Água potável: a ideia ocorreu após visitar uma zona do Vietnã de população humilde e onde a água potável é escasso
Bangcoc – Um estudante vietnamita diz ter inventado uma máquina que produz água doce a partir de água salgada e que se chegar à fase de produção industrialpoderia custar menos de US$ 45 a unidade, informa nesta quarta-feira a imprensa local.
O inventor é Nguyen Tan Loi, de 17 anos, estudante do Instituto Nguyen Dinh Chieu da cidade de Ben Tre, capital da sulina província do mesmo nome, situada a 71 quilômetros ao sudoeste de Ho Chi Minh (antiga Saigon), segundo o site “VietnamNet Bridge”.
A ideia ocorreu após visitar uma zona do Vietnã de população humilde e onde a água potável é escassa.
Loi começou a trabalhar em maio de 2015 e em janeiro já tinha construído uma máquina que produz água doce a partir de água salgada e que obtém de um painel solar a energia que necessita para funcionar.
“A primeira máquina tem pouca capacidade porque só tem um cano de plástico. Só proporciona a água suficiente para beber. Penso em criar uma máquina com sete canos de plástico que produzirá 30 litros de água diários”, explicou Loi ao citado meio.
O inventor acredita que quando o artifício entrar em uma linha de “produção industrial, seu custo poderia ser menos de um milhão de dongs (US$ 45)”.
Cerca de 884 milhões de pessoas no mundo carecem de um acesso seguro à água potável, segundo dados da ONU, organismo que reconheceu em 2010 como um direito humano o acesso à água potável e ao saneamento.
O ferrofluido é uma gosma metálica que reage à presença de um campo magnético. Ele já foi usado neste brinquedo para adultos, mas Zelf Koelma encontrou uma maneira de manipular o material em um relógio animado que representa perfeitamente o fluxo do tempo.
O Ferrolic é o tipo de arte que você realmente pode observar todos os dias. Uma fina camada de ferrofluido fica presa atrás de um painel de vidro, e por trás há uma série de ímãs escondidos que manipulam e posicionam a gosma preta para formar dígitos.
É o tipo de coisa que você vê pela primeira vez e grita “EU QUERO”, e a boa notícia é que você pode realmente comprar um Ferrolic para sua casa ou escritório.
No entanto, Zelf só vai produzir 24 deles em uma edição bastante limitada, e cada relógio será vendido por US$ 8.300. Então talvez seja melhor apenas manter este vídeo no loop para admirar o ferrofluido em forma de tempo.
Barbara foi contratada aos 89 anos, depois de escrever uma carta para a empresa
Pense no Vale do Silício – a região do Estado americano da Califórnia em que estão concentradas algumas das empresas de tecnologia mais famosas do mundo –, e a imagem que vem à cabeça é a de uma população jovem e “descolada”.
Daí a surpresa com a história de Barbara Knickerbocker-Beskind. Aos 91 anos, ela trabalha como designer e é uma referência no campo da terapia ocupacional. Ela conversou com a BBC sobre sua paixão por invenções e explicou o segredo de sua longevidade profissional.
“Durante a Grande Depressão, não tínhamos dinheiro para coisa alguma, então tínhamos que atuar como solucionadores de problemas desde o início. Não havia outra alternativa. As únicas coisas que não fabricamos foram sapatos e óculos.
Criatividade
Meu pai foi um dos primeiros 100 agentes do FBI (a Polícia Federal americana), mas quando eu tinha um ano ele perdeu o emprego e ficou sem trabalhar por sete anos. Tivemos que nos mudar para a casa de minha avó. Mas meu pai era um grande observador e herdei isso dele. E minha mãe sempre foi muito criativa.
Não tínhamos dinheiro para brinquedos, por exemplo, então fazíamos os nossos. Eu, por exemplo, usei dois pneus para fazer um cavalinho – e com ele aprendi muito sobre a gravidade, pois caí várias vezes.
A inventora também fez ajustes na própria bengala
Aos 10 anos, já sabia que queria ser inventora, mas o orientador vocacional em minha escola disse que mulheres não seriam aceitas em faculdades de engenharia. Fui então cursar economia do lar, pensando que talvez pudesse desenhar alguns novos abridores de latas.
Mas, em 1945, quando me formei pela Universidade de Syracuse, tive a sorte de ser aceita pelo programa de terapia ocupacional do Exército Americano. Foi o que realmente lançou minha carreira.
Naquela época, a terapia ocupacional usava o artesanato, bem como trabalhos em carpintaria, por exemplo, para ativar as pernas e braços de pacientes voltando da Segunda Guerra Mundial. Minha missão era fazer com que os pacientes ganhassem o máximo de independência possível – que conseguissem segurar uma colher ou um garfo, por exemplo.
O colega de asilo de Barbara ganhou um retrovisor para o andador
Carta
Em 1966, aos 42 anos, aposentei-me do Exército e abri um consultório particular – fui a primeira pessoa a fazer isso nos EUA. Desde então, já tentei parar de trabalhar cinco vezes. Nunca consegui. Voltei a estudar e, em 1997, formei-me em Belas Artes, o que me ajudou muito a desenhar minhas invenções.
Em 2013, quando vi uma entrevista na TV com David Keely, fundador da empresa de design IDEO, pensei que minha experiência pudesse ser útil. Ele aceitava e respeitava pessoas de várias origens. Eu tinha 89 anos. Sofro de um problema nos olhos que me impede de usar computadores, então escrevi uma carta.
Uma semana depois, recebi a resposta: a firma precisava de alguém para coordenar o design de produtos voltados para idosos. Fui convidada para uma conversa na sede da empresa e, de repente, vi-me dando uma palestra para mais de 30 pessoas. Tornei-me consultora para produtos e serviços voltados a idosos e pessoas com problemas de visão.
Barbara trabalhou como terapeuta na recuperação de soldados feridos na Segunda Guerra
Trabalho uma vez por semana. Caminho três quarteirões até a estação de trem para chegar aos escritórios da IDEO às 10h. Sento-me no mesmo sofá para que todo mundo saiba onde estou. Logo chegam pessoas para marcar hora para conversas sobre seus produtos – é um ambiente extremamente colaborativo.
Adoro trabalhar neste ambiente. Posso ser seis ou sete décadas mais velha que alguns de meus colegas de trabalho, alguns deles com mestrados e doutorados, mas sou aceita como uma igual. Sou respeitada por minha experiência e meus insights.
Ninguém jovem pode pensar como uma pessoa idosa se sente.
Mesmo eu preciso conversar bastante com meus vizinhos numa comunidade para idosos. Sempre recebo deles ideias sobre produtos. Um deles, por exemplo, inspirou-me a criar uma espécie de espelho retrovisor para que ele possa sair às ruas com mais confiança em seu andador.
Os idosos são uma fonte de ideias que precisa ser melhor utilizada.
Não espero que todo mundo goste de trabalhar como eu. Mas trabalhar é minha identidade.”
Muitas cidades no Brasil estão enfrentando uma grave crise hídrica. Por isso, a economia de cada gota de água é essencial. Um método inovador pode nos ajudar a diminuir o consumo: chama-se Gris e funciona como um coletor de água que fica embaixo do chuveiro.
A tecnologia é composta por quatro células interligadas que se inclinam suavemente para o centro. A água desperdiçada fica concentrada nessas células, que capta até 10 litros do líquido. Quando necessário, basta utilizar essa água para outro uso, como lavar um banheiro ou irrigar plantas.
Segundo o criador do projeto, Alberto Vasquez, do Igen Design, as células coletam cerca de 95% da água desperdiçada no banho. Vasquez diz que está procurando financiamento para trazer o produto ao mercado. Ele estima que o Gris custará entre R$ 60 e R$ 80.
Você é desatrado? Bêbado é mais ainda? Gosta de vinho? Alguém em São Franscisco do Superduperstudio pensou em você e criou um copo de vinho perfeito para pessoas como você! Por que? Simplesmente porque ele não derrama! E o copo ainda é elegante, confira.
A ergonomia do copo também não deixa a desejar, ele pode ser empilhado com muita facilidade.
É claro que se você encher ele até a boca provavelmente ele pode vir a derramar, mas daí você está pedindo por isso também né? Um ponto negativo é que talvez a base pequena possa facilitar os “tombos” do copo.
Atualmente, uma pequena empresa de entretenimento digital, com 11 funcionários, a Atari tenta crescer nos próximos anos. Investindo em nichos como o mercado LGBT e jogos de aposta online, com foco especial em produtos mobile.
Fundada em 1972, a primeira gigante dos videogames reinou quase absoluta até o começo dos anos 80. Até hoje, a Atari detém o recorde de empresa com crescimento mais rápido na história dos EUA (foi de US$ 75 milhões de faturamento em 1977 para US$ 2 bilhões em 1980), num período em que chegou a registrar mais de 3000 empregados (Steve Jobs chegou a ser um deles). Tudo ia bem, até o nefasto “Crash de 83”, quando não só a Atari quase deixou de existir, mas quando toda a industria de games por pouco não desapareceu. A gota d’água foi o fracasso do jogo E.T. para o console.
Mas a empresa não acabou e tentou se reerguer. Na verdade, passou os últimos 30 anos tentando se reerguer e, agora, num dos momentos mais delicados de sua história, espera voltar a viver as glórias do passado, olhando quase que exclusivamente para o futuro.
Antes de tudo é preciso esclarecer que a Atari que fabricava o querido console Atari 2600 e que encantava jogadores do mundo todo com títulos como “Pong” não é a mesma Atari que tenta se reinventar em 2014. Não mesmo.
A empresa passou por vendas e fusões, tudo tentando novamente voltar a glória.
Mas e agora?
Agora, a Atari se descreve como uma companhia de produção de entretenimento interativo, com grande foco em plataformas mobile. Algumas das marcas mais famosas da empresa, como “Pong”, já estão disponíveis nos mercados de aplicativo de celular.
Uma oportunidade que a Atari abraçou foi a atenção e suporte à causa LGBT. A empresa, que manteve os direitos de “RollerCoaster Tycoon” mesmo depois da falência, vai lançar “Pridefest”, jogo que troca o parque do game original e o substitui por uma parada do orgulho gay.
Gostamos de nos ver como uma marca muito inclusiva, uma companhia inclusiva. E procuramos oportunidades de mercado, que possam nos beneficiar comercialmente, além de ser a coisa certa a fazer
Analisou Todd Shalbetter, diretor financeiro da nova Atari, mais um dos 11 funcionários da empresa.
Além de “Pridefest”, a Atari recentemente foi uma das empresas que apoiaram e patrocinaram a Gaymer X2, convenção que celebra a diversidade e a comunidade gamer LGBT.
A companhia também tem tentado aproveitar as poucas marcas clássicas que ainda tem sob seu controle. Na verdade, a primeira ação da nova Atari foi licenciar versões de “Asteroids”, “Breakout” e “Centipede” para a rede de lanchonetes norte-americana Denny’s, rebatizando os jogos como “Hashteroids”, “Take-Out” e “Canti-Pup”.
“Transformar nossas marcas clássicas em produtos retrô é uma decisão natural para apresentar a Atari a uma nova geração, além de impactar nossos fãs antigos de uma forma divertida e única”, defendeu o CEO, Fred Chesnais.
As novas versões dos jogos substituem o enredo de ficção científica, os inimigos alienígenas e as naves espaciais por temas relacionados ao restaurante, como entrega de condimentos e temperos, uma garrafa de xarope mágico que transforma tudo que toca em ovo frito e uma muralha de comida.
Associar a marca Atari a produtos não é uma tentativa desesperada da empresa, pelo contrário. Ao longo dos anos a Atari se tornou um ícone pop. Camisas e produtos com a marca da empresa são reconhecidas imediatamente como algo “maneiro”, assim como a nintendo. Algo que não acontece por exemplo com a Ubisoft.
A mais polêmica das novas empreitadas da empresa é o “Atari Casino”, uma espécie de universo virtual com elementos de MMO para apostas online, que a Atari desenvolve em parceria com a FlowPlay. Ao melhor estilo “Second Life”, jogadores poderão realizar uma série de outras atividades entre uma aposta e outra, como passear por shopping virtuais e relaxar em piscinas digitais.
“Foi um pequeno passo rumo ao universo de apostas, com ‘Atari Casino’, porque é algo muito fácil pra gente. É um passo natural, de jogos para apostas”, analisou o CEO Chesnais.
As iniciativas podem parecer pouco ligadas, em uma primeira análise, mas tudo faz muito sentido para o novo manda-chuva da Atari.
“Eu só quero ter uma equipe forte de executivos. Pense, por exemplo, na indústria do cinema. Se alguém diz que faz filmes, e cuida de tudo, desde a filmagem até a distribuição às salas de cinema, parece loucura. Não precisamos de desenvolvedores internos, só precisamos contratar os melhores de fora”.
“Quando eu escuto gente falando ‘você não sabe o que está fazendo’, eu não me importo. Acho que sabemos o que estamos fazendo. Vamos cometer erros, mas vamos construir coisas grandes, também”, profetiza o CEO.