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Animadores Das Décadas De 40/50/60 E Seus Espelhos

Durante a Era de Ouro da animação, os animadores da Walt Disney Productions, Warner Bros e da Hanna-Barbera Productions usavam espelhinhos posicionados ao lado de suas mesas de trabalho para criar as expressões cheias de personalidade de personagens “careteiros” famosos como Fred Flintstone, Pernalonga, Pato Donald, Tom & Jerry e outros. Cada um desses tinha seu próprio manual de expressões, que eram desenvolvidas e catalogadas pelos seus criadores na fase de estudo e desenvolvimento do personagem, garantindo assim uma consistência para que pudessem ser animados por outros artistas sem perder sua essência.

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Relatos da Primeira Depilação!

Eu de vez enquando coloco uns textos meus no blog. Alguns contos. Mas as vezes acho textos de outras pessoas tão bons, que fica impossível não postar.

Leia o relato de um moça que se depilou pela primeira vez.

“Tenta sim. Vai ficar lindo…”

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos m…e avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

– Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
– Vai depilar o quê?
– Virilha.
– Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

– Cavada mesmo.
– Amanhã, às… Deixa eu ver…13h?
– Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de “Calígula” com “O albergue”.

Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
– Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

– Quer bem cavada?
– .é… é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
– Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
– Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma esp átula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

– Pode abrir as pernas.
– Assim?
– Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
– Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
– Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
– Quer que tire dos lábios?
– Não, eu quero só virilha, bigode não.
– Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
– Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
– Olha, tá ficando linda essa depilação.
– Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
“Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra
quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
– Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
– Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
– Vamos ficar de lado agora?
– Hein?
– Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
– Segura sua bunda aqui?
– Hein?
– Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
– Tudo bem, Pê?
– Sim… sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
– Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
– Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
– Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
– Máquina de quê?!
– Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
– Dói?
– Dói nada.
– Tá, passa essa merda…
– Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo: “Baixe a calcinha”…. como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

– Prontinha. Posso passar um talco?
– Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
– Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar…namorar?!… eu estava com
sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Mas eu ainda estou na luta…
Fica a minha singela homenagem para nós mulheres!

VALERIA SEMERARO

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Assista La Linea, Animações Italianas Populares da década de 70, desenhadas com uma única linha

Simplicidade não é o objetivo. É o subproduto de uma boa idéia e expectativas modestas.

Assim falou o designer Paul Rand, um homem que sabia algo sobre fazer passar uma ideia, tendo criado logos icônicos para marcas muito conhecidas como ABC, IBM e UPS.

Um exemplo da observação de Rand, La Linea, aka Mr. Line, um personagem tão querido e enganosamente simples, desenhado com uma única linha contínua, começou como um figurante para uma companhia de panelas italiana. Não importa o que ele consegue fazer em dois ou três minutos, ele determinou que ele eventualmente vai intrometer-se contra as limitações da sua realidade linear. Sua vibração, a resposta apoplética provou um sucesso com os telespectadores em apenas alguns episódios, então a conexão com as panelas foi cortada. Mr. Line passou a se tornar uma estrela global em seu próprio direito, aparecendo em 90 animações curtas ao longo de sua história de 15 anos, começando em 1971. Encontre muitos dos episódios no Youtube aqui.

A fórmula soa bastante simples. O animador Osvaldo Cavandoli inicia cada episódio, traçando uma linha horizontal em lápis de cera branca. A linha assume forma humana. Mr. Line é um cara atentado, do tipo que se entrega a tudo o que é que ele está fazendo, sendo admirando as meninas na praia, tocando piano clássico ou patinação no gelo.

A locução do artista Carlo Bonomi contribui em grande parte com o charme de Mr. Line. Com um sotaque italiano, mas com sua trilha vocal 90% de jargão improvisada, com um punhado de dialetos. Veja-o canalizar o personagem na cabine de gravação, abaixo.

Veja aqui Cavandoli e Mr. Line batendo um papo.

via Open Culture

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PowerUp 3.0 – O Avião De papel Controlado Por Smartphone

Um doido inventor criou um mecanismo que nos permite controlar e pilotar aviões de papel com seu próprio telefone. O projeto ainda está pedindo doações no Kickstarter, mas quem não quer ser um piloto não é verdade? Sem falar que aviões de papel são baratos.

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Sob Pressão

Quando se está procurando emprego vemos coisas que nos fazem pensar. Olhando os anúncios de emprego li uma exigência de uma grande empresa, exigência essa que é comum em muitas empresas que estão a procura de funcionários.

“Acostumado a trabalhar sobre pressão”

Fiquei refletindo sobre esse “sobre pressão”, que aliás o correto é “trabalhar sob pressão”. Uma condição. Talvez quem escreveu o anúncio estava sob muita pressão para pensar sobre o que estava escrevendo.

Eu entendo que em determinadas áreas o serviço é em ritmo acelerado, prazos curtos, e que é normal se trabalhar com dinamismo e responsabilidade, mas “sob pressão”? São seres humanos e não máquinas. O que esperar de uma empresa que pede isso?

O que seria trabalhar sob pressão? Um chefe te chicoteando as costas para que você trabalhe mais rápido? Ou ser culpado de todo trabalho que não for entregue na hora prevista devido ao curto prazo?

"Neto como andam aqueles relatórios para daqui a uma hora?"

"Seu Rogério, estou atualizando as contas de toda a empresa e as da sua casa conforme o senhor me pediu para hoje. Não acho que será possível entregar os relatórios daqui a 1 hora, mas até o final do dia te dou certeza que..."

"Quero tudo para daqui a 1 hora! Não me importo como você irá fazer, mas fará!"

"Mas senhor, eu..."

"Estamos entendidos Neto?"

"Sim senhor... só mais uma coisa senhor, sua esposa ligou, disse que precisa das contas organizadas para declarar o importo de renda que te pediu mês passado."

"Ah... bom, faça isso agora, mas em seguida termine os relatórios!"

"Mas e as contas da empresa senhor? O financeiro disse que precisa delas com urgência ou poderão haver complicações." 

"Entendo. Termine as contas então... mas até o final do dia eu quero os relatórios prontos. Entendido?"

"Claro senhor, é uma ótima solução."

Talvez os profissionais que precisem ter "trabalho sob pressão" no currículo não devessem aceitar tal exigência e simplesmente ignorar esse tipo de empresa. Afinal, nem todas elas devem pensar assim não é mesmo? Ou pensam?

"Precisa-se de garçom para pizzaria, desejamos funcionário que saiba trabalhar sob pressão."

"Vaga para engenheiro que trabalhe sob pressão."

"Procuramos médico de plano de saúde, que atenda na hora, não remarque consulta para daqui a meses e trabalhe sob pressão."

O único profissional que me vem à mente agora, em que trabalhar sob pressão faça sentido é um cirurgião, afinal, ele cuida de vidas. "Cirurgião que saiba trabalhar sob pressão" ou talvez alguém que cuide da segurança nacional.

"Serviço secreto procura espião que trabalhe bem sob pressão."

Voltando ao anúncio, após meus devaneios, vi que os requisitos do candidato continuavam.

"Ter Espírito de Servir"

Esse confesso que fiquei algum tempo tentando entender, afinal a vaga não era para um lojista, atendente ou garçom. Fiquei tentando encontrar profissões que se enquadrassem com esses dois requisitos.

"Próximo!"

"Bom dia."

"Bom dia, nome?"

"Manuel Congo"

"Ok, Manuel é o seguinte, precisamos de escravos para o engenho de cana, com experiência."

"Claro senhor, sou habituado com esse trabalho desde que nasci."

"Ótimo! Você não acreditaria a quantidade de pessoas que chegam aqui que só começaram a trabalhar com 25, 26 anos... um absurdo. Então, precisamos de pessoas que trabalhem sob pressão e que tenham espírito de servir, acha que dá conta?"

"A pressão é fácil senhor, estou acostumado com trabalho pesado e terminar rápido. Servir é algo que me vem de berço."

"Perfeito, acho que você poderá começar hoje."

Bom, talvez falar de escravidão no século XXI seja um pouco demais.

"SOLDADO! ESTÁ MESMO DISPOSTO A SERVIR O SEU PAÍS?!"

"SIM SENHOR, SENHOR!"

"Será preciso dedicação. Aqui você trabalhará sob muita pressão! ESTÁ QUALIFICADO?"

"COM CERTEZA SENHOR!"
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Estúdio de design cria brands inspirados em Pokémon

Situado em São Francisco, o Pictogram é um estúdio de design de interface reconhecido por sua expertise nessa área. Fundado por um ex-colaborador da Apple, o estúdio optou por explorar sua criatividade ao transformar os personagens dos Pokémons em marcas, promovendo assim seus próprios serviços.

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43 Músicas Tema de Cartoons Misturadas | Ensemble ACJW

Você consegue identificar os 43 desenhos que correspondem as músicas? Vou colocar a resposta nos comentários, não vale olhar hein!

 

Produzido por Kornhaber Brown para Carnegie Hall e Ensemble ACJW.

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Fran Krause e seus mais profundos medos sombrios

Se você tem os medos mais absurdos que existem, não se preocupe, você não está sozinho nesta lista de neuróticos. Além de mim claro, o artista e animador Fran Krause tem uma mente muito pertubada e resolveu explorar os seus mais profundos e embaraçosos medos criando uma série de tirinhas chamadas Deep Dark Fears. Eu poderia tentar explicar do que se trata, mas acredite, você vai achar melhor descobrir por sí próprio.

Tem um espelho no meu quarto. Eu me preocupo que, enquanto estou dormindo, meu reflexo se sente e fique me assistindo.
Eu me preocupo em cair e morder fora um pedaço da minha língua, daí quando eu ligar para a emergência, eles não consigam me entender.
Às vezes quando eu estou fazendo cocô, eu me preocupo que nesse momento eu esteja tendo um sonho e que na verdade eu esteja fazendo cocô nas calças em algum lugar.
Um dia eu estarei procurando alguém no Facebook, e acidentalmente digitarei o nome da pessoa na caixa de “Status” ao invés da caixa de busca, e ela vai ser marcada automaticamente no post, e eu não vou perceber até que todo mundo já tenha visto.
Quando eu era pequeno eu me preocupava que quando eu acordasse, eu descobriria que minha família estaria tomando café com um clone meu. Nós lutariamos até a morte e então minha família terminaria o café calmamente.
Às vezes eu sinto como se as pessoas estivessem lendo a minha mente, então eu penso em algo engraçado. Porque assim, se eu escutar alguém rindo, eu vou ter certeza.
Quando eu era pequeno, minha mãe me disse que se eu continuasse fazendo xixi na cama, vermes iriam crescer no colchão e eles iam me comer vivo.
Quando eu digo “oi” para as pessoas e elas não me respondem, eu fico preocupado de que eu estou morto e apenas não sei ainda.
Sempre que eu pego o elevador, eu fico preocupado que assim que eu pisar fora dele, o elevador caia e me corte no meio.
Às vezes eu me preocupo que na verdade eu esteja gritando constantemente e as pessoas simplesmente fingem que eu sou normal.
Quando eu limpo meus ouvidos com um cotonete, eu me preocupo que alguém abra a posta do banheiro e enfie o cotonete no meu cérebro. Por isso quando eu limpo meus ouvidos, eu tranco a porta e fico em pé vestido na banheira.
Quando eu acordo, eu abro os olhos bem devagar, porque se alguma coisa estiver no meu quarto, da tempo dela se esconder.
Inverno é uma ótima época para patinar no gelo com alguém que você ama. Se eles caírem, não passe em cima dos dedos deles acidentalmente cortando fora.
Quando eu era criança, um padre me contou sobre Maria, como Deus pensou que ela era perfeita, então ele a fez engravidar. Eu não queria que Deus me engravidasse, então eu tentei não ser o tipo dele.
Eu me preocupo que minha vida seja uma ilusão. Seja tudo um sonho. Eu me preocupo que eu acorde um dia e perceba, que sou um cachorro muito imaginativo.
Tarde da noite, quando eu estou sozinho, eu escuto vozes baixinhas chamando meu nome. Eu me preocupo que minha vida seja um sonho, e na realidade eu estou em coma e as vozes são minha família tentando me acordar.
No ar gelado do inverno, meu fôlego se torna visível. Eu espero que isso não signifique que as pessoas consigam ver meus peidos.

Fran Krause

Website
Deep Dark Fears

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