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Escola nos EUA usa design para estimular jovens

Por diferentes frentes, a NuVu Studio – lê-se New View, ou nova visão –, usa o design para propor que jovens de 11 a 17 anos tenham a experiência de prototipar respostas a problemas cotidianos. A escola, que oferece programas complementares ao ensino tradicional, mescla alunos de diferentes idades que, juntos, entram de cabeça em um processo criativo para desenvolver seus próprios produtos.

Para isso, a escola funciona em parceria com o MIT (Massachussets Institute of Technology), nos Estados Unidos, uma das mais reconhecidas universidades de tecnologia do mundo. Com esse apoio luxuoso, os jovens são incentivados a desenvolver protótipos ou projetos por meio de robótica, programação, aplicativos, arte digital, documentários, entre diversas formas alternativas. O objetivo final é que a solução encontrada cause impacto social.

Dessa proposta já saíram projetos como o Survival of the Fittest, um aplicativo que coloca um grupo de usuários em competição saudável para melhorar seu condicionamento físico; ou o Partners For Hope (PFH), um projeto social que une educação e futebol para ajudar meninos bons de bola do Haiti a chegarem a universidades dos EUA e da Europa; ou ainda a Social Midia Anxiety, uma animação que mostra como as mídias sociais têm trazido ansiedade para as sociedades contemporâneas.

“Todas as pessoas são geniais de alguma forma”, diz o arquiteto e designer Saeed Arida, um dos fundadores da NuVu Studio, que conversou com o site Porvir sobre o conceito da escola. Arida, que é um dos responsáveis por conectar os alunos que chegam com colegas de interesses comuns, se autoentitula o CEO da escola. Só que esse CEO não é para a sigla de Chief Executive Officer, ou diretor executivo, mas de Chief Excitement Officer, algo como diretor de motivação. Nessa função nada tradicional, ele procura retirar alunos da zona de conforto, expandindo seus limites criativos.

“O design nos direciona em tudo, não só para criar produtos esteticamente melhores ou necessariamente úteis. Nós ensinamos essas pessoas por meio do próprio processo de design, das descobertas no passo a passo da criação”, conta Arida.

Para participar da NuVu Studio, os alunos precisam ser indicados por suas escolas de origem. Como há mais interessados do que vagas, acabam sendo selecionados os alunos que os professores avaliam ter maior afinidade com o tema. Lá, os estudantes são divididos em trios, independentemente de idade, que vão trabalhar juntos por duas semanas. “A disparidade não prejudica o ritmo dos mais velhos. Se isso não acontece na vida real, nas empresas, por que aconteceria aqui?”, questiona Arida.

Os grupos começam os trabalhos pela definição de um objeto de interesse comum, passam à fase de inspiração e pesquisa, depois entram no processo de criação e, por fim, concluem uma avaliação final. Durante todo esse processo, eles são acompanhados por um profissional da NuVu e outro especialista convidado, normalmente com uma relação com o projeto que está sendo desenvolvido. Ao longo do ano letivo, cada aluno se envolve em média em cinco ou seis projetos.

Tecnologia e mentoria

A cada semestre, a equipe fixa da escola (cinco instrutores) define um tema multidisciplinar, que será comum a todos os projetos. Entre os que já foram abordados pelos alunos estão saúde, meio ambiente, ficção científica e moradias do futuro. Diferente do que ocorre em escolas tradicionais, no fim do processo, o principal critério de avaliação do projeto é o quão interessante ele foi. Os trabalhos de conclusão realizados estão disponíveis no site da escola.

Segundo Arida, as instalações da NuVu favorecem o pensamento criativo, assim como seu ambiente aberto, conectado a equipamentos de ponta, sempre à disposição. Nesses espaços, os alunos utilizam ferramentas profissionais da engenharia ou arquitetura. “Nosso foco é o fazer, da forma mais sofisticada possível. Para tanto, encorajamos o bom uso da tecnologia”, afirmou.

No entanto, continua Arida, o ponto forte da NuVu não se baseia apenas em infraestrutura, uma vez que seus instrutores são preparados para extrair o máximo da expressão criativa de cada um. “Com todos esses recursos tecnológicos, nós aumentamos as chances de acontecer coisas bacanas, mas não é tudo. O mais importante é formar jovens capazes de realizar seus próprios projetos”, reiterou.

Habilidades para a vida

Experimentações em grupos pequenos, sempre seguindo um fluxo dinâmico e conclusivo, embora sempre em liberdade. Isso estrutura a rotina da escola e a confiança dos alunos, aponta Arida. Para ele, quanto mais seguros de si, mais poderão ousar na criação de produtos interessantes. Igualmente, quanto mais os alunos estiverem focados no processo criativo, mais conscientes de suas limitações ou potenciais se tornarão.

Dessa forma, a NuVu compreende que o papel dos instrutores é crucial para estimular os pontos fortes ou alertar para as fraquezas de cada um, ajudando os jovens a desenvolver habilidades úteis para a vida, e não apenas úteis na escola.

Aliás, a habilidade de improvisar, mudar de ideia, começar de novo e transformar o rumo dos protótipos é o motor pedagógico da NuVu, considera Arida. Além disso, para crescerem no desenvolvimento dos módulos, os alunos precisam praticar a solidariedade, pois o trabalho é essencialmente colaborativo; devem ser flexíveis para chegar a decisões comuns; precisam afiar a capacidade de pensar e agir rapidamente, ter fácil adaptação ao novo, ao diferente, além de certa maturidade para autoavaliação e leitura crítica de sua obra ou comportamento.

Arida observou que, sobretudo, a nova geração demonstra ter uma capacidade maior de utilizar a tecnologia para facilitar a vida cotidiana como, por exemplo, para se comunicarem melhor entre si, não só para o trabalho. Sobre o futuro, o educador enxerga um desafio. “Empregos estão se transformando conforme os avanços sociais. Com criatividade se pode enfrentar qualquer situação. Nós preparamos nossos alunos para o desconhecido.”

Matéria de Porvir

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O óculos que faz daltônicos enxergarem cores

Ver é algo tão natural para a maioria das pessoas que nem nos damos conta das diferenças que existem entre a visão de uma pessoa para outra.

As cores do arco-íris, dos lápis-de-cor, do céu durante o por do sol, as flores, a pele… cada pessoa vê o mundo de uma forma. Mas talvez algumas têm mais dificuldades. os daltônicos, por exemplo, tem problemas para diferenciar cores.

Para dar uma mãozinha a esse público em específico, uma empresa americana de tintas, a Valspar, que é bastante conhecida por lá, criou em parceria com a EnChroma, um óculos capaz de fazer os daltônicos enxergarem as cores que não são capazes naturalmente.

Os óculos separam as cores e derivações do vermelho e do verde, que normalmente os portadores de daltonismo não percebem, corrigindo o problema de visão.

As pessoas que testaram os óculos tem reações emocionantes. Confira e lembre-se de ativar as legendas do vídeo.

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O menino que pode salvar o oceano

Eu vivo catando lixo na praia e jogando na lixeira, o que de nada adianta, pois na minha cidade não existe coleta seletiva, logo não há reciclagem. As vezes me pergunto a importância de eu me preocupar em limpar aquele pedacinho de praia, sendo que o lixo vai sujar em outro lugar. Sempre penso “eu faço minha parte, mas é tão ínfimo, do que adianta?”. Pois então, adianta e um jovem holandês vem mostrando isso. Mostrando que dar o exemplo, faz a diferença.

Boyan Slat, um holandês de 16 anos na época, foi passar suas férias na Grécia e curtir suas belas praias, mas se espantou com a quantidade de plásticos e lixo na água e na praia, eram tantos que ele achou que fossem águas-vivas.

Qualquer pessoa de bom senso se revoltaria com essa situação, mas poucas fariam alguma coisa a respeito. Mas o que fazer com tanto lixo? A cada ano, a humanidade joga 6,4 milhões de toneladas de lixo no mar – e 80% disso é plástico. Estima-se que haja 18 mil pedaços de plástico para cada quilômetro quadrado de oceano, mas mesmo assim, com dados tão desanimadores Boyan achou que podia dar um jeito.

Ele apresentou uma ideia para limpar o mar na feira de ciências em sua escola. Boyan começou a estudar os chamados giros oceânicos. Há cinco giros principais. Eles são grandes correntes marítimas que puxam o lixo do resto do oceano, e funcionam como enormes redemoinhos de sujeira. Chegam a ter seis vezes mais plástico do que zooplâncton (criaturas microscópicas que são a comida dos animais maiores). Por que não atacar o problema justo ali? Ao invés de ir atrás do lixo, por que não deixar ele vir até você – e aí capturá-lo com uma armadilha? Foi isso o que Boyan pensou.

O projeto acabou ganhando um prêmio da Universidade de Delft, uma das mais importantes da Holanda, e fez o garoto ser convidado para uma apresentação no evento TED – que foi vista 1,7 milhão de vezes pela internet.

A ideia chegou às Nações Unidas, que em novembro de 2014 deram a Boyan o Champion of the Earth, seu maior prêmio ambiental. O menino criou um site para levantar doações. Conseguiu, contratou cientistas e engenheiros, e começou a tocar o projeto.

Basicamente o projeto se trata de um grande cordão com 100km de boias, colocadas em formato de “U” que embarreram o lixo, que será recolhido depois por um navio lixeiro a cada 45 dias. Em teoria, peixes e outros animais não seriam afetados, pois conseguiriam passar por baixo das barreiras.

O projeto recebeu muitas críticas de especialistas. Alguns disseram que as armadilhas não vão funcionar, pois os giros oceânicos são grandes demais. Outros acham que as boias podem arrebentar ou se deformar. Ou que o problema está na fixação (pois cada barreira precisa ser amarrada, com um cabo de 4 km, ao fundo do mar, o que é tecnicamente difícil). Também houve quem questionasse o que seria feito com o plástico recolhido, pois a água salgada e o sol alteram suas propriedades, dificultando a reciclagem. A saraivada de críticas mexeu com Boyan. “Aquilo me afetou bastante”, admite.

Usando parte do dinheiro que havia arrecadado, ele contratou uma equipe de engenheiros e biólogos, que refinaram o sistema e elaboraram estudo de 530 páginas que explica como ele pode funcionar. Uma das soluções veio do Brasil. Uma experiência da Universidade de Caxias do Sul mostrou que é possível reciclar plástico coletado no mar. “As pessoas pensam que é só pegar o material, colocar numa máquina e reci-clar. Mas ele vem fragmentado e cheio de colônias (animais) na superfície”, diz o estudante de engenharia ambiental Kauê Pelegrini, responsável pelo projeto. Ele e seus professores criaram um processo que limpa, separa e condiciona plástico – que foi transformado em saboneteiras.

O estudo de Boyan também mostrou que é possível transformar o plástico em óleo – que poderia ser revendido, gerando recursos para a manutenção das boias. Até agora, Boyan levantou pouco mais de US$ 2 milhões em doações. Esse dinheiro é suficiente para produzir algumas barreiras e testá-las na primeira etapa do projeto, que deverá durar quatro anos. Ele calcula que, se o sistema fosse implantado em larga escala, seria possível retirar 16% de todo o plástico dos oceanos a cada dez anos. Isso significa que, teoricamente, o problema do lixo marinho poderia ser resolvido em algumas décadas. O custo seria de US$ 30 milhões anuais, um valor modesto (a cidade de São Paulo gasta 20 vezes isso com a coleta de lixo). “Acho que a tecnologia é o melhor meio para qualquer mudança. Eu poderia dedicar minha vida a isso”, sonha o garoto.

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PowerUp 3.0 – O Avião De papel Controlado Por Smartphone

Um doido inventor criou um mecanismo que nos permite controlar e pilotar aviões de papel com seu próprio telefone. O projeto ainda está pedindo doações no Kickstarter, mas quem não quer ser um piloto não é verdade? Sem falar que aviões de papel são baratos.

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Tecnologia reutiliza 95% da água desperdiçada no banho

Muitas cidades no Brasil estão enfrentando uma grave crise hídrica. Por isso, a economia de cada gota de água é essencial. Um método inovador pode nos ajudar a diminuir o consumo: chama-se Gris e funciona como um coletor de água que fica embaixo do chuveiro.

A tecnologia é composta por quatro células interligadas que se inclinam suavemente para o centro. A água desperdiçada fica concentrada nessas células, que capta até 10 litros do líquido. Quando necessário, basta utilizar essa água para outro uso, como lavar um banheiro ou irrigar plantas.

Segundo o criador do projeto, Alberto Vasquez, do Igen Design, as células coletam cerca de 95% da água desperdiçada no banho. Vasquez diz que está procurando financiamento para trazer o produto ao mercado. Ele estima que o Gris custará entre R$ 60 e R$ 80.

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Pase seu carnaval como o Freeza de Dragon Ball Z

Um dos vilões mais poderosos e ameaçadores de Dragon Ball Z é Freeza (ou Frieza, como ele é chamado em inglês), o alienígena pálido com detalhes em roxo que aterrorizou o planeta Namekusei e deu muito trabalho aos Saiyajins durante inúmeros epiódios. Mas o que pouca gente sabia é que é difícil, mas é possível fazer um cosplay do personagem para arrasar em feiras temáticas e encontros — sem usar qualquer tipo de fantasia.

O canal do YouTube Pinkstylist ensinou em seu mais recente vídeo como se transformar em Freeza usando maquiagem. O tutorial é bem completo e mostra desde como prender o cabelo com látex e usar algodão para moldar a forma da cabeça do personagem.

Em seguida, é preciso marcar a área dos olhos de Freeza. A cor roxa característica do personagem é adicionada aos poucos e em tons diferentes, juntamente com um efeito de sombreamento para deixá-lo mais ameaçador. No fim do vídeo, ele chega até a fazer a pintura no pescoço e nos ombros usando a mesma técnica — tudo com traços bem característicos do mangá.

O canal especializado em maquiagem já se transformou em várias outras criaturas, como o boneco do assassino Jigsaw, de “Jogos Mortais”, e o palhaço Pennywise, de “It – Uma Obra-prima do Medo”, entre outras. Clique aqui para acessá-lo.

 

Via Tecmundo e Youtube

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Out of Sight

Este pequeno filme bonitinho feito por estudantes, um projeto de graduação de Ya-ting Yu com os colegas Yeh Ya-Hsuan e Chung Ling da Taiwan National University of Arts, deve muito a Miyazaki, um dos mais famosos e respeitados criadores do cinema de animação japonesa. Eles pegaram as ideias certas do Mestre e a versão final do filme, Out Of Sight, é carregada com imaginação e coração.

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Destino

Em 1946, dois artistas lendários começaram uma colaboração de um curta metragem. Mais de meio século depois, sua criação foi finalmente completa.

Escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um curta com a arte de Walter Elias Disney com Salvador Dali. Em meados dos anos 40, Disney esquematizou com Dali para promoverem um curta baseado em suas artes surrealistas. Porém Disney não tinha dinheiro o suficiente para continuar, então só foram produzidos 17 segundos do curta original.

Animação baseada em uma canção do compositor mexicano Armando Dominguez com o mesmo título e fortemente inspirada no mundo surreal do pintor espanhol Salvador Dalí. Este curta-metragem foi planejado para ser integrado ao filme “Música, Maestro!“. Um cenário de animação e alguns testes foram realizados a partir de Janeiro de 1946.

Após o lançamento do Fantasia 2000, Roy E. Disney, sobrinho de Walt Disney, decidiu retomar a produção deste filme. Ele teve sua produção, principalmente no Walt Disney Animation Studios na França em Montreuil, perto de Paris. Finalmente, concluído na forma de um curta-metragem de 6 minutos, foi exibido em festivais e prêmios e no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy, em 2003. O filme foi exibido na exposição Era uma vez Walt Disney, que foi realizada no Nationales Galeries du Grand Palais em Paris, de 16 de setembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007.

Nem Walt e nem Dalí viveram para ver sua obra pronta, mas sem sombra de dúvidas ficou belíssima. A delicadeza do curta faz juz ao estilo de Walt e as obras e clima de sonho com certeza teriam agradado Dalí, que foi uma figura singular.

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Leatherman Tread, o bracelete multiferramenta

A Leatherman pretende lançar uma novidade que chama atenção. Uma pulseira que na verdade é uma espécie de canivete suíço. Leatherman Tread, como é chamado, tem 25 ferramentas e não tem aquele status ameaçador dos canivetes. Dentre as ferramentas encontramos chaves de fenda, inglesas e até mesmo abridores de garrafas. Resta saber se a ergonomia do produto permite manuseá-lo confortavelmente.

A data de lançamento está prevista para o terceiro trimestre do ano e segundo o responsável Ben Rivera, a ideia surgiu quando foi para a Disneylândia com sua família.

Fui parado no portão por um segurança por estar carregando uma faca, quando, na verdade, o que eles viram foi o Skeletool (uma espécie de canivete suíço). Eu não estava disposto a desistir, então eles me levaram de volta para meu hotel. Soube ali que tinha que ter outro jeito de carregar minhas ferramentas que poderiam ser aceitas pelos seguranças.

Após o ocorrido, Rivera se juntou com engenheiros para contar sua ideia de um bracelete totalmente personalizável. Cada segmendo pode conter até 3 ferramentas.

A peça se parecia tanto com um relógio que a companhia vai lançar também uma versão com o aparato, que está prevista para sair no quarto trimestre. O aparelho em si será feito na Suíça, com vidros de safira e resistente a choques. Na água, pode ser mergulhado a uma profundidade de até 200 metros.

 

Informações Tecmundo

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Estúdio de design cria brands inspirados em Pokémon

Situado em São Francisco, o Pictogram é um estúdio de design de interface reconhecido por sua expertise nessa área. Fundado por um ex-colaborador da Apple, o estúdio optou por explorar sua criatividade ao transformar os personagens dos Pokémons em marcas, promovendo assim seus próprios serviços.

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