que o design se trata?
Design não deveria ser algo para dar status, mas para melhorar a vida das pessoas, ou apenas dar a grupos específicos algo com que eles possam se identificar, algo que possa ser utilizado no dia a dia, seja apenas como inspiração ou com alguma função.
Pensar na experiência do usuário deveria ser a prioridade no design e não colocar o ego de empresários ou a vaidade dos designers a frente, para chamar a atenção.
A experiência do usuário, UX (olha aí as siglas e nomes em inglês aparecendo), é algo a ser valorizado e não optativo. Mudar um projeto todo baseado no usuário para agradar ao chefe da empresa, que simplesmente não gosta de verde, pode ser um terrível erro. Principalmente se os usuários estiverem ligados a ecologia, por exemplo.
“Tempo é dinheiro e resultados devem ser obtidos rapidamente”.
Nem sempre a pressa ajuda nos resultados e muito menos nos lucros. Há casos de pessoas que possuem em casa dois tipos copos. Os “bonitos” feitos por “designers” e que ficam em exposição, mas nunca são usados e os que de fato são utilizados. Que não são necessariamente feios, mas são mais fáceis de lavar, cabem na mão, não ficam com cheiro, em outras palavras, foram feitos para o usuário.
A ideia de status está distorcida ao ponto da publicidade nos fazer comprar coisas que não precisamos e pior, que não foram pensadas para nós, usuários.
“Ter status com design”, mas quem ganha status? Eu por ter um copo multicolorido em forma de taça, difícil de segurar ou o designer que o fez, só pensando em ganhar prêmios por sua criatividade e ousadia?
Conheço designers gráficos que cobram preços astronômicos em seu trabalho e só fazem impressões nas gráficas mais caras, para seus clientes, o que faz o trabalho sair 2 ou até mesmo 3 vezes mais caro, e com a mesma qualidade que teria se tivesse sido feita uma pesquisa em vários locais, de igual qualidade, mas menos conhecidos.
No fim das contas, o cliente termina com um material, que nem sempre tem haver com ele, e ainda enchendo o peito para falar “fiz com o designer X“, achando que isso da a ele algum status.
Quando qualidade e resultados deixaram de ser prioridade, mas endeusar projetistas sim? Para onde foi a ideia de projetar para fazer o mundo melhor? Fazer as pessoas sonharem através de ilustrações e animações ou melhorar a vida de quem precisa de soluções no dia a dia, isso tudo foi deixado de lado?
No livro Brandjam: O Design Emocional na Humanização das Marcas, Marc Gobé diz que as marcas devem mudar de “comunicações e commodities” para “emoção e inspiração”, e coloca o design como um instrumento de branding que deve ser para as empresas a expressão de uma cultura totalmente nova – uma cultura de inovação e apoio focada no bem-estar humano. Também diz que existem três áreas de oportunidade para o design que têm uma ressonância especial com respeito ao humanismo: [1] emoção, [2] sustentabilidade e [3] design para os outros seis bilhões de pessoas – afinal, nem todo ser humano está socialmente apto a estar nesse mercado consumidor, o que não diminui a atenção que ele merece. Ganhar dinheiro é necessário, mas o design também é uma forma de pensar no mundo que queremos construir.
Pensando nessa mesma linha foi que o designer Timothy Prestero fez no TEDxBoston em 2012 um desabafo sobre a importância do design para ser usado no mundo real, em vez de para ganhar prêmios.
Pense melhor no que você produz e no que consome, é preciso ter mais atenção nisso.
Eu tenho que pensar como um existencialista. Tenho que aceitar que não existem usuários burros, e sim produtos burros. Temos que nos questionar com perguntas difíceis. Estamos projetando para o mundo que nós queremos? Estamos projetando para o mundo que temos? Estamos projetando para o mundo que está chegando, estando prontos ou não para isso? Eu entrei neste negócio de desenhar produtos. Desde então, aprendi que se queremos realmente fazer a diferença no mundo, temos que desenhar resultados. E este é o design que importa.
(Timothy Prestero)
Johnny Ward, um jovem de 31 anos, nasceu em uma família simples na Irlanda. Aos 18 anos, ele decidiu embarcar em uma jornada rumo à Inglaterra para frequentar a universidade. Após concluir seus estudos, Johnny tomou a decisão de se aventurar pelo mundo. Desde então, ele já explorou mais de 100 países, financiando suas viagens e investindo em propriedades imobiliárias e fundos de investimento por meio de seu trabalho online.
Além de suas incríveis experiências, Johnny mantém um blog chamado OneStep4Ward, onde compartilha relatos de suas viagens e oferece valiosos conselhos para aqueles que desejam seguir seus passos. Em uma entrevista para o site InfoMoney, ele compartilha detalhes sobre suas estratégias de investimento, revela como tem conseguido sustentar seu estilo de vida desde 2006 e fala sobre sua paixão por viajar, que remonta à sua infância. Johnny também compartilha suas impressões sobre o Brasil, destacando as experiências mais memoráveis que teve durante sua visita ao país.
Quando você decidiu que não queria ter uma “vida comum”, mas sim viajar pelo mundo? Crescer na Irlanda sempre me fez sentir inquieto. Talvez seja porque ela é uma pequena ilha, ou porque não tínhamos muito dinheiro e eu sempre quisesse mais. Mais liberdade, mais agitação, mais aventura. É difícil dizer quando exatamente eu desisti de uma “vida normal”, mas certamente após dar aulas de inglês na Tailândia não tinha mais volta. Você investia seu dinheiro antes de viajar? Tem algum conselho? Eu nunca tive dinheiro para investir antes. Ao crescer eu não tinha nada, na universidade, nada, dando aulas de inglês na Ásia, nada. Só quando comecei meu blog e minha empresa de mídia digital que eu comecei a ter dinheiro para investir. Não tinha experiência com grandes quantidades de dinheiro antes – então, com meus primeiros cem mil dólares ou algo assim, decidi comprar um apartamento na Tailândia – não foi uma maneira esperta de usar meu dinheiro, mas, na época, não sabia. Agora eu tenho um gestor e realmente recomendo buscar assessoria profissional o quanto antes. Onde você investe agora? Eu tenho uma propriedade em Londres e uma em Bangkok. Também invisto em um fundo de alto risco com um dinheiro offshore que meu gestor cuida e eu estou, atualmente, pensando em comprar mais um imóvel no Reino Unido e talvez mais um na Tailândia. Você poupou dinheiro antes de viajar? Não. Eu fiz algumas pesquisas médicas, onde você toma medicamentos experimentais e isso me rendeu alguns milhares de dólares (a prática não é permitida no Brasil). Com esse dinheiro eu fui para a Ásia e, de lá eu trabalhei, viajei e trabalhei até começar a fazer dinheiro online. Como você faz seu planejamento financeiro e controla despesas? Você segue trabalhando? Eu trabalho enquanto viajo, gerenciando minha companhia e minha equipe do meu notebook enquanto eu visito cada país do mundo. Eu também estou lançando uma startup em Hong Kong e esse é meu próximo projeto. Em termos de controlar minhas despesas, eu sempre fui cuidadoso com dinheiro, então não preciso fazer um orçamento especificamente pois estou sempre atento com meus gastos. Qual é a melhor parte de seu estilo de vida? E a pior? A melhor parte é a liberdade – para ir para qualquer país, fazer o que eu quiser a qualquer hora. Isso é brilhante. A pior é a solidão que aparece as vezes, ficando sozinho pelo mundo. Também não é um jeito de viver muito saudável, com padrões de sono esquisitos, hábitos alimentares estranhos, falta de academias, etc.] Vimos que você visitou o Brasil, o que achou? Eu amei o Brasil. Uma das minhas melhores experiências. Eu fui assistir a final da Copa do Mundo no Rio, o que foi um sonho se tornando realidade. Viajei bastante (no Brasil), mais de um mês. Florianópolis era especialmente bela, amei lá.
Um livro padrão do século XVIII, que consiste de 36 desenhos a tinta mostrando diretrizes iconométricas precisas para que descrever as figuras de Buda e Bodhisattva. Escrito em Neuari, com algarismos tibetanos, o livro foi aparentemente produzido no Nepal para uso no Tibete.
O conceito de “imagem ideal” do Buda surgiu durante a Idade de Ouro da regra Gupta, do 4º ao 6º século. Bem como as proporções, outros aspectos da descrição – tais como o número de dentes, cor dos olhos, a direcção dos pêlos – tornou-se muito importante. A V & A têm produzido um bom guia para a iconografia do Buda, incluindo a 32 Lakshanas ou características físicas especiais.
Ima Moteki, uma dupla de designers no Japão, acaba de desenvolver um conjunto de tintas sem nome com o objetivo de revolucionar a maneira como as crianças aprendem e pensam sobre as cores. Em vez de utilizar nomes convencionais, cada tubo de tinta branca é marcado com uma “equação” que revela as cores primárias utilizadas e suas proporções para criar a cor específica da tinta.
Yusuke Imai e Ayami Moteki, os designers por trás da “Tinta sem Nome”, acreditam que os rótulos de cores são problemáticos. Imai afirma:
“Ao evitar a atribuição de nomes às cores, buscamos ampliar a definição do que uma cor pode ser e explorar as diversas tonalidades que podem ser criadas por meio da mistura”.
Além de abolir os rótulos, as tintas também têm o intuito de ensinar a teoria das cores. As equações presentes nos tubos de tinta auxiliam as crianças a compreenderem alguns conceitos básicos por trás da teoria das cores, bem como a habilidade de misturar e criar novas cores.
Mais informações: kokuyo.co.jp (h/t: spoontamago)
O escultor e designer de moda Jamie Raap se juntou com o arquiteto Henrik Maule para criar o projeto intitulado ZEITGUISED. A dupla inventou um universo paralelo, misturando arte digital 3D e fotografia, inspirando-se em suas experiências com a arquitetura, escultura e o mundo da moda.
ZEITGUISED é um mundo exuberante e futurista. Garotas sensuais e esculturas orgânicas digitais se misturam para trabalhar em parceria com projetos de motion design e editoriais de moda.
Confira aqui um pouco do portfólio do projeto:
Via Zupi