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The Flying Man: o curta que virou longa

Criado por um brasileiro, “The Flying Man” fez barulho na internet e nas redes sociais quando foi lançado em 2013. Agora a ideia ganhou corpo e o roteiro do longa já está quase pronto para ser rodado na gringa.

O curta metragem mostrava as ações um tanto quanto inescrupulosas de um super herói acima da lei e do asfalto das cidades. Atuando do céu, o tal homem voador praticava justiça a seu bel prazer e a produção do brasileiro Marcus Alqueres fisgou o mercado norte-americano de cinema.

Atualmente, o thriller criminal com pouco mais de 9 minutos se desdobrará em um longa que está em fase de redação do roteiro pelas mãos de Chris Collins, escritor que colaborou com séries como “Sons of Anarchy” e “The Wire”, e em seguida deve procurar financiamento para ser rodado.

Habituado ao tema policial, Collins deve usar como cenário o submundo da cidade de Chicago para mostrar as consequências reais da vinda de alguém muito difícil de capturar e adepto do “vigilantismo”. O curta serviu apenas para deixar claro que a ideia funciona. “Arranhou apenas a superfície do que queremos”, disse Marcus Alqueres.

De acordo com o diretor, a proposta passa longe de um universo em que a presença de Super Homens e Homens Aranhas é comum nas metrópoles. “Vamos explorar a ação do estado, a mudança na vida dos bandidos, a reação de autoridades e até fanatismo religioso.”

*Lembre-se de ligar a legenda*

Alqueres fez desenho industrial, mas logo se enveredou pela animação e publicidade. Até que em 2005 foi para o Canadá para trabalhar com efeitos visuais. Em 2010 e 2011, foi trabalhar no estúdio Weta, o maior da Nova Zelândia. Ao longo da carreira de animador contribuiu com filmes como “300”, “Tim Tim” e “Planeta dos Macacos”.

“Trabalhar com efeitos me faz entender que gosto de criar aquilo que não existe e minha ideia é fazer sci-fi/terror dentro de uma realidade palpável como no longa ‘Distrito 9’, por exemplo.”

“The Flying Man” foi feito como projeto quando Alqueres quis se focar em direção. Com pouco cenários e muitos recursos gráficos de pós-produção realizou o filme. O longa deve ser distribuído de modo tradicional por empresas especializadas nos EUA. No entanto, o roteiro, a captação de recursos e produção serão executadas de maneira independente para preservar o controle criativo do filme.

Ainda não há previsão de lançamento da obra, mas Alqueres garante que vários atores já o procuraram querendo protagonizar o filme que irá analisar o comportamento da sociedade ao lidar com um ser poderoso e não terá foco em origens com radiação ou dramas de identidade secreta.

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Mitos da energia limpa e renovável e como funciona um motor movido a água?

Um tema que tem sido recorrente aqui no blog, desde que foi feita uma postagem sobre o assunto, é a do carro que é movido a água. Alguns casos foram citados, como o do capixaba que promete um carro doméstico movido a água doce e um carro esportivo europeu, movido a água salgada. O assunto tem dado muito pano pra manga, então vamos esclarecer algumas coisas.

O Urucum Digital tem recebido e-mails de pessoas zangadas, dizendo que isso é uma farsa e outras que pensam que a invenção do carro movido a água é de autoria do nosso querido blog. O caso é que o conceito e a ideia do motor que funciona a base de água já é antigo, apresenta alguns problemas que não o tornam viável, mas ele existe. Logo, não é uma farsa, pelo menos não a menos que alguém proclame a ideia de sua autoria.

Algumas pessoas tem dito coisas do tipo “logo vão dar um sumiço em quem inventa essas coisas” ou ainda “o governo vai dar um jeito de parar esse projeto logo, logo”. Bom, eu não duvido que as grandes empresas de combustível “abafem” concorrências, mas é um pouco ingênuo acreditar que todo mundo que inventa algo revolucionário será morto por alguém poderoso.

É impossível impedir que invenções como essas surjam. Essas ideias são geradas o tempo todo e com a internet elas se propagam cada vez mais. E ainda, temos toda uma nova geração de jovens inteligentes, conectados e que se importam com o mundo em que eles vivem, totalmente diferente das gerações anteriores.

Pensar que orgãos governamentais, federais ou municipais são contra ideias de energia limpa é um pensamento antiquado. Um exemplo disso é a Administração Federal de Rodovias dos EUA que está ajudando a financiar um projeto de geração de energia por placas solares, intaladas nos asfaltos.

Ok, mas e o motor? Tem como fazer ele funcionar de verdade com água? Tem sim, existem problemas práticos (que deixo para os engenheiros de plantão explicarem nos comentários) e burocráticos que por enquanto atrapalham o motor movido a água se tornar realidade, mas é perfeitamente possível. E você pode aprender a fazer um através da própria internet, como em vídeos como esse a baixo, que foi enviado por um leitor do blog que nem quis se identificar, tamanho o tabu e medo que essas coisas tem gerado.

http://www.youtube.com/watch?v=cbP5YcsAAyE

Então, acha que consegue fazer um também? Filme e mande pra gente, vamos adorar ver.

urucumdigital@gmail.com

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Ilustradora transforma 14 palavras “intraduzíveis” em belíssimas ilustrações

Não é toda palavra estrangeira que conseguimos traduzir, literalmente, para a nossa língua materna, já que sua estrutura afeta nossos processos cognitivos e a maneira como a gente raciocina e articula as ideias.

Até da para explicar o conceito da coisa com palavras e gestos, mas a ideia completa só é possível ser entendida na prática.

A artista britânica Maria Tiurina traduziu essas palavras com ilustrações na série chamada “Palavras Intraduzíveis” (Untranslatable Words). São 14 ilustrações de palavras de diferentes idiomas, incluindo a palavra cafuné. É pra inglês ver!

Cafuné, do Português brasileiro: O ato de ternura dos dedos correndo pelos cabelos de alguém.
Palegg, do Norueguês: Qualquer coisa que você pode colocar em uma fatia de pão.
Torschlusspanik, do Alemão: Medo de que diminua as possibilidades conforme a idade passa.
Gufra, do Árabe: Quantidade de água que você pode segurar nas mãos.
Tretar, do Sueco: É o segundo refil, ou melhor, a terceira vez que você repete.
Age-Otori, do Japonês: Quando você fica pior do que estava antes de cortar o cabelo.
Duende, do Espanhol: O misterioso poder que uma obra de arte tem e que toca as pessoas profundamente.
Schlimazl, do Ídiche: Uma pessoa com azar crônico.
Kyoikumama, do Japonês: Uma mãe que fica em cima do filho para que ele tenha um bom desempenho acadêmico.
Schadenfreude, do Alemão: Aquela sensação de prazer ao ver a desgraça alheia.
Tingo, do Pascuense: O ato de pegar todos os objetos que você gosta do seu amigo, gradualmente, pedindo emprestado.
Luftmensch, do Ídiche: Refere-se a alguém que é sonhador. Significa literalmente: pessoa aérea.
L’appel Duvide, do Francês: “A chamada do vazio” seria a tradução literal, mas tem sua melhor descrição seria sobre o instinto de pular do alto de prédios.
Baku-Shan, do Japonês: Uma garota que é bonita desde que você só a veja de costas.

Via Razões para Acreditar

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A felicidade de Logan LaPlante, o sistema de ensino não tradicional e o sentido da vida

Já a algum tempo eu venho pensando sobre o sistema de ensino. Quando eu estava na escola, nunca me identifiquei com a forma que me ensinavam. Eu sempre gostei de estudar, mas não da forma que me educavam.

Escola para mim era um lugar que eu ia, participava como se estivesse só de passagem, como se não fizesse parte daquele lugar, fazia o que me pediam e ia embora. Meu verdadeiro aprendizado se deu pela minha curiosidade e criatividade, descobrindo o mundo, pesquisando, me aventurando, olhando a natureza.

Acredito fielmente que educar através da criatividade e focando nos interesses individuais dos alunos é a melhor forma de educar. E não matando a criatividade, obrigando a pessoas com futuros brialhantes aprenderem a serem operários ou pecinhas de um sistema.

Logan LaPlante, um garoto de apenas 13 anos, que não frequenta a escola tradicional desde os 9, hoje busca novos conhecimentos através do que ele denominou ser Hackschooling. A ideia de você descobrir seu próprio método de aprendizado é fantástica e cria pessoas felizes, segundo Logan.

Entenda melhor assistindo essa palestra de Logan para o TEDx.

A ideia central de todo o aprendizado de Logan é a felicidade. E assim deveria ser a vida de todos nós. As crianças tem mais facilidade de aprender dessa forma, pois não foram doutrinadas ainda a esquecer que descobrir o mundo é aprender e aprender nos torna mais passíveis de entender o que realmente nos faz felizes.

Você já deve ter percebido, que pessoas mais humildes, pouco estudadas, principalmente no interior, tendem a ser mais felizes. Não é a falta de conhecimento que as torna felizes, mas a liberdade de descobrir o mundo a seu modo.

Neil deGrasse Tyson, um divulgador científico e astrofísico, pode te ajudar a entender isso de forma simples. Uma criança o perguntou “qual o sentido da vida?” e a resposta vai abrir a sua mente.

Fontes: TEDx e awebic

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Geração Z mudará o mundo

Acabou o egoísmo, o narcisismo selfie, a obsessão pelo consumo e a passividade que isso acarreta. Há uma geração que quer salvar o mundo, mas ainda não sabe como. Nasceu ou cresceu em plena recessão, em um mundo fustigado pelo terrorismo, índices de desemprego galopantes e uma sensação apocalíptica provocada pelas mudanças climáticas. São mais realistas que seus irmãos mais velhos, indicam todas as consultorias de marketing (sempre preocupadas com seus futuros consumidores). Viram como seus antecessores desperdiçavam o tempo acumulando títulos universitários e mestrados para depois serem preteridos em entrevistas de trabalho por causa de sua excessiva qualificação. São a geração Z, o grupo demográfico nascido entre 1994 e 2010, e que representa 25,9% da população mundial. Os especialistas já analisam todos os traços de sua personalidade. Basicamente porque são o mercado que se avizinha.

Deixando de lado os riscos e a evidente frivolidade de atribuir uma letra e um só rosto a um espectro de dois bilhões de pessoas, há alguns elementos que podem ser extraídos das múltiplas pesquisas. Especialmente em contraposição a seus predecessores, os chamados millennials (ou Geração Y), que as marcas ainda vivem obcecadas em decifrar. Fundamentalmente porque são um grupo de 80 milhões de pessoas nos EUA e pouco mais de oito milhões na Espanha, e que em 2025 representará – de acordo com prognóstico da consultoria Deloitte – 75% da força de trabalho do mundo. O potencial produtivo e de consumo dos millennials já é algo tangível (somente nos EUA têm uma capacidade de compra equivalente a 112 bilhões de reais). Para as empresas, no entanto, a aventura com seus irmãos mais novos consiste agora em decodificá-los no laboratório.

A teoria do consumo diz que o segmento populacional dos 18 aos 24 anos é o mais influente. As gerações anteriores e as posteriores sempre querem se parecer com ele. É a referência estética. E os Z – assim chamados por virem depois das gerações X e Y – começam a posicionar-se no topo dessa pirâmide de influência, e em cinco anos a terão dominado. Segundo a câmara de comércio dos EUA, sua influência no consumo de suas famílias no país alcança atualmente o equivalente a 1,8 trilhão de reais.

São 25% da população e somente 10% confia em seu Governo

Essa geração já não se conforma em ser sujeito passivo de marcas e publicações, deseja produzir seus conteúdos. E consegue através do YouTube, onde as novas celebridades surgidas nessa mídia já são mais populares do que as da indústria do entretenimento tradicional (63% contra 37%, segundo o Cassandra Report, um dos relatórios mais utilizados pelas grandes empresas para sondar os gostos da juventude). Ou por meio de aplicativos como o Vine (para vídeos em loop) e plataformas online como o Playbuzz, a guinada do popular site de histórias virais Buzzfeed, onde agora os conteúdos são postados pelos usuários, que já somam 80 milhões por mês, segundo o Google Analytics.

As primeiras marcas, a princípio desnorteadas, já detectam a tendência, e algumas empresas – como a Starbucks (com a colaboração de receitas personalizadas) ou a Nike (que permite aos clientes desenharem os tênis) – estão lançando campanhas em que o consumidor é parte do processo de construção do produto. Já não se trata somente de personalizar, mas de participar da criação. Essa é a estratégia que as empresas deverão seguir para estabelecer empatia com seus novos clientes, segundo avalia a influente pensadora e economista inglesa Noreena Hertz, que acaba de publicar um estudo com 2.000 jovens ingleses e norte-americanos dessa faixa de idade. Ela os chama de geração K, uma referência a Katniss Everdeen, heroína de Jogos Vorazes que se rebela contra o poder em uma paisagem de distopia pós-democrática, embora admita que se trata do mesmo segmento populacional.

“Estão muito moldados pela tecnologia, mas muito mais pela recessão e as políticas de austeridade. Um total de 77% está preocupado em não se endividar. É uma geração altruísta, nada egoísta. Vai se mostrar forte e politicamente sensibilizada por questões como a desigualdade economia e social. E 95% pensam que se deve ajudar a quem precisa, mas estão muito desiludidos com a política tradicional.”

De fato, segundo sua pesquisa, somente um de cada 10 confia em seu Governo.

“Os tempos estão mudando”, cantava Bob Dylan. Muitos agora talvez não conheçam o senhor que compôs essa letra nem se interessem tanto pela música e seus constantes festivais como veículo social ou como referência estética. O interesse pelas drogas e sua relação com o ócio se reduzirá também, de acordo com todos os indicadores. Na Espanha, se encontra em bases mínimas desde 2005, segundo a última pesquisa do Plano Nacional Sobre Drogas.

O tempo livre está cada vez mais direcionado para as vocações profissionais (blogs, desenho de moda, fotografia…) e as comunidades se formam em torno disso. A escritora Luna Miguel destaca esse modo de trabalhar em rede, apesar de alertar para o fato de ser cedo para analisar uma geração que ainda compartilha muitos códigos com a anterior. “São figuras importantes, mas ajudam os demais e criam comunidade. A solidariedade será um valor importante. Não querem mais ser o artista jovem e incomum. Até os ‘nativos da Internet’ soam como algo velho, é uma questão quase genética. Um exemplo seria Tavi Gevinson, que desde os 13 anos tem um dos blogs mais importantes do mundo”, afirma, referindo-se à multifacetada e influente blogueira e editora norte-americana, nascida em 1996, um dos ícones da geração Z.

A tendência também se estende à educação e aos novos canais de acesso. Para Anne Boysen, consultora em estratégia e especialista em questões geracionais da empresa After the Millennials, grande parte da aprendizagem se dá fora da sala de aula.

“Essa geração usa o YouTube de forma periódica para sua lição de casa, o que indica que quer um maior grau de personalização na educação. Se não gostam do enfoque de seu professor, ou não o entendem, buscarão alguém online que o explique melhor”, afirma.

Em sintonia com os tempos de mudança, a consciência social e as atividades de voluntariado ganham espaço. Segundo a última pesquisa da Millennial Branding (com jovens dos EUA), 76% gostariam de participar de algum tipo de ONG, e também 76% estão preocupados com questões climáticas.

“Exigem a igualdade entre pessoas de raça e sexo diferentes. Querem mudar o mundo apoiando suas comunidades locais”, argumenta Dan Schawbel, fundador doWorkplaceTrends.com e autor do best-seller Me 2.0: Build a Powerful Brand To Achieve Career Success (Eu 2.0: Construa uma Poderosa Marca para Alcançar o Sucesso na Carreira, em tradução livre).

A empatia com os partidos tradicionais se esvai. Na Espanha o CIS revelava em janeiro como o PP passou de ter 30,2% de apoio dos jovens para uma estimativa de 4,3% nas eleições gerais.

Anne Boysen: “Essa geração será mais cautelosa e realista, e também mais cética em relação às grandes empresas”

O espírito crítico renasce. O mal-estar cresce e é substituído por abordagens práticas e concretas. Somente 6% têm medo do futuro, segundo o último Cassandra Report. Mas aumenta a desconfiança em relação às grandes corporações. Dois terços dos jovens que aparecem na maioria das pesquisas querem fundar sua empresa. Para Anne Boysen, essa geração será mais cautelosa e realista, e também mais cética em relação às grandes empresas.

“Isso tem a ver com o fato de ter crescido em um ambiente de pós-recessão. Buscarão trabalhos que façam sentido e que os ajudem a mudar o mundo”, afirma.

Na sensação de degradação do mundo a privacidade emerge como uma das preocupações decorrentes dos excessos do Big Data e de pais obcecados em gravar e fotografar os filhos e postar as imagens nas redes sociais. Um dos aplicativos preferidos nesse segmento da população é o Snapchat, mediante o qual se pode mandar fotos e vídeos programados para se destruírem após segundos. Em tempos de WikiLeaks e da espionagem maciça da NSA, os novos heróis já não são as estrelas da música, mas personagens como Edward Snowden ou emergentes símbolos da justiça e da transparência. O mundo, tal qual deixaram seus antecessores, não lhes parece um lugar habitável.

Via El País

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A Arte Conceitual Original de Star Wars

Ralph McQuarrie (1929-2012) foi um designer conceitual americano e ilustrador.

Em 1975, George Lucas comissionou McQuarrie para illustrar cenas do roteiro de Star Wars.

McQuarrie projetou muitos dos personagens do filme, inclusive Darth Vader, Chewbacca, R2-D2 e C-3PO. Ele também desenhou muitos conceitos para vários dos cenários do filme.

“Eu apenas fiz o meu melhor para descrever como imaginei que o filme devesse se parecer, eu realmente gostei da ideia.

Eu não achei que o filme iria ser feito. Minha impressão foi que era muito caro. Achei que era demais para o público. Era muito complicado. Mas George sabia muitas coisas que eu não sabia.” – Ralph McQuarrie

Alguns dos conceitos de McQuarrie são bem diferentes dos usados no filme.

Em suas representações, sabres de luz eram de uma única cor, e eram carregados por Storm Troopers e outros não-Jedi / personagens Sith, antes de Lucas desenvolver plenamente a mitologia e torná-los uma arma Jedi.

Outras ilustrações são muito próximas das cenas que terminaram no filme final.

“Ralph foi a primeira pessoa que eu contratei para me ajudar a vislumbrar Star Wars. Sua contribuição genial, na forma de produção de pinturas inigualáveis.

Impulsionando e inspirando todo o elenco e equipe da trilogia original de Star Wars.” – George Lucas

O Império Contra-Ataca (1980)

“É realmente uma prova de como ele era importante … Que há uma ligação entre muitas dessas imagens icônicas e as cenas do filme.

A maneira que ele ilustrou eles foi uma influência sobre esses personagens, como eles agiam.” – George Lucas

“Quando as palavras não poderia transmitir minhas idéias, eu sempre podia apontar para uma das ilustrações de Ralph e dizer … Faça desse jeito.”- George Lucas

“Foi uma oportunidade especial para começar a partir do zero. Sendo capaz de criar novos personagens, veículos e mundos… e desde quando eu comecei não era muito claro se o filme seria feito. Eu não tinha que me limitar.” – Raplh McQuarrie

Foi McQuarrie quem sugeriu que Vader usasse aparatos respiratórios.

“George descreveu Darth Vader como tendo túnicas negras. No roteiro, Vader tinha que saltar de uma nave para outra.

Para sobreviver no vácuo do espaço, eu senti que ele precisaria de algum tipo de máscara respiratória.

George disse, ‘OK’, sugerindo que adicionasse um capacete samurai, e Vader nasceu. Simples assim” – Ralph McQuarrie

Retorno do Jedi (1983)

“Ralph foi uma pessoa muito especial por muitas mais razões do que seu brilhantismo inegável com o pincél. Além dos filmes, a sua obra foi inspiração de pelo menos duas gerações de jovens artistas.

Todos eles aprenderam através de Ralph que os filmes são projetados. Como eu, eles estavam entusiasmados com seu olho afiado e imaginação criativa, que sempre trouxe conceitos para seu patamar mais ideal.

Sua influência sobre o design será sentida para sempre. Não há dúvida de que daqui a séculos naves espaciais surpreendentes irão voar, as cidades do futuro irão surgir e alguém, em algum lugar irá dizer ‘Isso parece com algo que Ralph McQuarrie pintou.’ “

– George Lucas

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Assista La Linea, Animações Italianas Populares da década de 70, desenhadas com uma única linha

Simplicidade não é o objetivo. É o subproduto de uma boa idéia e expectativas modestas.

Assim falou o designer Paul Rand, um homem que sabia algo sobre fazer passar uma ideia, tendo criado logos icônicos para marcas muito conhecidas como ABC, IBM e UPS.

Um exemplo da observação de Rand, La Linea, aka Mr. Line, um personagem tão querido e enganosamente simples, desenhado com uma única linha contínua, começou como um figurante para uma companhia de panelas italiana. Não importa o que ele consegue fazer em dois ou três minutos, ele determinou que ele eventualmente vai intrometer-se contra as limitações da sua realidade linear. Sua vibração, a resposta apoplética provou um sucesso com os telespectadores em apenas alguns episódios, então a conexão com as panelas foi cortada. Mr. Line passou a se tornar uma estrela global em seu próprio direito, aparecendo em 90 animações curtas ao longo de sua história de 15 anos, começando em 1971. Encontre muitos dos episódios no Youtube aqui.

A fórmula soa bastante simples. O animador Osvaldo Cavandoli inicia cada episódio, traçando uma linha horizontal em lápis de cera branca. A linha assume forma humana. Mr. Line é um cara atentado, do tipo que se entrega a tudo o que é que ele está fazendo, sendo admirando as meninas na praia, tocando piano clássico ou patinação no gelo.

A locução do artista Carlo Bonomi contribui em grande parte com o charme de Mr. Line. Com um sotaque italiano, mas com sua trilha vocal 90% de jargão improvisada, com um punhado de dialetos. Veja-o canalizar o personagem na cabine de gravação, abaixo.

Veja aqui Cavandoli e Mr. Line batendo um papo.

via Open Culture

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A tipografia de Seb Lester

Seb Lester é um Designer Gráfico na Central Saint Martins, em Londres. Ele agora trabalha em Lewes, em East Sussex como designer e artista. Seu estúdio caseiro é construído nas margens de um dos mais antigos castelos na Inglaterra.

Ele desenvolveu tipos e caracteres para algumas das maiores empresas, publicações e eventos do mundo, incluindo NASA, a Apple, Nike, Intel, The New York Times, os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 em Vancouver e a reedição definitiva de JD Salinger de O Apanhador no Campo de Centeio. Anteriormente um Designer Sênior de tipos da Monotype por nove anos, ele desenvolveu fontes personalizadas para marcas muito conhecidas, incluindo a British Airways, Intel, Waitrose, The Daily Telegraph, H & M e Barclays.

Um novo amor da caligrafia tem empurrado o seu trabalho em novas direções emocionantes. Dentro de quatro anos, ele tornou-se um dos maiores perfis de calígrafos do mundo, com mais de 900.000 contas seguindo suas atualizações caligráficas diárias em sites de mídia social como o Instagram e Facebook.

Ele foi entrevistado pela BBC e o jornal Independent a respeito de fontes em cartazes e capas de álbuns de  covers de cinema, respectivamente. Seu trabalho também tem sido destaque em The Guardian, The Times, Creative Review e várias outras publicações em todo o mundo.

Ele é apaixonado por letras dizendo “Eu acho que o alfabeto latino é uma das mais belas e profundas criações da humanidade”.

WebsiteFacebook, InstagranOutros Links

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Gloria Alvarez sobre Populismo

Não falo sobre política no blog, pois não se trata do tema central tratado aqui no Urucum Digital, que é a arte e a tecnologia. No entanto, esse vídeo mostra algo que eu sustento muito aqui no blog, que é o poder que a arte e a tecnologia tem de melhorar não só a vida de cada indivíduo, estimulando a criatividade, o raciocínio e capacidade de sonhar, mas de melhorar o mundo.

Gloria Alvarez, a jovem da Guatemala que critica o populismo e a demagogia, mostrou que uma forma de mudar o sistema político é através da tecnologia e o acesso a informação que ela permite.

A base de todas as melhorias, em minha opinião, para a vida em sociedade é a educação, todo o resto vem através dela e Gloria mostra uma forma simples e eficiente de como melhorar o quadro político estimulando as pessoas a pensarem por sí mesmas, usando da tecnologia.

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As jóias bizarras de Naomi Kizhner que transformam fluxo sanguíneo em eletricidade

A designer israelense Naomi Kizhner criou uma coleção de jóias dignas de filmes de terror ou seria de ficção? A estudante desenvolveu peças que devem ser inseridas nas veias. Sim nas veias. Uma vez feito isso, as jóias transformam a energia dos movimentos involuntários humanos em eletricidade.

As peças de ouro fazem parte de uma coleção chamada “Viciados em Energia”, e em suas extremidades elas possuem uma espécie de agulhas de seringas que são introduzidas nas veias de quem as usa. A corrente sanguínea faz com que a roda de outro dentro da joia gire, o que cria energia cinética capaz de acender um LED e em breve será capaz até de carregar celulares.

O trabalho foi desenvolvido para o projeto de graduação de Naomi na faculdade Hadassah em Jerusalém. Ela disse que na verdade busca explicações para uma sociedade baseada na riqueza biológica, e também como o corpo humano pode se tornar um recurso de energia natural.

“Na nossa vida moderna energia é tudo”, ela disse. “Esta é a força que movimenta a economia global, muitas vezes ignorando as consequências.”, completa ela.

“Eu queria explorar a teoria pós-humanista que vê o corpo humano como um recurso”, acrescentou ela. – “Isso me levou a imaginar como seria o mundo uma vez que tenha experimentado um declínio acentuado em recursos energéticos e como vamos alimentar nossa dependência energética.”

“Existem muitos projetos de recursos de energias renováveis, mas o corpo humano é um recurso natural de energia que está constantemente sendo renovado, enquanto tivermos vida.”

3 peças fazem parte da coleção. A ponte sanguínea, que é inserida nas veias do antebraço e faz o fluxo sanguíneo gerar energia.

O pisca-pisca, que é inserido no nariz, capta energia gerada quando piscamos. Toda vez que piscamos o fluxo sanguíneo aumenta em volta dos olhos e a joia coleta essa energia.

E por fim, o condutor E-pulse que é usado nas costas, coletando energia dos nervos da medula espinhal.

Embora provavelmente as pessoas não irão usar essas joias num futuro próximo, Naomi acredita que tecnologicamente não estamos muito longe de tornarmos essas ideias realidades. Sua intenção é provocar um debate.

“Seremos capazes de sacrificar nossos corpos para produzir mais energia? Eu espero que o projeto faça as pessoas pensarem sobre a possibilidade deste ser o futuro e faça-os pensar se esse é mesmo o futuro que eles querem, ou se podemos fazer alguma coisa diferente hoje para evita-lo”, ela disse.

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