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O lindo redesign das notas da Noruega

Com motivo tradicional e moderno, as notas recém-reveladas da Noruega são literalmente obras de arte.

O redesign das notas norueguesas vão destacar imagens feitas pela firma de arquitetura Snøhetta e o estúdio de design gráfico The Metric System localizado em Oslo. Uma variedade de oito designers foram convidados a apresentar a sua proposta – “o mar” como tema – pelo banco central da Noruega, o Norges Bank, e o design vencedor será produzido e colocado em uso em 2017.

De um lado da nota é projetada por Snøhetta. Este escritório de arquitetura projetou algumas das infra-estruturas reconhecíveis do país, como a Oslo Opera House, uma arquitectura contemporânea que se parece com um iceberg penetrando na Oslofjord, por baixo.

O projeto deles para as notas apresentam imagens da costa norueguesa, distorcidas e pixelizadas com base na Escala de Beaufort (escala de vento). Quadrados para as notas de 50 que representam vento suave, e longos retângulos coloridos esticados para as notas de 1000 para significar vento forte.

A série do The Metric System chamada de “The Living Spaces” (Espaços Vivos) foi selecionada para o outro lado das notas norueguesas. Ela vai mostrar imagens tradicionais e emblemáticos da Noruega um navio Viking, um farol e um peixe – mais as marcas d’água anti-falsificação necessárias e números de série. Para evitar confusão enquanto ocorre a mudança para o novo design, as cores usadas para cada denominação é baseada no esquema de cores atual de contas da Noruega. Pelo visto não é apenas o Real que é colorido, o Krone norueguês também mostra muitas cores.

Esta não é a primeira vez que a arte foi colocada na moeda. A atual nota de 1000 tem um retrato do pintor norueguês Edvard Munch, de um lado e uma parte de sua pintura expressionista, “The Sun”, do outro lado. Este redesign incrível faz você querer apenas guardar as notas para você – sorte para aqueles que são econômicos.

O Norges Bank também lançou um catálogo on-line onde você pode ver todos os motivos apresentados para a competição.

via You The Designer
imagens Snøhetta e The Metric System

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25 Arquiteturas Antigas Convivendo Com a Moderna em Perfeita Harmonia

Em todo o mundo, a arquitetura construída centenas de anos atrás está cada vez mais sendo deixada de lado por arranha-céus modernos. Mas, como estas fotos mostram, eles podem coexistir.

1. A moderna Nextower parece gigantesca perto da Eschenheimer Turm, uma torre defensiva medieval, Frankfurt

Com 35 andares de altura, a Nextower, concluída em 2011, desafia tudo o que os engenheiros qualificados do século 14 que construíram a Eschenheimer Turm acreditavam ser possível. (Fonte: Epizentrum)

2. A antiga e a nova ponte da baia de São Francisco lado a lado

Com a inauguração da antiga ponte em 1936 e da nova em 2013, essas gêmeas são separardas por quase 80 anos. (Fonte: Frank Schulenburg)

3. Centro de Xangai, China

4. Igreja Sant Francesc, Espanha

Construída no século XVIII por padres franciscanos, esta Igreja incrível estava começando a cair em desuso até que o arquiteto David Closes interveio e acrescentou um toque moderno. (Fonte: David Closes)

5. Saigon Notre-Dame se mistura com edifícios modernos, Ho Chi Minh City, Vietnã

Construída pelos franceses em 1880, este pequeno pedaço de Paris é um dos poucos prédios históricos ainda de pé entre um movimentado centro da cidade. (Fonte: Mario Weigt, Anzenberger/Redux)

6. Banco de Londres na Inglaterra em meio a arranha-céus

Construído em 1734, o Banco da Inglaterra é um dos bancos mais antigos ainda funcionais no mundo. Ao seu redor, os arranha-céus surgiram. (Fonte: Reddit user)

7. Casa Branca, Ilha de Coll, Escócia

Esta casa da fazenda restaurada do século 18, projetada pela família Maclean-Bristol, é uma incrível mistura de passado e presente. (Fonte: WT Architecture)

8. Prédio de cristal do Royal Ontario Museum, Canadá

Este Museu de história natural e cultura mundial, construído em 1914, teve algumas reformas com o passar do tempo, incluindo uma construção de cristal adicionada em 2007.

9. Templo Wong Tai Sin, Hong Kong, China

Wong Tai Sin é um complexo de templos taoístas enorme no meio de Hong Kong. Construído em 1920, continua a ser um importante destino turístico, assim como a cidade moderna além de seus muros. (Fonte: Reddit user onemantwohands)

10. Igreja St Mary Axe permanece orgulhosa em frente do Gherkin (Pepino), Londres

The Gherkin, inaugurado em 2004, é cerca de 800 anos mais jovem do que a Igreja que está na frente dele. A quase 600 metros, ele também é muito mais alto. (Fonte: BaldBoris)

11. A Chicago Water Tower, construída em 1869, cercada por arranha-céus

Depois que foi inaugurada em 1869, esta torre foi usada para armazenar água para os bombeiros. Inovações modernas tornaram este fim obsoleto, mas esta magnífica torre ainda está orgulhosamente no meio de uma selva urbana movimentada. (Fonte: Didier B)

12. Aarhus, Dinamarca

Aarhus é a segunda maior cidade da Dinamarca. Sendo um importante porto desde a sua fundação, em 948, a cidade é sem dúvidas um jogo de mistura de arquitetura medieval e moderna. (Fonte: kaibuehler)

13. Milão, Itália

Colonizada pelos Celtas em 400 aC e conquistada pelos romanos 200 anos depois, Milão tem uma extensa história. Após a Segunda Guerra Mundial, as estruturas mais modernas começaram a aparecer entre a antiguidade de estátuas de igrejas.

14. Igreja da Trindade e a Torre Hancock, Boston, EUA

A Torre John Hancock, inaugurada em 1976, é o edifício mais alto de Boston. Sua vizinha, a Igreja da Trindade, abriu as suas portas 99 anos antes, em 1877. Agora, ela lança uma reflexão, que jamais poderiam sonhar, sobre aqueles que visitaram a igreja primeiro. (Fonte: Steven Shigeo Yamada)

15. Porto da cidade de Hamburgo, Alemanha

Hafenport foi um porto de comércio incrivelmente importante nos séculos 18 e 19, mas, com a chegada de navios de contêineres no século 20, não conseguiu competir e ficou desolado por décadas. Agora, a área está sendo reformado com modernos edifícios de escritórios. (Fonte: Foto por Silverback Photography)

16. Museu Igreja, Montreal, Canadá

Esta igreja em ruínas foi transformada por Provencher Roy em um museu magnificamente moderno e teatro. (Fonte: Provencher Roy + Associés Architectes)

17. A antiga Casa Estado, Boston

Construída em 1713, a antiga Casa Estado foi a sede do Tribunal Geral de Massachusetts até 1798. Em uma cena que lembra de “Up“, a cidade de Boston explodiu em torno dela, substituindo casas de dois andares por arranha-céus enquanto ela permaneceu intacta como um museu . (Fonte: Chensiyuan)

18. Nanjing, China

Nanjing é uma das únicas quatro antigas capitais da China. Fundada em 495 A.C., a cidade tem uma história mais longa do que a maioria dos países. Sob o Império Mongol, a cidade se tornou um centro para os têxteis e continua a ser uma casa de poder econômico até os dias atuais. (Fonte: Reddit user mthmchris)

19. 8 Spruce Street e o Edifício Woolworths, New York, EUA

As torres Woolworths e Beekman são exemplos perfeitos de quão longe arquitetura chegou. Inauguradas em 1913 e 2011, respectivamente, as duas estão separadas por quase 100 anos. (Fonte: Reddit user etravus)

20. Hong Kong, China

21. Castelo Swansea em frente ao segundo edifício mais alto da cidade, País de Gales

Criado por Henry de Beaumont em 1106, o castelo Swansea uma vez dominou a paisagem. Agora, ele é ofuscado pela torre British Telecoms, que é relativamente pequena, 13 andares de altura. (Fonte: Reddit user Sysiphuslove)

22. Varsóvia, Polônia

(Fonte: Anthony Argrylou)

23. Tóquio, Japão

24. Sede da União Nacional de Arquitetos, Romênia

Empilhada em cima desta casa típica europeia, construída na segunda metade do século XIX, é um arranha-céu moderno.

25. Brno, República Checa

Via: Distractify

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O Golpe

- Todos aqui? - Presidia Homero.

- Estou nervoso.

- Calma Mauro. - Retrucou Mariazinha.

- Falta o Pregão. - Zenildo afirma.

- Onde ele está? - Continuou Homero.

- Disse que ia ao banheiro.

- Mas logo agora?!

- Estou nervoso, isso não vai dar certo.

- Mauro pelo amor de Deus! - Fala Mariazinha já nervosa.

- O Pregão disse que não dava pra segurar, estava apertado. - Zenildo continua.

Entrando pela sala vinha o Pregão.

- Cheguei! Ufa...

- Até que fim, não íamos poder te esperar mais. - Fala Homero já sem paciência.

- Gente, que tal se suspendermos a reunião? Hoje não me parece um bom dia e...

- Mauro, eu juro, vou perder a paciência com você! - levanta a voz Mariazinha completamente irritada.

- Muito bem, todos quietos. - Homero diz tomando as rédeas da reunião - O motivo de estarmos aqui é para planejarmos como tomar o controle de Brasília, como todos sabem a situação por lá não anda fácil. Temos que nos espalhar internamente, cada um tomando a frente de um cargo importante em um partido.

- Mas Homero, não vai dar muito na cara não? - Se manifesta Pregão.

- Não se nos comportarmos como um deles. Teremos que fazer todos os outros pensarem que somos seus aliados.

- E como fazemos isso? - Mariazinha pergunta curiosa.

- É não tem como, devíamos deixar isso pra lá. - Diz Mauro.

- Não vai ser fácil! No começo teremos que fazer coisas que não estamos de acordo. - Diz Homero com seriedade - Teremos que aceitar propina! Participar de esquemas, até mesmo roubar impostos se for preciso! Mas precisamos da confiança dos outros políticos.

- Mas isso não pode dar problema pra gente? E se o povo descobrir que estamos roubando? Podemos ser presos.

- É verdade Zenildo, podemos! Mas teremos que nos arriscar por um bem maior. Alguns de nós serão pegos, ficarão com a ficha suja, é um fato! Mas se isso acontecer, só vai favorecer nosso golpe. As pessoas que forem punidas pela justiça só ganharão mais a confiança dos chefões dos partidos.

- Tá, mas e quando o golpe de fato vai começar? - Pregão se mostra cada vez mais curioso.

- Não há data exata, assim que nos aceitarem como um deles começaremos a agir. Quando todos não estiverem olhando, criaremos leis que favorecerão o povo! Mandaremos cartas anônimas denunciando os ladrões e o abuso de poder. Vamos nos aproveitar do voto secreto para votar contra a politicagem.

- Acho que estou entendendo, ninguém vai desconfiar de nós porque também já estaremos "sujos" na praça, mas o que vamos fazer com o dinheiro que "recebermos" da propina e dos desvios? - Diz Zenildo fazendo o sinal de aspas com as mãos ao falar "sujos" e "recebermos".

- Podemos doar para a caridade, afinal ninguém vai saber... - sugere Mauro tentando se manter calmo.

- Mas pera, se ficarmos um mandato inteiro lá sem aparentemente melhorarmos nossas condições financeiras as pessoas vão desconfiar! - Rebate Mariazinha.

- Sim, por isso que nos primeiros 3 meses iremos gastar esse dinheiro com carros caros e casas luxuosas. Viajar para o exterior é um bom modo de ganhar visibilidade também, tudo o que for bem fácil de ser notado. Depois que atingirmos nossos objetivos poderemos indicar candidatos honestos para cargos, afinal, nessa altura já teremos influência lá dentro. - Aconselha Homero.

- Mas e depois que conseguirmos o controle? O que fazer com o lucro que adquirimos? - Pregão tenta entender.

- Já sei, aí sim podemos doar o que ganhamos pra caridade. - Insiste Mauro.

- Não serei hipócrita! Muito desse dinheiro será gasto nas campanhas dos novatos que iremos indicar, mas o que restar... sei que vocês se sentirão tentados a não devolver, por isso assinaremos um termo de compromisso registrado secretamente em contrato. - Explica Homero.

- Epa, epa, epa... mas isso vai servir como prova do que estamos planejando! - Pregão sorri irônico.

- Verdade, mas um de nós guardará isso consigo o tempo todo, em um lugar que somente ele irá saber. Eu sugiro que seja o Mauro, todos de acordo?

Antes que Homero continuasse a votação Mauro se manifesta.

- POR QUE EU?! Não quero isso pra mim não, é muita responsabilidade!

- É verdade o Mauro é fraco, deixa isso comigo.

- Com você não Pregão, você é muito irresponsável! - Mariazinha se impõe.

- Acalmem-se! - Homero tenta apaziguar os ânimos - Mauro é a melhor escolha, pois ficará com um cargo menor e não chamará muita atenção, além disso, não existe alguém mais honesto entre nós que ele.

Mauro era uma pessoa extremamente ingênua, até hoje morava com a mãe e sempre dizia a ela com exatidão a que horas voltaria para casa.

- Essa ingenuidade dele pode custar o plano todo, ainda acho que eu deveria ficar com os documentos. - Insistia Pregão.

- Você nunca gostou de responsabilidades, porque isso de repente? - Mariazinha suspeitava.

- Ora apenas quero colaborar! - Pregão se irritava com Mariazinha.

- Pois eu sou contra Pregão ficar com esses documentos e me retiro do grupo se qualquer outra pessoa além do Mauro ficar com eles. - Mariazinha explodia.

-E eu não aceito isso, esse banana vai entregar o plano e afinal de contas, você é o que dele para ficar defendendo? A mãe?!

Ao se exaltar, Pregão levantava os braços, quando Zenildo percebe algo em baixo de sua camisa.

- ELE ESTÁ GRAMPEADO! EU VI! - Zenildo grita apontando para Pregão.

Antes que pregão tentasse qualquer coisa, foi agarrado pelos colegas da sala.

Mariazinha inspecionava o aparelho que retirou da cintura de Pregão.

- Eu sabia que isso ia dar errado! O que vamos fazer?!

- Quieto Mauro! Mariazinha, ele estava transmitindo para alguém? - Pergunta Homero.

- Não, apenas gravando.

- Mas o que faremos agora? - Pergunta Zenildo.

- Continuaremos o plano. - Diz Homero com certeza.

- E o que faremos com ele? - Mauro aponta com a cabeça para Pregão enquanto o segura.

- Precisaremos dar um sumiço nele. - Homero fala com uma expressão sombria.

- Mas... isso é demais, não podemos fazer isso! - Mauro diz assustado.

- Poderíamos exilar ele em outro país. - Sugere Mariazinha.

- Mas isso não é ditadura? - Diz Zenildo.

Homero pensa por um minuto, olha para todos e concorda com Mariazinha.

- Isso será pelo bem do País.
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As fotografias ilustradas de Sébastien Del Grosso

Inovar e ir além sempre chama a atenção e foi isso que esse artista fez! O francês Sébastien Del Grosso usa suas habilidades fotográficas e de desenho para criar trabalhos únicos que misturam os dois.

Primeiro ele tira autorretratos. Em seguida, rabisca digitalmente sobre eles – além de outras edições de imagem.

A interação entre fotografia e desenho fica incrível! Assim como foi o caso também do espanhol Martín Feijoó, que define formas sobre imagens de nuvens, as fusões de técnicas no trabalho de Del Grosso são excepcionais.

Mais do Sébastien você encontra em seu Facebook.

via Somente Coisas Legais

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Tatuagem Zumbi

Querando uma “Tatoo” diferente? Tudo bem que ta mais pra maquiagem de efeitos especiais, mas não deixa de ser bem bacana.

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Nós enxergamos formas nas nuvens, ele desenha sobre elas

Olhar as nuvens e enxergar formas é um tipo de ritual pelo qual todos nós já passamos, provavelmente na infância.

O artista espanhol Martín Feijoó também cultiva esse hábito. A única diferença é que ele é um artista! E como tal, além de enxergar animais, rostos e outros seres nas nuvens, ele dá um formato mais bem definido à sua imaginação por meio do desenho.

Durante uma viagem que fez ao México, Martín fez várias fotografias do céu. Mais tarde ele passou a desenhar sobre elas, criando as artes que você vê abaixo:

O estranho cachorro chamado Rock

Darwin nas nuvens

Um dinossauro

Galinha russa

Um ornitorrinco pescoçudo

Uma mistura de peixe com papagaio

Um pato cabeçudo

Uma tartaruga boxeadora

Imagens de Martín Feijoó desenhando sobre as fotografias

via Somente Coisas Legais

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Henri el magnifico, sua caixa e as viagens pelo mundo

Hoje a postagem é pra lá de especial! Já falei no passado aqui no blog a respeito da arte de Henri Lamy, um incrível pintor francês que retrata o cotidiano em suas obras com uma técnica bem interessante. Foi muito legal falar sobre o seu trabalho, mas sabe o que seria mais legal? Ouvir o próprio falando a respeito. E é isso que vamos ler aqui, um bate-papo com ele.

Ultimamente Henri tem viajado bastante e feito uma espécie de “residência” em outros países, em especial nas Filipinas, onde ele diz ser seu segundo país. Tudo bem espontâneo, nada de apenas galerias ou estúdios de arte, mas uma verdadeira imersão na cultura local. Em suas passagens ele busca conhecer projetos locais e até ensina jovens e crianças um pouco sobre arte ao mesmo tempo aprende com elas.

A conversa foi bem tranquila e Henri abre muito nossa visão de arte, que pode ser algo bem natural e gratificante.

Você tem apenas 29 anos, certo? Suas pinturas são bem maduras e sua técnica é incrível. Com que idade você começou a pintar?

Eu comecei desenhando primeiro. Quando criança eu copiava quadrinhos e mangás. Rostos eram muito importantes. Então eu naturalmente tentei a pintura.

Você usa a espátula para pintar. Como foi a escolha desse estilo?

A espátula simplesmente estava na caixa de ferramentas do meu pai (ele costumava ser um artista).

O que é Rivoli 59? Qual o seu envolvimento com eles?

59 é um estúdio de arte.  Ele reúne 30 artistas no centro de Paris. Quando contei aos meus pais “Eu quero ser um pintor”, foi lá que eu aterrissei. Um maravilhoso pontapé inicial: estar em contato com artistas e listas de visitantes foi a chave para me manter ativo e melhorar o meu estilo. Eu conheci pessoas, fiz viagens, comecei a ver obras de arte com mais regularidade.

Como você recebeu o título de “el magnifico”? *risos*

Meu amigo que colocou. Ele é um talentoso cineasta (kiwi entertainment). Eu não sei se foi sério quando ele fez isso, mas de alguma forma eu achei isso engraçado e então eu aceitei. Eu não quero necessariamente que “el magnifico” seja minha marca.

Você viaja pelo mundo promovendo workshops que ensinam e ajudam jovens pintores. Como esse projeto começou? Em que locais você já esteve fazendo isso?

Não é nada tão formal. Em São Paulo por exemplo, eu fiquei na casa do meu amigo Carlos. Ele fazia parte das atividades de um orfanato e assim que eu soube a respeito, eu quis muito fazer algo também. Porque pintar é algo que deve ser compartilhado.

Eu fiz isso em Hong Kong com crianças autistas também, o conceito foi dançar e pintar ao mesmo tempo. Agora que eu penso nisso, a caixa de capoeira pode ter vindo disso também.

Como surge os convites para essas viagens?

É sempre espontâneo. Eu fui uma criança frustrada por não viajar muito. Uma vez que eu tive condições de fazer isso, eu comecei a ir em toda a parte. Sabe, desde que me lembro, o desconhecido sempre me atraiu.

Você veio ao meu país, Brasil. O que você achou daqui? (Henri esteve no Rio e em São Paulo).

Brasil foi fantástico. Povo acolhedor que me fez sentir a gentileza com a proximidade. Eu fui convidado para dividir refeições, descobrir lugares, melhorar minha capoeira em Guaratingeta com o aniversário de 40 anos da associação mestre Puncianinho.

Além disso, eu achei engraçado como Brasil é parecido com meu segundo país de coração: Filipinas. Ambos são lugares com pessoas acolhedoras e as vezes malucas, criativas e generosas.

Você é um grande fã de Capoeira. Como isso começou? Você é bom? Hehe.

Eu tenho duas lembranças, quando criança, que me martelam a mente. Primeiro, quando meu avô estava morrendo, eu me lembro de gastar muito tempo no jardim, jogando minhas pernas no ar, tentando andar com minhas mãos, como uma forma de aliviar a pressão. Segundo, eu vi um homem fazendo um mortal na piscina. Daquele momento em diante eu me senti atraído por acrobacias. Mais tarde aos 15, eu descobri a capoeira, mas meu grande mestre foram as ruas. Elas me disseram sobre suas viagens, isolamento que puderam sentir e com muita frequência eu me senti próximo a essa filosofia e me ajudou muito a crescer como pessoa e reforçar minha determinação como artista.

Oh my Budha, Modern Gallery, Bangkok, Tailândia 2014

Me conte da caixa de pintura de capoeira, seu projeto atual. Onde aconteceu, como a ideia surgiu? Como foram os resultados, o que o público achou?

Em algum momento eu percebi que tenho feito capoeira a minha vida toda e a mesma coisa com arte. Ambos são formas de expressão, então porque não tentar misturar elas? O público parece receptivo e entusiasmado a respeito, eu acho que porque isso enaltece o poder da arte e o que ela transmite.

Muitos artistas iniciantes lêem o blog. Eu não sei como as coisas são na França ou na Europa para os artistas, mas no Brasil não são fáceis. Arte é subvalorizada e ganhar dinheiro com ela é muito difícil aqui. Que conselhos você pode dar para nós?

Sabe, é a mesma coisa em Paris, exceto talvez porque artistas podem encontrar com facilidade várias instalações então eles tem um lugar para criar. Eu atualmente resido na 100ecs (100 rue de charenton, 75012 Paris), onde eu tenho a intenção de construir uma outra caixa e interagir com o público.

Então, o que eu aconselho em primeiro lugar, é para todos apaixonados por arte, precisa praticar muito para alcançar um manejo especial da técnica.

Em seguida, deve-se levar valores que podem encontrar os sentimentos das pessoas, é por isso que como seres humanos todos nós devemos estar abertos e interligados.

Então como em qualquer negócio, um lado de sua alma de artista tem que considerar a melhor opção para venda. Não hesite em gastar algum tempo com isso também!

Para mais sobre Henri Lamy acesse:

henrilamy.fr

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26 pontos de ônibus criativos e inusitados pelo mundo

A espera nos pontos de ônibus geralmente é longa e bastante cansativa. Mas, diversos artistas inovaram nos designs desses locais, tornando essas paradas mais atrativas e influenciando um número maior de pessoas a usarem o transporte público.

O site Distractify fez uma seleção de  26 pontos de ônibus criativos e inusitados pelo mundo. Confira abaixo:

Via queminova

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Locomovendo com Rollick

Independência é liberdade. Essa ideia é o que move o mundo a tempos, mas apenas se você for “normal”. Se por algum motivo você foge aos padrãos que a sociedade considera normal, então você se torna um excluído, em alguns casos até discriminado. Uma vez  o ator Morgan Freeman falou sobre como acabar com o racismo, dizendo que simplesmente devemos esquecer essa bobagem de que somos diferentes. Parar de falar esses absurdos. O mesmo acontece quando falamos de pessoas com necessidades especiais, essas são ignoradas e consideradas diferentes. Que tal esquecer toda essa bobagem?

Ora, a tecnologia, as inovações não são para todos? Porque devemos ignorar o fato de que cadeirantes, por exemplo, podem receber produtos inovadores e de qualidade, e mais, com design interessante? Pensando nisso a Rollick tem produtos com propostas interessantes que promovem a mobilidade e a inclusão.

A Firefly, é uma bicicleta elétrica pra lá de maneira que é anexada a uma cadeira de rodas manual. Com travas simples de encaixe, ela transforma a cadeira de rodas em um meio de locomoção prático e divertido.

Projetado principalmente para uso ao ar livre, ela tem um alcance máximo de 30 km/h e pode se locomover para a frente e para trás. Ela também pode ser usada dentro de locais fechados, por exemplo, edifícios públicos, shoppings e centros de reabilitação.

Outra opção de cadeiras que a Rollick oferece é Dragonfly. Esse modelo tem um sistema propulsão manual que se conecta a cadeira de rodas. É uma boa opção para se exercitar em quanto se locomove.

A Pivot é uma cadeira com duas alavancas, uma de cada lado, que substitui as rodas traseiras. Movimentando as alavancas é possível controlar e locomover a cadeira de rodas de forma prática. A biomecânica da alavanca de propulsão permite que os usuários da Pivot vão mais longe e mais rápido, reduzindo significativamente as lesões de risco por Esforços Repetitivos (LER) do punho, braço e ombro, fora que oferece controle total de movimento.

Outro modelo oferecido pela Rollick é a Manta.

Manta  é  uma cadeira de rodas  elétrica  compacta e  leve, projetada para uso interno  ao ar livre.  Ela pode ser  desmontada rapidamente em três módulos  que se encaixam em  uma mala  de tamanho médio. Isso permite que a Manta  possa ser facilmente  transportada em uma  mala de carro, no trem ou no  ônibus,  ou como  bagagem de porão em um avião.

Com a opção de bateria de lítio, a Manta pesa apenas 21 kg. Se a bateria de chumbo-ácido for escolhida, o peso vai aumentar em um adicional de 1,8 kg. O seu design compacto significa que a Manta é extremamente manobrável, tornando-a ideal tanto para escritório quanto para uso doméstico.

Todas essas cadeiras são desenvolvidas pela Rio Mobility em San Francisco e só provam que a inclusão pode ser natural, digna, moderna e interessante. Taí mais um motivo para enchermos a cidade com ciclovias e rampas.

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