Uma ótima palestra da ICONIC 2015, de Rael Lyra sobre como ser mais disciplinado e melhorar o processo de criação através de bons hábitos.
Uma ótima palestra da ICONIC 2015, de Rael Lyra sobre como ser mais disciplinado e melhorar o processo de criação através de bons hábitos.
Quem trabalha com arte sabe a influência e o peso que o emocional causa em nosso trabalho. Não há técnica que resista inabalada quando o emocional vai mal. Por isso, para nós, é necessário ter no currículo algo que não é cobrado, mas que todos sabemos que precisamos, exercícios de autoconhecimento e equilíbrio emocional. Mas atenção, isso não significa que você deva ignorar seus sentimentos e fingir que nada acontece, assim outros problemas podem acontecer.
Um exercício de autoconhecimento nos permite ter reações mais positivas com relação às experiências que vivenciamos diariamente. A psicoterapeuta Amy Morin resolveu abordar o assunto de uma maneira um pouco diferente em uma publicação no Huffington Post. Ela reuniu algumas atitudes que pessoas consideradas emocionalmente fortes costumam tomar todos os dias. Confira a seguir e depois nos conte quais dessas ações você tem também:
Segundo Morin, pessoas emocionalmente inteligentes sabem filtrar tarefas e pensamentos, de modo que conseguem abstrair aquilo com o que não adianta se preocupar ou se esforçar. Da mesma forma que você desativa algumas funções e alguns aplicativos do seu celular quando a bateria está acabando, de modo que apenas o essencial fica ativo, uma pessoa emocionalmente forte faz o mesmo.
Isso exige treino, e uma boa dica é analisar os seus pensamentos e as suas reações diante do que acontece. Perguntas como “isso é realmente importante?” ou “eu vou conseguir resolver esse problema agora?” fazem toda a diferença. Não perca seu tempo e sua energia pensando em coisas que nem aconteceram ainda ou que não podem ser mudadas.
Não importa se você tem grana, beleza, saúde, amigos e amores. Uma hora ou outra sua mente vai ser bombardeada com pensamentos negativos, faz parte da natureza humana. Ter pensamentos negativos não é um problema, o que importa é o que você faz com eles.
Pessoas emocionalmente fortes têm diálogos internos e questionam a origem, a serventia e a solução para ideias negativas. Não significa que não ficam tristes, às vezes, mas sim que não se deixam embarcar nessa tristeza por muito tempo, de modo que estão em constante reflexão a respeito dos acontecimentos.
A palavra “meta” é geralmente vista como uma vilã, mas a verdade é que traçar metas é o primeiro passo para alcançá-las. Ter seus objetivos bem definidos vai fazer com que você tenha mais facilidade em enxergar seus propósitos.
Pessoas emocionalmente fortes não caem na cilada de esperar uma recompensa imediata. Em vez disso, elas sabem que é importante manter em mente seus objetivos em longo prazo. Elas sabem ver obstáculos como desafios e recebem críticas construtivas como uma oportunidade de aprender e melhorar.
Se você analisar bem, ninguém sabe de tudo, então quando uma pessoa corrige um erro seu e mostra como seria o jeito certo de lidar com determinado assunto, na verdade ela está ajudando você a ser melhor. Em vez de ficar com raiva ou com vergonha, quando alguém corrigir você sem a intenção de transformar essa correção em humilhação, agradeça e aprenda.
Sabe os objetivos sobre os quais falamos no tópico anterior? Pois é. Essas pessoas de inteligência emocional forte avaliam o que fizeram para alcançarem seus objetivos. Elas reconhecem o que foi bem feito e sabem avaliar o próprio progresso. Dessa forma, conseguem perceber também o que estão fazendo errado, de modo que já começam a pensar em uma maneira de melhorar.
Às vezes precisamos passar por situações desconfortáveis, e é comum que a maioria das pessoas faça de tudo para evitar circunstâncias de stress. Adivinha só como os emocionalmente fortes agem? Isso mesmo: eles tiram proveito dessas mesmas situações desagradáveis das quais quase todo mundo só pensa em se livrar.
Essa tolerância ao stress e ao desconforto não significa que sejam pessoas que gostam de sofrer, mas sim que reconhecem que, às vezes, esse mesmo desconforto pode trazer alguma coisa positiva. Esse raciocínio cabe no esforço da pessoa que vai à academia mesmo depois de um dia cansativo no trabalho e também daquela que se inscreve para assistir a mais duas palestras importantes mesmo na semana mais cheia de compromissos, por exemplo.
A palavra “obrigada” nos dá a noção de que, por alguém ter feito algo legal conosco, somos obrigados a retribuir. Na verdade, gratidão seria um termo mais interessante de ser usado, e é assim em outros idiomas. Gratidão é a sensação de agradecimento, de felicidade, de “Uau! Essa pessoa fez uma coisa incrível por mim, que alegria!”. Gratidão não faz com que ninguém seja obrigado a retribuir, como se gestos bacanas precisassem ser feitos sempre na espera de uma “recompensa”.
Pessoas emocionalmente fortes não apenas não se focam nessa coisa de obrigação como, em vez de esperarem ansiosamente pelo que falta, sabem agradecer por aquilo que já foi alcançado. Essa pequena mudança de ponto de vista pode parecer simples demais, mas os efeitos que ela proporciona são imensos.
Não raramente as pessoas gostam de dizer que são racionais ou emocionais, como se fôssemos dominados por apenas um desses lados. Ideal mesmo é equilibrar as duas coisas, de forma que esse equilíbrio sirva como base de autoanálise de sentimentos e atitudes. Morin explica que essas pessoas se dão bem porque prestam atenção na forma que suas emoções podem influenciar seus julgamentos – convenhamos: não deveria ser sempre assim?
Essa é, de fato, uma característica presente em pessoas emocionalmente fortes e inteligentes. Vamos pela lógica: no mundo, há mais de 7 bilhões de pessoas. Se até as impressões digitais de cada uma delas é diferente, qual é a lógica de nos compararmos com os outros? Uma coisa é termos alguém que nos inspira e nos serve como mentor, outra coisa é usar essa pessoa como modelo na hora de tomar toda e qualquer decisão.
Pessoas mentalmente fortes vivem de acordo com os próprios valores e não enxergam problema algum disso – de fato, não há. Como explica a psicoterapeuta, essas pessoas não buscam ser melhores do que as outras, mas vivem com o objetivo de se manterem fieis a seus próprios princípios.
E você, se considera uma pessoa emocionalmente forte? Conte para a gente nos comentários!
Via Mega Curioso
Já a algum tempo eu venho pensando sobre o sistema de ensino. Quando eu estava na escola, nunca me identifiquei com a forma que me ensinavam. Eu sempre gostei de estudar, mas não da forma que me educavam.
Escola para mim era um lugar que eu ia, participava como se estivesse só de passagem, como se não fizesse parte daquele lugar, fazia o que me pediam e ia embora. Meu verdadeiro aprendizado se deu pela minha curiosidade e criatividade, descobrindo o mundo, pesquisando, me aventurando, olhando a natureza.
Acredito fielmente que educar através da criatividade e focando nos interesses individuais dos alunos é a melhor forma de educar. E não matando a criatividade, obrigando a pessoas com futuros brialhantes aprenderem a serem operários ou pecinhas de um sistema.
Logan LaPlante, um garoto de apenas 13 anos, que não frequenta a escola tradicional desde os 9, hoje busca novos conhecimentos através do que ele denominou ser Hackschooling. A ideia de você descobrir seu próprio método de aprendizado é fantástica e cria pessoas felizes, segundo Logan.
Entenda melhor assistindo essa palestra de Logan para o TEDx.
A ideia central de todo o aprendizado de Logan é a felicidade. E assim deveria ser a vida de todos nós. As crianças tem mais facilidade de aprender dessa forma, pois não foram doutrinadas ainda a esquecer que descobrir o mundo é aprender e aprender nos torna mais passíveis de entender o que realmente nos faz felizes.
Você já deve ter percebido, que pessoas mais humildes, pouco estudadas, principalmente no interior, tendem a ser mais felizes. Não é a falta de conhecimento que as torna felizes, mas a liberdade de descobrir o mundo a seu modo.
Neil deGrasse Tyson, um divulgador científico e astrofísico, pode te ajudar a entender isso de forma simples. Uma criança o perguntou “qual o sentido da vida?” e a resposta vai abrir a sua mente.
Por diferentes frentes, a NuVu Studio – lê-se New View, ou nova visão –, usa o design para propor que jovens de 11 a 17 anos tenham a experiência de prototipar respostas a problemas cotidianos. A escola, que oferece programas complementares ao ensino tradicional, mescla alunos de diferentes idades que, juntos, entram de cabeça em um processo criativo para desenvolver seus próprios produtos.
Para isso, a escola funciona em parceria com o MIT (Massachussets Institute of Technology), nos Estados Unidos, uma das mais reconhecidas universidades de tecnologia do mundo. Com esse apoio luxuoso, os jovens são incentivados a desenvolver protótipos ou projetos por meio de robótica, programação, aplicativos, arte digital, documentários, entre diversas formas alternativas. O objetivo final é que a solução encontrada cause impacto social.
Dessa proposta já saíram projetos como o Survival of the Fittest, um aplicativo que coloca um grupo de usuários em competição saudável para melhorar seu condicionamento físico; ou o Partners For Hope (PFH), um projeto social que une educação e futebol para ajudar meninos bons de bola do Haiti a chegarem a universidades dos EUA e da Europa; ou ainda a Social Midia Anxiety, uma animação que mostra como as mídias sociais têm trazido ansiedade para as sociedades contemporâneas.
“Todas as pessoas são geniais de alguma forma”, diz o arquiteto e designer Saeed Arida, um dos fundadores da NuVu Studio, que conversou com o site Porvir sobre o conceito da escola. Arida, que é um dos responsáveis por conectar os alunos que chegam com colegas de interesses comuns, se autoentitula o CEO da escola. Só que esse CEO não é para a sigla de Chief Executive Officer, ou diretor executivo, mas de Chief Excitement Officer, algo como diretor de motivação. Nessa função nada tradicional, ele procura retirar alunos da zona de conforto, expandindo seus limites criativos.
“O design nos direciona em tudo, não só para criar produtos esteticamente melhores ou necessariamente úteis. Nós ensinamos essas pessoas por meio do próprio processo de design, das descobertas no passo a passo da criação”, conta Arida.
Para participar da NuVu Studio, os alunos precisam ser indicados por suas escolas de origem. Como há mais interessados do que vagas, acabam sendo selecionados os alunos que os professores avaliam ter maior afinidade com o tema. Lá, os estudantes são divididos em trios, independentemente de idade, que vão trabalhar juntos por duas semanas. “A disparidade não prejudica o ritmo dos mais velhos. Se isso não acontece na vida real, nas empresas, por que aconteceria aqui?”, questiona Arida.
Os grupos começam os trabalhos pela definição de um objeto de interesse comum, passam à fase de inspiração e pesquisa, depois entram no processo de criação e, por fim, concluem uma avaliação final. Durante todo esse processo, eles são acompanhados por um profissional da NuVu e outro especialista convidado, normalmente com uma relação com o projeto que está sendo desenvolvido. Ao longo do ano letivo, cada aluno se envolve em média em cinco ou seis projetos.
A cada semestre, a equipe fixa da escola (cinco instrutores) define um tema multidisciplinar, que será comum a todos os projetos. Entre os que já foram abordados pelos alunos estão saúde, meio ambiente, ficção científica e moradias do futuro. Diferente do que ocorre em escolas tradicionais, no fim do processo, o principal critério de avaliação do projeto é o quão interessante ele foi. Os trabalhos de conclusão realizados estão disponíveis no site da escola.
Segundo Arida, as instalações da NuVu favorecem o pensamento criativo, assim como seu ambiente aberto, conectado a equipamentos de ponta, sempre à disposição. Nesses espaços, os alunos utilizam ferramentas profissionais da engenharia ou arquitetura. “Nosso foco é o fazer, da forma mais sofisticada possível. Para tanto, encorajamos o bom uso da tecnologia”, afirmou.
No entanto, continua Arida, o ponto forte da NuVu não se baseia apenas em infraestrutura, uma vez que seus instrutores são preparados para extrair o máximo da expressão criativa de cada um. “Com todos esses recursos tecnológicos, nós aumentamos as chances de acontecer coisas bacanas, mas não é tudo. O mais importante é formar jovens capazes de realizar seus próprios projetos”, reiterou.
Experimentações em grupos pequenos, sempre seguindo um fluxo dinâmico e conclusivo, embora sempre em liberdade. Isso estrutura a rotina da escola e a confiança dos alunos, aponta Arida. Para ele, quanto mais seguros de si, mais poderão ousar na criação de produtos interessantes. Igualmente, quanto mais os alunos estiverem focados no processo criativo, mais conscientes de suas limitações ou potenciais se tornarão.
Dessa forma, a NuVu compreende que o papel dos instrutores é crucial para estimular os pontos fortes ou alertar para as fraquezas de cada um, ajudando os jovens a desenvolver habilidades úteis para a vida, e não apenas úteis na escola.
Aliás, a habilidade de improvisar, mudar de ideia, começar de novo e transformar o rumo dos protótipos é o motor pedagógico da NuVu, considera Arida. Além disso, para crescerem no desenvolvimento dos módulos, os alunos precisam praticar a solidariedade, pois o trabalho é essencialmente colaborativo; devem ser flexíveis para chegar a decisões comuns; precisam afiar a capacidade de pensar e agir rapidamente, ter fácil adaptação ao novo, ao diferente, além de certa maturidade para autoavaliação e leitura crítica de sua obra ou comportamento.
Arida observou que, sobretudo, a nova geração demonstra ter uma capacidade maior de utilizar a tecnologia para facilitar a vida cotidiana como, por exemplo, para se comunicarem melhor entre si, não só para o trabalho. Sobre o futuro, o educador enxerga um desafio. “Empregos estão se transformando conforme os avanços sociais. Com criatividade se pode enfrentar qualquer situação. Nós preparamos nossos alunos para o desconhecido.”
Matéria de Porvir
Eu vivo catando lixo na praia e jogando na lixeira, o que de nada adianta, pois na minha cidade não existe coleta seletiva, logo não há reciclagem. As vezes me pergunto a importância de eu me preocupar em limpar aquele pedacinho de praia, sendo que o lixo vai sujar em outro lugar. Sempre penso “eu faço minha parte, mas é tão ínfimo, do que adianta?”. Pois então, adianta e um jovem holandês vem mostrando isso. Mostrando que dar o exemplo, faz a diferença.
Boyan Slat, um holandês de 16 anos na época, foi passar suas férias na Grécia e curtir suas belas praias, mas se espantou com a quantidade de plásticos e lixo na água e na praia, eram tantos que ele achou que fossem águas-vivas.
Qualquer pessoa de bom senso se revoltaria com essa situação, mas poucas fariam alguma coisa a respeito. Mas o que fazer com tanto lixo? A cada ano, a humanidade joga 6,4 milhões de toneladas de lixo no mar – e 80% disso é plástico. Estima-se que haja 18 mil pedaços de plástico para cada quilômetro quadrado de oceano, mas mesmo assim, com dados tão desanimadores Boyan achou que podia dar um jeito.
Ele apresentou uma ideia para limpar o mar na feira de ciências em sua escola. Boyan começou a estudar os chamados giros oceânicos. Há cinco giros principais. Eles são grandes correntes marítimas que puxam o lixo do resto do oceano, e funcionam como enormes redemoinhos de sujeira. Chegam a ter seis vezes mais plástico do que zooplâncton (criaturas microscópicas que são a comida dos animais maiores). Por que não atacar o problema justo ali? Ao invés de ir atrás do lixo, por que não deixar ele vir até você – e aí capturá-lo com uma armadilha? Foi isso o que Boyan pensou.
O projeto acabou ganhando um prêmio da Universidade de Delft, uma das mais importantes da Holanda, e fez o garoto ser convidado para uma apresentação no evento TED – que foi vista 1,7 milhão de vezes pela internet.
A ideia chegou às Nações Unidas, que em novembro de 2014 deram a Boyan o Champion of the Earth, seu maior prêmio ambiental. O menino criou um site para levantar doações. Conseguiu, contratou cientistas e engenheiros, e começou a tocar o projeto.
Basicamente o projeto se trata de um grande cordão com 100km de boias, colocadas em formato de “U” que embarreram o lixo, que será recolhido depois por um navio lixeiro a cada 45 dias. Em teoria, peixes e outros animais não seriam afetados, pois conseguiriam passar por baixo das barreiras.
O projeto recebeu muitas críticas de especialistas. Alguns disseram que as armadilhas não vão funcionar, pois os giros oceânicos são grandes demais. Outros acham que as boias podem arrebentar ou se deformar. Ou que o problema está na fixação (pois cada barreira precisa ser amarrada, com um cabo de 4 km, ao fundo do mar, o que é tecnicamente difícil). Também houve quem questionasse o que seria feito com o plástico recolhido, pois a água salgada e o sol alteram suas propriedades, dificultando a reciclagem. A saraivada de críticas mexeu com Boyan. “Aquilo me afetou bastante”, admite.
Usando parte do dinheiro que havia arrecadado, ele contratou uma equipe de engenheiros e biólogos, que refinaram o sistema e elaboraram estudo de 530 páginas que explica como ele pode funcionar. Uma das soluções veio do Brasil. Uma experiência da Universidade de Caxias do Sul mostrou que é possível reciclar plástico coletado no mar. “As pessoas pensam que é só pegar o material, colocar numa máquina e reci-clar. Mas ele vem fragmentado e cheio de colônias (animais) na superfície”, diz o estudante de engenharia ambiental Kauê Pelegrini, responsável pelo projeto. Ele e seus professores criaram um processo que limpa, separa e condiciona plástico – que foi transformado em saboneteiras.
O estudo de Boyan também mostrou que é possível transformar o plástico em óleo – que poderia ser revendido, gerando recursos para a manutenção das boias. Até agora, Boyan levantou pouco mais de US$ 2 milhões em doações. Esse dinheiro é suficiente para produzir algumas barreiras e testá-las na primeira etapa do projeto, que deverá durar quatro anos. Ele calcula que, se o sistema fosse implantado em larga escala, seria possível retirar 16% de todo o plástico dos oceanos a cada dez anos. Isso significa que, teoricamente, o problema do lixo marinho poderia ser resolvido em algumas décadas. O custo seria de US$ 30 milhões anuais, um valor modesto (a cidade de São Paulo gasta 20 vezes isso com a coleta de lixo). “Acho que a tecnologia é o melhor meio para qualquer mudança. Eu poderia dedicar minha vida a isso”, sonha o garoto.
Ao longo do tempo gente bacana passou aqui no Urucum Digital e deixou suas dicas de como se dar bem em seu ramo de atuação. Foram juntadas todas as dicas neste post, quem sabe não é o empurrãozinho que está faltando para você que está começando ou para quem está precisando daquele incentivo.
A primeira coisa para mim é assumir o erro como parte do processo. Então jogue sua querida borracha fora e pratique o desapego. Depois é desenho, desenho, desenho e mais desenho. Desenhe até a mão cair, depois custure a mão e continue a desenhar. Quando ela cair de novo, repita o processo. E continue eternamente, é o que eu estou tentando fazer.
Meu conselho é: FOTOGRAFE! Comece de algum ponto. Todos os grandes fotógrafos de hoje, começaram de baixo. É necessário coragem, dedicação e capacitação. Se o trabalho for consistente, ele será percebido e valorizado. É o que busco na minha fotografia. Não quero todos os clientes do ES e do mundo pra mim. Quero os que amem a minha fotografia e os que façam questão de tê-la guardadas pra sempre.
Então, o que eu aconselho em primeiro lugar, é para todos apaixonados por arte, precisa praticar muito para alcançar um manejo especial da técnica.
Em seguida, deve-se levar valores que podem encontrar os sentimentos das pessoas, é por isso que como seres humanos todos nós devemos estar abertos e interligados.
Então como em qualquer negócio, um lado de sua alma de artista tem que considerar a melhor opção para venda. Não hesite em gastar algum tempo com isso também!
Minha dica principal: Vá em busca de você mesmo. Pode ser que você encontre um mestre, pode ser que não. Pode ser que você tenha uma escola, pode ser que não. Pode ser que um monte de coisas que você acha que vai fazer na sua vida, na realidade nunca aconteçam. Mas nunca desista de você mesmo e do que te faz feliz, por que uma hora você tem que aceitar, o mundo não é um lugar fácil, e você não pode parar de lutar.
Se precisar toma seu tempo e respira, Mas sabendo que vai levantar e vai lutar de novo. No seu coração tem todas as respostas que você precisa. E a sua arte vai ser do tamanho do seu amor. E só você buscar e seguir você mesmo.
Aprender a fazer sua arte e aprender a fazer dinheiro, são coisas diferentes. Com internet vocês tem tudo que precisam. Existem escolas muito boas online. Tipo CDA e Schoolism e Melies. Se você não tem dinheiro existe de graça também. Se você não tem tempo acorda mais cedo, dorme mais tarde. Evita drogas e exageros. Ou qualquer coisa que te roube de você mesmo.
Algumas pessoas vão falar que estudar o renascimento é o melhor, outras que a Indústria diz o que você faz. Faça os dois. Se ta em dúvida se estuda 3D ou ilustração, faz os dois, no caminho você se encontra.
E o segredo maior, não tem segredo. Existe luta. Eu queria falar que não desista que um dia você alcança, mas pensa bem alcançar o quê? Quando você chegar lá você vai parar? Talvez você já esteja muito mais longe do que imagina.
(…) naquela época eu não estava preocupada em trabalhar e ganhar dinheiro, eu estava preocupada em fazer alguma coisa que eu realmente gostasse. Eu acho que isso é uma coisa que todo estudante deveria ter em primeiro lugar. Você fazer uma coisa que você realmente gosta. Isso, se você conseguir fazer isso, o dinheiro vai ser consequência. Você vai chegar uma hora que você vai fazer o negócio tão bem, que pode até ser uma coisa que tem em qualquer esquina entendeu? Mas você vai se sobressair porque é uma coisa que você gosta e faz com amor entendeu? E as pessoas percebem isso.
Dicas.. sim! praticar e continuar praticando sempre. É necessário ter uma linha, um caminho pois sem nosso “norte” seremos apenas mais um em meio a milhares. Acredito que deve-se ter disciplina. Não siga apenas seus artistas favoritos, mas veja quem seus artistas favoritos seguem. É preciso entender a raiz de um traço, estilo e linha de pensamento para assim obter uma identidade segura. Acredite em você mesmo e procure sempre críticas e peça opiniões, pois é preciso saber se sua mensagem tem o efeito que você deseja.
É bom.. Claro, pelo dinheiro.. Mas principalmente por ser o que eu gosto de fazer.
Cami Almeida – Cake Designer, Designer Gráfica e Designer de Moda
Atenda muito bem seus clientes, seja tipo amigo deles. Dê total atenção à ele, queira sempre surpreende-lo também. Seja sempre honesto e claro a respeito do seu trabalho, Isso acho que é o que faz MUITO a diferença. Tenha amor por aquilo que faz e cuidado também com os detalhes, e quando errar admita. Só isso mesmo =)
Atualmente algumas “inspirações” chegam a mim via internet. Tem muita gente talentosa fazendo trabalhos incríveis que nunca teria visto se não fosse por isso. Para citar alguns: Sergey Kolesov, Bengal, Claire Wendling e Kim Jung Gi. Mas no momento, inspiração mesmo vem dos meus colegas de estúdio, Fujita e Calil. Nunca produzi e pintei tanto como agora e boa parte disto é culpa deles.
Não me sinto à vontade pra dar dicas, mas algumas coisas me são importantes. Uma ilustração/quadrinho pode afetar o comportamento alheio, e isso implica responsabilidade. A leitura e a reflexão são fundamentais, e se refletem no nosso trabalho.
Quem busca originalidade talvez deva parar de tentar agradar os outros ou seguir caminhos já percorridos. Todos somos únicos, originais. Talvez a resposta esteja dentro de nós mesmos.
Você tem que se perder em seu trabalho, criar para si mesmo, torná-lo bonito e aproveitar o poder que sua mídia tem.
Não é segredo para ninguém o quanto eu luto contra a minha própria bagunça, é um processo sem fim e eu já até falei disso em um conto meu, mas o que eu tenho aprendido recentemente, é que a minha bagunça é boa! Nem toda bagunça pode ser considerada saudável, mas quando ela incentiva um processo criativo ou uma organização em seu próprio caos particular, na verdade ela é uma coisa boa.
Organização é tida como uma virtude de pessoas bem sucedidas, enquanto os bagunceiros são vistos como relaxados, mas não é bem assim. A mesa bagunçada ou a mania de não colocar as coisas em seu devido lugar não é tão ruim, a boa notícia é que pessoas desorganizadas costumam ser as mais criativas, ou no caso, pessoas criativas provavelmente são e precisam ser desorganizadas.
Um estudo realizado em 2013 pela Universidade de Minnesota constatou que as pessoas com quartos, escritórios e mesas bagunçadas tendem a ser mais inventivas do que as que optam por manter tudo na mais perfeita ordem. Claro que não se trata de deixar a higiene de lado ou transformar os locais em um total caos, tornando-os inabitáveis, mas uma “bagunça organizada” é totalmente bem-vinda.
A cientista em psicologia responsável pelo estudo, Kathleen Vohs, ao observar e comparar os ambientes de pessoas bagunceiras com o das organizadas, somados a alguns estudos acadêmicos, conseguiu concluir que as primeiras tendem a ter pensamentos mais criativos e originais. Você pode se aprofundar mais no texto da psicóloga “It’s not ‘mess.’ It’s creativity“.
É claro que você não vai deixar a bagunça chegar a esse nível.
Se sua bagunça é um aglomerado de coisas que você precisa acessar constantemente ou que te inspiram a realizar determinada atividade, então ela provavelmente é uma bagunça que te faz bem, no entando se em uma “panorâmica” por cima do cenário te lembra um lixão, é sinal de que você precisa rever sua higiene e hábitos.
Hoje a postagem é pra lá de especial! Já falei no passado aqui no blog a respeito da arte de Henri Lamy, um incrível pintor francês que retrata o cotidiano em suas obras com uma técnica bem interessante. Foi muito legal falar sobre o seu trabalho, mas sabe o que seria mais legal? Ouvir o próprio falando a respeito. E é isso que vamos ler aqui, um bate-papo com ele.
Ultimamente Henri tem viajado bastante e feito uma espécie de “residência” em outros países, em especial nas Filipinas, onde ele diz ser seu segundo país. Tudo bem espontâneo, nada de apenas galerias ou estúdios de arte, mas uma verdadeira imersão na cultura local. Em suas passagens ele busca conhecer projetos locais e até ensina jovens e crianças um pouco sobre arte ao mesmo tempo aprende com elas.
A conversa foi bem tranquila e Henri abre muito nossa visão de arte, que pode ser algo bem natural e gratificante.
Eu comecei desenhando primeiro. Quando criança eu copiava quadrinhos e mangás. Rostos eram muito importantes. Então eu naturalmente tentei a pintura.
A espátula simplesmente estava na caixa de ferramentas do meu pai (ele costumava ser um artista).
59 é um estúdio de arte. Ele reúne 30 artistas no centro de Paris. Quando contei aos meus pais “Eu quero ser um pintor”, foi lá que eu aterrissei. Um maravilhoso pontapé inicial: estar em contato com artistas e listas de visitantes foi a chave para me manter ativo e melhorar o meu estilo. Eu conheci pessoas, fiz viagens, comecei a ver obras de arte com mais regularidade.
Meu amigo que colocou. Ele é um talentoso cineasta (kiwi entertainment). Eu não sei se foi sério quando ele fez isso, mas de alguma forma eu achei isso engraçado e então eu aceitei. Eu não quero necessariamente que “el magnifico” seja minha marca.
Não é nada tão formal. Em São Paulo por exemplo, eu fiquei na casa do meu amigo Carlos. Ele fazia parte das atividades de um orfanato e assim que eu soube a respeito, eu quis muito fazer algo também. Porque pintar é algo que deve ser compartilhado.
Eu fiz isso em Hong Kong com crianças autistas também, o conceito foi dançar e pintar ao mesmo tempo. Agora que eu penso nisso, a caixa de capoeira pode ter vindo disso também.
É sempre espontâneo. Eu fui uma criança frustrada por não viajar muito. Uma vez que eu tive condições de fazer isso, eu comecei a ir em toda a parte. Sabe, desde que me lembro, o desconhecido sempre me atraiu.
Brasil foi fantástico. Povo acolhedor que me fez sentir a gentileza com a proximidade. Eu fui convidado para dividir refeições, descobrir lugares, melhorar minha capoeira em Guaratingeta com o aniversário de 40 anos da associação mestre Puncianinho.
Além disso, eu achei engraçado como Brasil é parecido com meu segundo país de coração: Filipinas. Ambos são lugares com pessoas acolhedoras e as vezes malucas, criativas e generosas.
Eu tenho duas lembranças, quando criança, que me martelam a mente. Primeiro, quando meu avô estava morrendo, eu me lembro de gastar muito tempo no jardim, jogando minhas pernas no ar, tentando andar com minhas mãos, como uma forma de aliviar a pressão. Segundo, eu vi um homem fazendo um mortal na piscina. Daquele momento em diante eu me senti atraído por acrobacias. Mais tarde aos 15, eu descobri a capoeira, mas meu grande mestre foram as ruas. Elas me disseram sobre suas viagens, isolamento que puderam sentir e com muita frequência eu me senti próximo a essa filosofia e me ajudou muito a crescer como pessoa e reforçar minha determinação como artista.
Em algum momento eu percebi que tenho feito capoeira a minha vida toda e a mesma coisa com arte. Ambos são formas de expressão, então porque não tentar misturar elas? O público parece receptivo e entusiasmado a respeito, eu acho que porque isso enaltece o poder da arte e o que ela transmite.
Sabe, é a mesma coisa em Paris, exceto talvez porque artistas podem encontrar com facilidade várias instalações então eles tem um lugar para criar. Eu atualmente resido na 100ecs (100 rue de charenton, 75012 Paris), onde eu tenho a intenção de construir uma outra caixa e interagir com o público.
Então, o que eu aconselho em primeiro lugar, é para todos apaixonados por arte, precisa praticar muito para alcançar um manejo especial da técnica.
Em seguida, deve-se levar valores que podem encontrar os sentimentos das pessoas, é por isso que como seres humanos todos nós devemos estar abertos e interligados.
Então como em qualquer negócio, um lado de sua alma de artista tem que considerar a melhor opção para venda. Não hesite em gastar algum tempo com isso também!
Para mais sobre Henri Lamy acesse:
Quando a Adobe lançou o Adobe Illustrator pela primeira vez em 1987, a empresa jovem introduziu o primeiro aplicativo de software. Até então, a empresa se concentrava exclusivamente no Adobe PostScript. O novo produto não apenas mudou o curso da Adobe, mas também transformou o desenho e o design gráfico de forma permanente. O novo produto não apenas alterou o curso da Adobe, como mudou o desenho e o design gráfico para sempre.
Veja o desenrolar da história do Illustrator, desde o início como o primeiro produto de software da Adobe, até seu papel na revolução da publicação digital, até se tornar uma ferramenta essencial para designers em todo o mundo. As entrevistas incluem o cofundador John Warnock, sua esposa Marva, artistas e designers Ron Chan, Bert Monroy, Dylan Roscover e Jessica Hische.