Arquivos da Tag: Design

Para Que Serve O Segundo Furo Do Tênis De Corrida?

O design está sempre inovando e contribuindo para novidades. Cada vez mais a tecnologia nos mostra coisas incríveis e soluções criativas para melhorar nossas vidas, mas será que sabemos aproveitar tanta novidade?

Criar e projetar coisas novas é a especialidade do profissional de design, mas e quando não notamos o que está disponível? Já percebeu que na maioria dos tênis de corrida existe um segundo furo na parte de cima? Pois bem ele tem uma função, deixar seus pés mais confortáveis para a corrida. Usando esse furo seus pés ficam mais presos e evita que você se machuque durante o exercício e ainda contribui para que seu cadarço não desamarre.

Confira no vídeo como usar o segundo furo do seu tênis.

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Tempescope: Previsão Literal Do Tempo

E se fosse possível visualizar a previsão do tempo de forma real dentro de uma caixa? O Tempescope torna isso possível, oferecendo uma experiência completa com direito a chuva real, nuvens e até mesmo um relâmpago contido em uma caixa.

Conheça o Tempescope, uma criação do japonês Ken Kawamoto, que busca romper as fronteiras entre o mundo digital e o mundo real. Essa caixa do tempo, conectada à rede, tem a capacidade de gerar gotas de chuva e pequenas nuvens reais, permitindo simular desde um ambiente ensolarado até uma tempestade. Essa abordagem inovadora proporciona aos usuários uma experiência única e original de previsão do tempo.

Kawamoto demonstrou generosidade ao disponibilizar todo o código-fonte do dispositivo como open source, permitindo que qualquer pessoa com conhecimentos técnicos possa recriar sua invenção. Para aqueles que não possuem essas habilidades, o lançamento do Tempescope está previsto para um futuro próximo por meio de um crowdfunding, possibilitando que pessoas comuns também tenham acesso a essa caixinha incrível.

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Dois Puzzles Para Passar o Tempo

Ficou esperando o ônibus? Está dando aquele tempo após o almoço? Está preso numa fila de banco gigante? Se você é uma daquelas pessoas que de vez enquanto precisam passar o tempo, mas não tem muita paciência para jogos que exigem destreza e vive reclamando com saudade do jogo da “cobrinha” no celular, essa dica talvez possa te interessar.

São dois jogos de quebra-cabeças bem bonitos e criativos, que exigem apenas raciocínio e são perfeitos para dar aquela matada no tempo. Você pode ser como eu e jogar em doses homeopáticas quando sente vontade ou enfiar a cabeça e jogar direto como um viciado.

Kami

Kami é jogo da State of Play Games, ele é simples de se entender e nem tão fácil assim de jogar. Basicamente você tem que preencher a tela com uma única cor, tocando em papéis coloridos que ao toque, se dobram e vão preenchendo com a cor selecionada. Quanto menos toques para preencher a tela, melhor!

O jogo tem fases grátis e premium e vale muito a pena de se conferir. A arte é bonita e agradável, tornando a experiência ainda mais legal.

Kami pode ser baixado na Google Play e no iTunes.

Machinarium

Machinarium é uma delícia de se jogar. Este é um jogo independente premiado, desenvolvimento pelo estúdio Amanita Design, dos mesmo criadores de Samorost e Botanicula.

O jogo é de aventura, ao estilo longa-metragem, no qual os jogadores assumem o papel de um robô que foi exilado para a sucata. Os jogadores devem usar a lógica, coletar itens importantes e resolver quebra-cabeças ambientais para levar o robô de volta para a cidade de Machinarium, para que ele possa resgatar seu namorada-robô, salvar o chefe da cidade, e derrotar os vilões do Black Cap Brotherhood.

A arte do jogo é linda e qualquer pessoa pode jogar, sem a necessidade de grandes habilidades, apenas raciocínio e diversão.

Caso queira testar o jogo, é possível se jogar uma versão demo online.

Machinarium está disponível para  PC/Mac/Linux, Steam, iPad, Android, Windows Phone, W8 & RT, PS3 e PS Vita e todas essas opções de download se encontram no site oficial do jogo.

Pronto, agora sim você está armado para matar o tempo com classe!

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The Flying Man: o curta que virou longa

Criado por um brasileiro, “The Flying Man” fez barulho na internet e nas redes sociais quando foi lançado em 2013. Agora a ideia ganhou corpo e o roteiro do longa já está quase pronto para ser rodado na gringa.

O curta metragem mostrava as ações um tanto quanto inescrupulosas de um super herói acima da lei e do asfalto das cidades. Atuando do céu, o tal homem voador praticava justiça a seu bel prazer e a produção do brasileiro Marcus Alqueres fisgou o mercado norte-americano de cinema.

Atualmente, o thriller criminal com pouco mais de 9 minutos se desdobrará em um longa que está em fase de redação do roteiro pelas mãos de Chris Collins, escritor que colaborou com séries como “Sons of Anarchy” e “The Wire”, e em seguida deve procurar financiamento para ser rodado.

Habituado ao tema policial, Collins deve usar como cenário o submundo da cidade de Chicago para mostrar as consequências reais da vinda de alguém muito difícil de capturar e adepto do “vigilantismo”. O curta serviu apenas para deixar claro que a ideia funciona. “Arranhou apenas a superfície do que queremos”, disse Marcus Alqueres.

De acordo com o diretor, a proposta passa longe de um universo em que a presença de Super Homens e Homens Aranhas é comum nas metrópoles. “Vamos explorar a ação do estado, a mudança na vida dos bandidos, a reação de autoridades e até fanatismo religioso.”

*Lembre-se de ligar a legenda*

Alqueres fez desenho industrial, mas logo se enveredou pela animação e publicidade. Até que em 2005 foi para o Canadá para trabalhar com efeitos visuais. Em 2010 e 2011, foi trabalhar no estúdio Weta, o maior da Nova Zelândia. Ao longo da carreira de animador contribuiu com filmes como “300”, “Tim Tim” e “Planeta dos Macacos”.

“Trabalhar com efeitos me faz entender que gosto de criar aquilo que não existe e minha ideia é fazer sci-fi/terror dentro de uma realidade palpável como no longa ‘Distrito 9’, por exemplo.”

“The Flying Man” foi feito como projeto quando Alqueres quis se focar em direção. Com pouco cenários e muitos recursos gráficos de pós-produção realizou o filme. O longa deve ser distribuído de modo tradicional por empresas especializadas nos EUA. No entanto, o roteiro, a captação de recursos e produção serão executadas de maneira independente para preservar o controle criativo do filme.

Ainda não há previsão de lançamento da obra, mas Alqueres garante que vários atores já o procuraram querendo protagonizar o filme que irá analisar o comportamento da sociedade ao lidar com um ser poderoso e não terá foco em origens com radiação ou dramas de identidade secreta.

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Mitos da energia limpa e renovável e como funciona um motor movido a água?

Um tema que tem sido recorrente aqui no blog, desde que foi feita uma postagem sobre o assunto, é a do carro que é movido a água. Alguns casos foram citados, como o do capixaba que promete um carro doméstico movido a água doce e um carro esportivo europeu, movido a água salgada. O assunto tem dado muito pano pra manga, então vamos esclarecer algumas coisas.

O Urucum Digital tem recebido e-mails de pessoas zangadas, dizendo que isso é uma farsa e outras que pensam que a invenção do carro movido a água é de autoria do nosso querido blog. O caso é que o conceito e a ideia do motor que funciona a base de água já é antigo, apresenta alguns problemas que não o tornam viável, mas ele existe. Logo, não é uma farsa, pelo menos não a menos que alguém proclame a ideia de sua autoria.

Algumas pessoas tem dito coisas do tipo “logo vão dar um sumiço em quem inventa essas coisas” ou ainda “o governo vai dar um jeito de parar esse projeto logo, logo”. Bom, eu não duvido que as grandes empresas de combustível “abafem” concorrências, mas é um pouco ingênuo acreditar que todo mundo que inventa algo revolucionário será morto por alguém poderoso.

É impossível impedir que invenções como essas surjam. Essas ideias são geradas o tempo todo e com a internet elas se propagam cada vez mais. E ainda, temos toda uma nova geração de jovens inteligentes, conectados e que se importam com o mundo em que eles vivem, totalmente diferente das gerações anteriores.

Pensar que orgãos governamentais, federais ou municipais são contra ideias de energia limpa é um pensamento antiquado. Um exemplo disso é a Administração Federal de Rodovias dos EUA que está ajudando a financiar um projeto de geração de energia por placas solares, intaladas nos asfaltos.

Ok, mas e o motor? Tem como fazer ele funcionar de verdade com água? Tem sim, existem problemas práticos (que deixo para os engenheiros de plantão explicarem nos comentários) e burocráticos que por enquanto atrapalham o motor movido a água se tornar realidade, mas é perfeitamente possível. E você pode aprender a fazer um através da própria internet, como em vídeos como esse a baixo, que foi enviado por um leitor do blog que nem quis se identificar, tamanho o tabu e medo que essas coisas tem gerado.

http://www.youtube.com/watch?v=cbP5YcsAAyE

Então, acha que consegue fazer um também? Filme e mande pra gente, vamos adorar ver.

urucumdigital@gmail.com

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Celular ‘anti-smartphone’ tem bateria que dura 20 dias

Enquanto as marcas convencionais de smartphones se esforçam para criar modelos cada vez maiores e mais conectados, uma iniciativa surgiu com uma abordagem completamente oposta. Dois designers lançaram um projeto no Kickstarter, buscando arrecadar US$ 200 mil para lançar um celular extremamente simples, capaz apenas de fazer e receber ligações telefônicas.

http://www.youtube.com/watch?v=IN4oEb4MG2g

O Light Phone é um dispositivo minimalista, sem uma tela grande ou teclado alfanumérico. Com o tamanho aproximado de um cartão de crédito, esse aparelho possui uma bateria que dura até 20 dias. Com apenas três botões – o botão de ligar/desligar acima e os botões de volume do lado esquerdo – e três saídas de áudio na parte superior, um microfone na base ao lado da porta micro USB e a entrada do SIM na lateral direita.

O Light Phone já vem com um número próprio pré-carregado, e o usuário precisa utilizar um aplicativo para redirecionar as chamadas do seu smartphone para esse dispositivo. A ideia não é substituir completamente o smartphone, mas sim oferecer uma alternativa mais simples, quando o usuário não desejar interrupções provenientes da internet.

E o melhor de tudo é que o Light Phone terá um preço acessível de apenas US$ 100 quando for lançado no mercado. Dos US$ 200 mil solicitados para tornar esse projeto uma realidade, os desenvolvedores já arrecadaram US$ 110 mil.

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21 Grams – Coloque as cinzas do seu amado em um vibrador de vidro

As vezes o design vai longe demais. Já pensou o que acontece com as cinzas de alguém que foi cremado após a morte? Alguns as colocam em uma urna, outros as espalham em locais que significavam algo para o amado falecido, mas que tal por o seu amor dentro de um vibrador de vidro?

Em 1901 MacDougall pesou seis indivíduos antes e depois de sua morte, e concluiu que o peso pós-morte do corpo humano é de 21 gramas. Pensando nisso, Mark Sturkenboom criou o “21 Grams box memory”: um kit que vem em um estojo elegante que pode ser aberto com uma chave que funciona como um lindo colar. Dentro do estojo tem uma lâmpada com um pequeno pulverizador do perfume de seu amado, amplificadores de som internos com entrada para iPhone e um vibrador de vidro com 21 gramas de cinzas do falecido amado.

“21 Grams é uma caixa de memórias que permite que a viúva volte a viver as intimidades com seu amado”.

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A Arte Conceitual Original de Star Wars

Ralph McQuarrie (1929-2012) foi um designer conceitual americano e ilustrador.

Em 1975, George Lucas comissionou McQuarrie para illustrar cenas do roteiro de Star Wars.

McQuarrie projetou muitos dos personagens do filme, inclusive Darth Vader, Chewbacca, R2-D2 e C-3PO. Ele também desenhou muitos conceitos para vários dos cenários do filme.

“Eu apenas fiz o meu melhor para descrever como imaginei que o filme devesse se parecer, eu realmente gostei da ideia.

Eu não achei que o filme iria ser feito. Minha impressão foi que era muito caro. Achei que era demais para o público. Era muito complicado. Mas George sabia muitas coisas que eu não sabia.” – Ralph McQuarrie

Alguns dos conceitos de McQuarrie são bem diferentes dos usados no filme.

Em suas representações, sabres de luz eram de uma única cor, e eram carregados por Storm Troopers e outros não-Jedi / personagens Sith, antes de Lucas desenvolver plenamente a mitologia e torná-los uma arma Jedi.

Outras ilustrações são muito próximas das cenas que terminaram no filme final.

“Ralph foi a primeira pessoa que eu contratei para me ajudar a vislumbrar Star Wars. Sua contribuição genial, na forma de produção de pinturas inigualáveis.

Impulsionando e inspirando todo o elenco e equipe da trilogia original de Star Wars.” – George Lucas

O Império Contra-Ataca (1980)

“É realmente uma prova de como ele era importante … Que há uma ligação entre muitas dessas imagens icônicas e as cenas do filme.

A maneira que ele ilustrou eles foi uma influência sobre esses personagens, como eles agiam.” – George Lucas

“Quando as palavras não poderia transmitir minhas idéias, eu sempre podia apontar para uma das ilustrações de Ralph e dizer … Faça desse jeito.”- George Lucas

“Foi uma oportunidade especial para começar a partir do zero. Sendo capaz de criar novos personagens, veículos e mundos… e desde quando eu comecei não era muito claro se o filme seria feito. Eu não tinha que me limitar.” – Raplh McQuarrie

Foi McQuarrie quem sugeriu que Vader usasse aparatos respiratórios.

“George descreveu Darth Vader como tendo túnicas negras. No roteiro, Vader tinha que saltar de uma nave para outra.

Para sobreviver no vácuo do espaço, eu senti que ele precisaria de algum tipo de máscara respiratória.

George disse, ‘OK’, sugerindo que adicionasse um capacete samurai, e Vader nasceu. Simples assim” – Ralph McQuarrie

Retorno do Jedi (1983)

“Ralph foi uma pessoa muito especial por muitas mais razões do que seu brilhantismo inegável com o pincél. Além dos filmes, a sua obra foi inspiração de pelo menos duas gerações de jovens artistas.

Todos eles aprenderam através de Ralph que os filmes são projetados. Como eu, eles estavam entusiasmados com seu olho afiado e imaginação criativa, que sempre trouxe conceitos para seu patamar mais ideal.

Sua influência sobre o design será sentida para sempre. Não há dúvida de que daqui a séculos naves espaciais surpreendentes irão voar, as cidades do futuro irão surgir e alguém, em algum lugar irá dizer ‘Isso parece com algo que Ralph McQuarrie pintou.’ “

– George Lucas

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Como a impressão 3D pode bagunçar o mercado

A popularização da impressão 3D está cada vez mais se tornando acessível para pessoas comuns a baixo custo e isso muda o mercado.

A impressão de produtos em vez do envio tradicional pelo correio, a pirataria de modelos 3D, as lojas online que vendem modelos 3D e permitem que as pessoas os imprimam em casa, as questões relacionadas aos direitos autorais de modelos e objetos impressos, o fim da escassez de certos produtos – tudo isso e muito mais está prometendo transformar a maneira como concebemos os modelos de negócios.

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A tipografia de Seb Lester

Seb Lester é um Designer Gráfico na Central Saint Martins, em Londres. Ele agora trabalha em Lewes, em East Sussex como designer e artista. Seu estúdio caseiro é construído nas margens de um dos mais antigos castelos na Inglaterra.

Ele desenvolveu tipos e caracteres para algumas das maiores empresas, publicações e eventos do mundo, incluindo NASA, a Apple, Nike, Intel, The New York Times, os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 em Vancouver e a reedição definitiva de JD Salinger de O Apanhador no Campo de Centeio. Anteriormente um Designer Sênior de tipos da Monotype por nove anos, ele desenvolveu fontes personalizadas para marcas muito conhecidas, incluindo a British Airways, Intel, Waitrose, The Daily Telegraph, H & M e Barclays.

Um novo amor da caligrafia tem empurrado o seu trabalho em novas direções emocionantes. Dentro de quatro anos, ele tornou-se um dos maiores perfis de calígrafos do mundo, com mais de 900.000 contas seguindo suas atualizações caligráficas diárias em sites de mídia social como o Instagram e Facebook.

Ele foi entrevistado pela BBC e o jornal Independent a respeito de fontes em cartazes e capas de álbuns de  covers de cinema, respectivamente. Seu trabalho também tem sido destaque em The Guardian, The Times, Creative Review e várias outras publicações em todo o mundo.

Ele é apaixonado por letras dizendo “Eu acho que o alfabeto latino é uma das mais belas e profundas criações da humanidade”.

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