Timberman e os jogos viciantes

Desde sempre a estética dos jogos tem sido o grande atrativo para se destacar, porém um outro grande fator sempre foi o diferencial para arrebanhar jogadores, os jogos de mecânica simples e viciantes.

No início deste ano Flappy Bird virou febre entre os gamers, antes dele jogos como SongPop, Cut the Rope, Angry Birds Fruit ninja, também foram bem populares, agora temos um forte candidato a novo vício, o Timberman, que pode ser encontrado na Google Play e no iTunes.

Os dados da App Annie mostram que o jogo entrou no top 5 dos apps mais baixados em 20 países, e chegou ao topo da lista em oito deles, conforme as informações do domingo, 13.

O aplicativo não é novo, porém. Ele foi publicado em maio na App Store, mas só decolou no fim da semana passada. O game entrou na lista de escolhas do editor na loja de aplicativos da Apple, o que também ajuda a explicar a popularidade repentina. Estima-se que 1 milhão de downloads de um total de 2,5 milhões tenha sido feito só nos últimos três dias. Você pode conferir os dados abaixo:

A fórmula que está sendo redescoberta pelos jogos mobile é bem simples. Enquanto os gráficos chamam atenção num primeiro momento, a fácil jogabilidade é quem prende os jogadores. Os jogos modernos, cheios de gráficos, com grandes histórias e jogabilidade complexa, prendem um grupo específico de interessados, enquanto um jogo em que todo mundo se sente capaz de jogar, torna a possibilidade de se divertir sem esforço uma ideia possível e viciante.

Jogos mais antigos já usaram essa fórmula de prender pelo simples. Guitar Hero foi uma grande febre durante um tempo e nada mais era do que um jogo de apertar a sequência certa de botões, o que se você parar para pensar, não é muito diferente do antigo jogo Genius.

Jogos BEM mais antigos também seguiam essa lógica. Praticamente TODA a linha de jogos da Atari era composta de jogos simples e viciantes e isso tudo sem grandes gráficos. Você pode conferir alguns jogos de Atari aqui e comprovar por si mesmo.

Não só o jogo simples faz com que o público se sinta atraído, mas por algum motivo a trilha sonoro de fácil aceitação presente nesse tipo de jogos, algumas até executadas em poucos bits, cria um vínculo forte entre jogador e game.

Então se você pretende criar algum jogo, fica a dica, coisas “bobas” e de fácil jogabilidade podem ser a fórmula para o sucesso.

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ICQ ressurge das cinzas

Se a a notícia da morte do Orkut fez você sentir que o mundo como conhecemos mudou e que estamos velhos prepare-se, talvez se animem com a ressurreição do ICQ, outro serviço que faz parte da “velha guarda” da internet. O grupo Mail.Ru, que detém o aplicativo, anunciou uma série de novidades.

Disponível para computadores e dispositivos móveis, o ICQ ganhou um novo design, suporte a chamadas em vídeo, conversas em grupo e acesso via número de telefone, o que o coloca em pé de igualdade com o WhatsApp. Se cuida Whatsapp, além do Viber e afins agora está de volta um titã da internet.

Para a empresa, a maior novidade são as chamadas em vídeo, que podem ser feitas de forma gratuita e simples, bastando ligar a câmera durante uma conversa. O chat em texto também funciona de forma dinâmica: para falar com mais gente, basta adicioná-las no meio da conversa e ela se torna um bate-papo em grupo.

Outra coisa interessante da nova versão é a possibilidade de trocar mensagens a quem não é usuário do ICQ. Basta selecionar o contato e enviar o conteúdo, que será entregue como SMS gratuitamente. As respostas da pessoa aparecerão na janela de bate-papo, e não no app de SMS.

Além de fotos, áudio e vídeo, dá para trocar qualquer tipo de arquivo pelo serviço, incluindo DOCs e PDFs (aleluia!). Também há stickers (que tem uma usabilidade bem mais elegante que o viber) e um sistema de pesquisas interno que permite buscar imagens para enviar aos amigos, o que é sensacional! Quem não sente falta de ilustrar a conversa com uma imagem bem específica?

A versão desktop apresenta uma interface clean, porém nem tão simples de se encontrar certas funções de configuração. O design não tem nada de inovador e a cor da uma sensação não muito elegante, porém as funções e a usabilidade são ótimas e convenhamos, é ICQ, a marca tem peso. Nessa versão é possível conectar seu ICQ com seu telefone, que importa sua lista de contatos para o software, é possível também conectar-se com sua conta ICQ e ainda conectar suas redes sociais como Facebook, Google+ e Yahoo ao programa, tendo em um único lugar uma lista de seus amigos de bate-papo das redes. Desconectar as redes por outro lado não é simplesmente clicar no botão em que você usou para adicioná-la, essa função fica em configurações, clicar nos ícones das redes te redireciona para elas. O que pode ser algo legal afinal de contas, atalhos.

Uma vez conectado as redes sociais, você recebe as notificações delas em qualquer versão do ICQ, software ou mobile. Administrar as conexões só é possível pela versão desktop.

Enquanto o programa parece bom, o site do ICQ apresenta alguns erros ainda, provavelmente por estar se adaptando as mudanças.

Para a versão mobile o ICQ veio com tudo. Ele está disponível para iPhone e Android. A interface está moderna, clara e bonita. A usabilidade se assemelha a do Viber e do Whatsapp, mas melhor arquitetada. Ela se mostra mais interessante que a interface básica do Whatsapp e com mais incrementos, porém menos confusa e sobrecarregada que o Viber. Uma coisa que podemos sentir falta é a ausência de uma opção para gravar áudio, tal qual o Whatsapp e o Viber possuem.

Nos chats é possível utilizar papeis de parede de forma bem legal e as opções padrão são variadas e interessantes, evitando que o fundo compita com as informações em tela. Ainda é possível escolher seu próprio background. As chamadas de vídeo são simples e os controles claros. Na versão android ainda da para  utilizar um widget para visualizar seus chats. E o famoso barulhinho “O-Oh” marca sua presença toda vez que alguém te chama no app.

Se você já possui uma conta ICQ da pra vincular ela ao seu telefone. Uma sacada legal é que cada usuário ICQ possui um número, igual antigamente. Aquele número que as pessoas se orgulhavam de ter, “Qual o seu ICQ? Uau, seu número é bem antigo”.

E quando pensamos que acabou por aí as novidades, escute essa, o ICQ tem uma versão Windows 8. Ela é bem mais básica e tem somente as funções essenciais, mas prova que o pessoal do ICQ não quer deixar ninguém de fora.

Com todas essas novidades o ICQ é um forte candidato a fazer o que outros aplicativos como o Telegram e o Line não conseguiram, desbancar os apps mais visados de comunicação.

Para baixar o ICQ clique aqui.

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10 papos surpreendentes sobre Design que irão explodir sua mente

Obtenha sua dose expressa de criatidade com essas conversas surpreendentes sobre design. Às vezes, é muito fácil perder a inspiração e a direção. Entre os prazos e horários não saudáveis – às vezes nos encontramos fora de sintonia com a nossa criatividade. Estes papos sobre design darão alguns conselhos excelentes e fundamentais que irão fazer você ir além no mercado.

Prepare seu inglês, pois você irá precisar dele nos vídeos, mas o conteúdo faz valer a pena.

01. F*ck you! Pay Me by Mike Monteiro

Trabalho especulativo e as apreensões gerais que existem para pagar os artistas são realmente problemas prevalentes na indústria de design. Mike Monteiro aborda este problema e como combatê-lo. Os insights são realmente agradáveis e úteis para qualquer pessoa, independente de qual posição ocupa na indústria.

02. Saying No by Jason Santa Maria

Precisamos aprender a dizer não. Todos nós já chegamos a um ponto em nossa carreira onde começamos a cair de amor com a coisa que amamos fazer. Jason fala sobre ter a liberdade de manter clientes. É difícil e Jason Sta Maria nos dá alguns conselhos sobre como aprender a dizer não pode trazer a oportunidade de dizer sim para outras coisas. Este é um conselho para se destacar na carreira que é difícil de se passar. Totalmente vale a pena assistir.

03. The Shape of Design by Frank Chimero

Eu recomendo Frank Chimero para quando nos sentimos vazios e sem inspiração – recorra a este vídeo para se lembrar por que você é um designer e até onde você foi como um. The Shape of Design é uma daquelas conversas que não foca O COMO, mas O PORQUÊ do design e entra nos pormenores e detalhes de áreas que muitas vezes esquecemos que são importantes.

04. Love Your Work by Simon Sinek

Simon Sinek fala sobre realização e o que isso significa. Ele fala sobre o poder de dar tempo e energia para outras pessoas e do ciclo cármico de como isso rola por aí. Como dar atenção, tempo e esforço vai levar as pessoas a reagir a você e como pequenas ações e palavras podem dar resultados. É também sobre como fazer outras pessoas felizes pode dar a elas uma certa satisfação e contentamento que nada mais pode. Às vezes, como designers é muito importante lembrar que criamos coisas para outras pessoas, tanto quanto para nós mesmos.

05. The Top 10 Things I Wish I Knew When I Graduated College by Debbie Millman

Debbie dá ótimas dicas sobre a indústria do design que realmente não são dadas nas faculdades. Um monte de escolas de design (a menos que você tenha frequentado algum lugar com foco pesado em bases) tendem a se concentrar nos aspectos mais técnicos do trabalho e deixam uma lacuna grande a respeito do que acontece quando você realmente sai da faculdade. Este é um video excelente para as pessoas que já tem muito tempo de estrada e as que estão no início de sua carreira.

06. Let’s Talk About Clients by Micheal Beirut

Michael Beirut fala sobre os melhores tipos de pessoas para trabalhar e como trabalhar com boas pessoas pode injetar uma espécie de paixão para o projeto que é genuíno. É sobre como trabalhar para as pessoas certas vai abrir as portas certas, porque o processo de design é muito mais agradável quando todos os envolvidos investem no resultado final.

07. Three Pipe Problems by Jason Van Lue

Jason nos lembra que, por vezes, temos de nos lembrar de projetar para o final da tela. O design é tangível, interativo e feito para outras pessoas experimentarem. Algumas pessoas gostam de gritar bem alto que qualquer coisa projetada por um designer deve resolver um problema, ou pelo menos deve transmitir alguma idéia e essa idéia deve ser comunicada também. Esta é uma conversa sobre como o design desempenha um papel importante na vida de outras pessoas e o que faz disso tão importante.

08. Make Ugly Things by Mig Reyes

É um pouco contraditório o vídeo acima, mas ao mesmo tempo, ele tem uma mensagem que realmente não deve ser negligenciada. Mig incentiva originalidade e criatividade, que às vezes é perdida nas definições de design. Ele memoravelmente diz: “Eu fiz isso, e eu estava muito orgulhoso disso quando eu fiz isso (…) e eu não quero que seja bonito; Eu só queria que existisse.”

09. Death to Bullsh*t by Brad Frost

Esta é uma outra conversa super-rápida, que eu sinto que salienta um ponto importante. Temos que lembrar de criar coisas boas, porque a atenção das pessoas está em declínio e a sua tolerância para asneiradas está aumentando. Quando você tem um bom produto (como Sriracha) – você pode ir muito longe se você se lembrar de se concentrar em criar algo que valha a pena a atenção das pessoas.

10. Why Design is Awesome by Chris Glass

Esta palestra  sobre design se foca no coração do design. Chris fala sobre o porquê de ‘design não é sobre você. É sobre o usuário ‘- e a magia do design e por que isso continua a importar. Chris fala sobre a importância de construir coisas e criar.

Espero que depois disso você se sinta renovado e mais criativo. =)

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Sinestesia no Design

Sinestesia, para quem está achando essa palavra estranha, é a relação entre planos sensoriais diferentes: o visual com o paladar, a audição com o tato, o olfato com a visão e todas as outras combinações possíveis. Ainda está um pouco nebuloso? Geralmente, a sinestesia é uma figura de linguagem que utilizamos: sentir o cheiro verde das matas (olfato+visão), ou a sonoridade aveludada de um instrumento (audição+tato). Porém, ela é também tratada como um fenômeno neurológico.

Existem pessoas que consideram, por exemplo, que o número 4 é azul e que a nota musical ouvida é amarela, ou ainda, que a palavra cortina tem gosto de café. Para a grande maioria difícil de imaginar tais associações. Porém para os sinestésicos é algo normal. Para eles todas as pessoas têm as mesmas percepções. Você tem? Estima-se que o fenômeno atinja uma em cada 300 pessoas.

Muitos escritores utilizam as metáforas sinestésicas como forma de enriquecer seus textos e transmitir uma quantidade de sensações ainda maior ao leitor.

“E um doce vento, que se erguera, punha nas folhas alagadas e lustrosas um frémito alegre e doce.” (Eça De Queiros)

E são inúmeros os joguetes de associações que vemos por aí.

Food-Art-Pairings

Pantone Musical da  Chic & Artistic

Quem ficou verde de raiva ou roxo de fome? Como disse Gisele Monteiro, As Cores Falam!

E não somente elas. A forma, os cheiros, os ruídos… Se a sinestesia já foi tratada como um distúrbio, atualmente ela é objeto de estudo, de estímulo e de investigação no design.

Machael Haverkamp é pesquisador da Universidade de Colônia, na Alemanha, e investiga as percepções corpóreas do som.

“O design sinestésico baseia-se no melhor alinhamento possível entre os aspectos do design e a percepção multissensorial dos objetos pelas pessoas”, diz Michael Haverkamp

Seu trabalho, como o de outros pesquisadores da área, ajudou designers a desenvolverem interfaces gráficas de tocadores de música de computador, como o Windows Media Player. Na verdade, trata-se daquelas que aparecem na tela do computador enquanto a música toca – um dispositivo que muita gente evita, reclamando de dores de cabeça depois de algum tempo de uso. Existem vários experimentos no YouTube que mostram como as partículas de areia se agrupam criando formas distintas conforme a frequência sonora.

Para se ter um pouco da noção do poder que a sensação tem sobre a informação e o comando em nosso cérebro, tente o seguinte teste.

Aos poucos, vem se descobrindo o valor que essas multi-sensações provocam. A associação de mais de um sentido é uma nova informação para a apreensão de significado. Ou seja, conseguimos absorver e fixar mais a informação porque nossa memória tem a possibilidade de ser ativada de formas distintas. Mais ou menos igual quando você associa o nome de uma pessoa que você já acabou de conhecer com uma que você já conhece.

Pesquisadores já tentam desenvolver materiais pedagógicos para alfabetização que usam a sinestesia. A americana Frog Design desenvolve um sistema de leitura no qual a criança pode associar odores às letras. O som do “A” pode vir acompanhado do delicado odor da maçã (apple, em inglês), e o “C”, do delicioso aroma de chocolate. “Nós estaremos perdendo oportunidades preciosas, se não formos capazes de explorar todo o potencial dos sentidos”, diz Laura Richardson, designer e diretora da Frog.

Na minha infância, quando estava na iniciação musical, eu coloria cada nota na pauta em uma cor específica. De alguma forma, isso facilitou o meu aprendizado, ainda que eu não enxergue nenhum dó vermelho :(

É cada vez maior a importância dada ao que vem sendo chamado de design multisensorial. As grandes marcas e os designers tem se preocupado com as qualidades que atribuem e que transmitem. Já são inúmeras as lojas que possuem uma fragrância patenteada, basta lembrar do cheiro da Melissa. Mas ainda é um campo novo para a grande maioria de nós. Afinal de contas, como podemos adicionar mais sinestesia ao nosso design?

Para finalizar, deixo o video do designer Jinsop Lee. Apesar das piadas jocosas, a reflexão que ele apresenta de forma bem didática, questiona porque um bom design teve ter mais do que uma ótima aparência.

Referências:

Ouvindo cores

A cor do som e o som das cores

Sinestesia

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Greg Tocchini

Quando pensamos em grandes ilustradores normalmente nos vem a cabeça estrangeiros, pois quebre a cara com o talento de Greg Tocchini, paulista, nascido em 79 e um dos melhores ilustradores que estão por aí em minha opinião.

“Nasci em São Paulo, mas morei em Guararema, no interior paulista, uns bons anos. A beira do Rio Paraíba do Sul e no meio do mato. A internet era discada, faltava luz 3 dias seguidos quando chovia e celular só de vez em nunca… Foi um dos períodos mais feliz da minha vida.”

Durante um tempo, morei em uma casa a beira do rio Paraíba do Sul. Estes dias quentes me deram saudades dos mergulhos no rio. As ruínas de um antigo porto de areia era um trampolim perfeito naqueles dias. Matei a saudade desenhando.

Começou sua carreira fazendo ilustrações econtos para a revista RPG, Dragão Brasil. Durante esse período, ele também ilustrou edições especiais para a Trama Editorial, chamado Dragonesa (O Dragoness) e Anjos Caídos (Fallen Angels), bem como material para a graphic novel Fábrica de Quadrinhos vol. 01, publicada por Devir. Ele também foi professor e coordenador escolar na Escola de Artes Fábrica de Quadrinhos (Escola de Fábrica de Quadrinhos de Artes) e Quanta Academia de Artes (Quanta Academia de Artes).

Assim como todo mundo, Greg teve e tem suas fontes de inspiração.

“Frank Frazetta, Norman Rockwell, Mike Mignola e Adam Hughes sempre estiveram na minha prancheta e continuam lá até hoje. Atualmente algumas “inspirações” chegam a mim via internet. Tem muita gente talentosa fazendo trabalhos incríveis que nunca teria visto se não fosse por isso. Para citar alguns: Sergey Kolesov, Bengal, Claire Wendling e Kim Jung Gi. Mas no momento, inspiração mesmo vem dos meus colegas de estúdio, Fujita e Calil. Nunca produzi e pintei tanto como agora e boa parte disto é culpa deles.”

Seus primeiros trabalhos para o mercado americano eram, a Primeira, Meridian, Route666 e os mini-série Demônio Wars, para CrossGen Comics, mais tarde seguido por Star Wars, para a Dark Horse e Marvel, Thor: Filho de Asgard, X-Men, Capitão América eo Falcão, Homem-Aranha, Dr-Spectrum e 1602: a New World (um spin-off de Neil Gaiman o original de 1602). Nesta mini-série, ele foi capaz de criar o visual e desenhos de personagens como Homem-Aranha, Hulk e Iron-Man. Para a DC Comics fez ION, com o escritor Ron Marz, Batman e Robin, bem como o one-shot Search For Ray Palmer: Gotham By Gaslight que o levou de volta a Marvel para fazer Odyssey e Wolverine: Father.

Ele foi o artista para a mini-série The Last Days of American Crime escrita por Rick Remender, para Radical Comics.

Sua técnica é invejável e seu estilo bem característico, com traços expressivos e uma certa abstração em suas obras, Greb Tocchini é um grande artista e uma ótima fonte de inspiração.

Veja mais de Greg Tocchini em seu Blog e em seu Facebook.

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A vida de uma escrava no Século 18: Conheça o Jogo Thralled!

Não é comum encontrar jogos que envolvem elementos históricos reais, então surpreenda-se com este, um jogo independente feito por um português tratando o Brasil do século 18, Thralled!

Como tudo começou ?

Thralled nasceu como um projeto na faculdade em que o criador Miguel Oliveira, junto a uma equipe de estudantes apresentaram o jogo em um festival feito pela Universidade da Califórnia do Sul, mostrando e abordando um assunto muito delicado e forte: a Escravidão. Miguel sentia intensamente uma necessidade em falar sobre esse tema tão delicado tanto para os brasileiros quanto para os portugueses (que dirá para o  mundo), pois é um tipo de assunto que afeta  a humanidade. Sem contar que ele escolheu a área de games para tratar em seu projeto, uma área que infelizmente ainda sofre preconceito e não tendo muito respeito. O objetivo dele era estabelecer uma possibilidade de debate sobre o tema, como surgiu e todas as consequências que até hoje afetam a humanidade.

A arte do jogo é incrível e as animações muito interessantes. É uma qualidade muito superior a que se espera de um jogo independente.

Uma visão diferente nesse side-scroller

Estamos acostumados a ver jogos com temáticas trabalhadas em áreas históricas focadas sempre em grandes destaques de povos na humanidade como os ingleses, os portugueses, franceses e etc. Os povos que sofreram arduamente na mão deles nunca possuem um certo destaque, uma certa visão ao ponto de vista de quem sofreu toda essa luta, essa opressão “na pele” do que é ser aprisionado por outro humano. Trabalhar esse ponto de vista, algo tão incomum a nós, é uma maneira de tentarmos compreender sobre a escravidão e a relação da personagem com toda a sua história ali apresentada.

Compreendendo um pouco a Escolha

O Brasil foi escolhido por vários motivos, no qual podemos frisar sobre a abolição tardia e a quantidade exorbitante de escravos relatada. Miguel também frisa que a escravidão era pouco mencionada em sua terra natal.

A história Portuguesa sempre era vista com grandes conquistas, descobrimentos, “honras, sempre tratando a grandeza e seus grandes triunfos. Porém, não mencionavam toda a destruição, os estragos, os sofrimentos, as mortes causadas para se ter essas tão “preciosas” conquistas.

O que admira em Miguel , que pode ser compreendido através de suas entrevistas e seu projeto, é de uma certa responsabilidade que ele adquire e, de alguma forma, admitir os erros do passado causados por Portugal, seu país de origem, fazendo a todos que tiverem contato com seu jogo analisarem como essa parte horrível da nossa história afetou todo o futuro da humanidade.

Isaura, a escrava

Isaura é a personagem principal que foi capturada na África e vendida como escrava no século 18, tempos do Brasil Colonial. A história começa a partir do momento em que ela consegue escapar das plantações em que era forçada a trabalhar, com o desejo de buscar o seu bebê. Seu fortíssimo laço materno e todas as marcas de sofrimento e dor vividos por Isaura, acabará envolvendo os jogadores de uma forma tão profunda com os aspectos emocionais tratados no jogoÉ nesse ponto que Miguel deseja criar um debate, um vínculo entre a personagem e o jogador, de modo que ele sinta o sofrimento e analise como até hoje os resquícios da escravidão e do que ocorreu são fortes e afetaram no futuro da humanidade.

É uma conquista e tanto, um jogo independente que se arriscou em tratar de um assunto tão polêmico estar ganhando grandes proporções. A forma e a proposta que Thralled apresenta, nos faz se interessar e se deixar envolver pelo jogo o quanto antes, alimentando uma questão muito séria e normalmente ignorada pela sociedade. Conquistar a nossa conscientização em relação ao tema abordado, a forma como um português, com a história de todo o seu país sendo a maior nação escravocrata da História e ter a coragem em trabalhar em um ponto de vista tão sério no qual sua nação “nem menciona” é algo curioso, é de se admirar.

Thralled aparentemente já me conquistou e está provável que no segundo semestre de 2014 lance e é exclusivo para o Ouya (no qual acreditou e investiu no projeto português). E você, também está ansioso para se envolver nessa questão?

Confira o site do jogo aqui.

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Guia: como acessar arquivos do seu PC pelo smartphone ou pela nuvem

Se você possui um computador com Windows, pode ser que, de qualquer outro lugar da casa, você queira acessá-lo mas não queira ir até ele com um cabo USB para pegar seus arquivos. Este guia vai ensinar como fazer isso, utilizando dispositivos iOS ou Android, sejam eles smartphones ou tablets. O método funciona se os aparelhos estiverem na mesma rede local, ou seja, por wi-fi ou cabo ethernet.

Compartilhe suas pastas

Utilizando o Windows Explorer, clique com o botão direito na pasta que deseja compartilhar na rede, clique em “Compartilhar com”, e logo depois, “pessoas específicas”.

Na tela que aparecerá, escolha “todos” e dê permissão para “ler” os arquivos. Caso você queira gravar arquivos nesta pasta, utilize a opção “ler/escrever”.

Sua pasta estará compartilhada com senha. Para remover esta senha (o que só recomendamos que você faça para sua rede residencial), basta abrir o menu iniciar, digitar “central de rede” e clicar em “central de rede e compartilhamento”.

Clique em “opções de compartilhamento avançadas”.

Desça a tela e desligue a proteção de compartilhamento por senha.

Pronto. Após clicar em OK seus arquivos estão compartilhados em sua rede wi-fi e podem ser encontrados por outros usuários.

Encontrando os arquivos via Android

Para isso, é necessário um gerenciador de arquivos que tenha suporte à descoberta de redes locais. Recomendamos o ES File Explorer File Manager.

Conectado à mesma rede wi-fi, basta abrir o ES File Explorer e tocar o ícone superior à esquerda.

Logo depois, clique em rede e, em seguida, em LAN.

Na parte de baixo da tela, o ícone “procurar” mostrará, com um toque, todos os computadores da rede com pastas compartilhadas.

Basta escolher seu computador com o IP correto (isso envolve um pouco de tentativa e erro, caso haja mais de um computador na rede) e pronto. Suas pastas estarão ali, para que você copie os arquivos ou os utilize direto da rede.

Encontrando os arquivos via iOS

Para o iOS, será necessário utilizar um gerenciador de arquivos, que pode ser baixado da App Store. Para este exemplo, utilizaremos o File Explorer Free.

Com o app aberto, clique no “+”, no canto superior direito e escolha “Windows”. Uma lista de opções irá aparecer e, na parte inferior da tela, uma lista dos computadores com os arquivos compartilhados.

Pronto, basta utilizar os arquivos diretamente da rede.

Outras alternativas

Caso você não seja fã de mexer com redes e isso tudo lhe parece muito complicado, podemos sugerir aqui outras alternativas. O uso da famosa “nuvem”.

Usar a “nuvem, significa que o armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet – daí a alusão à nuvem.

O inconveniente é que esses serviços oferecem espaço limitado para ser utilizado, em alguns casos esse espaço pode ser expandido através de compra, compartilhamento do serviço ou convidando amigos.

O Dropbox é uma pasta que é criada após instalar essa ferramenta. Ela pode ser criada direto no seu computador ou em um dispositívo movel, e é acessível também no site.

O barato dessa ferramenta é que uma vez criada, você pode acessá-la facilmente de qualquer lugar em que esteja instalada e utilizar, mover, excluir, adicionar seus arquivos, praticamente tudo que uma pasta local em seu computador faz.

Para utilizá-la é simples, coloque um arquivo dentro da pasta Dropbox.

O ícone azul significa que o arquivo está sendo sincronizado com a nuvem.

É isso aí! O ícone verde significa que o arquivo terminou de ser salvo a seus outros computadores e site do Dropbox.  Agora que o arquivo está no Dropbox, todas as alterações feitas a ele serão detectadas automaticamente e atualizado para o outros computadores.

As pastas que você cria podem ser compartilhadas com outras pessoas que também utilizam o Dropbox e essas por sua vez poderão alterar o conteúdo das pastas. É um serviço bem prático.

Você pode comprar mais espaço no seu Dropbox ou ganhá-lo, fazendo coisas como tuitar sobre a ferramenta, convidando amigos, vincular conta ao facebook… são várias opções.

Assim como o Dropbox, o Google Drive permite que você armazene arquivos e acesse-os em qualquer lugar: na Web, em seu disco rígido (onde ele cria uma pasta) ou enquanto você se desloca através de um dispositivo móvel.

Quando você altera um arquivo na Web, no computador ou em um dispositivo móvel, ele também é atualizado em todos os seus dispositivos em que o Google Drive está instalado. Compartilhe, colabore ou trabalhe sozinho: os arquivos são seus, e a escolha também.

Os primeiros 15 GB de espaço é gratuito e seus arquivos do Gmail, Fotos e do Google+ também utilizam o espaço do Drive.

Conforme for enchendo seu Google Drive, é possível adquirir mais espaço de armazenamento comprando no site da Google.

O interessante dessa ferramenta é ela permite criar documentos online com formatos específicos da Google.

O sistemas de gerenciamento de arquivos do Drive é um dos melhores, permitindo a criação de documentos de texto, formulários, planílhas, desenhos, tudo online. O único incoveniente é que nem sempre ele se mostra muito prático.

Os arquivos podem ser utilizado por várias pessoas ao mesmo tempo, compartilhando esses documentos. na verdade é bem legal, nos documentos exclusivos da ferramenta é possível ver quem está online naquele nele e que alterações a pessoa está fazendo, tudo isso em tempo real.

A ferramenta se mostra indicada pra trabalhos remoto que necessitam de interação constante.

Se você é usuário do Windows em suas versões mais recentes, então provavelmente você já possui o One Drive, mas não se assute! O recurso não é invasivo.

O One Drive, antigo SkyDrive é um recurso de compartilhamento da Microsoft, ela foi obrigada a mudar o nome do serviço depois de perder uma disputa judicial por violação de marca no Reino Unido, iniciada pela empresa britânica British Sky Broadcasting Group (BSkyB).

Ryan Gavin, gerente da Microsoft, disse que a transição de nome “não foi fácil”, mas representa um conceito mais interessante. Com a nova marca, a empresa aproxima o OneDrive de outros produtos, como o Xbox One e o OneNote.

Tal qual as opções anteriores, através dessa ferramenta é possível acessar e compartilhar arquivos pela web, em uma pasta em seu computador ou por um aplicativo em seu dispositivo móvel.

Os usuários cadastrados poderão armazenar 7 GB de conteúdo grátis. Quem ativar o backup das imagens da câmera para salvar fotos automaticamente ganha mais 3GB de espaço.

Enquanto a pasta desktop e o aplicativo se mostram relativamente fáceis de usar, o acesso online é um tanto mais complicado. A interface e a usabilidade do OneDrive não é das melhores, porém se você já é um usuário Outlook (Hotmail) pode ser uma vantagem usar o OneDrive.

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As principais áreas do design

Design é uma área de trabalho ampla, com uma enorme variedade de disciplinas. Para quem está estudando, começando a entrar no mercado ou simplesmente não entende o que um designer faz (as mães que o digam), aqui está um guia para entender as principais áreas do Design.

Design Gráfico

Design Gráfico muitas vezes é chamado apenas de “Design” por ser a área mais conhecida.

O Designer Gráfico trabalha diretamente com o visual dos produtos: sejam imagens para um site, material gráfico, fotografias, infografia, sinalização, diagramação, tipografia, embalagens, etc.

Muitos profissionais de outras áreas (fotógrafos, ilustradores, estilistas, etc) também podem ser designers gráficos ou acabam atuando na área mesmo sem formação. Isso torna o Design Gráfico o segmento mais popular e genérico do design, o que muitas vezes dificulta a valorização do trabalho, e por isso é sempre bom que o profissional se especialize.

Ferramentas: Photoshop, Illustrator, fotografia, Corel Draw.

Diferenciais: Saber desenhar bem, ter ótima percepção de cores, tipografia.

Design de Interface

Engloba uma área grande de atuação. O objetivo do design de interface de usuário é tornar a interação do usuário o mais simples e eficiente possível, em termos de realização dos objetivos do usuário.  O processo de design deve equilibrar funcionalidade técnica e elementos visuais para criar um sistema que não é apenas operacional mas também útil e adaptável para alterar as necessidades do usuário.

Quando falamos de interface podemos pensar em todo tido de interação humana com uma interface ou sistema. Painéis de carros, secretárias eletrônicas, softwares (que pode ser considerado uma área do design a parte – Design de Software), a internet e mais recentemente os celulares e tablets criaram um segmento de mercado enorme para a criação de interfaces.

O profissional deve pensar em como um usuário leigo vai utilizar o produto, sempre procurando facilitar o uso, porém sempre levando em conta que toda pessoa possui capacidade para entender coisas mais complexas também. O Design de Interface combina elementos de programação e principalmente estudo do comportamento.

Ferramentas: Illustrator, Photoshop, Dreamweaver, Flash, entre outros.

Diferenciais: Ter muito conhecimento de interação e comportamento, saber programar.

Web Design

Este é um segmento que se mistura ao Design Gráfico e de Interface. O Web Designer é o profissional que desenvolve web sites, hot sites, blogs, lojas virtuais, etc.

Antigamente fazer sites era um trabalho muito manual e focado no código. Era um processo lento e demorado. Hoje, o foco do Web Designer é a praticidade, a segurança, o visual e a navegação dos sites.

É importante nesse segmento do design que se entenda como funciona a programação, o código por trás da interface. O designer aqui não necessariamente precisa ser um programador, mas deve ser um desenvolvedor web, o que significa que ele precisa entender a mecânica, conhecer o que é possível ou não fazer e saber integrar seu layout a um código.

Ferramentas: Aplicativos, softwares de programação Web e programas para Design Gráfico.

Diferenciais: Saber programar e conhecer bem as tendências de desenvolvimento web.

Motion Graphics

Motion Graphics é a criação de animações digitais com vídeo, efeitos e imagens, também conhecida como “multimídia”. É um segmento forte do design porque possui aplicações no cinema, na música, na publicidade e em diversas outras áreas.

Trabalhar com Motion Graphics significa criar animações, efeitos especiais, gráficos e arte digital em vídeo.

O legal de trabalhar com vídeos é que o resultado é muito bacana e impactante. Mas apesar de ser um trabalho bem visual, o processo de criação é demorado e muito minucioso.

É interessante procurar alguma especialização em Motion Graphics, como animação de personagem, efeitos visuais ou 3D. Se conseguir mergulhar em um desses assuntos, com certeza terá mais base para suas criações.

Ferramentas: After Effects, Cinema 4D, Photoshop, Maya, Flash.

Diferenciais: Conhecimento de animação tradicional.

Game Design

Enquanto nos anos 80 e 90 as pessoas curtiam os games sem nem imaginar que poderiam colaborar com suas idéias, hoje existem milhares de pessoas lançando jogos. Criar games deixou de ser algo exclusivo das grandes produtoras.

Trabalhar com design para games é uma mescla de Design Gráfico, animação, programação, modelagem 3D e Design de Interface.

O desenvolvimento de games é dividido em várias áreas e exige muito conhecimento técnico. É difícil um game ser desenvolvido por apenas uma pessoa (a não ser um jogo mais simples) e por isso é muito bom saber trabalhar em equipe e ter um conhecimento geral do processo.

Ferramentas: Varia bastante de acordo com a plataforma.

Diferenciais: Ter muito conhecimento de games e bastante criatividade.

Design de Interiores

Design de Interiores é uma área bem ampla que envolve estudo, projeto e criação de ambientes levando todos os aspectos em conta: iluminação, conforto, temperatura, texturas e materiais. Cuidado para não confundir um Designer de Interiores com um Decorador.

O designer não vai simplesmente decorar o ambiente – ele vai combinar elementos com base em um projeto detalhado do espaço, materiais, temperatura e iluminação.

Ferramentas: AutoCAD, Sketchup, Revit, Photoshop.

Diferenciais: Ter ótima noção espacial e conhecimento de arquitetura, iluminação e materiais.

Design de Produto

Esse é um segmento que voltou com força total depois da popularização das impressoras 3D. Design de Produto envolve todas as etapas de criação de um produto, passando pelo rascunho, protótipos e produto final.

Atualmente é fácil modelar em 3D e criar produtos básicos sem muito conhecimento técnico. Mas quem quer se especializar como um Designer de Produto deve estudar bastante e conhecer a fundos os programas de modelagem.

Ferramentas: Alias Design, Solidworks.

Diferenciais: Ótima visão espacial, conhecimentos de geometria e de materiais.

Design de Moda

Design de Moda é a aplicação do design na criação de roupas e acessórios. É uma área que mistura elementos gráficos com o aspecto técnico da construção de roupas.

Trabalhar com moda exige conhecimento histórico e o acompanhamento incessante de tendências.

E não adianta fazer apenas ilustrações bonitas. Mesmo quem trabalha apenas fazendo estampas de camiseta precisa ter o conhecimento técnico de como as roupas são feitas, estampadas e finalizadas.

Ferramentas: Programas de Design Gráfico e ferramentas manuais.

Diferenciais: Conhecimento técnico e muitas referências.

Mobile Design

Talvez o mais novo de todos os seguimentos. Mobile design é uma área relativamente jovem, que muda muito rápido e está diretamente ligada a tecnologia. Trata-se de criar aplicativos, jogos, web apps… ferramentas que irão rodar em um dispositivo móvel como um celular ou um tablet.

Ser um desenvolvedor mobile é entender que estamos lidando com interação em uma interface com recursos limitados por tamanho e/ou processamento, no entanto a tecnologia tem permitido muitas melhoras nesse aspecto.

Tal qual um web design, para ser um desenvolvedor mobile é preciso entender a programação por trás da plataforma, não necessariamente ser um programador, mas conhecer e entender os limites e necessidades de um código. A programação do sistema muda de acordo com a plataforma: IOS (apple), Android (com suas versões de doces como Kitkat e Jelly Beans), Windows Phone, etc.

Além de códigos, é impotante saber que criar uma interface mobile vai depender de para qual plataforma você está desenvolvendo. Cada plataforma tem suas especificações de funcionamente determinadas por sua empresa responsável, que normalmente concede guias e downloads que permitem entender sua configuração e permitindo que seu layout siga essas premissas.

Ferramentas: Photoshop, Illustrator, softwaresd e programação e outros.

Diferenciais: Saber trabalhar em equipe, entender comportamento humano, estar antenado com as novidades tecnológicas.

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Seriam as pinturas de Vermeer fotografias?

Há um certo tempo suspeita-se de que alguns dos velhos mestres podem ter tido contado com dispositivos ópticos, como a câmara lucida para ajudar com a escala e proporção em suas pinturas, levando a interpretações mais realistas de paisagens e retratos.

Tim Jenison, um inventor e especialista em computação gráfica, ficou obcecado com umdesses pintores: o mestre holandês Johannes Vermeer, que criou pinturas tão realistas que pareciam ter mais em comum com a fotografia do que a com a pintura. Poderia Vermeer ter criado um sistema para replicar cenas na frente dele usando lentes e espelhos?

Jenison embarcou em um experimento para recriar uma das mais famosas pinturas de Vermeer, “A lição de música.” O experimento é uma obsessão que iria consumir cinco anos de sua vida envolvendo a construção real de toda a sala vista na pintura e seus detalhes mais minuciosos.

Todo o esforço foi filmado e se transformou em um documentário intitulado Tim’s Vermeer, cujo trailer pode ser visto abaixo.

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4 dicas sobre Criatividade do criador de Calvin & Hobbes

O famosíssimo cartunista avesso a mídia Bill Watterson sobre seus hábitos de trabalho, o poder das histórias em quadrinhos, e como criar arte.

Bill Watterson, o criador da história em quadrinhos Calvin & Hobbes, é famoso por ser avesso a mídia. Ele deu duas entrevistas, total desde que aposentou sua tira em 1995. Repórteres escoltaram o lado de fora de sua casa em Ohio sem sucesso. O homem apenas prefere não ser uma figura pública. Mas no documentário Stripped (que você pode comprar ou alugar no iTunes), Watterson não só dá uma entrevista, ele desenhou a arte para o cartaz – o primeiro desenho de Watterson a ser publicado em quase 20 anos.

Stripped apresenta entrevistas com quase todos os grandes cartunista ainda vivos, incluindo Cathy Guisewite (Cathy), Bill Amend (Foxtrot), Stephan Pastis (Pearls Before Swine), Jim Davis (Garfield), Mort Walker (Recruta Zero), e uma série de artistas de quadrinhos da web, incluindo Kate Beaton (Hark, A Vagrant!), Matt Inman (The Oatmeal), e muitos mais. Mas a jogada é seguramente Watterson (mesmo que apenas sua voz esteja no filme.)

Watterson é o criador de uma das peças mais queridas de arte em quadrinhos, e a maioria de seus fãs provavelmente nunca ouviram ele falar antes. Ele acaba por ser muito parecido com se espera dele: pensativo, articulado, com a mentalidade de um artista, mas extremamente firme em suas crenças. Watterson é conhecido por se recusar a comprometer a sua visão da sua obra. Ele exigiu uma mudança para a página de domingo, por exemplo, para dar lugar maior para a arte. Ele se recusou a licenciar sua obra, e é por isso que você nunca viu um filme de Calvin & Hobbes ou mesmo uma camisa oficial Calvin & Hobbes. Aposentou-se no auge de sua popularidade, depois de apenas 10 anos – um tempo curto para os artistas de quadrinhos (Garfield, por exemplo, tem comido lasanha e odiado segundas-feiras há 36 anos). Sua carta de aposentadoria para os editores de jornais foi breve e disse que, em parte, “Eu acredito que eu tenho feito o que posso fazer dentro das limitações de prazos diários e pequenos painéis. Estou ansioso para trabalhar em um ritmo mais pensado, com menos compromissos artísticos . “

Aqui estão quatro dicas sobre o processo criativo que Watterson revela no filme:

1. Você Tem Que Se Perder em seu Trabalho

“Minha história em quadrinhos foi a maneira que eu explorei o mundo e minhas próprias percepções e pensamentos. Então, para desligar do trabalho, eu teria que desligar minha cabeça. Então, sim, o trabalho era insanamente intenso, mas esse era o porquê de fazê-lo “.

2. Criar Para Si Mesmo

“Sinceramente eu tentei esquecer que houve uma audiência. Eu queria manter a tira a sentindo pequena e intimista, como eu fiz, então meu objetivo era apenas fazer a minha esposa rir. Depois disso, eu iria colocá-la disponível, e o público poderia levá-la ou deixá-la. “

3. Torná-lo Bonito

“Meu conselho foi sempre a desenhar cartoons pelo amor a isso, e concentrar na qualidade e ser fiel a si mesmo. Além disso, tente lembrar-se de que as pessoas têm coisas melhores para fazer do que ler o seu trabalho. Então, pelo amor de Deus, tente seduzi-las com um pouco de beleza e diversão “.

4. Cada Mídia Tem Poder

“Uma tirinha leva apenas alguns segundos para ser lida, mas ao longo dos anos, ela cria uma surpreendente e profunda conexão com os leitores. Acho que esse aspecto adicional, esse aspecto diário despretensioso, é uma fonte de poder.”

O que poderia ser mais irrelevante do que uma tirinha? Quatro ou cinco painéis estáticos, movimento mínimo, uma piada rápida. No entanto, Watterson (e muitos outros artistas de quadrinhos) conseguiram criar incríveis, mundos significativos, mundos que são genuinamente importantes para as pessoas que os lêem. Não há tal coisa como uma mídia pequena.

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