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43 Músicas Tema de Cartoons Misturadas | Ensemble ACJW

Você consegue identificar os 43 desenhos que correspondem as músicas? Vou colocar a resposta nos comentários, não vale olhar hein!

 

Produzido por Kornhaber Brown para Carnegie Hall e Ensemble ACJW.

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Armandinho, Alexandre Beck e o compromisso com o mundo

Um dia um amigo me disse: “Cara tem um menino no Facebook, uns quadrinhos. Nossa, é você!”, eu fiquei tentando entender o porque do sorriso, achando que ele estava tirando uma com minha cara, daí ele me explicou que se tratava de um personagem de tirinhas que estava aparecendo no Facebook vira e mexe. Não dei muita bola no começo, até que o fato se repetiu com uma amiga, daí fui procurar saber quem era o tal “menino que se parecia comigo”.

O menino dos quadrinhos era o Armandinho e de fato não posso negar que temos muito em comum. Ele chegou de mansinho no Facebook e logo de cara agradou a muita gente. É um menino de uma inocência meio destrambelhada, que gosta muito de animais e nos faz rir muito com suas “tiradas”.

Armandinho foi criado em 2009 pelo ilustrador, agrônomo e comunicador social,  Alexandre Beck, só se tornando a tirinha que conhecemos em 2010. Ele não foi planejado e na verdade foi criado em poucas horas para ilustrar um trabalho urgente. Uma matéria de economia sobre pais e filhos (Olha aí você que vive reclamando de prazos curtos).

Dinho, como é conhecido carinhosamente, representa muitos de nós na infância. Uma criança atentada, mas muito amável, o que torna fácil se identificar com ele.

A tirinha tem um compromisso social grande, tratando de temas como preservação do meio ambiente, igualdade social e cresceu muito nos últimos tempos.

O trabalho de Alexandre é bem legal e está sendo reconhecido por muitos. Um fato curioso desse reconhecimento foi a participação do Armandinho na CowParade catarinense. Uma exposição de arte pública que já percorreu diversas cidades de todo o mundo. Se tratam de esculturas de fibra de vidro em forma de vaca e que são decoradas por artistas locais.

É impossível não notar no Armandinho as influências de personagens como o Calvin, a Mafalda e o Menino Maluquinho, tudo isso somado a sensibilidade única do Alexandre Beck torna a tirinha sensacional.

O Urucum Digital recebeu um presentão, uma entrevista com criador do Armandinho e com o próprio Armandinho! Beck foi muito legal e contou coisas interessantes.

As pessoas sabem muito sobre o Armandinho, mas pouco sobre você. Como é o Alexandre Beck? Como é o seu trabalho hoje em dia?

Trabalho quase exclusivamente com textos/desenhos/quadrinhos há 15 anos. De 2000 a 2005 trabalhei em redação de jornal e depois comecei a produzir de casa. É algo que demanda esforço, mas que pra mim compensa.

Como você acabou virando ilustrador?

Já havia feito agronomia e terminava comunicação social quando surgiu uma vaga de ilustrador no Diário Catarinense. Levei meus desenhos e fui selecionado.

Você ganhou um prêmio ainda jovem na Bienal Internacional de Kanagawa, no Japão. Como foi isso?

Foi uma professora que enviou um desenho meu para o concurso. Eu só soube quando recebi o prêmio, uma grande medalha de prata e um diploma da prefeitura de Kanagawa. Foi algo bacana, mas não imaginava na época que desenhar pudesse se tornar minha atividade.

Você tem uma carreira de muitos trabalhos interessantes, participou do Diário Catarinense, fundou a Artes & Letras Comunicação. Essa trajetória para você foi algo orgânico ou custou dar uma forçadinha no destino? Sabemos que nada vem fácil, mas foi algo que veio naturalmente para você?

As coisas foram acontecendo, passo a passo. Eu tinha vontade de trabalhar com desenhos. Por isso, fui cursar comunicação social em 97, mesmo graduado em agronomia. O curso de comunicação não foi como eu imaginava (ainda bem), mas foi importante na minha formação e visão de mundo. Depois, já ilustrador do Diário, comecei a fazer paralelamente quadrinhos voltados à educação ambiental – uma preocupação minha – utilizando conhecimentos da agronomia. A Arte & Letras veio para formalizar meus trabalhos como jornalista-ilustrador.

O Armandinho surgiu por acaso não é verdade? Inclusive sem nome. Conta pra gente a história.

As primeiras tiras do que veio a se tornar o Armandinho fiz em 2009. Foram feitas às pressas, pra ilustrar uma matéria que seria publicada no dia seguinte no jornal. As tiras que eu fazia na época, com outros personagens, não se encaixavam na matéria – que abordava economia familiar, com pais e filhos. Usei um desenho que tinha pronto, rabisquei pernas para representar os pais e as tiras foram publicadas no dia seguinte.

Maurício de Sousa costuma dizer que é o pai da Mônica, você se considera o “pai” do Armandinho? Como é a sua “relação” com ele?

O Maurício é de fato o pai da Mônica, que trabalha com ele, inclusive. Eu sou pai do Augusto e da Fernanda. Minha relação com o personagem é mais de cumplicidade. Mas muita gente me chama de “pai do Armandinho”, e não tem problema nenhum nisso.

O Armandinho tem muito de você? Sabemos o quanto ele quer um mundo melhor, isso vem da personalidade do Alexandre ou é um compromisso social que você quis que a tirinha assumisse?

É inevitável que tenha. Essa linha trago de outros trabalhos e setores da minha vida, incluindo a época do movimento estudantil, e está presente no Armandinho.

O Armandinho mudou muito a sua vida? O que mudou para você quando ele começou a fazer sucesso? Foi algo inesperado para você?

À medida que o personagem foi precisando, fui direcionando mais de meu tempo a ele. Isso mudou minhas tarefas e permitiu, por exemplo, me dedicar a fazer os livros. Não esperava o reconhecimento do personagem. Nunca foi esse o objetivo, e isso não muda nada minha forma de fazer as tiras.

Você acha que o mercado brasileiro tem carência do tipo de trabalho que você executa hoje com o Armandinho? Temos grandes profissionais de quadrinhos, mas poucos tão populares como ele se tornou.

Não creio que devamos direcionar nossas ações pra atender a um “mercado” ou que “popularidade” deva ser um objetivo a ser alcançado. Há muita gente lutando pelo bem comum, apesar de todas as dificuldades. São voluntários, professores, profissionais da saúde, etc. Isso é importante e merece ser reconhecido e valorizado. Muito mais que cartunistas ou “produtores de mercadoria”, somos seres humanos e cidadãos.

Seu estilo de traço nas tirinhas é bem característico. Ele foi desenvolvido para as tirinhas do Armandinho ou seu estilo sempre seguiu essa linha? Você tem outros trabalhos acontecendo atualmente que gostaria de contar pra gente?

O estilo dos meus quadrinhos educativos vai mais ou menos nessa linha. Mas escrevo, desenho e às vezes pinto coisas diferentes.

Que dicas você poderia dar para os ilustradores e quadrinistas que leem o blog?

Não me sinto à vontade pra dar dicas, mas algumas coisas me são importantes. Uma ilustração/quadrinho pode afetar o comportamento alheio, e isso implica responsabilidade. A leitura e a reflexão são fundamentais, e se refletem no nosso trabalho.

Quem busca originalidade talvez deva parar de tentar agradar os outros ou seguir caminhos já percorridos. Todos somos únicos, originais. Talvez a resposta esteja dentro de nós mesmos.

O papo com o Alexandre estava muito legal, até que alguém entrou na conversa. Já que ele estava por lá, resolvi fazer umas perguntas para ele também.

Armandinho, você tem noção do sucesso que está fazendo na internet? Tem gente querendo até suas camisas. O que acha disso?

Acho ruim. Tenho poucas camisas e gosto muito delas pra dar pra alguém.

Você é tão bagunceiro quanto parece ou é só impressão minha?

É só impressão sua, do meu pai, da minha mãe e dos meus professores.

Você gosta muito de animais né? Tem até um sapo. Porque você gosta tanto deles?

O sapo não é meu. Ele anda comigo porque quer. Por que eu gosto de animais? Por que não gostaria?

Tem gente por aí dizendo que você parece com o Calvin e a Mafalda. Você conhece eles? O que acha disso?

Tenho uma tia que se chama Mafalda. Ela é bem legal, mas acho que não se parece comigo. Ela tem alguns cabelos brancos.

Por que um garotinho como você decidiu que quer mudar o mundo?

Não decidi. Não sei fazer diferente. Eu gosto do mundo, das pessoas e dos bichos. Acho que aqui podia ser um bom lugar pra todos, não só pra alguns. Não acha?

Essa foi uma das matérias que mais gostei de fazer e quero agradecer ao Alexandre e ao Armandinho por falarem comigo. Definitivamente esse Armandinho apronta todas e o Alexandre é um cara legal.

Alexandre Beck: Blog

Livros do Armandinho

Facebook

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A arte conceitual dos novos personagens de Tekken 7

Conheça o concept art dos novos personagens que aparecerão em Tekken 7 e também suas descrições, afinal, como diz Gustavo Rodrigues, criar o psicológico dos personagens é tão importante quanto criar o seu design.

Este jogo que impressiona por ter gráficos incrivelmente perfeccionistas,  jogabilidade ímpar, ainda atrai com personagens significativos de várias nacionalidades. Um dos poucos jogos em que os jogadores brasileiros são maneiros e não esteriotipados!

 

Lucky Chloe

Atualmente não se sabe muito sobre Lucky Chloe. Seu projeto parece ter inspiração de personagens “Vocaloid” e ídolos J-Pop. E por alguma razão … ela se veste como um gato. Ela usa um estilo de luta não-ortodoxo que consiste em acrobacias e dança.

 

Katarina Alves

Katarina é da América Latina (seria mais um brasileiro no jogo?), seu estilo de luta é Savate e ela está descrita como um personagem franco, provocativo e que é verbal enquanto luta e faz provocações ao seu oponente. Harada também mencionou que ela é uma personagem “amigável para novatos”. Junto com algumas habilidades de movimentos descolados, o estilo de jogo de Katarina apresenta alguns preceitos simples (olha aí os apelões iniciantes ficando felizes), pressionando repetidamente um botão (semelhante ao Hwoarang de 3,3,3 ou 4,4,4,4). Ela tem uma variedade de chutes fortes e algumas técnicas de socos também.

Kazumi Mishima

Parte de sua história de fundo dessa japonesa é revelada na versão completa do trailer da San Diego Comic Con de 2014. A primeira cena mostra uma conversa entre ela e uma figura desconhecida, várias décadas antes dos eventos de Tekken 7. Kazumi afirma que ela deve parar Heihachi, como ele sabe que Kazuya, apesar de jovem, nasceu com seus poderes, e que não há nada dizendo o que Heihachi faria a Kazuya e outros. Ela, então continua, afirmando que, se ela for morta no processo, Kazuya deve realizar o ato ele mesmo. Ela, então, observa que não tem o controle completo de seus poderes. Independentemente disso, ela ainda vai continuar com o esforço, mesmo que a mate. Apesar de afirmar tudo isso, ela observa que ainda o ama Heihachi, e que ele ainda a ama.

Claudio Serafino

Um vistoso e “mágico” personagem masculino, Claudio é italiano e tem muitos movimentos elegantes, maneirismos e os poderes que parecem inspirados em JoJo’s Bizarre Adventure. Claudio também pode ser comparado a um “Quincy” (japonês para “Monk of Destruction”) de Bleach (especialmente devido a seu Rage Art). Os fãs também têm apontado semelhança de Claudio para Maxi de Soul Calibur, junto com o fato de que um de seus chutes parece com o “Genocide Cutter” de Rugal, e que se assemelha a posição de combate de Goenitz de KOF.

Shaheen

E por último, mas não menos importante, o que está sendo meu favorito até agora, Shaheen. Tudo o que se sabe é que ele é um lutador da Arábia Saudita, mas o visual dele está muito “badass”!

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Aritana e a Pena da Harpia

Um jogo brasileiro que não tem cara de amador! Esse é Aritana e a Pena da Harpia! O jogo da Duaik conta a história de Aritana, um tupi-guarani em busca de uma cura para o Pajé de sua tribo. Ele é escolhido por ser considerado o mais rápido e capaz para a tarefa. O jogo retrata a cultura indígena, tem muito do nosso Brasil, e não parece forçado em relação a expor a cultura nacional, pelo contrário, isso vem naturalmente.

Na minha opinião a história peca um pouco pelo excesso de seriedade, diferente de outros jogos do gênero, onde se vai salvar uma princesa, ou derrotar um vilão que está atrapalhando sua pescaria, Aritana precisa salvar o Pajé a qualquer preço buscando uma pena de Harpia para o ritual, mas quem aqui está reclamando? O jogo é ótimo.

O game lembra muito a jogabilidade de Donkey Kong Country, os gráficos são lindos, apesar de os filmes deixarem a desejar, e é possível ver também traços do estilo de Mario e Sonic, o próprio Aritana lembra muito a personalidade de Link em Zelda.

Aritana é um jogo de plataforma com uma mecânica baseada na troca de posturas. São as posturas que definem os atributos como velocidade, pulo, ataques e habilidades especiais. O jogador deverá escolher entre as posturas para combater os Espíritos da Floresta em um estilo de mecânica rápida, intuitiva e divertida. 

O game brasileiro já está disponível para download no Steam e em outras plataformas de distribuição digital e está em promoção, saindo a R$ 23,00. Você pode também baixar a versão demo e testar o jogo ou já comprá-lo direto.

Vencedor do prêmio do Voto Popular no Big Festival, vale a pena conferir o jogo!

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Jogo brasileiro “Gryphon Knight Epic” inicia campanha no Kickstarter

O estúdio independente Cyber Rhino Studios, fundado por três sócios e sediado em Florianópolis, acaba de publicar seu primeiro título, “Gryphon Knight Epic“, no Kickstarter, a maior plataforma de financiamento coletivo do mundo. As doações podem ser feitas a partir de 1 dólar pelo LINK e os investidores receberão brindes de acordo com o valor doado – que incluem cópias digitais do game e pelúcias exclusivas dos personagens.

A desenvolvedora espera arrecadar U$ 18 mil, em 33 dias, dinheiro que será aplicado na produção do jogo e no financiamento de ações de publicidade. As doações que superarem as metas serão transformadas em diversos conteúdos extras, como novas fases, outros idiomas, multiplayer, uma protagonista feminina e o que mais for possível.

Sobre o Game

“Gryphon Knight Epic” é um “shoot’em up medieval 2D”, desafiador como nos velhos tempos, para Windows, MAC e Linux, com visual retrô em pixel art, todo feito à mão. Ele será disponibilizado por um preço fixo ainda a ser definido e não vai usar o modelo free-to-play com venda de itens.

Estamos tentando ser aceitos no Steam pelo processo de Greenlight, e os jogadores podem nos ajudar votando ‘sim’ no LINK“, diz Sandro Tomasetti, idealizador e um dos sócios do projeto.

gameplay segue o estilo clássico em que o jogador percorre uma série de fases e precisa desviar de obstáculos, derrotar monstros e chefões, com habilidade e reflexos rápidos.

Em ”Gryphon Knight Epic“, o jogador controla Sir Oliver, condecorado herói e aventureiro, e sua fiel montaria, o grifo Áquila, através de 6 fases feitas à mão, com rotas variadas, e cada uma com dois chefões único; ao derrotar os chefes finais, o jogador adquire sua arma especial e pode usá-la dali por diante.

Diferente de outros jogos do gênero, em “Gryphon Knight Epic“ o jogador pode voltar para trás na fase e explorá-la livremente, para encontrar peças de equipamentos para Sir Oliver e fragmentos da história do jogo. O jogo terá suporte total para joysticks.

Em uma das fases, o jogador vai passar pela Fase da Floresta, onde irá conhecer os dois primeiros chefões: Treestache, uma árvore bigoduda gigante e lenta, mas que dispara incontáveis projéteis pela tela, e o elfo Simiel Totec, armado com arco-e-flecha e tiros triplos.

O game conta com outros elementos fundamentais para o gameplay, como os Escudeiros e os Artefatos. “Escudeiros” são pequenas coisas que orbitam o personagem e fornecem efeitos especiais e bônus: um Dragão que dispara bolas de fogo ou um pequeno cavaleiro que fornece um escudo que absorve danos, por exemplo; “Artefatos” são objetos mágicos que fornecem habilidades ou poderes. Eles se ativam assim que são coletados; exemplos de “Artefatos” são o Dash (um aumento repentino de velocidade) e Health Up (que aumenta permanentemente a quantidade máxima de vida de Oliver).

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Sergey Svistunov e o Mortal Kombat

Está procurando uma boa inspiração de arte realista pop? Digamos, de games? Então conheça o Russo Sergey Svistunov e seus trabalhos com tema Mortal Kombat! Além de ter resultados incríveis, ele mostra como algumas das obras foram feitas.

Shao Kahn misturado com SubZero

 Kabal

 Rain

 Mileena

 Smoke

 Phlox

Ed Boon (diretor de desenvolvimento da série) como o Ermac

 Reptile

 Sektor

 Scorpion

 Sub-Zero

Veja mais:

Deviantart
Youtube

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O estilo de Alexandre Neves

Como sempre o Urucum Digital busca mostrar a arte nua e crua, independente de fama ou mídia. Dessa vez trazemos um ilustrador brasileiro muito interessante e peculiar, o Alexandre Neves.

Com seus traços geométricos e muitas vezes até simpatizantes do surrealismo, Alexandre possui um estilo que chama atenção por ser diferente do que estamos acostumados a ver e até mesmo idolatrar. Com formas simples ele é capaz de passar profundidade e complexidade em seus trabalhos, mostrando que vetor nem sempre é simplificação e pode ter uma riqueza em detalhes tanto quanto outros tipos de arte.

As noções de anatomia e estilização ficam claras em suas ilustrações, fazendo parecer até fácil construir algo nesse estilo. Desde seus esboços podemos ver uma construção geométrica clara sendo formada em seus traços, até mesmo no estilo Cartoon, que assim como o seu estilo “tradicional” tem bem a cara dele.

Com muita simpatia o artista de Guarulhos, São Paulo conversou com o Urucum, falando um pouco sobre ele e dando ótimas dicas.

Eu conheço seu trabalho a bastante tempo do site Deviantart, mas acredito que como eu você tem desenhado muito antes disso. Como foi que você começou a desenhar? Foi por diversão, aulas?

Então, a vontade de desenhar vem desde cedo, sempre li HQs e me maravilhava com o mundo fantástico do RPG. Creio que estes foram os primeiros impulsos para querer desenhar e desenhar.

Você tem um estilo bem próprio, ele me lembra um pouco os trabalhos de Sean Galloway, no entanto a gente vê seu trabalho e sabe de cara que foi você quem fez. Como foi pra você desenvolver seu estilo? Foi algo orgânico, ou um dia você decidiu que faria arte mais vetorial?

Interessante essa pergunta. Só passei a adotar esse estilo devido a necessidade de desenvolver trabalhos vetoriais para publicidade. Percebi que necessitava comer e estar satisfeito com meu trabalho. Ai poderia dizer que entra Sean Galloway, pois além de ser fã, acreditei ser um caminho para o mercado de trabalho e ao mesmo tempo uma linha de produção, tanto para estúdio como agências.

Quem são suas inspirações?

Hum, antes de adotar essa linha mais geométrica e vetorial eram artistas como Wesley Burt e Marko Djurdjevic.  Depois além de Sean Galloway, foram Bob Strang (Von Toten), Eduard Visan e Wagner CG (Bubix).

Atualmente você trabalha de que forma? Faz parte de alguma empresa, ou tem seu próprio negócio?

Atualmente trabalho em um estúdio de animação e desenvolvo alguns jobs de publicidade e story boards para produtoras

Viver de arte a gente sabe que é possível, principalmente quem já vem de uma família influente ou conhece as pessoas certas, mas e no seu caso, como é pra você viver de arte? Enfrenta muitas dificuldades?

Realmente é difícil sim! Mas acredito que um desenhista nada mais é que alguém perseverante. Cheguei a ficar sem trabalhar algum tempo e isso foi decisivo para decidir se continuava ou não. As portas foram sendo abertas bem aos poucos, e com insistência finalmente consegui um pequeno espaço que ainda tento me provar o tempo todo como capaz. Ainda é difícil sim, mas é possível pagar suas contas e ser feliz.

Você trabalha também com concept art, um ramo desejado por muitos. Como é pra você atuar nessa área? O fato de você ter um estilo próprio ajuda no reconhecimento? Pessoas te procuram por isso?

Sim, é gostoso receber um job onde dizem: ” Hey, siga sua linha e esta ótimo”! Geralmente nos pedem um traço com referências e um linha para seguir e uma lista de “regras”. Com o tempo essa linha vai sendo substituída pela sua forma de ilustrar e quando acontece é um sinal que sua busca não esta sendo em vão e que o mercado precisa de gente diferente que tenha trabalhos diferentes.

Eu notei em meio a seus trabalhos uma ilustração muito legal de Jesus, na verdade eu nunca vi um Jesus tão descolado. Não é um tipo de trabalho comum de se ver em meio a tantos super heróis e ilustrações cool ou sombrias que andam na moda. Essa arte remete a sua religião ou foi um pedido de cliente?

Poxa que demais essa pergunta:) Então, cresci em um ambiente Adventista, e sou desde criança. Tenho a figura de Jesus como um ícone da força, luta, perseverança e aquEle que torna tudo possível. É uma imagem que significa muito e posso dizer que é minha primeira inspiração.

Que dicas você pode dar para quem quer se firmar no ramo da arte?

Dicas.. sim! praticar e continuar praticando sempre. É necessário ter uma linha, um caminho pois sem nosso “norte” seremos apenas mais um em meio a milhares. Acredito que deve-se ter disciplina. Não siga apenas seus artistas favoritos, mas veja quem seus artistas favoritos seguem. É preciso entender a raiz de um traço, estilo e linha de pensamento para assim obter uma identidade segura. Acredite em você mesmo e procure sempre críticas e peça opiniões, pois é preciso saber se sua mensagem tem o efeito que você deseja.

Confira mais alguns trabalhos do Alexandre.

Veja mais dele:

Webite
Deviantart

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Inspirações Da Vida Real De Alguns Dos Melhores Vilões de Quadrinhos

Informações: Screen Rant por Paul Young

Artistas e escritores encontram inspiração para suas criações em uma variedade de coisas ao seu redor, desde o mundano até o excepcional. Pessoas, lugares, coisas, até mesmo outras obras de arte inspiraram alguns dos maiores artistas ao longo da história para criar algumas peças muito memoráveis ​​- artistas de quadrinhos e escritores não são exceção.

A maioria dos maiores vilões de quadrinhos de todos os tempos tem sido inspirados por uma série de idéias interessantes e fascinantes do mundo real. Alguns vilões – como The Blob e Apocalypse – apenas brotaram das mentes dos seus criadores, desenhados de nenhuma inspiração do mundo real. Alguns – como Loki e Hércules – são fáceis de descobrir, desenhados diretamente da mitologia nórdica e grega. Ainda assim, há os outros que não são tão óbvias, e esses são os que estamos focando aqui.

Foi pesquisado a veracidade de cada uma dessas histórias e quando foram encontradas, inclui citações dos escritores ou artistas envolvidos com a criação do personagem. Serão marcados aqueles como “Confirmado” e os que não foram encontrados uma citação direta para associar com a criação, mas são geralmente aceitos como fato, foram marcados como “Suposto” e listados na ordem de sua primeira aparição.

 

1. Coringa (The Joker) – Confirmado

Primeira aparição: abril de 1940

Inspiração: Gwynplaine em O Homem que Ri

O crédito para a criação de um dos mais antigos e mais mortais inimigos de Batman tem sido defendido por décadas. A maioria das pessoas creditam Bob Kane e Bill Finger, com sua introdução, mas o escritor Jerry Robinson diz que ele também deve estar no páreo – o que equivale a um “ele disse, ela disse” debate.

Kane em gravação dizendo:

Bill Finger e eu criamos o Coringa. Bill foi o escritor. Jerry Robinson veio a mim com uma carta de baralho do Coringa [The Joker], “Parece com Conrad Veidt – você sabe, o ator de O Homem que Ri, de Victor Hugo”. Finger tinha um livro com uma fotografia de Conrad Veidt e mostrou para mim e disse: ‘Aqui está o Coringa.’ Jerry Robinson não tinha absolutamente nada a ver com isso … ele trouxe uma carta de baralho, que usamos para uma uma série de questões para ele.

E aqui está a versão de Robinson sobre a questão:

Nesse primeiro encontro, quando eu mostrei a eles aquele esboço do Coringa. Bill disse que lembrou de Conrad Veidt em O Homem que Ri. Essa foi a primeira menção a ele … Ele pode ser creditado e o próprio Bob, todos nós tivemos um papel nisso. O conceito era meu.

 

2. Mulher gato (Catwoman) – Confirmado

Primeira aparição: maio de 1940

Inspiração: Ruth Steel / Atriz Jean Harlow

Catwoman (aka Selina Kyle) foi co-criada por Bill Finger e Bob Kane, mas em sua autobiografia Batman and Me, Kane revelou que a femme fatale felina foi parcialmente inspirada por sua prima Ruth Steel e recebeu seu sex appeal da atriz Jean Harlow. Quanto à inclusão de gatos, Kane disse:

Eu senti que as mulheres eram criaturas felinas e os homens eram mais parecidos com os cães. Enquanto os cães são fiéis e amigável, os gatos são descolados, reservados, e duvidosos. Eu me sinto muito mais acolhido com cães perto de mim – os gatos são tão difíceis de entender quanto as mulheres.

Machismo mostrando sua cara na década de 40 hehe.

 

3. Caveira Vermelha (Red Skull) – Confirmado

Primeira aparição: março de 1941

Inspiração: sundae de chocolate com uma cereja no topo

Bom, pra mim faz sentido, mas pode soar um pouco inacreditável para algumas pessoas. Por mais impossível que pareça, o co-criador de Capitão América,  Joe Simon, revelou em sua autobiografia My Life in Comics que um “deleite frio confeitado” era sua inspiração bizarra e original para o homem louco com o rosto vermelho:

Eu estava sempre pensando em heróis e vilões, com todos os tipos de ideias nadando na minha cabeça … Eu tinha um sundae de chocolate sentado na minha frente, com sorvete de baunilha, e com calda quente que escorria na lateral. Foi intrigante. A calda quente parecia com membros – pernas, pés e mãos – e eu estou pensando comigo mesmo. Nossa, isso da um vilão interessante, pensei. Vamos chamá-lo de calda quente … Basta colocar um rosto sobre ele, e fazê-lo todo derretido. Mas eu olhei novamente para o sundae, e eu vi a grande cereja no topo. A cereja parecia uma caveira. “Uau”, eu disse a mim mesmo. “Caveira Vermelha … isso parece bom.”

 

4. Pinguim (The Penguin) – Confirmado

Primeira aparição: dezembro de 1941

Inspiração: Propaganda Kool Cigarettes/ Pinguim Imperador

Personagens dos primeiros anos dos modelos de Batman estão impregnados de controvérsias “quem-criou-o que”, pelo menos na mente de Bob Kane e Bill Finger. E o “Gentleman of Crime”, conhecido como Pinguim não é exceção. No livro de Les Daniels de 2004, Batman – The Complete History: The Life and Times of the Dark Knight, Bill Finger é citado dizendo:

[O Pinguim] foi inspirado por pinguins imperador, que lembram [me] cavalheiros ingleses metidos de smoking.

Claro, a lembrança da situação de Bob Kane é completamente diferente, dizendo que sua inspiração veio de:

… O pequeno pinguim que apareceu na imprensa para anunciar os cigarros mentolados Kool e também o som no rádio com seu insistente slogan em falseto “Fume Kooools!”

 

5. Duas-Caras (Two-Face) – Confirmado

Primeira aparição: agosto de 1942

Inspiração: Estranho Caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde / Personagem Pulp Black Bat

Embora o crédito de criar o Coringa seja compartilhado entre Bob Kane e Bill Finger, Kane é amplamente visto como o único criador do advogado-virou-vilão Duas-Caras. Em sua biografia de 1985, Batman and Me, Kane diz que ele se inspirou na versão filme de 1931 do conto do século 19, de Robert Louis Stevenson, Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, ao criar o visual do vilão icônico. Enquanto isso, sua origem foi influenciada pelo personagem da Revista Pulp Black Bat, que também foi espirrado no rosto com ácido.

 

6. Fin Fang Foom – Confirmado

Primeira aparição: outubro de 1961

Inspiração: filme Chu Chin Chow de 1934

No início de 1960, Stan Lee e Jack Kirby queriam criar um enorme monstro que poderia ter a capacidade de devastar qualquer coisa que ele quisesse com muito pouca dificuldade – e assim o dragão alienígena poderoso de Kakaranathara conhecido como Fin Fang Foom veio à existência. Seu arco de origem e história foram recontados várias vezes durante seu meio século de história, mas ele sempre foi um grande dragão verde. Uma criatura gigante foi fácil de criar, especialmente para Kirby, mas escolher o nome certo para ele era essencial. Stan Lee falou sobre o que inspirou a sua escolha do nome em uma entrevista de 2005, com Alter Ego:

Quando eu era criança, eu adorava ir ao cinema. E havia um filme que eu tinha visto. Eu não me lembro nada sobre ele, exceto o nome. Aconteceu na China, creio eu, e o nome do filme era ‘Chu Chin Chow.’ Agora eu não tenho nenhuma idéia do que significa – Eu não sei se foi o nome de alguém ou de um país ou de uma cidade, mas eu nunca esqueci esse nome. Essas três palavras apenas ficaram na minha memória: ‘Chu Chin Chow.’ Então, quando eu estava procurando o nome de um monstro, eu me lembrei ‘Chu Chin Chow’… e essa métrica particular, esse rítmo, de alguma forma, levou a Fin Fang Foom.

 

7. Doutor Destino (Doctor Doom) – Confirmado

Primeira aparição: julho de 1962

Inspiração: personificação da morte

O arrogante e vingativo Doutor Destino foi criação de Stan Lee e Jack Kirby. Kirby disse uma vez sobre o uso da morte como a sua influência:

Foi a razão para a armadura e a capa. A morte está relacionada com armadura e o estilo não humano de aço. A morte é algo sem misericórdia, e carne humana contém essa misericórdia.

 

8. Magneto – Confirmado

Primeira aparição: Setembro de 1963

Inspiração: Malcolm X

Stan Lee e Jack Kirby criaram o poderoso mutante durante o auge do movimento dos direitos civis americano e usaram famosos líderes de direitos civis Martin Luther King Jr. e Malcolm X como a inspiração por trás de Charles Xavier e Erik Lehnsherr. Os dois homens abertamente lutaram contra a opressão dos mutantes regularmente, mas enquanto o Professor X escolheu uma abordagem mais pacífica e diplomática, Magneto pensou ser necessário um tom mais forte e agressivo. Disse Stan Lee sobre Magento:

[Eu] não pensa em Magneto como um cara mau. Ele só estava tentando contra-atacar as pessoas que são tão intolerantes e racistas. Ele estava tentando defender os mutantes, e porque a sociedade não estava tratando-os de forma justa, ele decidiu ensinar uma lição a sociedade. Ele era perigo, é claro, mas eu nunca pensei nele como um vilão.

 

9. Kraven o Caçador (Kraven the Hunter) – Suposto

Primeira aparição: Agosto de 1964

Inspiração: The Most Dangerous Game

Quando Stan Lee e Steve Ditko criado Sergei Kravinoff – mais conhecido como Kraven, o Caçador – ele foi o primeiro vilão a “caçar” o Homem-Aranha pelo esporte de caça ao super-herói e ainda conseguiu “matar” ele em um ponto. Muitas fontes afirmam que Lee e Ditko foram inspirados pelo conto de 1924 de Richard Connell O Jogo Mais Perigoso – The Most Dangerous Game (uma suposição natural já a sua história envolve homem caçando homem), mas em nossa pesquisa, nem Lee ou Ditko confirmaram isso – embora Lee fala sobre a introdução de Kraven para o Universo Marvel no livro Spider-Man: Chronicle Celebrating 50 Years of Web-Slinging de Matthew K. Manning e Alan Cowsill de 2012.

 

10. Galactus – Confirmado

Primeira aparição: Março de 1966

Inspiração: Deus/A Bíblia

Quando Stan Lee e Jack Kirby precisaram criar um super vilão único, que universo dos quadrinhos gostariam que nunca tivesse sido visto antes, eles decidiram fazer alguém que foi além do bem e do mal com poderes quase divinos – entra Galactus. Stan Lee fala sobre sua inspiração para o Devorador de Mundos na introdução do livro Marvel Masterworks: The Fantastic Four vol. 5:

Galactus era simplesmente mais um na longa linha de super-vilões quem nós amamos criar. Tendo sonhado [muitos] poderosos vilões … sentimos a única maneira de nos superarmos era vir coma um malfeitor que tinha poderes quase divinos. Portanto, a escolha natural era uma espécie de semi-deus.

Jack Kirby acrescentou mais tarde no vídeo The Masters of Comic Book Art:

Minhas inspirações foram o fato de que eu tinha que fazer vendas. E eu tive que vir com personagens que não eram mais estereótipos. Por alguma razão, eu fui para a Bíblia e eu voltei com Galactus … e, claro, o Surfista Prateado é o anjo caído. Eles estavam acima de figuras míticas, e, claro, eles foram os primeiros deuses.

 

11. Hera Venenosa (Poison Ivy) – Suposto

Primeira aparição: Junho de 1966

Inspiração: Movimento feminista/”Rappaccini’s Daughter”/Bettie Page

DC Comics sempre tentou o seu melhor para ser pertinente com as tendências atuais do mundo, o que explica Robert Kanigher e Sheldon Moldoff supostamente usarem o crescente movimento feminista de meados dos anos 60 como uma razão para criar um dos mais mortais (e belos) inimigos do Batman. Embora não foi encontrada a citação, Kanigher teria dito em Les Daniels’ 2004 book Batman – The Complete History: The Life and Times of the Dark Knight que modelou poderes e personalidade do personagem do escritor do século 19 a história de Nathaniel Hawthorne Rappaccini’s Daughter e seu visual foi inspirado pela modelo pinup dos anos 50 Bettie Page.

 

12. Rei do Crime (Kingpin) – Suposto

First Appearance: Julho de 1967

Inspiração: Ator Sydney Greenstreet

O chefe corpulento e imponente do crime, “Rei do Crime” – também conhecido como Wilson Fisk – foi criado por Stan Lee e John Romita. Sr. e embora não tenha sido dado a ele verdadeiros “super poderes”, eles o transformaram em um dos adversários mais astutos do Homem-Aranha. De acordo com a Comic Vine, o retrato do ator Sydney Greenstreet em filmes como The Maltese Falcon e Casablanca são o que inspirou Lee e Romita quando criaram pela primeira vez o Rei do Crime. Não foi encontrada a citação direta deles, mas supostamente, eles falaram sobre o processo no livro de 2012 Spider-Man: Chronicle Celebrating 50 Years of Web-Slinging por Matthew K. Manning e Alan Cowsill.

 

13. Darkseid – Confirmado

Primeira aparição: Novembro de 1970

Inspiração: Ator Jack Palance/Adolf Hitler

O Supremo Governante do planeta Apokolips (e um inimigo poderoso de Superman) foi criado por Jack Kirby depois que ele se mudou da Marvel para a DC Comics. Segundo o escritor Mark Evanier, que escreveu a biografia de Kirby intitulado Kirby: King of Comics, ele baseou a aparição de Darkseid no Jack Palance e sua personalidade em Adolf  Hilter, acrescentando:

… O estilo e a substância deste mestre antagonista foram baseados em quase todos os tiranos loucos pelo poder que Kirby já tenha conhecido ou observado, com uma ênfase especial em Richard Milhous Nixon.

 

14. Talia al Ghul – Confirmado

Primeira aparição: Maio de 1971

Inspiração: A Serviço Secreto de Sua Majestade/Fu Manchu Fiction

O escritor de quadrinhos Dennis O’Neil, artista Bob Brown e artista Dick Giordano colaboraram na criação do interesse romântico vai e volta de Batman, Talia al Ghul. Não só ela é a filha do temível lorde do crime Ra al Ghul, mas ela é também a mãe do filho de Bruce Wayne, Damien. Todos os três criadores disseram em várias entrevistas que – juntamente com influências de romances britânicos Fu Manchu do início dos anos 30  – a relação entre Bruce, Ra’s e Talia imita diretamente a de James Bond, Draco e sua filha Tracy desde o sexto filme de James Bond.

Citação de Dennis O’Neil de Batman Unauthorized: Vigilantes, Jokers, and Heroes in Gotham City  em 2008:

O misterioso Ra al Ghul foi introduzido … sua filha e interesse amoroso de Batman, Talia e sua sede no Himalaia todos diretamente inspirado no filme de James Bond ‘A Serviço Secreto de Sua Majestade “.

 

15. Thanos – Confirmado

Primeira aparição: Fevereiro de 1973

Inspiração: Metron/Darkseid

Famoso escritor de quadrinhos e artista Jim Starlin tentou várias vezes colocar sua obra de arte e criações nas páginas da Marvel antes de acertar na mosca com Thanos (o ser alienígena estilo Deus com uma sede de sangue por poder e controle sobre o universo). Em 2002, Starlin disse a Jon B. Cooke, onde ele teve sua inspiração para Thanos como parte de uma entrevista em sua popular série de livros Comic Artist (# 2):

Kirby tinha feito os “Novos Deuses”… mais na DC na época. Eu surgi com algumas coisas que foram inspiradas por isso. Você acha que Thanos foi [inicialmente] inspirado por Darkseid, mas isso não era o caso. Nos meus primeiros desenhos de Thanos, se ele se parecia com alguém, era Metron. Eu tinha todos esses deuses diferentes e coisas que queria fazer, que se tornou Thanos e os Titãs. Roy deu uma olhada para o cara estilo Metron e disse: “Turbine ele! Se você estiver indo para roubar um dos Novos Deuses, ao menos pegue Darkseid, o realmente bom! “

Em uma entrevista de 2003 (leia aqui) com Adelaide Comic Books’ Daniel Best, Starlin seguiram com algumas reflexões sobre o que inspirou o seu “The Mad Titan”:

Eu fui para a faculdade entre fazer o serviço militar dos EUA e começar o trabalho em quadrinhos, e havia uma aula de psicologia e eu inventei Thanos. Então eu fui até a Marvel e [o editor] Roy [Thomas] perguntou se eu queria fazer uma edição de Homem de Ferro. Thanos era um personagem muito mais fraco e Roy sugeriu turbiná-lo, então ele está um pouco mais reforçado do que em seus esboços originais e ele continuou a crescer em tamanho.

 

16. Círculo Menor do Clube do Inferno (Inner Circle of the Hellfire Club) – Confirmado

Primeira aparição: Janeiro de 1980

Inspiração: Episódio do programa de TV  The Avengers – “A Touch of Brimstone”

Enquanto Stan Lee e Jack Kirby criaram o Mestre Mental (Mastermind) original (semelhante a um Vincent Price jovem), em 1964, foi Chris Claremont e John Byrne, quem o coroaram “Rei Negro” do Clube do Inferno e fizeram dele parte integrante da “Dark Phoenix Saga” (Saga da Fenix Negra). Byrne fala sobre o que inspirou o visual e os nomes dos membros originais do clube britânico elitista de vilões superpoderosos em seu site:

Eu encontrei com Peter Wyngarde pela primeira vez, como ator, no episódio de Os Vingadores – ‘A Touch of Brimstone “, que lidou com Steed e Emma ter um encontro com o Clube do Inferno. Mais tarde, ele apareceu em uma série britânica chamada Department S, e sua cria Jason King. Quando Chris decidiu que queria fazer um link entre o Clube do Inferno em ‘Uncanny X-Men “, como parte do“darkening” of Phoenix, eu sugeri a “piada interna” de ter Mestre Mental, em sua forma disfarçada, semelhante a Peter Wyngarde e, misturando personagem e ator, que seu nome fosse Jason Wyngarde.

No livro X-Men Companion Volume II de 1982, todas as inspirações dos membros fundadores do Clube do Inferno foram identificadas da seguinte forma:

Mestre Mental (Mastermind – Jason Wyngarde) – Ator britânico Peter Wyngarde em Jason King

Sebastian Shaw – Ator britânico Robert Shaw

Donald Pierce – Ator canadense Donald Sutherland

Harry Leland – Ator americano Orson Welles

Emma Frost – Espiã fictícia Emma Peel interpretada pelaatriz britânica Diana Rigg

 

17. Destruidor (Shredder) – Confirmado

Primeira aparição: Maio de 1984

Inspiração: Raladores de queijo

Depois de Kevin Eastman e Peter Laird vierem com a ideia de quatro répteis arte marciais engraçadinhos conhecidos como As Tartarugas Ninja, eles precisavam de um vilão imponente para lutar contra. No vídeo de 1991, The Making of ‘Teenage Mutant Ninja Turtles’: Behind the Shells (assista aqui), Eastman descreve sua inspiração para Shredder assim:

É provavelmente a maneira mais ridícula que surgiu um personagem. Eu estava desenhando isso, e eu deslizei minha mão e parei. Você poderia imaginar um personagem com armas em seus braços como este? O cara seria letal. E nós, “como Shredder!” (Algo como o fragmentador) Que nome para um personagem.

 

18. Ozymandias – Suposto

Primeira aparição: Setembro de 1986

Inspiração: Thunderbolt/Poema de Percy Bysshe Shelley

Quando a DC Comics adquiriu Charlton Comics e seus estáveis personagens clássicos de quadrinhos em 1985, o escritor Alan Moore decidiu usar alguns desses personagens há muito esquecidos para criar uma história de assassinato e mistério que gira em torno da morte de um super-herói – e, assim, Watchmen nasceu. Um desses personagens da Charlton de 1966 foi nomeado Thunderbolt, quem tinha o poder de usar noventa por cento do seu cérebro. Moore deu esses poderes para o recém-criado Ozymandias (o seu nome é retirado do poema de mesmo título do poeta do século 18 Percy Shelley sobre a natureza momentânea do poder) e fez tanto um protagonista quanto um antagonista em sua série épica de cinco graphic novel.

 

19. Venom – Confirmado

Primeira aparição: Abril de 1988

Inspiração: Sugestão de leitor

Imagine que você é um fã de muito tempo da Marvel enviando uma sugestão para um novo figurino do Homem-Aranha. Agora imagine que você recebeu uma carta do então editor da Marvel Jim Shooter dizendo que não só gostou da idéia, mas que quer comprá-la pela soma “primorosa” de $ 220. Bem, isso é exatamente o que aconteceu com Randy Schueller em 1982. Enquanto a nova ideia de Schueller para a roupa do Aranha faria a sua estreia em 1984, o Venom que os fãs conhecem hoje (desenhado por Mike Zeck e Todd McFarlane) não faria sua aparição até 1988.

 

20. Lucifer Morningstar – Confirmado

Primeira aparição: Abril de 1989

Inspiração: “Paradise Lost” por John Milton/ David Bowie

O personagem Lúcifer original apareceu pela primeira vez durante uma sequência de sonho em dezembro de 1962. Não aconteceria até o final dos anos 80, quando o aclamado escritor Neil Gaiman reimaginaria ele até Lúcifer Morningstar realmente vir a existir. Enquanto Gaiman tem repetidamente falado da influência que ele tirou do poema épico Paradise Lost do poeta do século 17 John Milton ao escrever Sandman, o artista Kelley Jones menciona que inspirou o visual real de Lúcifer no livro de 2004, Hanging Out With The Dream King: Conversations With Neil Gaiman And His Collaborators:

Neil foi inflexível que o Diabo era David Bowie. Ele apenas disse: “É ele. Você deve desenhar David Bowie. Encontre David Bowie, ou eu vou enviar-lhe David Bowie. Porque se não é David Bowie, você vai ter que refazer tudo, até que seja David Bowie.” Então eu disse: “Ok, é David Bowie.”

 

21. Bane – Confirmado

Primeira aparição: Janeiro de 1993

Inspiração: Doc Savage/Conde de Monte Cristo

No início dos anos 90, a DC Comics decidiu que queria fazer algo drástico para Batman sem matá-lo (já que tinha acabado de ser feito para Superman), então eles decidiram criar um vilão para quebrar suas costas. Surge Bane. Co-criadores de Knightfall, Chuck Dixon, Doug Moench e Graham Nolan se reuniram e, usando personagens sombra de quadrinhos de Doc Savage de 1933 e o conto do século 19 O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas como modelo, criou um dos inimigos mais mortais e mais obscuros de todos os tempos de Batman. Foi idéia de Nolan basear o design de Bane em um luchador mexicano (wrestler). Todd Matthy fez uma grande entrevista com Chuck Dixon sobre a criação de Bane, que você pode ler aqui.

 

22. Arlequina (Harley Quinn) – Confirmado

Primeira aparição: Setembro de 1993

Inspiração: Arleen Sorkin de Days of Our Lives

A primeira aparição de Arlequina em qualquer lugar foi no episódio de Batman: The Animated Series de setembro de 1992, como a dedicada, ligeiramente louca, excessivamente obcecada namorada do Coringa. No entanto, sua personagem se tornou tão popular que a DC Comics decidiu trazê-la para as páginas dos quadrinhos do Batman. Paul Dini e Bruce Timm se uniram para criar Harley Quinn, mas foi uma sequência de sonho na novela Days of Our Lives – estrelado pela atriz Arleen Sorkin vestida como um bobo da corte – que inspirou Paul Dini para criar a sua aparência e personalidade – que Dini discute em seu livro de 1998, Batman Animated.

 

23. Magog – Confirmado

Primeira aparição: Maio de 1996

Inspiração: A Bíblia/Cable (Marvel)

Embora ele não tenha começado como um vilão (e em alguns aspectos, não terminou a sua carreira como um vilão), Lance Corporal David Reid gostaria muito de agir de forma vil como Magog – o homem imbuído de poderes pelo demônio-deus Gog – matando o Coringa e sendo parcialmente responsável pela destruição nuclear de uma grande parte do Kansas. Quando o escritor Mark Waid surgiu com a ideia de introduzir Magog no quadrinho Kingdom Come, ele disse ao artista Alex Ross para projeta-lo assim:

Mark originalmente me disse: “Faça ele se parecer com tudo o que nós odiamos em design moderno de super-herói”. Um personagem [de Magog] que Mark Waid inventou que foi realmente para mim apenas trazer o tipo de design mais horroroso de Deus Rob Liefeld (Cable) que pude. O que eu estava roubando era – realmente apenas dois designs-chave de Rob – o design de Cable. Eu odiei. Senti que parecia que eles só jogaram tudo no personagem – as cicatrizes, a coisa que acontecia com seu olho, o braço, e o que é todas aquelas armas? Mas a coisa é, quando eu coloquei esses elementos juntamente com o capacete da Shatterstar – bem, os chifres de carneiro e o ouro, de repente, realizado em conjunto, como um dos projetos que me fizeram sentir mais feliz em toda a série.

De poemas até o trabalho de outros artistas, atores e até mesmo sobremesa – é claro que os artistas e escritores podem inspirar-se em qualquer lugar e qualquer coisa quando forem criar o próximo grande vilão dos quadrinhos. A grande sacada que a criação fica mais interessante quando vem do cotidiano, das coisas que conhecemos e não como fazem os inexperientes criando figuras overpower com músculos ou excessivamente obscuras afim de reforçar uma falsa postura “sou foda”.

Estas foram apenas 23 inspirações , mas há provavelmente muito mais lá fora, tão interessantes quanto essas.

O que você usaria como inspiração para criar o próximo grande vilão dos quadrinhos? Comente!

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Timberman e os jogos viciantes

Desde sempre a estética dos jogos tem sido o grande atrativo para se destacar, porém um outro grande fator sempre foi o diferencial para arrebanhar jogadores, os jogos de mecânica simples e viciantes.

No início deste ano Flappy Bird virou febre entre os gamers, antes dele jogos como SongPop, Cut the Rope, Angry Birds Fruit ninja, também foram bem populares, agora temos um forte candidato a novo vício, o Timberman, que pode ser encontrado na Google Play e no iTunes.

Os dados da App Annie mostram que o jogo entrou no top 5 dos apps mais baixados em 20 países, e chegou ao topo da lista em oito deles, conforme as informações do domingo, 13.

O aplicativo não é novo, porém. Ele foi publicado em maio na App Store, mas só decolou no fim da semana passada. O game entrou na lista de escolhas do editor na loja de aplicativos da Apple, o que também ajuda a explicar a popularidade repentina. Estima-se que 1 milhão de downloads de um total de 2,5 milhões tenha sido feito só nos últimos três dias. Você pode conferir os dados abaixo:

A fórmula que está sendo redescoberta pelos jogos mobile é bem simples. Enquanto os gráficos chamam atenção num primeiro momento, a fácil jogabilidade é quem prende os jogadores. Os jogos modernos, cheios de gráficos, com grandes histórias e jogabilidade complexa, prendem um grupo específico de interessados, enquanto um jogo em que todo mundo se sente capaz de jogar, torna a possibilidade de se divertir sem esforço uma ideia possível e viciante.

Jogos mais antigos já usaram essa fórmula de prender pelo simples. Guitar Hero foi uma grande febre durante um tempo e nada mais era do que um jogo de apertar a sequência certa de botões, o que se você parar para pensar, não é muito diferente do antigo jogo Genius.

Jogos BEM mais antigos também seguiam essa lógica. Praticamente TODA a linha de jogos da Atari era composta de jogos simples e viciantes e isso tudo sem grandes gráficos. Você pode conferir alguns jogos de Atari aqui e comprovar por si mesmo.

Não só o jogo simples faz com que o público se sinta atraído, mas por algum motivo a trilha sonoro de fácil aceitação presente nesse tipo de jogos, algumas até executadas em poucos bits, cria um vínculo forte entre jogador e game.

Então se você pretende criar algum jogo, fica a dica, coisas “bobas” e de fácil jogabilidade podem ser a fórmula para o sucesso.

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