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Beyond Eyes caracteriza uma menina cega como o protagonista

Durante a conferência da Microsoft, desta manhã (15/06/2015), uma formação maciça de próximos jogos indie foram mostradas. Entre eles estava um trailer de Beyound Eyes, um novo jogo que vem para Xbox, One e PC neste verão. Beyond Eyes acompanha uma garota cega enquanto ela usa seus sentidos, além de sua visão, para interagir e lentamente juntar as peças do mundo em torno dela. Este jogo soa como algo que você jogaria? Deixe nos comentários a sua opinião!

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Tempescope: Previsão Literal Do Tempo

E se fosse possível visualizar a previsão do tempo de forma real dentro de uma caixa? O Tempescope torna isso possível, oferecendo uma experiência completa com direito a chuva real, nuvens e até mesmo um relâmpago contido em uma caixa.

Conheça o Tempescope, uma criação do japonês Ken Kawamoto, que busca romper as fronteiras entre o mundo digital e o mundo real. Essa caixa do tempo, conectada à rede, tem a capacidade de gerar gotas de chuva e pequenas nuvens reais, permitindo simular desde um ambiente ensolarado até uma tempestade. Essa abordagem inovadora proporciona aos usuários uma experiência única e original de previsão do tempo.

Kawamoto demonstrou generosidade ao disponibilizar todo o código-fonte do dispositivo como open source, permitindo que qualquer pessoa com conhecimentos técnicos possa recriar sua invenção. Para aqueles que não possuem essas habilidades, o lançamento do Tempescope está previsto para um futuro próximo por meio de um crowdfunding, possibilitando que pessoas comuns também tenham acesso a essa caixinha incrível.

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Sobre os Privilégio E Um Quadrinho Para Entendê-los

Eu acho esse tema bem complicado, ele não é preto ou branco como dizem, tem muito “cinza” no meio. Eu mesmo transitei entre aspectos dos dois lados, as vezes os dois ao mesmo tempo! Nunca fui de família rica, faltou muita coisa em casa e tive e tenho muitas dificuldades, mas meu esforço e ajuda da família e amigos me permitiram viver um pouco dos dois mundos. Então me sinto no direito de falar a respeito do assunto.

Um amigo uma vez, enquanto eu fazia meu discurso sonhador de que tudo é possível, baseado no nada, pois sou tão sem privilégios quanto ele, me disse: “vamos atirar naquele poste ali”, apontando para um poste bem longe. “Eu com uma arma de longo alcance e você com um estilingue. Quem vai acertar?”. Ele tem a razão dele de pensar assim, eu mesmo acredito nisso. Que os privilégios fazem diferença e é sobre isso que fala o quadrinho do ilustrador australiano Toby Morris: uma reflexão sobre as sutis diferenças oferecidas para algumas pessoas e como a base familiar e o dinheiro podem fazer grandes diferenças nas oportunidades ao longo do tempo.

Enquanto uns acreditam que privilégio é tudo, existem pessoas como meu tio. Que acredita que se você se articular, conhecer pessoas, fazer contatos, amigos, participar da comunidade e de projetos sociais, sem visar resultados, você consegue todas as chances e possibilidades de fazer o que quer. Até certo ponto isso é verdade, não devemos nos limitar, mas correr atrás. O problema disso é que a vida não para pra esperar e nem todo mundo tem um perfil de socializar com tantas pessoas assim. Até quando vamos correr atrás de possibilidades, sem retorno? Até quando precisamos esperar dar certo nossas investidas?

O Brasil, em minha opinião, é um país que não é estruturado para formar empresários, intelectuais ou  pesquisadores/inventores, mas um país que incentiva educação que forme um trabalhador, um técnico ou um funcionário público. Os próprios projetos sociais, que servem para “mudar a vida” das pessoas sem grandes possibilidades, funcionam de maneira errada na minha opinião. São escolas de circo, artes primárias como pintura e colagens, esporte e dança. Eu amo arte, vivo dela, mas porque o pobre precisa ser jogador de futebol ou fazer rap? Porque não existem projetos sociais onde professores ensinem biologia, matemática, a criar projetos ou estimular a criatividade? Onde estão os projetos sociais que ensinam dicas de economia para famílias pobres aprenderem a administrarem e investir o seu pouco dinheiro? Onde estão as aulas que formem pequenos grandes empresários?

Tudo é estruturado para o pobre continuar pobre e o rico cada vez mais rico. Eu não vejo televisão, assisto poucas coisas pela internet. Outro dia liguei a TV aberta e fiquei chocado vendo o jornal de 1900 e alguma coisa repisado. Eram notícias que poderiam ser de hoje. Nada mudou, nada. Os mesmo problemas, políticos diferentes. Ninguém quer o bem comum, apenas uma grande briga de classes por migalhas.

Não há nada de errado em ser garçom, vendedor, agricultor… cada pessoa deve fazer o que a faz feliz. Existem casos de milionários que largaram tudo para virarem agricultores e buscarem felicidade na simplicidade. O problema são as pessoas que sonham com mais, mas não tem oportunidades, pelo contrário, o governo coloca empecilhos para isso.

Tenho minhas opiniões de como melhorar essa situação no Brasil, mas já é outro tipo de papo, que inclusive foge a temática do blog, mas fica aqui a reflexão, para você, ser criativo que quer seguir um caminho diferente do padrão. Esse papo de “ele é pobre porque não se esforçou o suficiente”, não condiz com a realidade.

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Dois Puzzles Para Passar o Tempo

Ficou esperando o ônibus? Está dando aquele tempo após o almoço? Está preso numa fila de banco gigante? Se você é uma daquelas pessoas que de vez enquanto precisam passar o tempo, mas não tem muita paciência para jogos que exigem destreza e vive reclamando com saudade do jogo da “cobrinha” no celular, essa dica talvez possa te interessar.

São dois jogos de quebra-cabeças bem bonitos e criativos, que exigem apenas raciocínio e são perfeitos para dar aquela matada no tempo. Você pode ser como eu e jogar em doses homeopáticas quando sente vontade ou enfiar a cabeça e jogar direto como um viciado.

Kami

Kami é jogo da State of Play Games, ele é simples de se entender e nem tão fácil assim de jogar. Basicamente você tem que preencher a tela com uma única cor, tocando em papéis coloridos que ao toque, se dobram e vão preenchendo com a cor selecionada. Quanto menos toques para preencher a tela, melhor!

O jogo tem fases grátis e premium e vale muito a pena de se conferir. A arte é bonita e agradável, tornando a experiência ainda mais legal.

Kami pode ser baixado na Google Play e no iTunes.

Machinarium

Machinarium é uma delícia de se jogar. Este é um jogo independente premiado, desenvolvimento pelo estúdio Amanita Design, dos mesmo criadores de Samorost e Botanicula.

O jogo é de aventura, ao estilo longa-metragem, no qual os jogadores assumem o papel de um robô que foi exilado para a sucata. Os jogadores devem usar a lógica, coletar itens importantes e resolver quebra-cabeças ambientais para levar o robô de volta para a cidade de Machinarium, para que ele possa resgatar seu namorada-robô, salvar o chefe da cidade, e derrotar os vilões do Black Cap Brotherhood.

A arte do jogo é linda e qualquer pessoa pode jogar, sem a necessidade de grandes habilidades, apenas raciocínio e diversão.

Caso queira testar o jogo, é possível se jogar uma versão demo online.

Machinarium está disponível para  PC/Mac/Linux, Steam, iPad, Android, Windows Phone, W8 & RT, PS3 e PS Vita e todas essas opções de download se encontram no site oficial do jogo.

Pronto, agora sim você está armado para matar o tempo com classe!

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The Flying Man: o curta que virou longa

Criado por um brasileiro, “The Flying Man” fez barulho na internet e nas redes sociais quando foi lançado em 2013. Agora a ideia ganhou corpo e o roteiro do longa já está quase pronto para ser rodado na gringa.

O curta metragem mostrava as ações um tanto quanto inescrupulosas de um super herói acima da lei e do asfalto das cidades. Atuando do céu, o tal homem voador praticava justiça a seu bel prazer e a produção do brasileiro Marcus Alqueres fisgou o mercado norte-americano de cinema.

Atualmente, o thriller criminal com pouco mais de 9 minutos se desdobrará em um longa que está em fase de redação do roteiro pelas mãos de Chris Collins, escritor que colaborou com séries como “Sons of Anarchy” e “The Wire”, e em seguida deve procurar financiamento para ser rodado.

Habituado ao tema policial, Collins deve usar como cenário o submundo da cidade de Chicago para mostrar as consequências reais da vinda de alguém muito difícil de capturar e adepto do “vigilantismo”. O curta serviu apenas para deixar claro que a ideia funciona. “Arranhou apenas a superfície do que queremos”, disse Marcus Alqueres.

De acordo com o diretor, a proposta passa longe de um universo em que a presença de Super Homens e Homens Aranhas é comum nas metrópoles. “Vamos explorar a ação do estado, a mudança na vida dos bandidos, a reação de autoridades e até fanatismo religioso.”

*Lembre-se de ligar a legenda*

Alqueres fez desenho industrial, mas logo se enveredou pela animação e publicidade. Até que em 2005 foi para o Canadá para trabalhar com efeitos visuais. Em 2010 e 2011, foi trabalhar no estúdio Weta, o maior da Nova Zelândia. Ao longo da carreira de animador contribuiu com filmes como “300”, “Tim Tim” e “Planeta dos Macacos”.

“Trabalhar com efeitos me faz entender que gosto de criar aquilo que não existe e minha ideia é fazer sci-fi/terror dentro de uma realidade palpável como no longa ‘Distrito 9’, por exemplo.”

“The Flying Man” foi feito como projeto quando Alqueres quis se focar em direção. Com pouco cenários e muitos recursos gráficos de pós-produção realizou o filme. O longa deve ser distribuído de modo tradicional por empresas especializadas nos EUA. No entanto, o roteiro, a captação de recursos e produção serão executadas de maneira independente para preservar o controle criativo do filme.

Ainda não há previsão de lançamento da obra, mas Alqueres garante que vários atores já o procuraram querendo protagonizar o filme que irá analisar o comportamento da sociedade ao lidar com um ser poderoso e não terá foco em origens com radiação ou dramas de identidade secreta.

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Animadores Das Décadas De 40/50/60 E Seus Espelhos

Durante a Era de Ouro da animação, os animadores da Walt Disney Productions, Warner Bros e da Hanna-Barbera Productions usavam espelhinhos posicionados ao lado de suas mesas de trabalho para criar as expressões cheias de personalidade de personagens “careteiros” famosos como Fred Flintstone, Pernalonga, Pato Donald, Tom & Jerry e outros. Cada um desses tinha seu próprio manual de expressões, que eram desenvolvidas e catalogadas pelos seus criadores na fase de estudo e desenvolvimento do personagem, garantindo assim uma consistência para que pudessem ser animados por outros artistas sem perder sua essência.

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Relatos da Primeira Depilação!

Eu de vez enquando coloco uns textos meus no blog. Alguns contos. Mas as vezes acho textos de outras pessoas tão bons, que fica impossível não postar.

Leia o relato de um moça que se depilou pela primeira vez.

“Tenta sim. Vai ficar lindo…”

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos m…e avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

– Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
– Vai depilar o quê?
– Virilha.
– Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

– Cavada mesmo.
– Amanhã, às… Deixa eu ver…13h?
– Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de “Calígula” com “O albergue”.

Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
– Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

– Quer bem cavada?
– .é… é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
– Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
– Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma esp átula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

– Pode abrir as pernas.
– Assim?
– Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
– Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
– Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
– Quer que tire dos lábios?
– Não, eu quero só virilha, bigode não.
– Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
– Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
– Olha, tá ficando linda essa depilação.
– Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
“Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra
quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
– Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
– Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
– Vamos ficar de lado agora?
– Hein?
– Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
– Segura sua bunda aqui?
– Hein?
– Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
– Tudo bem, Pê?
– Sim… sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
– Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
– Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
– Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
– Máquina de quê?!
– Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
– Dói?
– Dói nada.
– Tá, passa essa merda…
– Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo: “Baixe a calcinha”…. como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

– Prontinha. Posso passar um talco?
– Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
– Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar…namorar?!… eu estava com
sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Mas eu ainda estou na luta…
Fica a minha singela homenagem para nós mulheres!

VALERIA SEMERARO

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Mitos da energia limpa e renovável e como funciona um motor movido a água?

Um tema que tem sido recorrente aqui no blog, desde que foi feita uma postagem sobre o assunto, é a do carro que é movido a água. Alguns casos foram citados, como o do capixaba que promete um carro doméstico movido a água doce e um carro esportivo europeu, movido a água salgada. O assunto tem dado muito pano pra manga, então vamos esclarecer algumas coisas.

O Urucum Digital tem recebido e-mails de pessoas zangadas, dizendo que isso é uma farsa e outras que pensam que a invenção do carro movido a água é de autoria do nosso querido blog. O caso é que o conceito e a ideia do motor que funciona a base de água já é antigo, apresenta alguns problemas que não o tornam viável, mas ele existe. Logo, não é uma farsa, pelo menos não a menos que alguém proclame a ideia de sua autoria.

Algumas pessoas tem dito coisas do tipo “logo vão dar um sumiço em quem inventa essas coisas” ou ainda “o governo vai dar um jeito de parar esse projeto logo, logo”. Bom, eu não duvido que as grandes empresas de combustível “abafem” concorrências, mas é um pouco ingênuo acreditar que todo mundo que inventa algo revolucionário será morto por alguém poderoso.

É impossível impedir que invenções como essas surjam. Essas ideias são geradas o tempo todo e com a internet elas se propagam cada vez mais. E ainda, temos toda uma nova geração de jovens inteligentes, conectados e que se importam com o mundo em que eles vivem, totalmente diferente das gerações anteriores.

Pensar que orgãos governamentais, federais ou municipais são contra ideias de energia limpa é um pensamento antiquado. Um exemplo disso é a Administração Federal de Rodovias dos EUA que está ajudando a financiar um projeto de geração de energia por placas solares, intaladas nos asfaltos.

Ok, mas e o motor? Tem como fazer ele funcionar de verdade com água? Tem sim, existem problemas práticos (que deixo para os engenheiros de plantão explicarem nos comentários) e burocráticos que por enquanto atrapalham o motor movido a água se tornar realidade, mas é perfeitamente possível. E você pode aprender a fazer um através da própria internet, como em vídeos como esse a baixo, que foi enviado por um leitor do blog que nem quis se identificar, tamanho o tabu e medo que essas coisas tem gerado.

http://www.youtube.com/watch?v=cbP5YcsAAyE

Então, acha que consegue fazer um também? Filme e mande pra gente, vamos adorar ver.

urucumdigital@gmail.com

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Ilustradora transforma 14 palavras “intraduzíveis” em belíssimas ilustrações

Não é toda palavra estrangeira que conseguimos traduzir, literalmente, para a nossa língua materna, já que sua estrutura afeta nossos processos cognitivos e a maneira como a gente raciocina e articula as ideias.

Até da para explicar o conceito da coisa com palavras e gestos, mas a ideia completa só é possível ser entendida na prática.

A artista britânica Maria Tiurina traduziu essas palavras com ilustrações na série chamada “Palavras Intraduzíveis” (Untranslatable Words). São 14 ilustrações de palavras de diferentes idiomas, incluindo a palavra cafuné. É pra inglês ver!

Cafuné, do Português brasileiro: O ato de ternura dos dedos correndo pelos cabelos de alguém.
Palegg, do Norueguês: Qualquer coisa que você pode colocar em uma fatia de pão.
Torschlusspanik, do Alemão: Medo de que diminua as possibilidades conforme a idade passa.
Gufra, do Árabe: Quantidade de água que você pode segurar nas mãos.
Tretar, do Sueco: É o segundo refil, ou melhor, a terceira vez que você repete.
Age-Otori, do Japonês: Quando você fica pior do que estava antes de cortar o cabelo.
Duende, do Espanhol: O misterioso poder que uma obra de arte tem e que toca as pessoas profundamente.
Schlimazl, do Ídiche: Uma pessoa com azar crônico.
Kyoikumama, do Japonês: Uma mãe que fica em cima do filho para que ele tenha um bom desempenho acadêmico.
Schadenfreude, do Alemão: Aquela sensação de prazer ao ver a desgraça alheia.
Tingo, do Pascuense: O ato de pegar todos os objetos que você gosta do seu amigo, gradualmente, pedindo emprestado.
Luftmensch, do Ídiche: Refere-se a alguém que é sonhador. Significa literalmente: pessoa aérea.
L’appel Duvide, do Francês: “A chamada do vazio” seria a tradução literal, mas tem sua melhor descrição seria sobre o instinto de pular do alto de prédios.
Baku-Shan, do Japonês: Uma garota que é bonita desde que você só a veja de costas.

Via Razões para Acreditar

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Celular ‘anti-smartphone’ tem bateria que dura 20 dias

Enquanto as marcas convencionais de smartphones se esforçam para criar modelos cada vez maiores e mais conectados, uma iniciativa surgiu com uma abordagem completamente oposta. Dois designers lançaram um projeto no Kickstarter, buscando arrecadar US$ 200 mil para lançar um celular extremamente simples, capaz apenas de fazer e receber ligações telefônicas.

http://www.youtube.com/watch?v=IN4oEb4MG2g

O Light Phone é um dispositivo minimalista, sem uma tela grande ou teclado alfanumérico. Com o tamanho aproximado de um cartão de crédito, esse aparelho possui uma bateria que dura até 20 dias. Com apenas três botões – o botão de ligar/desligar acima e os botões de volume do lado esquerdo – e três saídas de áudio na parte superior, um microfone na base ao lado da porta micro USB e a entrada do SIM na lateral direita.

O Light Phone já vem com um número próprio pré-carregado, e o usuário precisa utilizar um aplicativo para redirecionar as chamadas do seu smartphone para esse dispositivo. A ideia não é substituir completamente o smartphone, mas sim oferecer uma alternativa mais simples, quando o usuário não desejar interrupções provenientes da internet.

E o melhor de tudo é que o Light Phone terá um preço acessível de apenas US$ 100 quando for lançado no mercado. Dos US$ 200 mil solicitados para tornar esse projeto uma realidade, os desenvolvedores já arrecadaram US$ 110 mil.

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